sexta-feira, 29 de março de 2013

CURSO GRATUITO-INSCRIÇÕES ABERTAS


Estão abertas as inscrições para o II curso de Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde, na modalidade semipresencial, oferecido pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (Degerts).  O curso será financiado pelo Ministério da Saúde e não serão cobradas mensalidades.
Até o momento, 765 profissionais preencheram o formulário de inscrição. Destes, 496 profissionais já enviaram a documentação exigida para a UFMG. Minas Gerais é o estado com mais inscritos no curso, seguido de Alagoas e Ceará. Ao todo, serão oferecidas 400 vagas para candidatos com nível superior de ensino.
As inscrições estão abertas até o dia 2 de abril. Todos os inscritos passarão por processo de seleção, conforme publicado em edital. Ao todo serão oferecidas 400 vagas para candidatos com nível superior de ensino.
Critérios para inscrição
Podem participar gestores, gerentes e dirigentes do SUS responsáveis pela formulação e execução de programas, planos e políticas em sistemas e serviços de saúde e funcionários atuando em áreas afins; membros das Mesas de Negociação Permanente do SUS; profissionais atuantes na área de Saúde do Trabalhador nos estabelecimentos de saúde do SUS (CEREST, CCIH, SESMT, Comissões de Saúde, CIPA, etc).
Para isso se inscrever é necessário acessar o site e efetuar a inscrição. Após esse procedimento, o candidato deverá enviar a documentação solicitada até o dia 2 de abril para o endereço Av. Alfredo Balena, nº 190, Sala 733, no Bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte – MG, CEP 30130-100. Só serão confirmadas inscrições com a documentação completa.
O resultado dos candidatos aptos para o curso será divulgado pela Internet, no site no dia 15 de abril. Após essa homologação, o aluno terá até o dia 25 de abril para efetuar cadastro na plataforma do Curso cujo endereço será fornecido no ato de publicação da lista dos aprovados.
É imprescindível efetuar cadastro e incluir a foto do candidato. Confira abaixo o quadro de inscrições já confirmadas por categoria:
Administrador 28
Assistente Social 35
Biólogo 9
Cirurgião-Dentista 23
Enfermeiro 206
Economista 2
Engenheiro 3
Educador Físico 2
Fonoaudiologista 7
Fisioterapeuta 26
Médico 18
Outros 75
Pedagogo 10
Psicólogo 36
Terapeuta Ocupacional 9
Veterinário 1
Auxiliar de Enfermagem 6
TOTAL 496
http://www.blog.saude.gov.br/inscricoes-abertas-para-curso-gratuito-de-gestao-das-condicoes-de-trabalho/

ABORDAGEM EMOCIONAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER


O primeiro estudo consistente da abordagem emocional notratamento do câncer foi de autoria do oncologista Carl Simonton, da sua mulher, apsicóloga Stephanie Matthews-Simonton, falecida, e de James Creighton,nos anos 70.
Os autores verificaram queportadores de câncer domesmo tipo e no mesmoestagiamento evoluíam deforma diferente. A maioria, deacordo com as previsões dosmédicos, piorava e morria. Masum terço deles, continuavam a desmoralizar os sombrios prognósticos e se curavam. Aoestudar mais profundamente estes “sobreviventes do câncer”, os pesquisadoresobservaram quenão obstante se tratasse de um grupo muito heterogêneo quanto àidadesexoescolaridade e outras variáveistodos eles mostravam alguns aspectos emcomumEmbora soubessem que tinham uma doença grave, acreditavam que, de algummodo, pudessem controlá-la. E maistodos tinham uma crença inabalável de que nãopoderiam morrer sem antes cumprirem sua missão, fosse ela pessoalprofissional oufamiliar.
Os investigadores trabalharam exclusivamente com doentes terminais, isto é, medicamente incuráveis, nos quais a sobrevida estimada pelas normas americanas era de até 12 meses. Dividiram-nos randomizadamente em dois grupos, para reduzir as interferências do acaso. O grupo controle recebeu apenas o tratamento convencional indicado, enquanto que o grupo em estudo, além do tratamento médico apropriado, submeteu-se a sessões de relaxamento e visualização dirigida.
A comparação dos resultados entre os dois grupos foi surpreendente. Até a publicação destes dados, os pacientes do grupo em estudo já tinham vivido, em média, o dobrodo grupo controle. Mesmo os que morreram, chegaram a viver uma vez e meia a mais do que os pacientes que somente receberam o tratamento convencional! Lembre-se, atento leitor, que todos eram considerados incuráveis pelos médicos. Além disto, a qualidade de vida, expressa pela capacidade física e de trabalho, pela freqüência e intensidade de sintomas como dor, ansiedade/depressão, melhorou na quase totalidade dos pacientes que tiveram as sessões de “abordagem emocional” associadas ao tratamento médico indicado.
Não obstante estas evidências, os idiotas da objetividade da comunidade médico-científica rejeitaram as conclusões dos autores, desqualificando a metodologia empregada e, inclusive, distorcendo suas afirmações.
Os Simontons e Creighton nunca disseram que o paciente era conscientemente responsável – e muito menos, culpado – pela sua doença, e jamais recomendaram a substituição do tratamento convencional do câncer pela Abordagem MenteCorpo. Da mesma forma, nunca afirmaram que a dita abordagem era uma garantia para a cura da doença. Quanto à acusação de que levavam “falsas esperanças” aos doentes, pensamos que frente a uma situação de tantas incertezas – principalmente quando a medicina tradicional declara que nada mais resta a fazer –, levar esperança aos pacientes é mais do que uma boa idéia.
O trabalho mais impressionante sobre a influência da mente na evolução do câncer é de David Spiegel, professor associado de psiquiatria da Stanford University. Spiegel admitia que os grupos de apoio sociais contribuíssem para melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de mama avançado, mas não acreditava que tivessem qualquer influência sobre a evolução da doença. E, para comprovar sua tese, dividiu aleatoriamente em dois grupos mulheres com câncer de mama metastático e/ou recidivante. Todas as participantes da investigação receberam o tratamento convencional apropriado. As pacientes do grupo em estudo se reuniram, adicionalmente, em sessões de 90 minutos, semanalmente, durante um ano. Nestas sessões, elas expressavam livremente as suas emoções, como o medo da morte, da dor, do sofrimento, da solidão, da tristeza e da raiva. Elas sabiam que iam morrer. Para muitas delas estas reuniões eram o único ambiente em que isto era possível, devido às dificuldades para tal no âmbito familiar, social e profissional. Além disto, Spiegel ensinou-lhes a auto-hipnose ericksoniana, que praticavam ao final de cada sessão e em casa.
No fim da pesquisa, o autor observou, como esperava, que as mulheres que se reuniam mostraram melhor qualidade de vida do que as do grupo controle: mais otimistas, mais alegres, menos ansiosas/deprimidas, menor uso de drogas para combater a dor.
Dez anos depois, ao rever o material da pesquisa, Spiegel defrontou-se com resultados para os quais não estava preparado, e que mudaram drasticamente a sua vida pessoal e as suas linhas de investigação. É isto mesmo, perspicaz leitor: as mulheres que se reuniram viveram o dobro das que somente receberam o tratamento convencional, o que até hoje não foi possível com o uso de qualquer remédio, cirurgia, radio ou quimioterapia!
Sem acreditar no que vira, Spiegel enviou seu trabalho, pedindo a renomados cientistas que encontrassem qualquer falha. Não conseguiram, apesar de estudarem profundamente o assunto durante quatro anos. Lembre-se o atento leitor que não se tratava de pacientes com câncer de mama em estágio inicial, localizado. Não, eram portadoras de câncer avançado.
Se os resultados obtidos se devessem a qualquer agente da hightech aplicado à medicina, até hoje a notícia estaria reverberando na mídia, e as indústrias produtoras de remédios e de material cirúrgico-hospitalar estariam se digladiando para conseguir o monopólio da sua fabricação.
Desde 1989, a publicação da pesquisa de David Spiegel motivou outros investigadores a usar abordagem semelhante, não só em portadoras de câncer de mama, como também de melanomas, AIDS, leucemias e linfomas, com resultados comparáveis e muito animadores. No estado atual da arte parece cada vez mais realista a hipótese de que viver melhor pode significar viver mais, como demonstrado em estudos prévios ou subseqüentes ao de Spiegel em praticamente todas as doenças graves, como as cardiovasculares, diabetes, artrites e disfunções sexuais, entre tantas e tantas outras.
Para concluir, referendo as palavras de Daniel Goleman, PhD pela Universidade de Harvard: “mesmo que a Abordagem MenteCorpo não prolongasse um só dia a vida dos pacientes com câncer (e de qualquer doença grave, acrescento), seria falta de ética deixar de incluí-los em programas semelhantes”, associados à terapia convencional.       

http://www.nelsonmarins.com.br/Artigos/artigonmarins7.htm

quinta-feira, 28 de março de 2013

SEMANA SANTA PARA REFLETIR

Época que nos dá a oportunidade de refletir sobre o propósito de nossas vidas, o conteúdo de nossas decisões e momento ideal para uma meditação sobre o que estamos buscando em nosso dia a dia. Como temos gasto nosso tempo?
As minhas energias estão sendo usadas para que?
O que me faz feliz?
Os sacrifícios que faço hoje são por uma boa causa?
Jesus Cristo influencia minha vida?
O que eu digo que é importante é o que estou dando valor?
Permito ao meu corpo parar para buscar sintonia com Deus?
Fé, religiosidade, amor a Deus e ao próximo requer tempo, dedicação, vontade...
O essencial inunda a nossa vida. Quando nos dedicamos encontramos muitas respostas.
Vale à pena fazer um mergulho interior.
Enriquece o nosso ser.


Sueli

Portal do Cidadão: adquira o Cartão SUS e acesse o prontuário eletrônico


Portal de Saúde do Cidadão, lançado em fevereiro deste ano, além de ser um passo importante do processo de informatização do Sistema Único de Saúde (SUS), veio para trazer facilidades aos pacientes e profissionais da área. O site reúne os dados cadastrais do usuário, possibilitando que ele acesse e coloque informações sobre internações, cirurgias, atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade da rede. O usuário também pode acrescentar dados relevantes relacionados a doenças crônicas, medicamentos de uso diário ou alergias.
Tudo isso pode ser de uso exclusivo do paciente, como um prontuário eletrônico, ou pode ser acessado por um ou mais médicos responsáveis pelo acompanhamento e cadastro das informações de saúde do paciente. Para isso, basta o usuário efetuar a autorização no próprio site. A ferramenta também permite a busca pelo hospital mais próximo através da pesquisa por geo-referenciamento das unidades de saúde de todo o Brasil. Além de ter acesso à lista dos estabelecimentos e dos medicamentos do Farmácia Popular.
Como acessar – Como este é um serviço novo, oferecido pelo Ministério da Saúde, o Blog da Saúde preparou um passo-a-passo para os usuários do SUS acessarem e se cadastrarem com facilidade no Portal de Saúde do Cidadão. O cadastro no site só pode ser realizado com o número do Cartão Nacional de Saúde. Porém, muitos pacientes não possuem ou não sabem se têm o cartão. Por isso, o Portal de Saúde do Cidadão também criou itens para consulta ao número do cartão, através do nome ou do número do CPF.

ATIVIDADES DO SE TOQUE NA SEMANA DA PÁSCOA

Equipe do Grupo Se Toque tem visitado os pacientes que estão em tratamento quimioterápico levando uma mensagem de encorajamento.

2ª FEIRA - 25.03.13
visita aos pacientes da quimioterapia.
3ª FEIRA - 26.03.13
visita aos pacientes e distribuição do bombom de chocolate.

Interessados em participar dessa equipe procure-nos!

REFLEXÃO SOBRE DESPERDÍCIO

quarta-feira, 27 de março de 2013

PALESTRA GRATUITA


Grupo“Se Toque” promove palestra gratuita:



Os conflitos nos relacionamentos
                                               Alessandro Peixoto
                                          Psicólogo

Data:   13/04/2013
Hora:  10:00 hs
Local: Auditório do Hospital Calixto Midlej Filho-Itabuna-BA
                          

Pedimos a quem comparecer trazer um quilo de biscoito.






segunda-feira, 25 de março de 2013

Apesar do esforço, praticar exercícios é fundamental no combate à depressão

De 2009 em diante, medo, tristeza e, principalmente, muita dor seguiram a servidora pública aposentada Darlene Barbosa, 51 anos. Vítima de dor crônica, ela enfrentou algumas hérnias há três anos, e as dores que sentia ficaram mais intensas quando, em setembro de 2011, ela descobriu que tinha neuralgia do trigêmeo, uma inflamação dos nervos da cabeça que provoca dor fulminante. De tão forte, o quadro é associado a casos de suicídio desde que foi descoberto por médicos. "Eu não dormia. Quando dormia, dormia pouco. Depois, acordava cansada, porque sentia dor. É uma situação muito delicada, muito sofrida", lembra.

Do primeiro dia da dor até se considerar curada, em janeiro deste ano, Darlene fez questão de continuar se exercitando. "Assim como beber água e me alimentar, o exercício é fundamental. Tenho essa rotina desde a infância”, conta. Nem sempre, entretanto, ela conseguiu ir à academia participar da aula de hidroginástica. Por causa da dor e dos medicamentos, a aposentada não conseguia andar, comer ou beber água. "Cheguei aos 48kg, sendo que o meu normal são 53kg. Era uma depressão profunda". Assim que saiu da cadeira de rodas, contudo, voltou à malhação.

Fonte: Correio Braziliense 

Preconceito impulsiona estatísticas de câncer de próstata

O que a medicina atesta como uma forma de diagnóstico precoce protetora da saúde masculina, os homens ainda enxergam como um mecanismo que "fere a masculinidade” e causa uma experiência dolorida.

As visões desiguais sobre o toque retal e os exames preventivos do câncer de próstata são alimentadas pelo preconceito e mantêm o tumor no órgão como o mais numeroso do universo masculino.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os 60.180 novos casos de câncer de próstata registrados anualmente lideram o ranking de ocorrência entre os homens brasileiros, sendo 3,4 vezes mais numerosos do que os 17.200 registros de câncer de traqueia e pulmão, que ocupam o segundo lugar na lista de incidência.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, feita com os pacientes, atestou que até eles reconhecem os problemas provocados pela resistência em cuidar da saúde: 87% apontam o preconceito com os exames retais como o fator que mais atrapalha a prevenção da doença.

Para tentar reverter este cenário, o médico Fernando Maluf – coordenador do Centro Oncológico do Hospital São José – organizou um fórum sobre o câncer de próstata no primeiro final de semana de março.

Além de atualizações sobre tratamentos e técnicas de detecção da neoplasia, foram feitos debates com os próprios pacientes, familiares e público leigo em geral para traçar estratégias de vencer a distância entre os homens e os cuidados clínicos.

"Se os homens não tivessem este preconceito com os exames da próstata seria possível mudar, com grande potencial, o cenário da doença atual”, afirmou Fernando Maluf.

"Ainda há uma visão deturpada de que o toque retal causa dor, desconforto e afeta a masculinidade, o que é um erro. Com isso, uma parte significativa dos pacientes só procura auxílio médico quando os sintomas já indicam situação avançada da doença (como dor ao urinar e sangue na urina)”, alerta o especialista.

Todos envolvidos

Além da conscientização do público masculino, os especialistas consideram primordial que médicos de todas as especialidades – não apenas os urologistas – estejam envolvidos. A ideia é que cardiologistas, nutricionistas, psiquiatras e clínicos gerais estejam atentos aos sinais e incentivem a realização do exame, que deve ser feito a partir dos 45 anos.

A contribuição geral das várias áreas médicas pode ser resumida pelas pesquisas feitas pela nutricionista Ludmilla Eler. De acordo com os estudos apresentados por ela, a alimentação pode ser protetora da saúde da próstata.

"Existem alimentos protetores que atuam diretamente no controle da dosagem da testosterona – hormônio masculino que, em quantidade elevada, pode aumentar o risco de câncer de próstata”, afirma.

"Entre eles estão a soja, que pode ser consumida de uma a duas porções ao dia, como leite de soja ou pão com soja. Podemos citar também a semente de linhaça que é rica em ômega 3, um antioxidante rico em uma fibra chamada lignana.”

A melhor forma de consumir a linhaça é colocar até quatro colheres de chá por dia em sucos e frutas.

Fonte: IG in www.oncoguia.org.br

domingo, 24 de março de 2013

AUDIÊNCIA DA SAÚDE EM ITABUNA



Audiência pública que discutiu a saúde em Itabuna foi um evento importantíssimo para a cidade. Questões fundamentais foram abordadas. Diversos aspectos de uma mesma situação puderam ser analisados e já se vislumbrou novas alternativas para os gargalos apontados. Foi o momento em que o cidadão comum teve acesso às autoridades sem burocracia ou intermediários. Falta-nos o hábito de participar dessas iniciativas. O Dr. Clodoaldo Anunciação conseguiu reunir os diversos atores do cenário da saúde, trazendo as dificuldades e buscando soluções. Em junho teremos um novo encontro onde poderemos avaliar o que foi feito.
Exiba 2013-03-22 10.29.03.jpg na apresentação de slides
O Grupo Se Toque participou dos dois dias do Encontro e apresentou as dificuldades que o paciente de câncer do SUS - Sistema Único de Saúde encontra em Itabuna. Sueli Dias em sua fala lembrou: 1.primeiramente que estão inseridos nos ODM-Objetivos de Desenvolvimento do Milênio o combate ao câncer de mama e de colo de útero;
2.que as dificuldades do paciente de câncer podem ser desdobradas em períodos: antes do diagnóstico o grande desafio é, conseguir fazer num espaço de tempo razoável, os exames necessários ao fechamento do diagnóstico. É que alguns procedimentos são escassos, as cotas não são suficientes por exemplo, para realizar a ultrasonografia e a retirada de material para biópsia. Sabemos que o tempo de espera agrava a situação: os tumores crescem e podem tornar-se inoperáveis. Com o diagnóstico em mãos, o paciente ainda encontra dificuldades: para fazer o estadiamento da doença o paciente espera muitas vezes mais de trinta dias, por exemplo para realizar uma avaliação cardiológica, um raio X de tórax, etc.
3.Um outro detalhe foi chamado a atenção: para a importância de implantação de uma avaliação dos prestadores de serviço de saúde para coibir uma situação muito comum: o exame é autorizado pelo SUS mas o prestador de serviço fica remarcando o procedimento com o intuito de fazer o paciente desistir, ou mesmo quando o prestador tem um equipamento que apresenta problemas técnicos constantes, não estando em condições de prestar serviços.
4. Foi lembrado ainda a necessidade de revitalizar a unidade CEPRON-Centro de Prevenção em Oncologia, muito importante para o diagnóstico de câncer e que precisa ser melhor aparelhado e ampliado o número de médicos para o atendimento.
5. Salientada ainda a necessidade de criação no município de Itabuna de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinada à oncologia, considerando que a cidade é pólo  de saúde e recebe pacientes de câncer de todo sul e extremo sul da Bahia.
6. Questionadas as autoridades presentes à audiência sobre medicação para dor do paciente de câncer. Se há previsão em lei para que esses remédios sejam fornecidos gratuitamente ao paciente do SUS. A quem cabe essa responsabilidade?

A DOENÇA DE ALZHEIMER

A LÍNGUA DIZ MUITO SOBRE SUA SAÚDE

sábado, 23 de março de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A SAÚDE EM ITABUNA

O Grupo Se Toque, através de Sueli Dias, Cristina Amorim, Neide Correia, Eudes Silva, Iasmine Ally e Carlos Alberto Lima, participou nos dias 21 e 22 de março de 2013 da Audiência Pública Promovida Pelo Ministério Público, no Auditório da FTC em Itabuna-Ba. Durante os dois dias foram levantadas as dificuldades do setor e ao final foi elaborado documento contendo sugestões para sanar os problemas detectados. Diversas entidades da área estiveram presentes para debater as dificuldades existentes na área: Secretaria Estadual da Saúde, Secretaria Municipal da Saúde, Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Hospital de Base, Maternidade da Mãe Pobre, dentre outras.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Enfermeira supera câncer de mama com auxílio da corrida e celebra cura

Que a corrida auxilia na saúde, isso não é novidade para ninguém. Neste domingo, cerca de duas mil mulheres disputaram a Corrida da Mulher, prova disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Para uma delas, os 7,5km de percurso tiveram um gosto mais saboroso do que a celebração da prova em si: o de superação e cura. A enfermeira militar Leila Milman, de 55 anos, descobriu que estava com câncer de mama há quatro. E foi através da corrida que Leila mudou sua saúde de maneira radical. Hoje, a enfermeira comemora a vitória da sua nova vida saudável e ativa, após cirurgia na mama e axila e tratamento com quimioterapia e radioterapia.

"Li o livro "Anticâncer" e o autor, que também havia superado a doença, recomendava correr cinco vezes por semana para casos de câncer de mama. Desde que iniciei o tratamento, passei a caminhar, depois subir ladeiras, trotar e finalmente correr. Hoje faço provas de 10km e já penso em disputar uma meia maratona em breve. Faço caminhadas em trilhas como a do pico da Tijuca e outras nos fins de semana, e assim tento manter uma boa performance".

Quanto ao segredo para a cura, Leila diz que é viver um dia de cada vez e curtir o momento presente, agradecendo por estar viva e com saúde.

"O importante é não parar, não se entregar e sempre continuar, ir em frente com muita espiritualidade para poder fazer o melhor para si e a humanidade".

Após a prova, Leila se orgulhava de ter servido de modelo para uma outra corredora.

"Corri com muita energia todo o percurso e o ponto mais alto foi ouvir de uma participante que ela tinha conseguido chegar até o final por ter se espelhado em mim. As mulheres realmente estão de parabéns pelas suas conquistas". 

Fonte: G1 in www.oncoguia.org.br

domingo, 17 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

AGRADECER A DEUS

Quanto mais forte a autoestima, menos sofrido será lidar com a doença


Segundo a psicóloga Stela Duarte Pinto, do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), cada pessoa reage de um jeito ao receber o diagnóstico de uma doença grave como o câncer.

Ela cita a psiquiatra suíça Elizabeth Kübler-Ross, autora do livro "Sobre a Morte e o Morrer", que disse que a morte é uma questão iminente, quando se descobre que se tem uma doença como o câncer, que pode ser fatal.  A pessoa, então, fica em choque e costuma passar por algumas fases nestas situações.

As cinco fases são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. "Porém, as reações costumam vir das características anteriores da pessoa", conta a psicóloga, acrescentando:  "Uma deprimida irá enfrentar de modo diferente de alguém que não teve problemas psicológicos anteriores. Para saber melhor como uma pessoa irá reagir é preciso conhecer sua história de vida, de trabalho, se tem suporte de amigos e família,  como enfrentava os problemas do dia a dia e se esta soma ajuda ou atrapalha".

"Pelo que noto, a Flávia é alguém que não se acomodou e foi em busca de estimular isso também em outras pessoas que passam pelo mesmo que ela. Assim, acaba ajudando aquelas não têm este recurso interno".

Pensando nessa troca, o próprio Icesp costuma realizar eventos para aproximar as pessoas. São desfiles de moda onde os pacientes são os modelos, voluntárias disponibilizando perucas e lenços e aulas de maquiagem com apoio de uma famosa empresa de cosméticos, entre eles.
Apoio e abandono

É mais comum a mulher ser abandonada nesta situação que o oposto ou isso é um mito? "Seria preciso saber como era a relação antes da doença. Se era um relacionamento frágil, pode acontecer de o homem não ter o desejo de continuar", diz a psicóloga.

Porém, ela constata que mulheres são mais presentes que homens:  "É algo cultural. É muito mais do gênero feminino cuidar, zelar de quem se gosta que o masculino, que tem outra função: prover. Hoje em dia, até que o papel do homem vem mudando, mas há certas ações esperadas das mulheres. Afinal, é muito mais comum ver mães solteiras que pais".

Stela Duarte Pinto conta, ainda, segundo a literatura médica, quanto mais fontes de apoio a pessoa tiver para fortalecer a autoestima, melhor. "Isso torna mais possível e menos sofrido lidar com a trajetória da doença".

Porém, ela frisa que não é porque uma pessoa se deprimiu que vai morrer.  Mesmo quem possui bons recursos de enfrentamento tem dificuldades. As coisas podem se modificar e a pessoa que era negativista pode melhorar sua situação, tornando seu percurso menos doloroso.

Por isso mesmo, é indicado manter algumas atividades durante o tratamento. Criar uma página para lidar com a situação e inspirar outras pessoas pode ser uma delas.

Todas as pessoas famosas que enfrentam doenças ou grandes problemas servem de exemplo, conta a psicóloga: "Muitos pacientes que atendo falam do Reynaldo Gianecchini. Ele teve todo o movimento de passar pela doença, dar a volta e ajudar outras pessoas que também estavam doentes. Elas o veem na televisão bem e trabalhando. Ele é um exemplo".

Homens x mulheres

A psicóloga comenta que o câncer de mama é o mais falado. Por isso, o desconforto e o embaraço das mulheres que perdem o seio são tão conhecidos.

"Porém, os homens também sentem vergonha especialmente quando usam aquelas bolsas drenáveis para estoma intestinal (cirurgia de derivação intestinal para o exterior). Isso mexe com a autoimagem. O câncer de próstata é o mais conhecido entre eles, mas suas consequências, impotência e incontinência urinária, não são tão visíveis como a perda de uma mama", esclarece ela.

E o mesmo vale na hora de se fazer uma terapia, por exemplo. Mesmo sem ser algo físico, é mais comum as mulheres trazerem as dificuldades à tona. Já os homens são mais fechados em relação a sentimentos.

Autodefesa

A psicóloga conta que também não é incomum a pessoa, diante de dificuldades, ter uma forma de se defender sofrendo o mínimo possível.  "Nestes casos, costuma falar coisas como "eu tenho um negócio", " o médico achou um troço em mim". Ou seja, não quer falar sobre a doença, finge que não é com ela. Diminui o valor do problema".

Ela alerta, porém, que por mais animada que uma pessoa assim possa parecer e por mais que evite a situação, em certo momento terá de tomar conhecimento de seus problemas e enfrentá-los.

"É importante ter acompanhamento psicológico. Às vezes a pessoa não se permite entrar em contato com o que está sentindo. Tive uma paciente que me disse: "vou perder um seio, mas vou ficar viva". Ela estava ampliando sua consciência: "eu não sou só este pedaço do meu corpo". Isso é muito importante", finaliza a psicóloga.
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/03/13/quanto-mais-forte-estiver-a-autoestima-menos-sofrido-sera-lidar-com-uma-doenca-afirma-psicologa.htm
.

Jovem dá dicas no Facebook para melhorar o astral durante a quimioterapia


Flavia Schneider Flores Lopes durante um ensaio de fotos para atualizar sua fanpage no Facebook
Depois de receber o diagnóstico de câncer, a primeira sensação, em geral, é de choque. Já a segunda reação depende muito de cada pessoa. Algumas acreditam que não vão superar a doença e ficam melancólicas, enquanto outras se tornam mais proativas e buscam formas de lidar com o problema. Quem segue Flavia Flores pelo Facebook sabe que ela faz parte do segundo grupo.
Ela é de Florianópolis (SC), tem 35 anos, um filho adolescente, e descobriu no ano passado ter câncer de mama. Saudável, jovem, sem histórico de doença na família, o diagnóstico foi um baque para ela e todos ao seu redor. "Tive medo quando descobri,  tanto medo que mal conseguia respirar de tão chocada que fiquei! Surtei. Eu me senti frágil e desprotegida. Chorei durante dez dias", confessa.

Tudo começou quando ela sentiu um caroço durante um autoexame. Estava em São Paulo, trabalhando no mercado de moda. Porém, como havia feito uma cirurgia de aumento de seios na juventude, em sua cidade, e uma das próteses havia rompido, resolveu voltar para lá e procurar seu médico.

"Ele dizia que pela minha idade e meu histórico familiar não seria nada, mas durante a troca de implante, tirou o cisto e pediu uma biópsia", conta ela. Como tudo foi bem com a substituição, ela esqueceu o assunto. Porém, dez dias depois o médico ligou e disse que precisava vê-la.

Começava aí sua luta contra a doença. "É surpreendente a força que você encontra dentro de si após levar o susto. Aconteceu, é um fato. Daí, me dei conta de que meu cabelo iria cair,  como também meus cílios. Eu pensava que não ia conseguir!  Preferia morrer a ter que fazer quimioterapia!", desabafa.

Seu médico recomendou que fosse retirada a mama, mas a reconstrução só seria feita no fim do tratamento. Em sua imaginação, ela se via "careca e sem uma mama". Porém, quis ouvir outra opinião e procurou um especialista.

"Queria alguém moderno e encontrei. Minha mastologista e meu cirurgião plástico têm a mesma idade que eu, são antenados e sensíveis. Meu oncologista é o melhor!", diz ela.  Suas duas mamas foram retiradas e, no mesmo dia, colocadas próteses de silicone próprias para pacientes de câncer.
  • Monalisa Lins/BOL
    Quanto mais forte estiver a autoestima, menos sofrido será lidar com a doença, afirma psicóloga  especialista em câncer
Nada na internet

Logo no início do tratamento com quimioterapia, previsto para ir até maio de 2014, ela começou a procurar sites que trouxessem dicas para pessoas na mesma situação que ela. E não encontrou nada. Pensando nisso, criou sua própria página no Facebook, "Quimioterapia e beleza".

"Não gasto muito tempo pensando se o câncer vai voltar ou se está se espalhando. Estou, sim, muito mais preocupada com as outras cats, como chamo minhas seguidoras, espalhadas pelo mundo, que visitam minha página e lá encontram ideias, inspiração e muita alegria".

Ela conta que sua fanpage mostrou para a família e amigos o quanto era forte ao enfrentar a doença, de forma tão explicita: "Todos se admiraram. Passei a receber carinho de pessoas que eu não conhecia, de todos os lados e isso me encheu de alegria!".

Mesmo assim, admite que se sentia muito só. "É um processo solitário. Porém, ter minha família unida perto de mim foi lindo, pois há muito tempo não tinha todos juntos e sempre senti falta disso", conta ela, cujos pais estão separados desde que era criança.

Ela diz que seu filho, que tem 20 anos, manifestou sua serenidade e solidariedade dormindo na mesma cama nos primeiros dias para confortá-la. "Ele não se desesperou. Pelo contrário. Falava do ator Reynaldo Gianecchini, que passou por tudo isso e está aí numa novela. Ele vivia me lembrando que o 'câncer não é um bicho de sete cabeças, quando descoberto a tempo'".

Suas amigas estão sempre presentes. "Ter uma pessoa ao nosso lado ajuda muito", frisa. Já o namorado, que costumava lhe passar segurança, mesmo morando longe, desapareceu quando as sessões de quimioterapia começaram.
Muitas de suas seguidoras relatam que o mesmo aconteceu a elas: serem abandonadas após o início do tratamento. "Daí em diante, no meu caso, ele nunca mais atendeu aos meus telefonemas. Porém, outra pessoa apareceu em minha vida, que me conheceu já sem cabelos, dá muita força e me faz muito feliz! Pena que mora longe também."
Sobre a página

Graças ao suporte da família, ela diz que pode se dedicar à causa. Todos colaboram como podem e, assim, ela diz encontrar paz suficiente para contar sua história e servir de incentivo para tantas mulheres vivendo a mesma situação. "Autoestima elevada para mim é o segredo de um tratamento quimioterápico bem sucedido, sem sofrimento, sem pena de si mesmo, com feminilidade, sensualidade, bom humor e muita vaidade", assume.
fLÁVIA FLORES ENSINA FORMAS DE AMARRAR UM LENÇO NA CABEÇA
  • Por meio de suas fotos e vídeos, em que dá dicas de maquiagem ou de como usar lenços, por exemplo, quer passar mensagens que inspirem outras pacientes. "Juntas não deixamos a bola cair. Uma ajuda a outra. A gente se encontra e conversa pelo Skype, troca lenços e perucas, além da experiência que vamos adquirindo".  
Para o futuro, ela diz que quer profissionalizar sua página e transformá-la em blog e em documentário.  "Quem sabe até num programa sobre bem-estar, sobretudo um canal de encontro para todos os que precisam de alegria para passar pelo tratamento da melhor maneira possível".

Ela conta ser muito gratificante poder responder às perguntas das seguidoras, que se concentram mais sobre a perda de cabelo, mas também elogiam seu alto astral e querem saber sobre seu caso para comparar com os delas. E não são apenas brasileiras que leem e escrevem, mas mulheres de países de língua portuguesa em geral.

O vídeo 

Junto com a produtora Índigo Brasil, de São Paulo, Flávia está criando um teaser para promover sua fanpage  no YouTube.  O objetivo é atingir, principalmente, as mulheres pacientes de câncer que irão passar pelo tratamento e querem viver essa fase com leveza, estilo e alegria.  "Muitas mulheres com menos de 35 anos são diagnosticadas com câncer e precisam de uma boa referência de como podem ter qualidade de vida durante essa fase.  As informações interessam também amigos, filhas, mães, pais etc", conta ela.

Além de anônimos, algumas celebridades, como a atriz Marisa Orth, gravaram depoimentos e apoiaram a causa, que é diferente dos outros sites sobre câncer, que tratam mais sobre prevenção, plantas medicinais, doações de medula e orações. "Visamos o pós-diagnóstico, com  vaidade e autoestima".

"A ideia é se reinventar diariamente, se transformar e brilhar com cada look. Criar novos pratos, a partir da nossa dieta. Todos os dias, eu invento um novo personagem, me curto no espelho, danço pelos corredores e rio sozinha!  Quero passar isso para quem quiser receber", encerra.

Veja dicas de Flavia Flores para quem está fazendo quimioterapia:
- A primeira coisa a ser feita é comprar uma peruca de cabelos naturais, se possível. As minhas são, na maioria, sintéticas e elas ficam feias logo, logo.  Faça disso um evento! Comprar uma peruca, que divertido!
- A segunda coisa é cortar os cabelos para ir se acostumando, antes de raspá-los quando começarem a cair, pois é assustador. Faça disso um evento também, tire fotos, grave. Nada de sentir pena, pois o cabelo cresce! Eu hoje curto minha carequice!
- Eu sempre fui cara de pau. A todos os amigos que viajavam, eu pedia para me trazerem um lenço. No total, ganhei mais de 30 e aprendi várias maneiras de amarrar cada um.
-  Não tenho cabelo? Vou sair disfarçada hoje!  Aliás, tenho vários disfarces: de judia, muçulmana, Pulp Fiction, surfista, panicat careca, hippie, Sinead O'connor, punk...
- Não tenho cílios? Colo um par de postiços e fico poderosa!
- A pressão baixa? Peço uma massagem para alguém, um cafuné, um colinho.
- Não pego filas nem em banheiros.
- Esqueço de várias coisas. A quimioterapia me deixa desmemoriada, mas o bom de tudo isso é que esqueço, em geral, das coisas ruins.
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/03/13/jovem-em-tratamento-contra-cancer-da-dicas-na-internert-para-melhorar-o-astral-durante-a-quimioterapia.htm

Só deve usar adoçante quem realmente precisa, defendem especialistas


Todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados
Desde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas, principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas.

A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.
"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).
Ampliar

Veja mitos e verdades sobre adoçantes17 fotos

2 / 17
O emprego desses produtos é prejudicial à saúde. PARCIALMENTE VERDADE: conforme considera a nutricionista Ariane Machado Pereira, tudo depende da forma como o item é inserido na alimentação. "Dentro de um contexto saudável, para indivíduos que precisam se submeter a uma dieta restrita ou com quantidades reduzidas de açúcar, apresentando condições metabólicas e fisiológicas específicas, como diabetes, por exemplo, o adoçante apropriado não proporcionará malefícios", diz. Agora, se for consumido em doses excessivas, sem que se identifique o melhor produto de acordo com as necessidades, é possível que promova algum efeito maléfico para determinadas pessoas, segundo ela. A também nutricionista Luciana Harfenist concorda: "Como envolve substâncias artificiais, quando em excesso pode causar problemas a longo prazo, como alergia, enxaqueca, falta de concentração, dificuldade no controle da ingestão de carboidrato e mudança no paladar" Getty Images
Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".

Proibidos e liberados

Porém, nos Estados Unidos, por exemplo, o ciclamato de sódio foi relacionado ao câncer e, por isso, seu uso foi proibido. "Existem estudos que fazem um paralelo entre o câncer na bexiga e a sacarina e o ciclamato", diz Harfenist.

Pereira, no entanto, cita o Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009, disponível na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que diz que a decisão tomada pelo FDA, regulador de remédios e alimentos norte-americano, foi baseada em um estudo feito em ratos. A entidade já recebeu uma petição para revisar a proibição, que ainda está em análise. 
A Anvisa diz que, desde então, foram conduzidos muitos estudos sobre carcinogênese envolvendo ciclamato, sozinho ou em misturas com sacarina, não tendo sido demonstrada incidência estatisticamente significativa de tumores na bexiga dos animais testados.




"Acredito que todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados, ricos em conservantes e aromatizantes e que, muitas vezes, já apresentam em sua composição algum edulcorante artificial", diz Pereira.
"Indivíduos saudáveis, sem necessidade de dietas especiais, não precisam aderir aos adoçantes artificiais. Basta mudar os hábitos alimentares, saborear itens in natura, como sucos de frutas, por exemplo, ou mesmo o café puro. Talvez isso demande tempo e persistência para que o organismo possa se adaptar ao sabor, mas compensará", conclui a nutricionista.
De qualquer forma, é bom ir com calma antes de começar a pingar gotinhas do dito-cujo em tudo que ingerir.

Alternativas mais saudáveis ao açúcar ganham espaço no mercado brasileiro


O agave é uma planta mexicana de onde é retirado um xarope adocicado com a consistência do mel
Já imaginou algo equivalente ao açúcar, mas que não engordasse? Pois esta maravilha já existe! Para quem quer comer doce sem culpa, o agave e o FOS são duas opções saudáveis que já estão no mercado brasileiro.

O agave é uma planta mexicana, de onde é retirado um xarope adocicado, com a consistência do mel, que pode ser usado para adoçar comidas e bebidas sem preocupação, pois não engorda: tem apenas 3,34 calorias por grama. “O agave é uma opção mais saudável porque é um alimento orgânico, de baixo índice glicêmico e que apresenta poder adoçante maior do que o açúcar comum”, diz a nutricionista Juliana Dragone.

Por ser natural, o agave também possui várias vantagens, segundo a nutricionista Bruna Murta, da Mundo Verde, pois realça o sabor dos alimentos e tem absorção mais lenta, sendo indicado para quem quer emagrecer. “O grande benefício é ser um produto orgânico, livre de contaminação química, 100% natural, sem glúten e sem lactose”, explica.

E é versátil: pode ser usado também no preparo de alimentos, como bolos e tortas. Mas deve ser consumido com moderação: por ser fonte de frutose, seu consumo exagerado pode aumentar os níveis de triglicérides e de glicemia, não sendo indicado para diabéticos.

“O agave é um grande aliado para quem busca uma alimentação saudável. É uma opção nutritiva, rica em sais minerais (ferro, cálcio, potássio e magnésio)”, diz a nutricionista Bruna di Chiara Passos. Popular em vários países, como Estados Unidos, Canadá e México, já está sendo comercializado no Brasil, mas apenas em lojas de produtos naturais, com preço ainda não muito doce: uma embalagem de 330 gramas custa cerca de R$ 19,00.
Tecnologia Nacional
 
Outra opção é o FOS (fruto-oligossacarídeos). Além de não engordar, o FOS não causa cáries e pode ser usado por diabéticos. “Ele não engorda porque sua molécula é muito grande para ser quebrada pelo organismo. Isso já não acontece com o açúcar de mesa.”, explica Michelle Ferreira De Simone, nutricionista da clínica Health Life em São Paulo.  Mas as vantagens e benefícios do FOS vão muito além.

Ele pode ser classificado como um alimento funcional, pois traz muitos benefícios para a saúde como ser absorvido apenas pelos micro-organismos que vivem na parte final do intestino. “Ao ingerirem o FOS, esses organismos crescem e ajudam no tratamento de algumas enfermidades como diabetes e câncer e problemas de absorção de cálcio”, afirma Dragone.

Estudos apontam que o produto melhora o trânsito intestinal, auxilia na recuperação pós-operatória, fortalece o sistema imunológico e até contribui para prevenir o câncer de cólon e de mama. Só se deve ter cuidado e não exagerar, pois o consumo excessivo pode causar diarreia e flatulência. Cada organismo tem sua tolerância de consumo, mas recomenda-se algo em torno de 6 a 8 gramas por dia.

O FOS é muito utilizado nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Já no Japão é   empregado há mais de 20 anos. Ele pode ser obtido na forma de pó puro, em mistura com outros açúcares ou ainda em cápsulas. Geralmente é encontrado como ingrediente de produtos como barras de cereais, leite em pó, chicletes, sorvetes, biscoitos, doces e sucos, ou como complemento alimentar em produtos de alimentação infantil.

No Brasil, a variedade é bem mais modesta e praticamente se resume a fórmulas infantis ou complementos alimentares. E o que encarece muito o produto é o fato de ser importado. Porém, a Unicamp desenvolveu um novo processo para a produção do FOS com tecnologia totalmente nacional, o que poderá baratear – e muito – o produto. No entanto, ainda não há previsão de quando esta tecnologia entrará em escala industrial.

Vilão branco

O açúcar refinado branco – o mais usado no país – é cada vez mais apontado como o grande vilão das dietas saudáveis. Ele é comumente associado a graves problemas de saúde, como diabetes e obesidade, além de engordar e causar cáries. Mas essa é só a ponta do iceberg.

Consumido em excesso, o açúcar refinado contribui para depósito de gordura corporal; colabora para o envelhecimento precoce, pois provoca a perda de elasticidade dos tecidos; enfraquece dentes, ossos e o sistema imunológico; empobrece o aproveitamento e a fixação de nutrientes; e causa problemas digestivos.

 “Infelizmente o açúcar branco refinado não contém nenhum valor nutritivo, apenas calorias”, aponta Dragone, que ainda lembra que uma colher de sopa de açúcar equivale a 125 calorias.

A Associação Americana de Cardiologia indica o consumo diário de açúcar de, no máximo, 100 calorias, ou seja, 25 gramas para mulheres, e de 150 calorias, correspondendo a 37,5 gramas, para homens. “O açúcar é tóxico e quando consumido em excesso, é armazenado sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos e sistemas”, afirma Passos.

Com tantas desvantagens assim, muitas pessoas têm procurado alternativas mais saudáveis. Além do extrato de agave e do FOS, os nutricionistas recomendam o uso de adoçantes ou stévia (adoçante de origem natural).

Para quem não gosta de adoçantes, Dragone sugere então o consumo do açúcar mascavo: “A escolha do açúcar mascavo ou orgânico é a melhor opção, pois é rico em nutrientes como cálcio, ferro, potássio, magnésio, fósforo, sódio, flúor e cobre. Também possui vitaminas como A, D, E, C e do complexo B”. Isso sem contar que é menos calórico: uma colher de chá tem apenas 15 calorias.

DEZ MOTIVOS PARA NÃO EXAGERAR NO AÇÚCAR

1. Pode desativar o sistema imunológico e prejudicar a defesa contra doenças infecciosas
2. Interfere na absorção de cálcio e magnésio e de proteínas
3. Pode provocar um aumento rápido da adrenalina, da hiperatividade, da ansiedade, da dificuldade de concentração e da irritabilidade, especialmente em crianças
4. Pode aumentar o nível total de colesterol e triglicerídeos
5. Gera a perda de elasticidade e funcionalidade dos tecidos e, consequentemente, o envelhecimento precoce
6. Pode aumentar o nível de glicose em jejum e levar, como reação, à hipoglicemia
7. Pode gerar muitos problemas do trato gastrointestinal, como gastrite, indigestão e colite ulcerativa
8. Pode causar uma queda na sensibilidade à insulina levando ao desenvolvimento de diabetes
9. Pode originar aterosclerose e doenças cardiovasculares, e também contribuir para a osteoporose
10. É um dos grandes responsáveis pela obesidade

Fonte: Roche - Divisão diagnostics para pacientes e profissionais de saúde