sexta-feira, 26 de abril de 2013

REGRAS BÁSICAS DE CONVIVÊNCIA

CIRURGIA REPARADORA DE CÂNCER DE MAMA


Agora Sim " Sancionada lei que obriga cirurgia reparadora de câncer de mama"

Nova lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer (Lei nº 12.802) foi sancionada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff. De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer.

No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas. A nova Lei altera a de nº 9.797, em vigor desde 6 de maio de 1999.

Nova lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer (Lei nº 12.802) foi sancionada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff. De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), quando houver condição técnica, a reconstrução será efetuada no mesmo momento em que for realizada a cirurgia para retirada do câncer.
No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas. A nova Lei altera a de nº 9.797, em vigor desde 6 de maio de 1999.
Para o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a medida reforça o que já vem sendo praticado no SUS, com base em orientações do Ministério da Saúde. “O procedimento de recuperação mamária pós-mastectomia já é oferecido pela rede pública de saúde. Cabe à equipe médica avaliar se é possível realizar os dois procedimentos no mesmo ato cirúrgico. A decisão é tomada com base em diversos fatores, entre eles, a condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese”, explica o secretário.
Atendimento - O país conta hoje com 181 serviços de saúde credenciados e habilitados pelo Ministério da Saúdepara realizar a cirurgia reparadora. Em dois anos, foram habilitados 11 novos serviços.
Em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.394 cirurgias reparadoras de mama, 50 a mais que no ano anterior. O valor investido nesses procedimentos, no período, somou R$ 1.158.937,91.
Nos últimos três anos, os gastos federais com assistência oncológica no país aumentaram 26%, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (em 2012). Os valores aplicados na atenção oncológica englobam cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como o câncer de mama.
Ações -Em 2011, o governo lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país. Até 2014, o Ministério da Saúde vai investir R$ 4,5 bilhões no plano. Ainda no primeiro semestre de 2013 o Ministério da Saúde terá implantado em todo o país um sistema de informação em câncer, que dará um mapa detalhado da necessidade de ampliação dos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e câncer do colo do útero.
Também faz parte do Plano Nacional, a expansão dos serviços de radioterapia no país, iniciativa que beneficia a população de 58 municípios, em 20 estados, nas cinco regiões do país. A medida aumentará em 32% a assistência aos pacientes com câncer, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos por ano. Haverá investimento de R$ 505 milhões. Os recursos também serão aplicados em infraestrutura e na compra de 80 aceleradores lineares, que são equipamentos de alta tecnologia usados em radioterapia, além de outros acessórios.
Fonte: Silvia Cavichioli /Agência Saúde

VISITA AOS PACIENTES DE QUIMIOTERAPIA

Em Itabuna, o Grupo Se Toque visita semanalmente os pacientes de câncer no serviço de quimioterapia de Itabuna.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Pitanga: uma fruta especial



A pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica das Myrtaceae. É uma planta frutífera nativa do Brasil, da Argentina e do Uruguai. O seu nome vem da palavra tupi "pyrang", que significa "vermelha". Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos que produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas na medicina popular. Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países, podendo ser encontrada no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e em alguns países asiáticos. No Brasil, a região nordeste é a única a explorar comercialmente esta fruta de alto potencial econômico. A pitangueira frutifica de outubro a janeiro, e existe uma grande variação na coloração da fruta, indo do laranja, passando pelo vermelho, e chegando ao roxo, ou quase preto.
As folhas da pitangueira têm conhecidas atividades terapêuticas, tendo sido usadas no tratamento de diversas enfermidades, como febre, doenças estomacais, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite e doenças cardiovasculares. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante. Os extratos da folha da pitangueira, assim como de outras espécies nativas, também apresentam atividade contra Trypanosoma congolense(doença do sono), e moderada atividade bactericida, sobreStaphylococcus aureous e Escherichia coli.
Há uma variedade de compostos secundários, ou fitoquímicos, já identificados nas folhas da pitangueira, como flavonóides, terpenos, taninos, antraquinonas e óleos essenciais. No entanto, sobre a fruta da pitangueira existem  poucos estudos, identificando somente algumas antocianinas e carotenóides. Pesquisas mostram que o conteúdo de fitoquímicos é maior em pitangas maduras do que semi-maduras e estes compostos de uma maneira geral estão concentrados na película da fruta, ou seja, na casca, sendo encontrados em menores concentrações na polpa. Para a pitanga, isto não chega a ser um problema já que, geralmente, é consumida sem a retirada da fina casca que protege a polpa.
Muitos estudos demonstram que o consumo de frutas e hortaliças, principalmente as coloridas, trazem benefícios à saúde. No entanto, nenhum mostra a relação do consumo de pitangas e prevenção ou combate de doenças. Neste sentido, a Embrapa Clima Temperado está iniciando um projeto em que a pitanga será estudada quanto ao seu potencial na prevenção de câncer, uma doença crônica não-transmissível. Em trabalhos preliminares, extratos de pitanga de coloração alaranjada foram testados em algumas linhagens de células cancerígenas (câncer cólon-retal, câncer de pulmão, câncer renal, câncer de mama, câncer de ovário), demonstrando redução na proliferação e viabilidade celular. Neste projeto será focado o câncer de cólon e serão feitos estudos desde a obtenção e estabilização do extrato, até a identificação dos compostos fitoquímicos e estudos em células cancerígenas de cólon e em animais modificados geneticamente para desenvolver o câncer de cólon. Este projeto conta ainda com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Márcia Vizzottto
  • Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado

quarta-feira, 24 de abril de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

FLOR DA ABÓBORA

Abobrinha florBroto da abóbora

Pode se tornar alimento.
Se plantada num canterio
limpinha pode ser adicionada
aos alimentos para fazer
suflê, cozido, refogado.

TANGERINA

Flor de tangerinaTangerina vira flor...
Essa fruta é um amor,
rica em vitaminas,
tem fibras
e pode decorar pratos!

Queimaduras de sol na infância podem contribuir para câncer de pele


Mais da metade das pessoas com pintas cancerosas ou com risco de desenvolver câncer de pele já tiveram queimaduras causadas pelo sol, de acordo com pesquisa da The MOLE Clinic. As informações são do site Female First.

Nos últimos 12 meses, a clínica de Londres coletou mais de 10 mil pintas, número que é recorde nos 10 anos de atividade da empresa. Das 10.294  pintas recolhidas, 3.229, ou 31% delas, foram diagnosticadas com câncer de pele ou com o risco de desenvolver a doença e exigiram tratamento. Deste grupo, 1.755 pessoas, ou 54%, reportaram ter sofrido queimaduras de sol ou ter passado muito tempo tomando sol.

"Esses casos são lembretes da necessidade de ensinar as pessoas sobre os perigos das queimaduras de sol e desencorajá-las a ficar muito tempo debaixo do sol", disse Sarah Hill, especialista do The MOLE Clinic.

"Muitas pessoas com câncer de pele nos contam sobre queimaduras do sol durante a infância ou adolescência. Por isso, as pessoas com história de queimaduras do sol ou de passar muito tempo debaixo dele precisam prestar atenção em suas pintas e procurar um especialista", reforçou.

Fonte: Terra  in www.oncoguia.org.br


Consumo diário de óleo de peixe reduz risco de câncer de pele


Quem abusa do sol sem dar a devida importância aos riscos causados pela exposição excessiva e desprotegida aos raios ultravioleta tem agora uma ótima notícia. Isso porque um recente estudo realizado por cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriu que é possível reduzir pela metade as chances do desenvolvimento do câncer de pele de uma maneira simples, rápida e saborosa.   

De acordo com os pesquisadores, o consumo diário do óleo encontrado na carne branca do animal é rico em ômega-3, substância que oferece à cútis um efeito protetor, responsável por impulsionar o sistema imunológico e aumentar a capacidade do corpo de combater doenças e infecções na derme. 

"A presença desse ativo é ótima para prevenir o câncer e ainda ajuda na luta contra doenças cardiovasculares e intestinais, além de atuar no controle da diabetes, depressão e síndrome metabólica”, afirma Joyce Rouvier, nutricionista do Zahra Spa & Estética, de São Paulo. O extrato retirado da carne do peixe também apresenta propriedades anti-inflamatórias bastante benéficas à saúde do tecido cutâneo.

Por isso, a melhor maneira de desfrutar da ação protetora do ômega-3 é consumir o alimento pelo menos duas ou três vezes na semana. O ideal é chegar a um consumo equivalente a 350 gramas no período - quantidade mínima para quem não é muito chegado ao prato. 

Escolha dos peixes
 
Apesar de todos os benefícios da carne branca para a saúde, ela exige alguns cuidados especiais por parte do consumidor. Na hora de selecioná-la e prepará-la em casa, vale a pena atentar-se para a sua consistência (averiguar se está firme à pressão dos dedos), fator que determina se o alimento está apto a ser degustado. 

Além disso, é fundamental ficar de olho nos tipos de peixe. Os de água fria, como sardinha, arenque, salmão, truta, bacalhau e linguado, são ótimas opções para quem deseja se proteger do câncer de pele. "A melhor escolha é consumi-los frescos, já que, desta forma, possuem maior concentração de nutrientes”, indica Gabriel Cairo Nunes, nutricionista da Clínica Healthme, de São Paulo. "Atum e sardinhas enlatados também valem, contanto que sejam conservados em água”, complementa o especialista.  

Cápsulas que contenham ômega-3, geralmente vendidas em lojas de suplementos alimentares e produtos naturais, também podem ser boas pedidas para as pessoas não têm tempo de preparar grandes pratos no dia a dia. Porém, o consumo do óleo por meio da alimentação funciona melhor como uma forma de prevenção dos males da cútis, seja assado, grelhado, cozido ou ensopado.    

Exposição ao sol com parcimônia

A pesquisa realizada em Manchester comprovou que, apesar de o óleo de peixe agir a favor da imunidade da pele, o ômega-3 funciona bem melhor no organismo de quem se expõe menos aos raios solares. Na pesquisa, os voluntários que ficaram expostos ao sol de oito a 15 minutos obtiveram resultados superiores em relação àqueles que permaneceram expostos por cerca de meia hora ou mais. 

A experiência provou também que o bom e velho filtro solar não deve ser substituído pelo consumo da substância, mas sim, funcionar como um complemento na prevenção do câncer. 

Fonte: Terra in www.oncoguia.org.br


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Como ter uma Vida Saudável


Para a maioria das pessoas, o estresse é algo comum no dia a dia. Pesquisas recentes indicam que o estresse também pode estar relacionado com o sobrepeso. Pior ainda, o estresse pode contribuir para o sobrepeso. O corpo responde ao estresse psicológico ou físico da mesma forma.

Se você está preocupado especificamente com algo, seu cérebro processa a preocupação excessiva e envia uma mensagem para as glândulas pituitária e adrenal, que respondem liberando uma inundação de adrenalina e cortisol, gerando o estresse. Sua frequência cardíaca acelera, fornecendo quantidades extras de sangue aos músculos. Em seguida, seu corpo libera glicose e ácidos graxos em maior quantidade, para fornecer mais combustível. O resultado: fome, muita fome.

Se você tem altos níveis de cortisol, tende a comer alimentos doces ou salgados que forneçam uma fonte rápida de energia e glicose. Lanches como esses, estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas de prazer que reduzem a tensão. E acabam sendo com o tempo viciantes.

Dicas para vencer o estresse e melhorar sua saúde

  • Desvie do café

Na próxima vez que você estiver sobre pressão, escolha café descafeinado. Quando você combina estresse com cafeína, o nível de cortisol aumenta, fazendo com que a sua fome aumente.

  • Vá devagar nas refeições

As pessoas tendem a comer mais rápido quando estão sob estresse. Como há um atraso de resposta de 20 minutos antes que o cérebro perceba que uma pessoa está satisfeita, se você estiver comendo mais rápido, poderá acabar comendo demais.

Pode parecer irônico, mas as pesquisas mostram que as pessoas que vivem em dieta constante, acabam tendo seus níveis de cortisol aumentado em até 18%. Privar o organismo de comida é realmente um fator de estresse, e pode, inclusive, criar picos nos níveis de cortisol. Resumindo: estresse e mais fome.

Quando o cérebro é privado de açúcar, seu principal combustível, seu autocontrole despenca e sua força de vontade não tem a menor chance. A única maneira de contornar isso é parar de fazer dietas rígidas. Para estabilizar seus níveis de açúcar no sangue, tente fazer 3 refeições saudáveis por dia, com 2 lanches espaçados entre eles. Isso mantém a fome sob controle e alivia o estresse, abrindo caminho para você perder os quilos extras.

  • Exercite-se!

Isso mesmo faça algumas flexões. Exercitar os músculos é um calmante instantâneo. O exercício físico faz o sangue circular mais rapidamente, libera endorfina e diminui a ansiedade.

  • Descanse

A maneira mais eficaz de reduzir o estresse é fechar os olhos. Seu corpo percebe a privação de sono como algo extremamente estressante. Boas noites de sono ajudam a reestabelecer o equilíbrio, diminuir o estresse, comer menos e se sentir muito melhor.

  • Reforce o café da manhã

As deficiências em vitaminas do complexo B, vitamina C, cálcio e magnésio podem acabar forçando o seu organismo, como consequência, os níveis de cortisol e os desejos por comida acabam aumentando. A solução mais eficaz seria comer um café da manhã reforçado, rico nesses nutrientes. Uma laranja ou uma porção de morangos para fornecer vitamina C, iogurte, que fornece cálcio e magnésio e umas torradas integrais, ricas em vitaminas do complexo B.

Fonte: www.oncoguia.org.br

quinta-feira, 18 de abril de 2013

MEDICAMENTOS GRATUITOS


Quem tem direito ao acesso gratuito a medicamentos?
A Constituição Federal conferiu ao Estado, por intermédio do Sistema Único de Saúde, o dever de garantir,a todos, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie, o direito à saúde de forma integral e igualitária, incluindo a assistência farmacêutica.
Existe uma lista de medicamentos que são cobertos pelo SUS?
Via de regra, o paciente somente terá acesso aos medicamentos previamente incorporados ao SUS, o que é feito mediante avaliação de órgãos técnicos especializados, que levam em conta as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança dos medicamentos, bem como a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação aos produtos já incorporados. Esse mecanismo é importante para que os gestores do SUS possam melhor planejar as políticas públicas de saúde, alocando adequadamente os recursos financeiros disponíveis para tanto.
Como eu posso saber quais medicamentos estão disponíveis no SUS?
O Ministério da Saúde publica no seu Portal na Internet todos os medicamentos incorporados ao SUS, bem como os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas criados para orientar o diagnóstico e o tratamento de determinadas doenças. Estados e Municípios podem complementar essa relação com outros itens. Também é possível obter essa informação no próprio estabelecimento de saúde, os quais, em muitos casos, são os responsáveis pela padronização, aquisição e distribuição dos medicamentos.
É possível ter acesso gratuito a medicamentos não incorporados ou não previstos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do SUS?
Existe muita controvérsia sobre essa questão. Embora as políticas públicas de saúde implementadas pelo SUS devam ser prestigiadas, muitos especialistas e membros do poder judiciário entendem que os gestores do SUS devem analisar caso a caso, e, constatando que os medicamentos incorporados não se mostram clinicamente adequados a determinado paciente, oferecer a ele outros meios existentes no mercado, independentemente da sua prévia incorporação ao SUS, até porque nem sempre o processo de incorporação acompanha a velocidade do avanço da medicina. É importante, porém, que o produto tenha sido registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão competente para avaliar a eficácia, segurança e qualidade do produto, salvo em situações excepcionalíssimas.
O que o paciente poderá fazer caso encontre dificuldades para ter acesso a medicamentos?
Não raras vezes, o paciente se depara com a informação de que determinados medicamentos estão em falta na rede pública. Podem ocorrer também situações especiais em que os medicamentos prescritos não tenham sido incorporados ao SUS. Essas hipóteses podem significar falha ou ineficácia na gestão do SUS, legitimando o paciente a pleitear o acesso a esses bens aos órgãos administrativos de controle ou, como alternativa extrema, recorrer à Justiça.
Como pleitear o acesso gratuito a medicamentos por meio dos órgãos administrativos de controle quando o atendimento do SUS não se mostrar adequado ou resolutivo?
Havendo tempo hábil, recomendamos que o paciente, primeiramente, protocole requerimento escrito na Secretaria da Saúde (do Estado ou do Município), solicitando, com base em relatório médico, os medicamentos dos quais necessita, conforme modelo abaixo. Alguns Estados (a exemplo de São Paulo -clique aqui) e Municípios disponibilizam aos pacientes um formulários próprio para solicitação de medicamentos.
Se mesmo assim o paciente encontrar dificuldades no acesso aos medicamentos, poderá apresentar reclamação às ouvidorias do SUS (locais, regionais ou nacional). A ouvidoria do Ministério da Saúde, por exemplo, tem competência para acionar os órgãos competentes para a correção de problemas identificados.
Além das ouvidorias do SUS, o usuário poderá contar com o auxílio assistentes sociais no próprio estabelecimento em que está sendo atendido. Esses profissionais, muitas vezes, são a chave para a solução de problemas, principalmente nos casos de má comunicação ou desconhecimento dos mecanismos de controle.
Quando recorrer à Justiça?
A Justiça deve ser vista como última trincheira no acesso aos medicamentos. A tentativa de solução extrajudicial pode, em muitos casos, ocorrer de maneira mais rápida e barata que a escolha da via judicial, representando maior benefício para o paciente e para o sistema. Recomendamos que o paciente recorra a Justiça apenas quando todas as alternativas administrativas fracassarem ou quando a urgência do caso não permitir a espera pela análise dos órgãos administrativos.
Já tentei de todas as formas, mas não consegui. A quem devo procurar se houver necessidade de acionar a Justiça?
Para acionar a Justiça objetivando que esta determine a efetivação do direito à saúde, o paciente deve procurar alguns dos legitimados para promoverem a ação, podendo ser: a Defensoria Pública, o Ministério Público, a OAB (assistência judiciária gratuita) e as Faculdades de Direito conveniadas com a OAB e/ou com órgãos do Poder Judiciário (Justiça Estadual/Federal), ou o Sistema dos Juizados Especiais. Há também a possibilidade de contratar um advogado particular.
É possível ajuizar ação judicial para garantia de fornecimento de medicamentos por meio do Sistema dos Juizados Especiais?
Os Juizados Especiais da Fazenda Pública são competentes para julgar ações contra os Estados e os Municípios até o limite de 60 salários mínimos; o mesmo ocorrendo com os Juizados Especiais Federais em relação à União Federal. Entre as matérias que podem ser apreciadas por esses juizados destacam-se aquelas relacionadas ao acesso a medicamentos. O acesso aos Juizados é gratuito, e, quando o valor da causa for igual ou inferior a 20 salários mínimos, não é necessária a contratação de advogado. Confira aquia relação dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e Juizados Especiais Federais instalados no Brasil.
Que documentos devo providenciar para acionar a Justiça?
  • RG.
  • CPF.
  • Comprovante de residência.
  • Cartão do SUS.
  • Laudos de exames que comprovem a existência da doença.
  • Relatório Médico contendo a identificação da doença, com a especificação da CID (Classificação Internacional de Doenças); descrição detalhada do tratamento recomendado, inclusive a posologia exata e o tempo de uso do medicamento; o nível de urgência da necessidade, destacando o prazo máximo de espera para o início do tratamento e as consequências do desatendimento; e, se for o caso, justificativa da ineficácia das drogas que são normalmente fornecidas na rede pública, de modo a justificar a adoção de tratamento diferenciado. Obs.: Clique aqui para ter acesso a um formulário que facilitará a análise do caso pelo juiz.
  • Prova de que o paciente procurou obter os medicamentos pelas vias administrativas ou notícia veiculada na imprensa de que o medicamento está em falta.
  • Orçamento do tratamento prescrito. Isso ajuda o Poder Judiciário a determinar, em caso de descumprimento de eventual decisão, o sequestro de verbas necessárias.
Legislação
Lei 8.080, de 19/09/1990 - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
Lei 8.142, de 28/12/1990 - Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
Portaria MS/GM nº 1.820, de 13/08/2009 - Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.
Recomendação CNJ nº 31, de 10/03/2010 - Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas visando melhor subsidiar os magistrados e demais operadores do direito, para assegurar maior eficiência na solução das demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde.
 www.oncoguia.org.br

PEQUENA GRANDE DIFERENÇA ...

Unicamp comprova ação preventiva da jabuticaba contra 2 tipos de câncer

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), comprovou a eficácia da jabuticaba na prevenção do câncer de próstata e da leucemia. Segundo o pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior, alguns compostos presentes na casca da fruta reduzem em até 50% a produção de células cancerígenas.

O professor explica que os chamados compostos fenólicos, que dão a tonalidade escura à fruta, atuam diretamente em duas etapas do desenvolvimento de células do câncer. A propriedade antioxidante da jabuticaba combate os radicais livres responsáveis pela primeira etapa da multiplicação das células.

Na segunda fase, a fruta inibe a ação de enzimas responsáveis pelo surgimento da célula cancerígena. "Com isso, a jabuticaba pode ser potente nas duas fases importantes do desenvolvimento do câncer”, explica o professor.

Outras propriedades

Outra parte da pesquisa envolveu ratos obesos, onde a farinha da casca de jabuticaba virou ração. Os resultados mostraram que o consumo diário pode ter efeito na prevenção de doenças como o diabetes tipo 2. "A casca oferecida durante 30 dias aos animais provou ser eficaz na redução de 10% de glicemia e na redução do colesterol sanguíneo”, explicar o professor.

Baseados nestas descobertas, os pesquisadores elaboraram uma receita de saúde: dez unidades de jabuticaba consumidas por dia,  com a casca, aliadas a uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos, seriam suficientes para auxiliar na prevenção de doenças. "A mensagem desta pesquisa é alertar as pessoas sobre como uma alimentação rica em frutas pode contribuir para prevenir  doenças degenerativas”, resume o pesquisador.

Fonte: G1 in www.oncoguia.org.br

terça-feira, 16 de abril de 2013

como participar do Grupo Se Toque

Participar do "Se Toque" pode ser...
-  vindo às reuniões semanais - 6ª feira 10hs no bairro Pontalzinho, Clínica ONCOSUL;
-  visitando pacientes no serviço de quimioterapia;
-  doando alimentos para o lanche dos pacientes;
- participando da distribuição do lanche;
- visitando pacientes hospitalizados;
- visitando pacientes acamados em suas casas;
- divulgando os eventos do Grupo;
- fazendo atividades para arrecadação de recursos;
- participando das palestras mensais.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

PALESTRA: OS CONFLITOS NOS RELACIONAMENTOS

Em nossa vida experimentamos momentos de conflitos que surgem com os colegas de trabalho, com os amigos, ou mesmo com familiares. Muito embora tenhamos a tendência de encará-los como experiências negativas, estas ocorrências, muitas das vezes, são favoráveis ao nosso desenvolvimento social ou darão mesmo origem a novas ideias e soluções. Desde que, tenhamos a coragem de fazer  uma discussão aberta e
saudável das questões a resolver.
O grande desafio é a forma como lidamos com os conflitos: bem, ou mal, teremos que enfrentá-los!
Assim, torna-se imprescindível saber administrar bem os conflitos que, espontânea e naturalmente, aparecem ao ao longo da vida. Conduzír os conflitos interpessoais com sabedoria pode nos permitir uma  uma discussão saudável e produtiva evitando-se fazer dele uma batalha (onde há forçosamente um vencedor e um vencido) para  que os envolvidos possam ganhar.
Encarar os conflitos como uma oportunidade de aprendizagem e crescimento foi então a técnica da palestra proferida pelo psicólogo Alessandro Peixoto, que de forma lúdica, leve, bem humorada, levou os participantes a refletirem sobre o tema, sobre suas próprias experiências pessoais provocando a cada um a rever atitudes, posturas e desafiando a novas formas de encarar esses desafios.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

PALESTRA GRATUITA

DIA: 13.04.13
HORA: 10:00Hso
LOCAL: Auditório Paulo Bicalho no Hospital Calixto Midlej Filho
TEMA: Os conflitos nos relacionamentos
PALESTRANTE: Dr. Alessandro Peixoto

quarta-feira, 10 de abril de 2013

CUIDADO AO ESCOLHER COLCHÃO E TRAVESSEIRO

SALTOS COMPROMETEM CIRCULAÇÃO!

PALESTRA GRATUITA!

07 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DA SAÚDE
08 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER

As duas datas foram marcadas por atividades em todo mundo. Em Itabuna uma fábrica convidou o Grupo Se Toque para levar informações sobre o câncer de mama e de colo de útero, tendo em vista existirem 1.200 mulheres trabalhadoras na Empresa.  


                      














terça-feira, 9 de abril de 2013

GRUPO SE TOQUE VISITA PACIENTES NA QUIMIOTERAPIA


Equipe do Grupo "Se Toque" tem visitado os pacientes no serviço de quimioterapia em Itabuna.
Nas salas de espera dos serviços de quimioterapia em Itabuna é possível encontrar pessoas dos mais diversos municípios do sul e extremo sul da Bahia que chegam à cidade em busca de tratamento para o câncer. Muitas dessas pessoas saem de madrugada de suas cidades e só retornam ao final do dia. São viagens cansativas e que muitas vezes não lhes permite fazer suas refeições nos horários necessários.
09.04.2013 Beto, Neide e Sueli

O QUE É O DIA SEGUINTE

A VIDA É...

PSICO-ONCOLOGIA: IMPORTANTE PARA O PACIENTE DE CÂNCER


A Psico-Oncologia no cenário brasileiro do câncer foi tema de entrevista com a presidente da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO), Regina Liberato. Ela contou ao Portal Oncoguia que a teoria, que passou a ser pesquisada e praticada no Brasil na década de 90 e que objetiva oferecer apoio e cuidados específicos ao paciente, família e equipe de tratamento, tem ganhado progressivamente mais espaço e olhar dentro da oncologia clínica.
"Hoje em dia tem muito médico interessado. Creio que seja porque o câncer tem uma função social muito precisa. Ele demonstra que não somos nada sozinhos e que tudo o que conhecemos é pouco e, portanto, precisamos de conhecimentos específicos compartilhando entre vários profissionais”.
Liberato discorre também sobre a humanização da medicina e a maior aptidão das áreas envolvidas no tratamento oncológico em se interrelacionar, para promover mais qualidade no tratamento dos pacientes brasileiros.
A SBPO é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada em 1994 com o objetivo de congregar profissionais e estudantes da área da saúde e afins, para o estudo, divulgação e desenvolvimento da Psico-Oncologia em todo o território nacional.
Confira a entrevista na íntegra.
Instituto Oncoguia- Para quem a psico-oncologia é indicada?
Regina Liberato - A psico-oncologia entende que não há uma pessoa cuidada, mas uma unidade de cuidados. Porque não é só o paciente que sofre. É o paciente, a família e sua equipe de cuidados. Quando um tratamento não se desenvolve como o esperado, a equipe sofre. Nós inventamos essa coisa de neutralidade, que não existe! Não há a mínima possibilidade de se dizer, que quando cruzamos os corredores do hospital, não sofremos. Isso nem se diz mais, nem se sustenta. Até uma pessoa que está com câncer longe de mim, que está longe de mim, me faz sofrer... Porque me lembra da doença de alguém querido, lembra da minha doença, porque me lembra de que a doença é difícil, de que as questões de saúde precisam evoluir.
Instituto Oncoguia - E quando passou a ser aplicada no Brasil?
Regina Liberato - O primeiro congresso de psico-oncologia foi em 1994. Um grupo de profissionais trouxe o conhecimento para o país. À época, significava a interface entre áreas da saúde, afins com a medicina, o que se aplicava ao paciente oncológico. Hoje a área ainda tem a ver com produção interdisciplinar, mas também se preocupa com a implantação de serviços e pesquisas, por exemplo. A área é ampla e muitas vezes confundida com a psicologia relacionada à oncologia. Mas não é isso. São todos os setores que demandam aspectos psicossociais, relacionados à oncologia.
Instituto Oncoguia - Por exemplo?
Regina Liberato - Fisioterapia, medicina, fonoaudiologia, psicologia, psiquiatria, enfermagem, pedagogia, assistência social, advocacy, clínica da dor, psiquiatria, assistência espiritual, voluntariado (...). São pessoas que, de alguma maneira, se relacionam com o câncer, direta ou indiretamente (pacientes, família, profissionais de saúde, cuidadores formais ou informais) e que lidam com aspectos psicossociais envolvidos nessa demanda, de enfrentamento do câncer.
Instituto Oncoguia - Existem capacitações?
Regina Liberato - Existem diversas. Antes eram focadas em São Paulo, mas hoje o conhecimento é mais amplo e abrange todo o país, com cursos de aprimoramento e capacitações. A SBPO não oferece os cursos, mas reforça e divulga aqueles disponíveis no Brasil. A faculdade de Ciência Médicas Virtuais, por exemplo, tem uma especialização em Psico-oncologia em andamento.
Instituto Oncoguia - Quem adere mais aos cursos?
Regina Liberato - Hoje é muito diversificado. Ainda temos poucos médicos, mas temos psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermagem, farmacologistas ligados à oncologia. Gente que tem interesse em conhecer as demandas psicossociais envolvidas com o câncer, para aplicação no próprio trabalho. Nenhum profissional interfere no trabalho do outro. Os limites de cada profissão são respeitados, e o profissional adequa os conhecimentos dentro de seus princípios teóricos.
Instituto Oncoguia - E quantos profissionais estão associados hoje à SBPO?
Regina Liberato - Temos hoje poucos sócios, mas estamos crescendo. São cerca de 200. Há muitos ‘simpatizantes’, que nos acompanham na leitura de artigos, em congressos. O número é menos importante que o processo que está acontecendo... Muito mais pessoas olhando para isso. Pensando nisso.
Instituto Oncoguia - E será que a oncologia clínica está olhando para isso?
Regina Liberato - Eu tenho certeza. Já vivi época muito mais difícil para encontrar espaço de discussão da questão de maneira mais ampla e interferir na composição do tratamento clínico. Mas hoje em dia tem muitos médicos interessados. Creio que seja porque o câncer tem uma função social muito precisa. Ele demonstra que não somos nada sozinhos e que tudo o que conhecemos é pouco e, portanto, precisamos de conhecimentos específicos. Hoje a SBPO participa de congressos médicos, discute com oncologistas temas como humanização, tratamento personalizado, aspectos psicossociais que interferem em momentos específicos do tratamento em oncologia. Há uma aptidão maior, por parte de todos os profissionais que atuam na oncologia, em trocar informações que ajudam Na aderência do tratamento, no diagnóstico e no prognóstico da doença.

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/entrevista-a-psicooncologia-no-brasil/2776/8/

UM GRANDE PROBLEMA...

NÃO DESISTA NUNCA!

MANCHAS DE PELE QUE PRECISAM DE ATENÇÃO!


Você sabe o que é queratose actínica?
São manchinhas que surgem na pele, principalmente de pessoas idosas, de formato arredondado e de cor avermelhada, ásperas e sensíveis ao toque. Sim. Você pode estar imaginando agora que queratoses são as marcas senis, que qualquer pessoa desenvolverá com o avanço da idade.
Mas não é isso!
A queratose actínica é uma lesão causada pela exposição excessiva e desprotegida da pele ao sol ao longo da vida e que, embora poucos saibam, pode provocar o câncer de pele se não tratada e acompanhada.
Embora não existam registros sobre a incidência da doença no Brasil, a queratose actínica é uma das principais razões de visitas ao dermatologista no país. No entanto, mesmo com a grande procura, as pessoas acabam demorando a visitar o médico, pois o aparecimento lento e gradual da lesão faz com que se acostumem com ela e achem que seja algo normal.
O Blog Cuide Bem da Sua Pele, conversou com o Dr. Marcus Maia sobre a queratose actínica, apontando para os fatores de risco e a importância de conhecer os sinais da lesão. O dermatologista explica na entrevista que a queratose actínica, que potencialmente pode provocar o câncer de pele espinocelular, deve ser tratada rapidamente.
"O fato, é que a queratose actínica não pode ser tratada como uma lesão simples, pois ela é uma lesão pré-cancerosa”.
Confira na entrevista, multiplique a informação e colabore com a redução dos casos de câncer de pele no país. E não se esqueça: Cuide bem da sua pele, conhecendo-a, protegendo-se do sol e visitando regularmente o seu dermatologista.
Instituto Oncoguia - O que é queratose actínica?
Dr. Marcus Maia - A queratose actínica, clínica ou subclínica, é o que chamamos de campo de cancerização. Constitui, justamente, o território que pode modificar-se incorrendo no surgimento do câncer da pele. É um marcador de risco do câncer da pele.
Instituto Oncoguia - E por que surge a queratose actínica?
Dr. Marcus Maia - A radiação solar atinge exatamente o DNA e ocasiona o que chamamos de mutação. Essas células mutadas podem começar a apresentar a aparência clínica, que é justamente a queratose actínica. Tais mutações acabam juntando-se e formando um clone que deriva do câncer da pele. Então, podemos dizer que a queratose actínica é uma lesão pré-neoplásica, marcadora de risco, representada por um evento cumulativo da radiação solar ao longo da vida.
Instituto Oncoguia - A queratose pode ser visualizada? Como se apresenta?
Dr. Marcus Maia - Do ponto de vista clínico, apresenta-se por marcas arredondadas e ligeiramente vermelhas, com formação de cascas e asperezas sensíveis ao tato, principalmente nas áreas em que o indivíduo tomou mais sol – como braços, antebraços e face. Assim, elas podem ser facilmente visualizadas, tanto pela própria pessoa quanto pelo médico. No entanto, há queratoses que se apresentam de forma subclínica, ou seja, não são visíveis.
Instituto Oncoguia - São como as conhecidas ‘casquinhas’ que muita gente tenta tirar com a unha?
Dr. Marcus Maia – Sim. Mas a pessoa tenta, tenta, e não consegue retirar!
Instituto Oncoguia - E geralmente as pessoas demoram a buscar ajuda, não é?
Dr. Marcus Maia – Sim, os pacientes se acostumam com a tal mancha, pois ela vai surgindo lenta e progressivamente. É muito comum que os pacientes entendam as queratoses como um sinal de envelhecimento.
Instituto Oncoguia - E quem são os indivíduos com maior risco de apresentar a queratose actínica?
Dr. Marcus Maia - São pessoas de pele clara, olhos claros, cabelos claros e que têm antecedentes familiares de câncer da pele. O importante é que já se pode saber, desde o nascimento da criança, que ela tem o risco de desenvolver a lesão quando tornar-se idosa. Os pais poderiam, inclusive, ser alertados.
Instituto Oncoguia - Mas, então, a queratose é também uma doença causada pelo envelhecimento da pele?
Dr. Marcus Maia – Não. Na realidade, é uma lesão causada pelo envelhecimento da pele decorrente do sol, e não do envelhecimento natural. O sol causa uma série de alterações na pele, entre elas, a queratose. Outra lesão comum decorrente do sol, que muitos chamam de manchas senis, é a melanose solar, que acontece quando a célula que dá a cor para pele, o melanócito, sofre alterações produzindo o pigmento de forma desordenada. Muitas vezes, até pessoas mais jovens têm. Fora isso, o excesso de sol também deixa a pele fina, fácil de ser desprendida e frágil (causando hematomas mesmo nos pequenos traumas).
Instituto Oncoguia - Qual tipo de câncer de pele decorre da queratose actínica?
Dr. Marcus Maia - O carcinoma espinocelular.
Instituto Oncoguia - Como é feito o tratamento da queratose actínica?
Dr. Marcus Maia – Há diversas opções terapêuticas para isso, com intervenção direta do médico ou com supervisão médica. Não são terapias simples. O fato, é que a queratose actínica não pode ser tratada como uma lesão simples. É necessário que o dermatologista ‘pense oncologicamente’, que remova aquela lesão, pois é um perigo (...) se já não for um câncer.
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8 Decisões que os Homens podem tomar para Prevenir o Câncer


  • Não Fume
Segundo estimativas, o tabaco matará mais de um bilhão de pessoas apenas neste século. O fumo pode causar diversos tipos de câncer, entre eles o câncer de pulmão, bexiga, leucemia, entre outros. Se você fuma, é melhor parar! Se precisar de ajuda, existem vários remédios disponíveis para ajudá-lo e tornar essa tarefa menos difícil.
  • Faça Sexo Seguro
Além de deixá-lo vulnerável a diversos tipos de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, o sexo desprotegido também deixa as pessoas vulneráveis ao HPV, vírus que pode dar origem ao câncer de pênis e ao câncer anal.
  • Cuide da Próstata
Mantenha os exames da próstata sempre em dia. Muitos homens relutam por medo ou preconceito, mas, além de simples, o toque retal, ajuda a diagnosticar o câncer na próstata precocemente.
  • Exercite-se
A atividade física regular pode ajudar a diminuir o risco do câncer. Mas se você não gosta de ir à academia, não se preocupe, pois existem outros tipos de exercícios físicos que você pode praticar e que não precisam de uma academia.
  • Mantenha uma Dieta Balanceada
Uma dieta pobre em gordura animal e rica em frutas frescas e vegetais é o ideal para diminuir o risco de ter um câncer. Estudos têm mostrado que dietas ricas em gordura animal têm aumentado o fator de risco para vários tipos de câncer. Frutas, legumes e hortaliças são excelentes antioxidantes contra o câncer.
  • Use Protetor Solar
Os homens, especialmente àqueles que trabalham expostos ao sol precisam usar protetor solar todos os dias. Mais de um milhão de casos de câncer de pele são diagnosticados a cada ano.
Evite também o bronzeamento artificial, pois tanto o sol quanto o bronzeamento artificial aumentam o risco de câncer de pele.
  • Realize o Autoexame dos Testículos Mensalmente
Você sabia que o câncer de testículo pode atingir os homens desde a sua adolescência? O autoexame dos testículos pode ajudar a detectar esse tipo de câncer ainda em estágio inicial.
  • Conheça seu Histórico Familiar
Conhecer o histórico de câncer da sua família é muito importante para ajudar a avaliar suas chances de desenvolver, e já prevenir, certos tipos de câncer. Sabe-se que alguns tipos, como o de mama e o de cólon podem ser hereditários. Se você sabe os tipos de canceres que atingiram a sua família, avise o seu médico, para que ele possa traçar um planejamento para tentar prever os riscos de você desenvolver um câncer e, se possível, prevenir ou fazer o diagnóstico precoce.
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