segunda-feira, 30 de julho de 2012

MELANCIA PARA PREVENIR O CÂNCER

Melancia tem propriedade que previne o câncer


O licopeno contido nela combate os radicais livres

Fruta que brota nas quatro estações do Brasil, a melancia é uma arma poderosa no combate ao câncer. Isso porque em sua fórmula ela traz o licopeno, responsável em atribuir à fruta a sua cor vermelha.

O licopeno quando é absorvido pelo organismo ajuda a impedir e reparar os danos às células causadas pelos radicais livres. Os radicais são produzidos de forma natural pelo organismo, mas também surgem causados pelo hábito de fumar, poluição do ar, superexposição ao sol e estresse. Uma vez presentes no corpo, ajudam a desenvolver doenças como o câncer e doenças cardiovasculares.

Além disso, a melancia também é fonte de vitamina C e A. Como sua fórmula contém 90% de água, é uma fruta de baixa caloria e seu consumo não precisa ser restringido.



Por Carolina Abranches in http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=percapeso&url_id=4376





EPIDEMIA DE CIRROSE E CÂNCER EM 2025

'Podemos ter uma epidemia de cirrose e câncer em 2025',

No último sábado, (28) celebrou-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Em todo o País, ações promoveram testes gratuitos de saúde e orientação sobre esse grupo de doenças que a cada ano faz mais de um milhão de vítimas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A hepatite é uma inflação no fígado, órgão que funciona como uma espécie de filtro do organismo. No Brasil estima-se que cerca de 6 milhões de pessoas estejam contaminadas com as hepatites B e C, as mais prevalentes e perigosas, pois podem provocar cirrose e câncer de fígado.

Entre todas as hepatites, a do tipo C ainda é a principal doença que leva ao transplante de fígado. Por isso, é também uma das mais preocupantes. De acordo com dados da OMS, 170 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C no mundo e entre 3 e 4 milhões morrem por ano vítima de complicações da doença.

Apesar da seriedade do quadro, 68% da população nunca fez um exame de sangue que pudesse diagnosticar a hepatite C. O dado é de um estudo atualizado encomendado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia e realizado pelo Instituto Datafolha. A pesquisa revelou também que a maioria da população desconhece o que é a doença.

“Quinhentas mil pessoas estão hoje sob vigilância ou em tratamento médico, e 2 milhões desconhecem que têm a doença. Se deixarmos ela evoluir naturalmente, vamos ter, em 2020 ou 2025, uma epidemia de casos de cirrose e carcinoma”, alerta Henrique Sérgio de Moraes Coelho, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).
“A hepatite C é uma doença potencialmente grave e hoje é mais grave do que a aids”, opina o médico.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, para identificar um aumento significativo das enzimas do fígado devido à destruição do tecido hepático, explica a hepatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Débora Dourado. O diagnóstico também pode ser obtido a partir da sorologia, que verifica o tipo de hepatite, e da biópsia do fígado, indicada para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses. Os principais sintomas são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.
Tratamento

No último ano, a aprovação e comercialização de dois novos medicamentos trouxe fôlego ao tratamento. Os inibidores de protease – conhecidos como boceprevir e telaprevir – inauguraram uma nova era na luta contra a doença. Na última quarta-feira (25), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão dessas duas novas terapias no hall de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde.
O vírus da hepatite C ataca o fígado e mais de 50% dos infectados evoluirão para a forma crônica da doença. Destes, 25% terão cirrose hepática e/ou câncer de fígado. A doença também é responsável por 50% das indicações de transplantes de fígado.
Fonte: Paraiba.com

sábado, 28 de julho de 2012

BRONZEAMENTO ARTIFICAL PODE CAUSAR CÂNCER

Usuários do bronzeamento artificial enfrentam risco 20% maior de terem câncer de pele. Se os banhos de radiação começarem antes dos 35 anos, as chances de adoecimento são ampliadas em 87%, revela uma nova pesquisa.


O estudo europeu estima ainda que um em cada 20 casos de melanoma -forma mais letal do câncer de pele - pode ser atribuída ao bronzeamento artificial (5,4% do total de casos).

s aparelhos de bronzeamento artificial são dispositivos cancerígenos e as pessoas deveriam ser aconselhadas a não usá-lo", disse o pesquisador Philippe Autier, diretor do Instituto Internacional de Pesquisa de Prevenção em Lyon, França.

O FDA (EUA) – agência responsável pela regulação de alimentos, remédios e cosméticos - considera proibir o uso das camas de bronzeamento por pessoas com menos de 18 anos. As proibições já estão em vigor no Brasil e em outras 11 nações.

Um dos autores do estudo, Mathieu Boniol, também especialista do Instituto Internacional de Investigação de Prevenção da França, acrescentou que "como o uso destes dispositivos não produz nenhum efeito positivo para a saúde, está nas mãos dos políticos decidirem como administrar, minimizar e até remover o risco cancerígeno.”


Os dados

O novo estudo foi publicado no Britsh Medical Journal nesta terça-feira (24). Para detectar a relação entre o bronzeamento artificial e o câncer de pele, os pesquisadores analisaram 27 estudos publicados entre 1981 e 2012, envolvendo 11 mil casos de câncer de pele.

Ao reunir os dados, os autores constataram que cada sessão adicional de bronzeamento amplia em 2% o risco de câncer ao final de um ano. Dos 64.000 novos casos de melanoma na Europa, 3.400 podem ser associados às camas artificiais de radiação ultravioleta. O uso de bronzeamento artificial causa, em média, 800 mortes anuais por câncer, acrescentaram os pesquisadores.

Como o uso de camas de bronzeamento é relativamente novo, acrescentam os autores, há necessidade de mais pesquisas e o risco pode ser ainda maior.

Jeffrey C. Salomon, professor assistente de cirurgia plástica da Universidade de Medicina de Yale, afirmou que “o estudo confirma as pesquisas anteriores e adiciona novas informações sobre a devastação das camas de bronzeamento."

"Camas de bronzeamento artificial são piores do que o sol para o risco de melanoma", disse Salomon. "Os riscos são reais, os resultados indesejáveis podem ser terríveis e solução pode ser exigir a proibição total."
Nem todos concordam. John Overstreet, diretor-executivo do grupo da indústria da Associação bronzeamento artificial, acredita que não se pode comparar o bronzeamento na Europa com o dos Estados Unidos.


"O FDA tem conduzido testes para determinar a quantidade de radiação ultravioleta necessária para queimar pessoas de diferentes tipos de pele. Isso envolve também a qualidade do equipamento e o tempo de exposição”, diz Overstreet. "A maioria dos estados dos EUA tem aplicação rigorosa, com informações minuciosas sobre os clientes, como data da sessão, tipo de pele, tipo de equipamento utilizado e duração da exposição. Tudo para permitir que os inspetores sanitários avaliem a conformidade da aplicação.”

Fonte: iG  


sexta-feira, 27 de julho de 2012

QUANDO FAZER CIRURGIA DE TIREÓIDE

A incidência do câncer de tireoide aumenta e a retirada da glândula também, não se sabe se na mesma proporção.


"Há evidências sólidas de que estamos operando desnecessariamente grande parte dos pacientes", diz Laura Sterian Ward, presidente da divisão de tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A opinião, enfatiza, é pessoal, não da sociedade que ela integra.

"Grande parte dos tumores, em torno de um centímetro de diâmetro, não evolui. Em dez anos, 16% deles aumentam três milímetros; 70% permanecem do mesmo tamanho ou diminuem. Poderiam ser observados por ultrassom a cada seis meses."

Dessa visão compartilha Vânia Assaly, especializada em endocrinologia e diretora científica da Associação Médica Brasileira de Oxidologia.

"Um número maior de nódulos está sendo levado à biópsia sem razão. Se fizéssemos um seguimento de perto, perceberíamos pouca agressividade na velocidade e na mudança da imagem no ultrassom; cirurgia poderia ser descartada mesmo para nódulo maligno, o perfil celular não é ameaçador."

A probabilidade de um nódulo com padrão suspeito ser maligno é baixa: 10% dos casos. E é um câncer pouco invasivo, o prognóstico da doença é bom: a sobrevida chega a quase 100% em dez anos.

Entre os cânceres de tireoide, o mais comum é o do tipo papilífero (80% dos casos), seguido do folicular (10%). Mais raros são os tipos medular e anaplásico.

"Minha opinião é que é preciso operar", diz Filippo Pedrinola, doutor em endocrinologia pela USP. "O risco de morte por câncer papilífero é pequeno, a evolução é benigna. O índice de mortalidade é de 1% a 2%, mas ninguém quer fazer parte dele."

A tireoidectomia é o tratamento para o câncer, mas também para nódulos suspeitos e bócio, doença que causa o aumento da tireoide.

Como há a possibilidade de exagero na indicação de cirurgia, a pessoa diagnosticada deveria ouvir mais de um médico sobre necessidade ou não de tirar a tireoide.

A glândula em formato de borboleta fica sobre a traqueia e tem a função de produzir hormônios que regulam todo o metabolismo. É regida pela hipófise, glândula na base do cérebro que fabrica o hormônio TSH e estimula a produção de T3 e T4.

PROCUROU, ACHOU

"Quem procura, cura", defende Alfio José Tincani, professor de cirurgia de cabeça e pescoço da Unicamp, favorável à tireoidectomia. "Até por conta do diagnóstico mais sensível, houve aumento da incidência desse câncer. Há 15 anos, representava no mundo 1% dos tumores malignos; hoje, está em 3%."

Lydia Megumi/Editoria de Arte/Folhapress

Como não há consenso, e na ausência de parâmetros para amenizar a insegurança de conviver com um nódulo (por exemplo, um teste molecular que assegurasse sua não evolução) cresce o número de punções, na tentativa de caracterizar o nódulo.

"Pede-se de forma exagerada a punção que dá o diagnóstico do nódulo da tireoide: benigno, maligno ou indeterminado", diz Pedrinola.

Se o nódulo tiver menos de um centímetro, não tiver calcificação e não mostrar aumento de fluxo sanguíneo não há motivo para pedir o exame. "A orientação é que se acompanhe a evolução", diz Pedrinola. Mas 85% dos casos vão para cirurgia, segundo ele, sem necessidade.

AJUSTES FINOS

Viver sem tireoide não compromete a saúde, mas fica-se privado de sutilezas do organismo. "Perdemos ajustes finos, o ritmo passa a ser dado pela dose fixa de reposição hormonal", diz Assaly. "Há pessoas mais quentes, agitadas, outras mais geladas, calmas, que reagem de formas diferentes. Quando a glândula é retirada, perde-se a delicadeza da regulação do perfil metabólico."

Os "sensores" internos de mudanças de clima sofrem abalo sem a tireoide. Em dias muito frios, eles pedem que o cérebro eleve a temperatura corporal. "Mas, se estivermos sem tireoide e tomando medicação, não teremos esse ajuste fino", diz Assaly.

Como os nódulos são comuns ""30% a 50% da população os têm"" não haveria razão para essa corrida à elucidação da sua estrutura.

"É desaconselhável fazer punção a três por quatro", engrossa o coro Antonio Roberto Chacra, professor de endocrinologia da Unifesp. "Sou contrário ainda à epidemia de ultrassons, a maioria dos nódulos não tem significado algum." Ele vê também "abuso de cirurgias", já que a maioria dos nódulos não é cancerígena. "É preciso ter análise crítica para não operar indiscriminadamente."

Se a indicação for mesmo a operação, há uma alternativa para preservar a tireoide: no centro cirúrgico, faz-se a biópsia por congelação: retira-se um fragmento de tecido suspeito para análise. "Se for benigno, retira-se só o nódulo", diz Pedrinola. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, passou por esse procedimento, mas teve a tireoide removida por suspeitas de malignidade.

Uma vez retirada a tireoide, seja em câncer comprovado, seja quando o bócio comprime a passagem de ar e comida, seja em hipertireoidismo resistente a medicamentos, há necessidade de tratamento com iodo radioativo pós-cirurgia e reposição hormonal pelo resto da vida.

Entre os riscos está a rouquidão permanente. Um por cento das cirurgias pode lesar os nervos laríngeos.

Outro complicador é que se, por alguma razão, as paratireoides ""glândulas acomodadas na parte posterior da tireoide"" não forem preservadas, o paciente terá de tomar cálcio por toda vida, já que elas secretam o hormônio PTH, que controla o metabolismo do cálcio e do fósforo, explica Pedrinola.

Diferentemente de outros tipos de câncer, como o de mama, que pode ter progressão rápida, o de tireoide, segundo Ward, tem desenvolvimento tão lento que o paciente "morre de outra causa".

"Não é um câncer agressivo. Mas é difícil dizer ao paciente que ele pode esperar dois anos e que o acompanhamento clínico não modificaria seu prognóstico. Há o aspecto emocional e um problema ético-legal, porque ele pode acusar o médico de deixá-lo sem tratamento."

Enquanto testes genéticos, que podem ajudar a caracterizar o tumor, não chegam ao Brasil (devem estar disponíveis nos EUA em agosto), é preciso o discernimento na hora de interpretar exames. "Não é preciso correr ao cirurgião", afirma Ward.

Por questões hormonais, mulheres na gravidez ou após a gestação e acima dos 50 são vítimas em potencial de nódulos na tireoide.

Crianças que tomaram radiação ionizante, pessoas acima dos 60, obesos e adeptos de dieta rica em iodo (grande consumo de peixe, marisco e algas e mais de um grama de sal por dia) estão entre os indivíduos de risco.

Estão indicados para exames mais apurados pacientes com gânglios no pescoço ou imagens ultrassonográficas que deixam dúvidas.

O estado emocional conta muito: para quem não consegue conviver com um nódulo cuja punção tenha como resultado o padrão inconclusivo, o melhor é operar.

Fonte: Folha de São Paulo

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS

Sobre o Dia Mundial
A partir de iniciativa e proposta brasileiras, a Organização Mundial de Saúde (OMS), durante Assembleia Mundial da Saúde realizada em maio de 2010, instituiu a data de 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Desde então, o Ministério da Saúde, por meio do seu Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, vem cumprindo uma série de metas e ações integradas de prevenção e controle nos níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento das hepatites virais no Brasil.

Prevenção
Existem várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais:

- Usar preservativo em todas as relações sexuais;
- Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings;
- Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure;
- Não usar lâminas de barbear ou de depilar de outras pessoas;
- Não compartilhar agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas e pipadas, como o crack.
Vacinação
A vacina contra a hepatite B deve ser recomendada para jovens até 29 anos, para as populações vulneráveis* (em especial, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas) e para profissionais de saúde. É um direito e é a melhor forma de evitar a hepatite B. Essa vacina faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível em todas as salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS) – cerca de 32 mil, no total. Todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde. A vacina está disponível no SUS desde 1998.
A oferta dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária.
* Populações mais vulneráveis: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; pessoas com doenças sexualmente transmissíveis (DST); bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários; carcereiros de delegacia e de penitenciárias; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; comunicantes sexuais de portadores de hepatite B; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo; lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais; pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; populações indígenas; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas e caminhoneiros.
Diagnóstico
No Brasil, enquanto a hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos, a hepatite C acomete mais pessoas entre 30 e 59 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica. No caso da hepatite C, por exemplo, há pessoas que fizeram transfusão de sangue antes de 1993 (quando não havia teste para diagnosticar a doença) ou que utilizaram seringas não esterilizadas que podem estar infectadas pelo vírus da hepatite C sem saberem. A hepatite é a inflamação do fígado, uma doença que nem sempre apresenta sintomas. Muitas pessoas só percebem que estão doentes (principalmente dos tipos B e C) quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado. Esses pacientes levam anos para descobrir que estão infectados. Realizar o diagnóstico precoce das hepatites é um dos principais determinantes para evitar a transmissão ou a progressão dessas doenças e suas graves consequências. Os testes para as hepatites estão disponíveis em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fique Sabendo
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais já mantém uma estratégia de mobilização para o diagnóstico de aids, sífilis e hepatites: o Fique Sabendo. A estratégia, criada em 2003, tem grande aceitação e credibilidade entre profissionais e gestores de saúde pública. As mensagens desta campanha devem estar alinhadas às diretrizes do Fique Sabendo.
O papel do profissional de saúde
O momento de consulta é uma oportunidade que o profissional de saúde tem para, não só recomendar o exame para a aids, mas também o de hepatites e o de sífilis. O resultado do exame de hepatite possibilita ao profissional de saúde notificar a doença e dar à Saúde do país o panorama real do número de casos existentes. Isso é fundamental para o desenvolvimento de políticas de prevenção e combate à doença.
Metas
O Brasil tem como prioridade, até 2015, a realização de campanhas nacionais que estimulem os seus cidadãos a se vacinarem gratuitamente contra a hepatite B e buscarem o diagnóstico precoce. O objetivo é atingir cobertura vacinal superior a 90% e identificar os quase dois milhões de brasileiros que o Ministério da Saúde estima que estejam infectados pelos os vírus B e C.
Mais informações sobre hepatites virais estão disponíveis no link www.aids.gov.br/hepatites-virais

EXAMES OBRIGATÓRIOS PARA HOMENS APÓS 30 ANOS

Ao contrário das mulheres, os homens costumam ir ao médico apenas quando sentem algum tipo de dor, por isso, ignoram muitos exames preventivos, dando margem para o aparecimento de problemas de saúde como diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer. De tão comum, o hábito deu origem à teoria de que homem não gosta de ir ao médico.
Em todo o mundo, a seriedade do tema já deu margem até para pesquisas e, no Brasil, chamou a atenção do governo federal que, em 2008, lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem com objetivo de educar sobre procedimentos que reduzem a mortalidade masculina por causas evitáveis.

É por isso que, no País, especialistas recomendam a realização de exames de rotina a partir dos 30 anos. "Deve ser regra para o homem cuidar da saúde em cada fase da vida, sem esperar sinais de alerta surgirem", ressalta Carolina Mantelli Borges, clínica geral da Clínica de Especialidades Integrada, em São Paulo.

Segundo a médica, o primeiro passo para manter a saúde masculina em ordem é ter em mente que o arquétipo do homem invencível não passa de uma bobagem e cuidar de si mesmo deve ser prioridade para uma vida longa e saudável. Depois, vale conhecer de perto os principais exames de rotina masculinos para cada fase da vida, afastando o preconceito e o medo do desconhecido.
Exames básicos

A partir dos 30 anos, homens devem fazer exames básicos anualmente para prevenir o aparecimento de doenças. Assim, medir os níveis de gordura no sangue é um meio de descobrir pré-disposição a algum tipo de problema no sistema cardiovascular. "Homens entre 30 e 50 anos devem fazer exames de colesterol e triglicérides já que costumam ser descuidados com a dieta", diz a Dra. Carolina.

Além disso, não deve sair da lista de controle regular os exames de ureia e creatinina para monitorar o funcionamento dos rins e glicemia para identificar o diabetes tipo 2. Homens também devem se submeter à verificação do hormônio da tireoide e hepatites. A lista é finalizada com exames de identificação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Controle da testosterona

O hormônio masculino tende a diminuir após os 40 anos, causando prejuízos à saúde. "A queda precisa ser controlada, pois se os índices de testosterona no sangue caírem demais, os homens perdem massa muscular e até o interesse sexual", afirma a médica.
Os principais sintomas da diminuição do hormônio masculino são a perda ou diminuição da libido, dificuldade de ereção esporádica, mudanças de humor, baixa atividade intelectual, fadiga, depressão e o aumento da gordura abdominal.
Exame de próstata

O exame de próstata ainda é um tabu, porém os homens estão mais conscientes de sua importância. "Não há mais aquela relutância e o preconceito do passado, pois já se sabe da relevância do teste", diz Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz. Para detectar o tumor é necessário submeter-se ao toque retal, ultrassonografia transretal e exame de sangue que mede os níveis de substância relacionada a alterações na próstata.

O médico alerta que a partir dos 50 anos o exame anual é mandatório, pois o homem está no auge da sua maturidade física, profissional e familiar. "Nessa fase, em que ele precisa ter mais qualidade de vida, ocorre a maior incidência do câncer de próstata", afirma o Dr. Gustavo. Contudo, homens que diagnosticam cedo o tumor têm mais chances de conseguir resultados positivos no tratamento contra o câncer.

Fonte: Terra

quarta-feira, 25 de julho de 2012

INGERIR MENOS SAL REDUZ RISCO DE CÂNCER DE ESTÔMAGO

Diminuir o consumo de alimentos salgados como pão, presunto e outros embutidos pode reduzir os riscos de câncer de estômago. O alerta foi feito pela ONG britânica World Cancer Research Fund (Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer, WCRF).


A entidade, que oferece aconselhamento sobre a prevenção do câncer, quer que a população consuma menos sal e que a quantidade de sódio nos alimentos industrializados seja indicada mais claramente no rótulo.

Apenas na Grã-Bretanha, um em sete cânceres do estômago poderiam ser prevenidos se as pessoas seguissem as recomendações diárias de consumo de sal, diz a ONG. Sal demais pode provocar pressão alta, doenças cardíacas e acidentes vasculares (derrames), além de câncer.

O consumo diário recomendado pelas autoridades de saúde britânicas é 6 gramas. Mas, segundo o WCRF, os britânicos consomem, em média, 8,6 g por dia.

No Brasil, um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicado em 2011, revelou que o brasileiro consome, em média, 8,2 g diárias de sal.

Inimigo Oculto

"O câncer de estômago é difícil de ser tratado com sucesso porque a maioria dos casos não é detectada até que a doença já esteja bem estabelecida", disse a diretora de informação do WCRF, Kate Mendoza. "Isso enfatiza a importância de escolhermos um estilo de vida que previna a ocorrência da doença - como cortar o consumo de sal e comer mais frutas e legumes".

Comer muito sal, no entanto, não é uma questão de virar o saleiro sobre a batata frita. A maior parte do sal - cerca de 75% - que ingerimos já está no alimento. Por isso, o WCRF está pedindo que um sistema semelhante às luzes de um semáforo seja adotado nos rótulos de alimentos industrializados. Vermelho para índice alto, amarelo para médio e verde para baixo.

Resistência

A proposta da entidade, no entanto, desagrada fabricantes e supermercados, que preferem outras formas de rotular os alimentos.

Lucy Boyd, da entidade beneficente Cancer Research UK, disse que a campanha do WCRF corrobora um relatório recente da sua organização, vinculando o consumo excessivo de sal ao desenvolvimento de câncer.

Citando o caso específico da Grã-Bretanha, a representante diz que, de maneira geral, os britânicos comem sal demais. "E o consumo é maior entre os homens", acrescenta. Ela sugere que uma rotulação melhor, por exemplo, usando o sistema baseado nas cores do semáforo, seria útil para ajudar os consumidores a diminuir a ingestão.


Fonte: BBC Brasil
http://www.oncoguia.com.br/

PRECISAMOS DE VOLUNTÁRIOS!

O Grupo Se Toque é uma entidade sem fins lucrativos que atua junto a pacientes de câncer e em ações de prevenção em saúde. Precisa de pessoas de boa vontade que possam colaborar ou participar de suas missões.
  • Quem tem disponibilidade de tempo pode participar das reuniões semanais (às 6ªs feiras das 10:00 às 11:00hs na Rua Monsenhor Moisés, 174-Pontalzinho - 3º piso da Clínica Oncosul);
  • Palestras mensais, sempre aos sábados, às 10:00hs da manhã;
  • Visita a pacientes de câncer - internados ou acamados em domicílio;
  • Divulgando nossos eventos (através da mídia, afixando nossos avisos em locais de grande trânsito de pessoas);
  • Inserindo a temática do Grupo - prevenção primária à saúde, adoção de hábitos saudáveis de vida, detecção precoce do câncer - em programas escolares. Seja através de trabalhos escolares, gincanas, ou gestos de solidariedade.
  • Ajudando a angariar recursos para as atividades do grupo: comprando a camisa do grupo, passando a rifa de uma tela pintada à óleo, doando medicamento específico para determinados pacientes carentes - quando prescrito pelo médico e não conseguido comprar pela família do doente-;



  • Participando do movimento internacional outubro rosa, cuja proposta no sul da Bahia é tornar rosa a cidade (cor da luta contra o câncer de mama). As ações podem ser praticadas por comerciantes que podem fazer vitrines, painéis ou fachadas com a mensagem de que apoia a luta e que "está na moda vestir rosa!". Iluminar fachadas na cor rosa como se faz nas capitais brasileiras e de grandes cidades em todos os continentes. Empresários podem confeccionar camisas rosa para que seus funcionários usem durante o mês de outubro, associando a Empresa a uma campanha do bem.
Interessados podem manter contato com Sueli - 73-8819-1344

DÚVIDAS DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS

Um levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), apontou as principais dúvidas e questionamento dos pacientes oncológicos atendidos no serviço de nutrição da unidade. A pesquisa, feita com 1.400 pessoas, revelou que alguns mitos fogem bastante da realidade e que acabam prejudicando, e muito, o combate contra a doença.


Além do próprio tratamento, que pode provocar variadas s...ensações desagradáveis, comprometendo a alimentação, como boca seca, náuseas ou dor para engolir, a desinformação pode ser um fator agravante para o risco nutricional. Em junho de 2012, o grupo de nutricionistas que realiza atendimento ambulatorial aos pacientes do ICESP identificou importantes mitos que podem trazer malefícios a alimentação e, portanto, ao estado nutricional das pessoas que enfrentam a doença.

Algumas dúvidas como “comer carne vermelha faz o tumor crescer?”, “pular refeições emagrece?” são exemplos de questionamentos comuns entre os pacientes e uma realidade que preocupa, já que esse grupo pode apresentar desnutrição até três vezes mais do que o observado em portadores de outras doenças. Isso acontece por vários fatores, entre eles, o estágio da doença e fase do tratamento, que pode causar efeitos colaterais, como a diminuição do apetite e as alterações no paladar.


De acordo com o a coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do Icesp, Serena Nunes, é imprescindível desmistificar alguns desses questionamentos, para garantir a manutenção da saúde dos pacientes. “Manter uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para um bom quadro clínico e para a recuperação do paciente oncológico”, alerta.

Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é nutrição e câncer:


Mitos:

- Peixe, carne de porco e ovo não podem ser consumidos após a cirurgia, pois atrapalham na cicatrização.
- Carne vermelha alimenta o tumor.
- Não consumir alimentos ácidos durante a quimioterapia.
- Pular refeições emagrece.
- Beterraba por ser vermelha pode substituir a carne para evitar anemia.

Verdades:

- Peixe, carne de porco e ovo contém vitaminas do complexo B que ajudam no processo de cicatrização. Porém para um melhor processo de cicatrização deve-se manter uma alimentação adequada e não simplesmente consumir esses três alimentos.

- Carne vermelha, quando consumida em excesso, é considerada um fator de risco para o
para o desenvolvimento de câncer. O problema não é a carne vermelha, em si, mas a quantidade ingerida – que deve ser de até 300g por semana.


- Durante a quimioterapia deve-se "evitar" e não "excluir" alimentos ácidos da alimentação, para prevenir o surgimento de feridas na boca (mucosite).

- Pular refeições, para o corpo, significa permanecer em jejum. Esse fato altera o metabolismo, que passa a gastar menor quantidade de energia. A alimentação deve ser feita em pequenas porções, a cada 3 horas. Assim, o corpo não altera o metabolismo. - A beterraba não substitui a carne em relação à prevenção de anemia, pois o ferro da beterraba está presente em menor quantidade.

- Há alimentos que ajudam a prevenir o surgimento do câncer, como o tomate, a laranja, peixes, frutas e vegetais vermelhos e roxos, a soja, o brócolis, a maçã, o azeite de oliva extra-virgem e o alho. Estes alimentos são ricos em licopeno, ácido ascórbico (vitamina C), carotenóides e limonemos, ômega 3, flavonóide (antocianinca e quercetina) e resveratrol (casca de uva e vinho), Isoflavona, antioxidante, antitumoral e hipolipemiante (reduz as gorduras triglicérides e colesterol), carotenóide, isoticianoto e fibras, que trazem inúmeros benefícios ao organismo na prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer.

NOVA TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CÂNCER DE MAMA

Nova técnica cirúrgica ajuda a reduzir sequelas do câncer de mama


Procedimento preserva nervos durante cirurgia. Após um ano de acompanhamento, 80% das pacientes apresentaram menor nível de dor

Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) chegou a uma nova técnica cirúrgica capaz de reduzir as sequelas do câncer de mama. Os nervos isolados estudados na pesquisa são facilmente lesados em procedimentos cirúrgicos como esse,durante o procedimento, foi preservado dois nervos, intercostobraquial e terceiro nervo intercostal, por causa da maneira como estão dispostos, há grande chance de serem prejudicados se não houver a intenção de poupá-los.

Após um ano de acompanhamento, 80% das pacientes operadas desse modo apresentaram menor nível de dor. Além disso, a sensibilidade do braço foi preservada em 64% dos casos.

No entanto, não são todos os casos em que é possível realizar essa cirurgia. Algumas situações, como um grande número de linfonodos comprometidos na axila, ou nódulos muito aumentados, que envolvam o nervo, impedem que este seja preservado.

terça-feira, 24 de julho de 2012

GRUPO SE TOQUE ESTEVE NO PROGRAMA ANTONIO CARLOS NA RÁDIO DIFUSORA

Em 24.07.12, o Grupo Se Toque esteve na Rádio Difusora, no Programa "Antonio Carlos", quando Sueli Dias foi entrevistada e teve a oportunidade de abordar alguns assuntos:
- o crescimento do número de casos de câner;
- a importância da prevenção e do auto-cuidado;
- hábitos saudáveis e sua importância para a saúde;
- a história do Grupo Se Toque em Itabuna;
- as atividades desenvolvidas pelo Grupo, seus desafios e dificuldades; e
- o movimento inernacional "outubro rosa".

AUTOMASSAGEM PARA ESPANTAR INSÔNIA E ANSIEDADE

A esteticista e especialista em medicina chinesa Blanch Marie, do instituto de mesmo nome, em São Paulo, mostra neste vídeo como qualquer pessoa pode aplicar em si mesma o do-in, uma técnica de automassagem de origem chinesa.


Basta usar o polegar para pressionar determinados pontos do corpo, durante 30 segundos, para estimular a circulação do Ki.

Ki é a energia que flui do universo, manifestando-se em seus dois aspectos opostos e complementares, negativo e positivo, que chamamos de Yin e Yang.

Blanche mostra como combater asma, congestionamento nasal, enxqueca, dor de cabeça, depressão, cãibra, insônia e ansiedade entre outros males. E o melhor é que a técnica também ajuda a relaxar. Aproveite! O vídeo foi publicado na página da UOL noticias de saúde em 19.07.12. É muito simples a técnica!



http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/07/19/aprenda-a-combater-alguns-males-usando-a-tecnica-do-do-in.htm

segunda-feira, 23 de julho de 2012

REGISTROS DA PALESTRA DO GRUPO SE TOQUE EM JULHO 2012

A palestrante do mês de julho/2012: a nutricionista Débora Vasconcelos que, no último sábado levou aos que compareceram ao Auditório do Hospital Calixto Midlej informações claras e precisas.
Com o tema "Alimentação após tratamento do câncer", Dra. Débora salientou os problemas de saúde que podem ser evitados com uma alimentação saudável!
 Nova blusa do Grupo "Se Toque" .
 Cristina entrega certificado e Bartira o presente do Grupo à palestrante, Dra. Débora.
 As aniversariantes foram homenageadas ao final da palestra.
 Óleo sobre tela doado ao Grupo. Foi rifado para obter recursos para as despesas do Grupo. Bilhetes estão à venda!
 Clínica ONCOSUL através de sua equipe ofereceu o lanche da confraternização.

SEDENTARISMO MATA TANTO QUANTO O CIGARRO, DIZ ESTUDO


Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo. A pesquisa, publicada na revista médica Lancet, estima que um terço dos adultos não tem praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo. Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.

Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.

Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.

Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários," diz ele. "O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças".

No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas. Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.

Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".

América Latina

Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%. Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.

A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon. No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.

Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

Desafio global

É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.

O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".

"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo."

Fonte: BBC Brasil

sábado, 21 de julho de 2012

EXAME PREVENTIVO NO HOMEM

“Os homens devem ir ao médico, a partir dos 40 anos, no mínimo uma vez ao ano. Eles devem fazer um check-up, uma avaliação de rotina urológica completa, em particular da próstata, que é o que mais preocupa os homens”, disse Joaquim Claro, urologista e médico coordenador do Centro de Referência da Saúde do Homem.

O levantamento mostra que a maioria dos pacientes desconheciam suas condições de saúde e ignoraram sintomas iniciais das doenças mais comuns, adiando a busca por ajuda especializada. “Se tiver tudo em ordem o urologista vai orientar para o homem voltar em um ano. Se tiver problema, vai ser diagnosticado, tratado e, na imensa maioria das vezes, é um diagnóstico precoce, em que a cura supera 90% dos casos”, disse Claro.

O médico diz que as doenças mais comuns que podem ocorrer com o sexo masculino após os 40 anos são câncer de próstata, que atinge cerca de 16% dos homens, e também problemas relacionados à bexiga e ao rim, onde podem ocorrer câncer. O crescimento benigno da próstata, que atinge 100% dos homens, alterações hormonais e cálculos renais também devem ser acompanhados.

De acordo com o médico, logo ao nascer, o menino deve ser examinado por um urologista, para checar a disposição dos testículos e se o pênis teve uma formação adequada. É uma fase em que podem ocorrer tumores de testículo. Depois disso, na puberdade ocorre outra fase em que pode ocorrer o câncer, embora raro, nos testículos.

“Com o passar dos anos, com o envelhecimento, os problemas começam a ser, se não mais frequentes, pelo menos mais preocupantes. A partir dos 40, principalmente, é necessário acompanhar também se o paciente é diabético, hipertenso, obeso, se tem colesterol alto ou se a parte da função erétil está normal”.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o diagnóstico precoce permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura. A recuperação do paciente é mais rápida e os gastos com o procedimentos e a hospitalização, menores.

Preconceito. De acordo com o médico o preconceito dos homens em relação aos exames preventivos ao câncer de próstata está diminuindo. O medo em relação ao câncer, segundo ele, também está levando mais pacientes ao médico.

“Está aumentando muito [os casos de] câncer de próstata porque a gente está diagnosticando muito mais. Entre todas as classes socioeconômicas da nossa população, todo mundo conhece um vizinho, um primo, um amigo do trabalho que teve câncer de próstata. Isso está gerando uma procura muito maior pelos exames preventivos e pelo check-up anual, se compararmos com a realidade de alguns anos atrás”.


Fonte: O Estado de São Paulo

VEGETAIS X PROTEÍNAS

sexta-feira, 20 de julho de 2012

COMO AS PESSOAS QUE PASSAM EM NOSSA VIDA

Foto: ^^

ALIMENTAÇÃO É TEMA DE ENTREVISTA DO GRUPO SE TOQUE

O Grupo "Se Toque" esteve na Radio Difusora de Itabuna, no programa "Na boca do Povo" para divulgar a palestra do mês julho 2012, que tratará da "Alimentação após Tratamento do Câncer". Na oportunidade, a palestrante, Dra. Débora Vasconcelos prestou esclarecimentos sobre o tema e salientou que, cuidar da alimentação é responsabilidade de todos, não apenas daqueles que já tiveram problemas de saúde.
Sueli Dias, que também participou da entrevista realizada pelo radialista Gerdan Rosário, prestou esclarecimentos acerca do trabalho desenvolvido pelo Grupo.

ALIMENTAÇÃO,AGROTÓXICO E SAÚDE

No âmbito destas considerações convém destacar um documento que deve se tornar histórico: o chamado "Dossiê Abrasco" sobre agrotóxicos no Brasil.1 De fato, mais do que um manifesto acadêmico ou corporativista, deve ser entendido, divulgado e, sobretudo, apoiado como um movimento de ideias a respeito de um dos problemas mais cruciais de nosso tempo: os impactos dos agrotóxicos na saúde. É uma tomada de posição oportuna e necessária, pelos efeitos nocivos já evidenciados e dos riscos potenciais crescentes que se prenunciam pelo uso dos chamados defensivos agrícolas no Brasil. Só como forma de ingressar no assunto: a) somos os campeões mundiais no uso de biocidas agrícolas; b) dos 50 agrotóxicos mais utilizados nas lavouras de nosso país, 22 são proibidos na União Européia, inclusive em nações onde se acham as matrizes externas de suas empresas produtoras. Mais do que um paradoxo, é um dolo que não pode ser tolerado.


Historicamente, os agrotóxicos tiveram um papel notável no aumento da produção agropecuária, integrando os quatro pilares estratégicos da Revolução Verde proposta por Norman Borlaug2 para a rápida expansão da produção de grãos (leguminosas e cereais) no mundo, sobretudo a partir das décadas de 1960 e 1970, seguindo-se dos itens referentes a frutas, verduras e pastagens cultivadas. No entanto, cinco décadas após, as evidências acumuladas, seja no campo específico da produção agropecuária, seja principalmente no setor saúde e meio ambiente, conduziram a uma revisão crítica de sua efetiva validade. Mais e mais agrotóxicos, novas e novas gerações de defensivos levaram à conclusão de que se tratava de um túnel sem iluminação de percurso e de saída. O próprio Norman Borlaug, ganhador do prêmio Nobel da Paz pela formulação de sua estratégia, reconheceu a falha de alguns pressupostos, como a mecanização indiscriminada das terras cultivadas e a contaminação dos solos e dos produtos agropecuários. A "Primavera Silenciosa", de Carson,3 também ganhadora do Prêmio Nobel, acendeu o sinal amarelo para a presidência da República nos Estados Unidos, que era (como ainda é) o maior país exportador de alimentos do mundo. Na época, o presidente John Kennedy criou um grupo para estabelecer medidas de acompanhamento e controle para a produção, comercialização e utilização de agrotóxicos no país. Os Estados Unidos aplicavam, então, cerca de um quilo e meio desses produtos por hectare e caminhavam para a marca de dois quilos.


Hoje no Brasil se usa não dois quilos de defensivos agrícolas por hectare, mas quase cinco quilos por cada habitante! E estamos ainda, permissivamente, com o sinal verde aberto, detendo o título nada recomendável de campeão mundial no uso de venenos na agricultura, contaminando águas continentais e oceânicas, solos e plantas, animais terrestres e aquáticos e pessoas de todas as idades com os efeitos nocivos de seu manejo, inalação e ingestão. É um risco que se massificou ou, mais que isto, se universalizou. Em nosso país, todos nós, todos os dias, em praticamente todas as refeições, ingerimos um pouco de agrotóxico, como se fosse um condimento natural da culinária nacional. Até o leite materno, o mais natural, mais puro e mais completo dos alimentos para as fases iniciais da vida extra-uterina, torna-se, agora, veículo de biocidas produzidos pelas fábricas de insumos agrícolas. Os dados são impressionantes. Assim, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária,1 na safra de 2010/2011, a venda de agrotóxicos no Brasil movimentou 936 mil toneladas, gastando 7,3 bilhões de dólares, o que corresponde a quase 20% de todo o gasto mundial, deixando em segundo lugar os Estados Unidos, com uma participação de 17% no mercado global. Nos 71 milhões de hectares cultivados com lavouras permanentes ou temporárias no território nacional, são pulverizados 12 litros por hectare com exposição média ambiental/ocupacional/alimentar de 4,5 litros por habitante.1 No entanto, por diferentes razões, são as mulheres e as crianças, notadamente no período gestação/lactação que mais se expõem aos perigos desses venenos, impropriamente chamados de defensivos.


Mantidas as tendências atuais, a situação deve se agravar ainda mais nos próximos dez anos. Espera-se que a produção de commodities, representada sobretudo por monoculturas químico-dependentes, deva aumentar em 55% para a soja, 56% para o milho, 45% para o açúcar, 50% para o leite e em torno de 30% para os três principais tipos de carne: bovina, suína e carne de frango, que usam maciçamente soja e milho em suas rações.


Diante desse cenário, cabe a pergunta crucial: quais as implicações para a saúde?


Pondo de lado os efeitos agudos, mais visíveis e mais raros, há uma variedade de consequências crônicas menos perceptíveis e, portanto, mais perigosas. Sem detalhar aqui a especificidade dos produtos (inseticidas, fungicidas e herbicidas), o documento da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO) menciona como manifestações de intoxicação crônica: efeitos neurotóxicos retardados, alterações cromossomiais, lesões hepáticas e renais, neuropatias periféricas, disfunções cardíacas, dermatites de contato, asma brônquica, Doença de Parkinson, teratogêneses, diversos tipos de câncer, fibrose pulmonar, hipersensibilidade, deixando em aberto a relação de outras consequências menos comuns ou menos estudadas. Estas referências fazem parte de um documento da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) já defasado em 16 anos.4 Se devidamente atualizada, a lista sem dúvida seria bem mais extensa.


A propósito da saúde materno-infantil, há um livro que já se tornou um clássico: "O Camponês e a Parteira", de Michael Odent.5 Traduzido em várias línguas e reproduzido em diversas edições, trata de uma analogia temática, conceitual e alegórica entre a industrialização do parto, com a massificação das cesarianas e a industrialização da moderna agricultura e da pecuária, mediante sucessivas inovações tecnológicas, entre as quais se ressalta a demanda crescente e diversificada dos agrotóxicos. A agropecuária massificada em ecossistemas particulares, como na Região dos Lagos, na América do Norte, represas da Holanda e do Japão, implicando na acumulação progressiva de agrotóxicos em suas águas, resultou em observações controladas em graves consequências para a saúde das crianças, por conta da contaminação do organismo de suas mães durante a gestação.5 Em avaliações decenais, a partir de 1966, verificou-se que a razão de óbitos fetais masculinos em comparação com fetos femininos no Japão aumentou, sucessivamente de 2,50 para 3,10 (1976), 6,19 (1986) e finalmente, 10,01 vezes, em 1996. Portanto, quatro vezes mais, dentro de três décadas. A correlação ecológica se estabelece com a concentração de agrotóxicos nas águas, nas terras adjacentes e nos alimentos (peixes e lavouras) dessas localidades. Mas, ao mesmo tempo e na mesma proporção, aumentaram as anomalias congênitas nos fetos machos: hipospádia e encarceramento abdominal das gônadas masculinas. Demonstrou-se, ainda, diferenças bem significativas na ocorrência de déficit de desenvolvimento mental nas crianças. Odent5 chega a antever que o agravamento da situação, ao ritmo em que está ocorrendo, poderia, no futuro, resultar na necessidade de que, antes da concepção, as mulheres tenham de se submeter a um processo de desintoxicação de seus depósitos de agrotóxicos acumulados no organismo para reduzir as graves consequências para seus conceptos. Seria uma fase inteiramente nova da assistência pré-natal. Ou melhor, pré-concepcional.


Na verdade, é uma situação ameaçadora, justificando a pertinência e oportunidade do Dossiê da ABRASCO, divulgado e acolhido por unanimidade pelos participantes no Congresso Mundial de Nutrição como um alerta à sociedade e ao Estado Brasileiro.



* Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP)





Veja o artigo na página do Scielo da Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil.


CÂNCER DE PRÓSTATA:PRECONCEITO QUE MATAS

O câncer de próstata deve ser diagnosticado em 1.130 homens mato-grossenses este ano, ou seja, 70,69 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Esse índice é bem superior à média brasileira, que é de 62,50 novos diagnósticos para cada 100 mil brasileiros. Para Cuiabá, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde, são ainda piores.

Conforme dados do instituto, em 240 habitantes da capital o câncer de próstata será descoberto em 2012, o que representa uma incidência de 86,31 para cada 100 mil habitantes. No estado, 262 casos devem evoluir para a morte.

No Brasil, 12.778 homens morreram dessa modalidade de câncer em 2010, último dado sobre mortalidade disponível nas estatísticas do Inca.

O preconceito e o medo continuam sendo as grandes barreiras para o diagnóstico precoce da doença. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, 68% dos homens disseram que nunca fizeram o exame, 77% que não realizam o exame de toque, considerado um dos mais importantes para a descoberta da doença, por preconceito. Já 54% têm medo, enquanto 40% desconhecem os sintomas da doença.

O oncologista clínico Fernando Sabino Monteiro, do Hospital Santa Rosa, que hoje à noite apresenta um novo medicamento aos médicos que atuam no tratamento dessa modalidade de câncer, diz que a doença tem 90% chance de cura quando descoberta na fase inicial.

Se o tumor é pequeno e o PSA (exame de sangue que mostra níveis de substâncias na próstata) estiver abaixo de 10, diz, as possibilidades de o tratamento resultar em cura total podem até passar dos 90%.

Sabino Monteiro, entretanto, destaca que é necessário que o homem se liberte dos tabus e aceite o exame de toque em nome da defesa da própria saúde. Conforme ele, muitas vezes os níveis de PSA se apresentam baixos nos exames, mas próstata está alterada, o que somente o toque poderia detectar. O primeiro exame, diz, deve ser feito aos 40 anos e aos 45 passar a ser repetido anualmente.

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto.

A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

Fonte: O NORTÃO

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O QUE FAZEMOS DE NÓS?

Foto: "O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."
Jean Paul Sartre
"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."


Jean Paul Sartre

http://www.facebook.com/#!/OJardimdeLorenzo

GRIPE H1N1: cuidados ao viajar

Amigos,

Os profissionais de saúde chamam atenção para a prevenção da gripe: higiene redobrada e sempre que possível evitar aglomerações. Todas as vezes que estamos em locais públicos estamos mais sujeitos à contaminação das mãos: banheiros públicos, ônibus, escadas rolantes, mesas de bares e restaurantes, etc.
Assim sempre que possível lavar as mãos com água e sabão e, quando não for possível, higienizar com álcool gel. Controlar o hábito de lvar mãos à boca, olhos e nariz.


Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A. Devido a mutações no vírus e transmissão de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas, o Ministério da Saúde traz um série de recomendações.


Pessoas mais vulneráveis: crianças abaixo de 2 anos, maiores de 50 anos e portadores de doenças crônicas. O frio agrava a situação pois leva as pessoas a se manterem em ambientes fechados por mais tempo.

Um dos sinais que mais chama a atenção é a febre alta, superior a 38 graus. Outros sintomas são dores no corpo, tosse constante e prostação.

Como os sintomas podem se confundir com os de outros vírus da gripe, todo sintoma merece atenção e acompanhamento. Entretanto para toda e qualquer situação a hidratação é fundamental (pelo menos 2 litros ao dia).

A ) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:

• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas.

Substituir as máscaras sempre que necessário.

• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

• Evitar locais com aglomeração de pessoas.

• Evitar o contato direto com pessoas doentes.

• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes

e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.

• Não usar medicamentos sem orientação médica.

B ) Aos viajantes procedentes de áreas afetadas:

Viajantes procedentes, nos últimos 10 dias, de áreas com casos confirmados de influenza A (H1N1)

em humanos e que apresentem febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse

e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, devem:

• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.

• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Outras informações:


Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol)

http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es

Organização Mundial da Saúde (em inglês)

http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.htmlhttp://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31249&janela=1










CUIDADOS QUE O ALÉRGICO DEVE TER


VEJA ALGUMAS DICAS PUBLICADAS NA PÁGINA DE SAÚDE DA UOL:
Colocar roupa que estava guardada sob o sol previne crises alérgicas.VERDADE: o sol tem realmente o poder de matar os ácaros que se acumulam nas roupas guardadas dentro dos armários por longos períodos, mas a estratégia só funciona se for um dia inteiro, e de sol forte. "O que eu recomendo, por ser mais eficiente e prático, é lavar as roupas antes de usar", diz a alergista Ana Paula Moschione.
Alérgenos são os elementos que provocam alergia para aquela pessoa – os mais comuns são ácaros, mofo, pelos de animais e certos alimentos. Mas os alérgicos também sofrem com a hipersensibilidade a elementos irritantes como fumaça de cigarro, cheiro de gasolina e a baixa umidade relativa do ar.
Edredon é melhor do que cobertor. VERDADE: a alergista Ana Paula Moschione recomenda que os cobertores sejam substituídos por edredons porque estes são feitos de material que retém menos poeira. Outra sugestão da médica para a casa de alérgicos é colocar os bichinhos de pelúcia uma noite por semana dentro do freezer, para matar os ácaros.
Existe vacina para alergia. MITO: o que popularmente se chama de vacina é o tratamento de imunoterapia. "Trata-se de expor o paciente a quantidades cada vez maiores do que lhe causa alergia, dessa forma, tentar mudar a classe de anticorpos usada pelo corpo na defesa", explica o doutor em imunologia Eduardo Finger. O tratamento é demorado, podendo levar até três anos, e não cura definitivamente da alergia. "O mais comum é que os sintomas voltem aos poucos, com o passar dos anos", diz Finger 

Crianças que convivem com bichos têm menos alergia na vida adulta. VERDADE: a chamada "hipótese da higiene" (tese que defende que se formos ''limpos'' demais temos mais chances de desenvolvermos alergias e doenças autimunes) está ganhando força no meio médico, com diversos estudos que a confirmam. "Quando, na infância, se tem menos contato com sujeira e bactérias, como as trazidas pelos animais, o sistema imunológico tende a ficar desequilibrado", diz doutor em imunologia Eduardo Finger.
Comer um alimento a que se tem alergia pode matar? VERDADE: a alergia alimentar pode se manifestar como uma leve coceira nos lábios indo até reações graves em órgãos essenciais. Os casos graves, no entanto, são raros, garante a alergista Ana Paula Moschione. "A maior incidência de alergia alimentar se dá entre as crianças de cinco a seis anos; cerca de 6% da população pediátrica tem", diz. A reação mais comum é a de urticária na pele, que se inicia em no máximo duas horas após a ingestão. Os alimentos que mais causam alergia são: leite, ovos, trigo, soja, amendoins e crustáceos.
Depois de adultas, as pessoas não desenvolvem novas alergias. MITO: "No início da puberdade é comum haver uma mudança de padrão nas alergias; cai a incidência de alergia alimentar e cresce a alergia a ácaros", diz o imunologista Eduardo Finger. Ainda assim, ninguém está livre de "ganhar" novos tipos, que podem aparecer a qualquer momento da vida, sem nenhuma razão aparente.
Bombinhas para asma fazem mal ao coração. MITO: as substâncias usadas nas bombas contra a asma são similares à adrenalina e, portanto, elas aceleram um pouco o coração e elevam a taxa de açúcar no sangue. "Numa pessoa saudável, isso não acarreta nenhum problema. É como tomar um susto", diz imunologista Eduardo Finger. Elas, porém, devem ser evitadas por quem tem problemas renais, cardíacos e diabete.
Aspirador de pó deve ser usado sempre na casa de alérgicos. MITO: a maioria dos aspiradores de pó apenas coloca os ácaros em suspensão, garante a alergista Ana Paula Moschione. Os únicos recomendados são os com filtro de água ou do tipo Hepa (sigla para High Efficiency Particulate Air), que devem ser trocados anualmente. A outra alternativa é lavar os tapetes e limpar a casa diariamente com um pano úmido.

As duas manifestações mais comuns de alergias são nas vias respiratórias (com espirros, coceira, coriza e nariz entupido) e na pele (com inchaço, vermelhidão, coceira e prurido). Embora ninguém saiba responder exatamente o porquê, a incidência das alergias vem crescendo no mundo.





As alergias são uma resposta atrapalhada do sistema imunológico, resultado de um desequilíbrio entre seus dois mecanismos de defesa e um erro de interpretação sobre o que configura um risco ao organismo, afirma Eduardo Finger, doutor em imunologia e diretor de pesquisa e desenvolvimento do laboratório Salomão Zoppi.


“Ter uma urticária solar, caso da pessoa cuja pele incha e coça ao se expor ao sol, vem de um ‘erro de programação’, porque o sol não é uma ameaça. É o que muitos chamam de desimunidade”, afirma o imunologista.

Segundo o médico, o sistema imunológico funciona como uma barreira, determinando o que pode e o que não pode estar dentro do corpo. “Para eliminar o indesejável, ele tem dois mecanismos. Um visa matar e eliminar completamente o que é indesejável – usado para combater bactérias e vírus, em geral se manifestando como febre e dor. O outro que visa expelir sem destruir – como o corpo tenta fazer com um verme, por exemplo, que é grande demais para ser destruído”, diz Finger.

Nas alergias, o segundo mecanismo é ativado, mas para combater algo que não é realmente uma grande ameaça ao organismo. É como se o sistema imunológico usasse seu poder de fogo total para expulsar um simples grão de pólen.
http://noticias.uol.com.br/saude/album/2012/07/10/alergicos-sofrem-mais-com-o-frio-saiba-mitos-e-verdades-sobre-a-alergia.htm#fotoNav=1


terça-feira, 17 de julho de 2012

UMA NOVA VISÃO SOBRE O PAPEL DOS MÉDICOS, SUS ETC.;

“Se não for uma questão humanista, que seja por uma razão econômica. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé.”
O médico oftalmologista Claudio Lottenberg, 51 anos, ex-secretário municipal de São Paulo em 2006, atual presidente da rede Hospital Albert Einstein, uma das maiores na área de saúde particular e filantrópica do País. Ele defende colocar no mesmo pacote de atendimento o Sistema Único de Saúde (SUS) e a rede privada. Outra proposta defendida por ele é superar, de vez, o divórcio entre ciência e espiritualidade e fazer da fé de cada paciente um procedimento padrão e essencial da medicina.
Leia trechos da entrevista com o especialista que, além da grife Einstein, também é responsável pela administração do M'Boi Mirim, hospital público da periferia da zona sul paulistana e 14 Unidades Básicas de Saúdes. Lottemberg é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do MBA em Saúde do IBMEC, além de autor do livro "A Saúde Brasileira pode dar Certo" (Ed. Atheneu).


Dr. Claudio Lottenberg


iG Saúde: Os hospitais particulares estão com superlotação de pacientes e há demora de meses para a marcação de consultas. O senhor avalia que os planos de saúde estão repetindo os mesmos erros já cometidos pelo SUS?

Lottenberg: Tanto o SUS quanto a saúde suplementar erram de forma muito parecida. Porque ambos centram o debate para solucionar os problemas somente no dinheiro. Há anos a gestão pública reclama que falta verba. Há anos também os médicos reclamam que os profissionais e os procedimentos são mal remunerados pelos planos de saúde. Os pacientes ficam perdidos nessa discussão e sempre discutimos as mesmas coisas. Claro que o financiamento é importante e reconheço que é deficiente, mas não acredito ser este o eixo da questão. A saúde do Brasil é fragmentada. Para o paciente, pouco importa o local onde será atendido, desde que ele consiga o atendimento. Minha visão é que SUS e saúde suplementar deveriam atuar mutuamente, de forma conjunta. Daí os gargalos reais apareceriam e aí sim o próximo passo seria discutir dinheiro.



iGSaúde: O que o senhor defende é um modelo de gestão compartilhada entre SUS e saúde privada, como o das Organizações Sociais de Saúde (OSS), em vigor hoje no M’Boi Mirim?

Lottenberg: As OSSs são um caminho mas não há única possibilidade de integração entre as duas esferas. Sou oftalmologista, tenho meu consultório particular e tenho muitas vagas ociosas para a cirurgia de catarata, por exemplo. Não teria o menor problema em receber os pacientes que estão na fila de espera do SUS em minha clínica, caso o Ministério da Saúde distribuísse esta demanda reprimida e pagasse um certo valor por isso. O SUS ganharia e os consultórios particulares – que estão ociosos – também. É uma maneira mais real de saber quais são as verdadeiras deficiências no atendimento. É quando a demanda é vista de forma integral e não dividida entre público e privado, como se fossem coisas independentes. Tudo é saúde. Esta parceria, além de não poder desvalorizar o funcionalismo público, também tem que contribuir para redefinir o papel do médico. Os médicos precisam olhar o paciente de forma mais integrada.

Papel do médico

iG Saúde: Esse olhar mais integrado significa que precisamos de mais médicos de família e menos cirurgiões altamente especializados?

Lottenberg: Não é a formação e, sim, o olhar do médico. Eu não fiz oftalmologia para só definir se a mulher é míope ou não. Eu fiz medicina para saber quais são os impactos da miopia na vida desta paciente e ajudá-la com isso. Ela precisará voltar ao hospital para regular o grau dos óculos. E esta regulagem, um técnico bem treinado, pode fazer, deixando a especificidade do tratamento para mim. O médico precisa entender que ele é maestro de uma equipe de diversas especialidades e que é preciso dar mais espaço para outros técnicos, sem só brigar por uma reserva de mercado. Técnicos bem treinados podem medir a pressão e deixar o atendimento amplo da hipertensão, por exemplo, para o cardiologista. Parteiras podem fazer parto desde que saibam os limites. Integração da equipe, médicos, técnicos e outros profissionais da saúde é o que garante o atendimento possível e de qualidade.




iG Saúde: Mas os médicos estão preparados e disponíveis para este novo papel e esta divisão com outros profissionais? E os pacientes, estão preparados para nem sempre serem atendidos por médicos?

Lottenberg: Ainda é preciso um trabalho importante com os médicos e com os pacientes. Com os médicos para que recebam melhor esta função de supervisor de equipe, sem o ranço da disputa de mercado. Com os pacientes para que não anseiem somente pela figura do médico. Em uma discussão sobre o que deveria ser atendido em um hospital de emergência, se era parto, infarto, acidente, a definição é que no pronto-socorro as pessoas querem que suas angústias sejam acolhidas. E associam este atendimento ao médico. Por isso, definitivamente, este trabalho sobre o papel do médico precisa ser feito com os médicos e com os pacientes.




Medicina e fé

iG Saúde: Outro assunto para o qual talvez os médicos não estejam preparados, e tem sido uma de suas bandeiras, é a fé na medicina. Por quais motivos os hospitais precisam acolher a fé dos pacientes?


Lottenberg: Primeiro uma explicação. As pessoas usam a religião para compreender a fé, porque é um mecanismo mais fácil de entendimento. Mas a fé não precisa ser atrelada à religião. Na saúde, até os ateus podem ter os benefícios do que as pessoas chamam de fé. É por meio da fé que conseguimos gerenciar o estresse, que libera hormônios e neurotransmissores tóxicos ao organismo. O nervosismo não causa asma em ninguém, mas cientificamente sabemos que os asmáticos, quando nervosos, podem ter crises agravadas e morrer por isso. Também é científico que as pessoas que exercem a fé apresentam melhoras de saúde mais rápida, tempos mais reduzidos de internação. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé. Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé. Se não for uma questão humanista, que seja por uma razão econômica.





iG Saúde: O senhor avalia que a conciliação entre ciência e fé está próxima? Será possível as duas caminharem juntas?


Lottenberg: Já demos alguns passos, estamos engatinhando ainda. Só o número crescente de evidências científicas que mostram os benefícios da espiritualidade nos tratamentos clínicos já mostra que o divórcio entre fé e ciência está chegando ao fim. Eu defendo que os médicos, ao menos, se mostrem disponíveis e dispostos em perguntar se a fé é importante para o tratamento dos pacientes. E se a resposta for sim que não impeçam o exercício dela. Isso, no Einstein, já é protocolo de atendimento e uma das bases da nossa missão. Eu já conversei com o ministro da saúde (Alexandre Padilha), que ouviu atentamente o meu posicionamento. Também levei esta temática nos encontros que tive com líderes religiosos (mês passado Lottenberg foi recebido pelo papa Bento XVI). Falei sobre o assunto também com o Dalai Lama. Ele, acredite, tem um interesse muito grande em neurologia, sabia?




iG Saúde: E os médicos, estão preparados para abrir espaço à fé de seus pacientes?

Lottenberg: Einstein já disse que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito. Acredito que começamos este processo. Os médicos precisam ocupar este espaço. Porque deixá-los vazios é permitir a invasão de pessoas de má fé. Medicina tradicional é complementada pela espiritualidade e vice-versa. Uma oração não vai substituir uma droga anticâncer.

Fonte: iG

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Não perca a fé

Nunca perca a fé na humanidade,
pois ela é como um oceano.
Só porque existem algumas gotas de agua suja nele,
não quer dizer que ele esteja sujo por completo.

Mahatma Gandhi

PLANEJE O QUE VAI COMER ANTES DE SENTIR FOME!



Você é o que você come!
Não espere a fome chegar para procurar o que vai comer!
Seja seletivo! Afinal seu corpo merece o melhor!
Famintos, ingerimos qualquer alimento: sem nenhum critério!
E muitas vezes depois nos arrependemos!
Planeje seu cardápio e só compre os alimentos que lhe fazem bem!
Seu corpo agradece!

INFORMAÇÃO: uma arma na luta pela saúde

Para prevenção do câncer também!
Para quem quer qualidade de vida, preservar a saúde, a informação é a melhor arma!
O que pode fortalecer meu sistema imulógico ?
- frutas, verduras, legumes, cereais nos fortalecem.
São ricos em vitamina A : cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão.
Vitamina C - frutas cítricas, vegetais folhosos,caju, tomate, laranja, acerola, etc.
Alimentos ricos em vitamina E são o germe de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, vegetais folhosos e legumes.

Vitamina E - castanha do Pará, germe de trigo, arroz, óleo de soja, milho, nozes, vegetais  folhosos, etc.
GENGIBRE - excelente. Pode ser usada em pequenas porções no cozimento de qualquer alimento. Usar em chás e ralada sobre saladas.


domingo, 15 de julho de 2012

CREIA!

"PONHO A MINHA ESPERANÇA NO SENHOR.
MINHA ALMA TEM COMFIANÇA EM SUA PALAVRA."

Salmo 129,5

CONVITE

O Grupo "Se Toque" convida para sua palestra gratuita:
Tema: Alimentação após tratamento do câncer
Palestrante: Débora Vasconcelos
Data: 21.07.12 (sábado)
Hora: 10:00 hs
Local: Auditório do Hospital Calixto Midlej - Itabuna-Ba

Pedimos um quilo ou litro de material de limpeza.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O QUE SÃO ALIMENTOS NATURAIS

Alimentos naturais, são todos aqueles alimentos que não sofreram alterações artificiais e não receberam nenhum tipo de corante, aroma artificial, espessante, acidulante e outros. O consumo de alimentos naturais promove ao organismo um equilíbrio, que reflete no corpo, na mente e conseqüentemente na saúde. Aqui você encontrará produtos naturais nas seguintes subcategorias:


- Aloe Vera (Babosa)
Balas e Cristais de Gengibre

Colágeno e Algas Marinhas
- Bebidas, Açucares e Doces
- Chás, Ervas e Fitoterápicos
- Frutas Desidratadas
- Legumes Desidratados
- Levedura de Cerveja
- Mel, Própolis e Derivados
- Óleos, Vinagres e Condimentos.

ALIMENTOS LIGHT/DIET

Alimentos Light e Diets são alimentos direcionados para pessoas que buscam o consumo de produtos com teor reduzido de gordura e/ ou açúcar.


Alimentos Lights são produtos com redução calórica de, no mínimo, 25% em relação aos produtos convencionais, tais como: açúcares, gorduras, colesterol, sódio ou calorias.

Alimentos Diet ou Dietéticos são os desenvolvidos para fins especiais de dieta restritivas ou controladas. Diet é um alimento que tenha pelo menos um de seus componentes totalmente removido, tal como: Gorduras, Carboidratos, Açúcar ou Sódio.

ALIMENTOS INTEGRAIS

Alimentos Integrais são alimentos básicos que não foram processados ou alimentos sem aditivos químicos que não sofreram modificações na industrialização, mantendo todos os itens nutricionais básicos do alimento natural no momento do consumo.


ALIMENTOS ORGÂNICOS

Alimentos Orgânicos são todos os alimentos que não passaram por processo de industrialização e foram rigorosamente controlados na isenção de agrotóxicos e outras substâncias nocivas. São produzidos dentro de um sistema que visa preservar o meio ambiente.


São aqueles alimentos cultivados sem o uso de adubos e de aditivos químicos. São produtos limpos, saudáveis, e seu cultivo obedece às leis da natureza respeitando o meio ambiente e a preservação dos recursos naturais.

Consumindo os orgânicos, além de estar adquirindo produtos de ótima qualidade você estará contribuindo para a conservação do nosso planeta.











Câncer de mama deve atingir 60 mil mulheres a mais em 2013, diz relatório

Um novo relatório mundial sobre o câncer de mama estima que, em 2013, pelo menos 60 mil mulheres a mais que este ano sejam diagnosticadas com a doença. A previsão de novos casos identificados até o fim de 2012 em todo o planeta é de 1,6 milhão, contra 640 mil na década de 1980. Ou seja, em três décadas, o número mais que dobrou.


Anualmente, a ocorrência de câncer de mama – que atinge principalmente o sexo feminino – tem subido 3,1%, segundo aponta o "World Breast Cancer Report 2012", anunciado esta semana por cientistas do Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção, em Lyon, na França.

O texto destaca que o problema vem crescendo em taxas alarmantes em todo o globo e já se tornou uma "pandemia" que ameaça a saúde pública. Tanto a incidência quanto as mortes aumentaram, mas os métodos de diagnóstico por imagem também.

A maioria dos novos casos ocorre nos países desenvolvidos, e as mortes estão basicamente divididas entre as nações desenvolvidas e as em desenvolvimento. Em 2010, cerca de 450 mil mulheres morreram vítimas desse tipo de tumor no mundo inteiro.

Segundo Nancy Brinker, presidente da organização americana Susan G. Komen for the Cure , dedicada ao combate da doença, novas pesquisas são necessárias para determinar por que as mulheres nos países desenvolvidos sofrem mais com o câncer de mama. Nancy perdeu a irmã, Susan, em virtude do câncer, aos 36 anos.

A principal conclusão do relatório é de que existem disparidades significativas entre os países ricos e pobres em relação a diagnóstico, tratamento e evolução da doença. Nas nações de alta renda, por exemplo, o problema costuma ser identificado precocemente e as mulheres vivem mais, enquanto nas regiões menos desenvolvidas as pacientes chegam ao médico quando já está instalado um processo de metástase, ou seja, de proliferação de células tumorais pelo corpo.

Casos no Brasil

O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima, para 2012, um total de 52.680 novos casos de câncer de mama entre as mulheres. Por região, o Sudeste lidera o ranking (29.360), seguido do Sul (9.350), Nordeste (8.970), Centro-Oeste (3.470) e Norte (1.530).

Em relação às mortes pela doença, o dado mais recente que o Inca tem é de 2010, registrado no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), com 12.705 óbitos de mulheres e 147 de homens somente na rede pública.

No sexo feminino, atrás desse tipo de tumor, em número de diagnósticos, aparece o de colo do útero, com 17.540 novos casos previstos para 2012.

Entre todos os tipos de câncer no Brasil, o de próstata ainda atinge mais os homens que o de mama afeta as mulheres, de acordo com o Inca. Apesar de a próstata ser o problema mais frequente nos homens, com 60.180 novos casos previstos para este ano, o câncer de pulmão mata mais.

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COM QUE PERUCA EU VOU?

Para muitas e muitas pacientes, a queda dos cabelos é o fator mais impactante da passagem pelo câncer. É comum mulheres relatarem que, no momento do diagnóstico, a primeira preocupação que veio em mente foi com as madeixas: “Mas meu cabelo cairá. Como ficarei careca?”.


Nessa hora, cada qual toma a sua decisão. Algumas se apressam em procurar peruca que se assemelhe aos seus cabelos naturais e outras ensaiam frente ao espelho a melhor forma de amarrar os lenços e combiná-los com as roupas do armário; têm as que decidem por deixar a cabeça à mostra e, ainda, as que ‘se experimentam’ com visuais diversos.

Seja qual for a decisão, o importante é que a paciente esteja confortável com a sua imagem.

Antes de cair

A psico-oncologista Regina Liberato, que teve câncer de mama há alguns anos, conta que cortou os cabelos antes que caíssem. “É muito difícil ver os cabelos caírem. Quando comecei a notar que estava acontecendo, optei por cortá-los. Foi muito importante, pois senti que estava contribuindo comigo mesma; que tinha algum controle sobre a situação pela qual passava”.

Ela lembra que se divertiu “um tanto” quando foi comprar as perucas na companhia de uma amiga. Que as duas experimentaram cada uma das perucas da loja. “Cortei o cabelo lá mesmo, e fiquei com uma curtinha, uma cacheada na altura dos ombros e uma longa”.

Com os cabelos já crescidos, Regina transformou a peruca longa em um ‘rabo de cavalo’, que une às madeixas naturais quando sai para dançar (É. Regina é uma super dançarina. Zouk, tango, forró, bolero. Dança de um tudo!).


Transição

A aromaterapeuta Dorothea Rentell, ou Dolly, terminou o tratamento de um câncer de mama no final de 2011 e conta que a queda dos cabelos não foi algo que lhe desgastou. Assim que recebeu o diagnóstico, tirou os lenços da gaveta e experimentou-os, todos eles, para ver como lhe caíam. “Hum.... não deu certo”, disse rindo. “Não me gostei de lenço!”.

Como próxima medida, visita à loja de perucas. Levou as filhas, o marido, e provou cada uma delas.

Para evitar o choque do contato inicial com a nova imagem, Dolly começou a usar peruca antes mesmo dos cabelos caírem. “Comprei uma mais curta que meus cabelos na época. Minha enteada perguntou se eu havia cortado o cabelo. Não percebeu que eu estava de peruca!”.

Dolly sugere às pacientes, que encontrem diversão no ‘papo das perucas’. “Experimente-se com imagens diferentes. Use as loiras, as morenas, as curtinhas. Faça coisas que não podia fazer antes, com os cabelos naturais”.

Depois de algum tempo de tratamento, Dolly trocou de peruca. Passou a usar uma bem curtinha, com corte desfiado. Ela explica que foi uma medida de transição. Da peruca mais longa para a curta, da curta para os cabelos naturais. Hoje Dolly aposentou as perucas. Está com visual modernérrimo, com os cabelos no comprimento de dois dedos.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

No silêncio da noite

Alguns dormem,
Outros riem, divertem-se, dançam
e eu aguardo o silêncio da noite para pensar...

em quem já fui,
em quem sou agora
e em quem serei amanhã...

A experiência que vivi foi tão forte,
tão marcante, que morri.
Morri mas, o Pai do Céu me fez ressurgir das cinzas!
E aqui estou: diferente, querendo vida nova!

Meus valores mudaram,
assim como minha aparência,
vejo mais longe, tornei-me mais sensível
e estranham-me então...




"eu amo meus peitos"!

Nova campanha da SBM

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA


O câncer de mama é o mais temido pela mulher brasileira, independentemente da sua origem, cor ou condição social. Isso porque, além dos danos físicos, ele é capaz decausar efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e autoestima da mulher. Apesar de ser relativamente raro antes dos 35 anos de idade, suaincidência cresce rápida e progressivamente acima dessa faixa etária.

Para todo o Brasil, são esperados cerca de 50 mil novos casos por ano, com aproximadamente 10.000 mortes. A principal causa dessas mortes é o diagnóstico tardio. Para ter uma idéia da importância do diagnóstico precoce, vamos fazer uma conta: sabe-se que um nódulo fatal tem, em média, mais de 3 cm. Sabe-se também que nódulo da mama demora em geral de 8 a 10 anos para crescer 1 cm. Ou seja, muitas mulheres passam mais de 20 anos convivendo com a doença sem tratamento ou acompanhamento. Muitas mortes podem ser evitadas todos os anos no País com procedimentos muito simples.

A forma mais popular para diagnosticar o câncer de mama é a auto-palpação (exame em que a mulher usa sua própria mão para descobrir caroços nos seios). Essa é uma medida caseira e prática, que possibilita diagnósticos mais precoces. Encontrar umnódulo não significa ter a doença: é importante ressaltar que 80% dos nódulos palpados são benignos. Em outras palavras, não é porque encontrei algo que tenho câncer.


Já a mamografia é a medida diagnóstica mais eficiente e recomendada. Por intermédio dela é possível detectar lesões suspeitas, diagnosticando antes mesmo do nódulo ser palpável. Sua realização a partir dos 40 anos pode reduzir a mortalidade docâncer de mama em até 35%. E hoje, graças a esta precocidade diagnóstica, acura pode chegar até 95% dos casos.

Por tudo isso e muito mais, precisamos conscientizar a população sobre a importância da mamografia. Só assim será possível melhorar a condição de acesso ao exame, qualificar os mamógrafos e criar centros de que possam tratar e medicar as pacientes da forma mais rápida possível. Dessa maneira poderemos reverter oquadro brasileiro, em que certos centros demoram até 6 meses para colocar apaciente na mesa de cirurgia.


Contamos com você para continuarmos combatendo o Câncer de Mama!

Sociedade Brasileira de Mastologia

REUNIÕES DE AUTO AJUDA

C O N V I T E

O Grupo "Se Toque" convida para suas reuniões semanais.
Venha conhecer!
Aberta a pacientes, familiares, amigos e a voluntários!
Participe!
Trga sua colaboração!
Toda sexta-feira às 10:00hs (manhã) no Pontalzinho - Rua Monsenhor Moisés,174 - 3º piso

Mais informações: 8819-1344

quarta-feira, 11 de julho de 2012

BANCO DE PERUCAS ON LINE

VEJA O SITE
http://www.fundacaolacorosa.com/


bancodeperucas2

CONTROLE OS PENSAMENTOS NEGATIVOS



TÉCNICAS PARA CONTROLE DE PENSAMENTOS NEGATIVOS:


Paralisia de Pensamento. Uma das coisas mais difíceis para lidar com a depressão é a facilidade de entrar num redemoinho de pensamentos negativos . Subitamente, você encontra pensamentos depressivos invadindo e circulando na sua cabeça. Não leva muito tempo para você se sentir mal e, então, o quadro parece não ter fim. Mas você pode! A técnica da paralisia do pensamento ajuda você a acordar quando aquele redemoinho de pensamentos negativos começar. A técnica é fazer isto quando perceber o primeiro sinal do pensamento negativo.

Quando se sentir num redemoinho de pensamentos negativos, tente uma dessas técnicas. Gritar " pare" o mais alto possível na sua mente. A idéia é de que o grito faz você "acordar", faz você consciente do perigo de ficar preso nesse redemoinho. Pode tentar, inicialmente, ir para um lugar reservado e gritar mesmo.: "Pare". Praticar assim até pode gritar só na mente, atingindo os mesmos resultados.

Visualizar um sinal vermelho, bem grande, de PARE. Procure ver o sinal claramente, na sua mente, e tente mudar o rumo dos seus pensamentos .Procure pensar no sinal de trânsito. Praticar visualizar o sinal ,sempre no vermelho, para ficar mais fácil visualizá-lo na sua mente. Quando perceber que está tendo pensamentos negativos procure ver a imagem do sinal e pare você mesmo de pensar negativamente.

Bater no pulso com um elástico. Uma outra maneira de lembrar de mudar os pensamentos é colocar um elástico no pulso e deixar lhe bater, de leve, quando os pensamentos negativos começarem . Isto não é para lhe castigar ou punir, mas simplesmente para uma lembrança física para cessar de pensamentos negativos.

Colocar água no rosto. Colocar água no rosto é mais uma maneira de "acordar" dos pensamentos negativos e mudar o rumo. Perceba como a água faz você se sentir bem e pare com os pensamentos negativos.

Levante e mude para outro lugar: Levantando-se e mudando para um lugar novo há uma mudança de cenário. Você pode usar o novo ambiente para ajudar a pensar em outros assuntos mais positivos.

Você precisa lutar contra os pensamentos negativos. Talvez usando mais que uma dessas técnicas, para obter melhores resultados. Quando você está deprimido, você pode pensar que estas técnicas são inúteis. Pesquisas têm demonstrado que estas técnicas realmente funcionam. Basta tentar!

Mantendo um lugar e um tempo para pensamentos negativos

Esta técnica permite a você pensar em coisas negativas, mas deixa você no controle de quando e onde vai pensar assim.

Achar um "escritório "para pensamentos negativos.

Isto pode ser quarto, uma cadeira ou simplesmente uma janela. Deixar este lugar ser o único onde você se permita ao luxo de pensar negativamente ou em coisas negativas..

Programar uma hora especial a cada dia quando achar que seus pensamentos negativos costumam mais acontecer.

Programando um tempo para os pensamentos negativos fica mais fácil tomar conta deles e não vice-versa. Você talvez não tenha condições de controlar todos os pensamentos negativos, especialmente no início. Mas esta técnica ajudará, gradativamente, a controlar seus pensamentos negativos.

O que nos ajuda em primeiro lugar, é achar um arquivo para a Palavra de Deus. Decorar os versículos da Bíblia. Faça tudo como acima recomendado. "Finalmente, irmãos, tudo for verdaeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nestas coisas. Ponham em prática tudo que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da Paz estará com vocês. Filipenses 4:8-9



http://www.paponosso.com.br/Pages/Papo_Nosso.asp?papo=38&s=2