sábado, 30 de maio de 2009

Voluntários

Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade. O voluntariado, então, pressupõe o compartilhar, e não o descartar.

Os voluntários do Se Toque doam um pedaço do seu tempo nas reuniões as sextas feiras, em visitas ao hospital e a casas de pacientes. O grupo precisa muito de pessoas voluntárias que possam ajudar nessas atividades. Pessoas que possam doar um pouquinho de tempo aqueles que precisam.

O voluntariado forma empreendedores sociais, ensina a valorizar o amor ausente, ensina a banir preconceitos e construir novos conceitos e, portanto, construir novos referenciais na sociedade.

Para Ser Voluntário, basta querer.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Palestra - 23 de maio

O Grupo Se Toque promoverá, neste sábado (23) às 10h, uma palestra sobre “Depressão”. O evento acontecerá no auditório do Hospital Calixto Midlej e a entrada será gratuita. A palestra ministrada pelo psicólogo Alessandro Costa Peixoto é aberta a qualquer pessoa interessada.
Pedimos aos participantes que contribuam com um quilo de alimento. Este será doado a Casa de Apoio para pacientes com câncer da Fundação Dr. Baldoíno Lopes.

Se Toque: um apoio à vida




Desde 2005, o Grupo Se Toque busca apoiar pessoas com câncer. Fundado por mulheres com câncer de mama, que se conheceram na quimioterapia, o grupo é um ponto de apoio para aqueles que procuram força e coragem para lutar contra a doença. Hoje, pessoas com qualquer gênero de câncer podem participar dos encontros realizados pelo Se Toque. Sueli Dias, coordenadora do grupo e uma das fundadoras, conta que o Se Toque é aberto para qualquer pessoa. Não só pacientes, mas amigos e familiares também podem frequentar reuniões e até mesmo ajudar outros pacientes.

O papel da entidade, além de acompanhar pacientes com câncer, é atuar com apoio e atenção. Com a participação no grupo, os resultados dos tratamentos são mais rápidos e menos dolorosos. Uma das integrantes do Se Toque, que preferiu não se identificar, adquiriu, há dois anos e meio, um câncer de mama invasivo. Ela é um exemplo de perseverança e atitude. “Durante o tratamento, que teve duração de um ano e meio, fiz pequenas viagens nos intervalos da quimioterapia, para visitar familiares”, afirma a integrante. Ela é uma das participantes e sempre tentou conciliar tratamento, viagens e outras atividades. Os resultados obtidos por aqueles que participam das reuniões semanais, organizadas pelo grupo, geram um estilo de vida bem mais ativo.

O Se Toque enfrenta dificuldades e conta com o apoio de voluntários. Graziella de Moura e Silva, psicóloga e voluntária, comenta que "um grupo de apoio só pode sobreviver se for alimentado pela participação das pessoas e contar com a contribuição da sociedade. Se não houver essa interação, a tendência de um Grupo é desaparecer". Graziella ainda fala das dificuldades em conseguir voluntários sadios que nunca passaram pela doença, um problema agravado pelo preconceito. Segundo a psicóloga, o preconceito ainda "gira em torno da palavra câncer". A entidade não cobra contribuições e tem trabalhado com poucos recursos
O grupo oferece palestras, todo mês, que são abertas a comunidade e têm temas de interesse público. De acordo com Sueli Dias, essas palestras são realizadas por profissionais voluntários. Há uma espécie de biblioteca, na qual livros que foram doados podem ser emprestados aos participantes da entidade. O Se Toque realiza, também, um bazar mensal no intuito de arrecadar dinheiro para ajudar pacientes em quimioterapia.