sábado, 31 de agosto de 2013

31 DE AGOSTO - Dia do nutricionista

Parabéns do Grupo Se Toque a esses profissionais!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO


O narguilé tem um cheiro que você até pode achar bom.
Tem um sabor que até pode agradar. Mas lá dentro,
é outra história. O uso do narguilé pode causar câncer,
doenças respiratórias, doença de boca, tuberculose
e hepatites virais. Além disso, em uma hora de narguilé,
você inala o equivalente à fumaça de 100 a 200 cigarros.
É prejudicial à saúde. E pode ser a porta
de entrada para a dependência do cigarro.

O narguilé, também é conhecido como cachimbo d' água ou shisha ou Hookah - é um dispositivo para fumar no qual o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. Mas, na verdade, seu uso é mais prejudicial do que o de cigarros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.
Estudos associam o uso de narguilé ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além deexpor seus usuários a de nicotina em concentração que causa dependência. Após 45 minutos de sessão, o narguilé aumenta os batimentos cardíacos e a concentraçãode monóxido de carbono expirado.. Ocorre também maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio. Em longo prazo, seu consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana. Mas os riscos do uso do narguilé não estão somente relacionados ao tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas: compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
Dados da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab) - realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA, - apontaram que o cachimbo de origem oriental tinha, na época, quase 300 mil consumidores no país. Vale destacar que o narguilé tem uma característica peculiar: um único cachimbo pode ser usado por várias pessoas simultaneamente. Isso reforça o aspecto da socialização, algo muito atraente especialmente para os jovens.
Informações da pesquisa Vigescola evidenciaram a alta prevalência do consumo do narguilé entre escolares de 13 a 15 anos em 2009. Em São Paulo (SP), 93,3% dos entrevistados que consumiam outros produtos de tabaco fumado, além do cigarro industrializado, declararam usar o narguilé com maior frequência. Em Campo Grande (MS), 87,3% dos estudantes ouvidos disseram preferir o cachimbo oriental. Já em Vitória, o percentual ficou em 66,6%.
O mesmo panorama foi constatado pela pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil (PETuni) do Ministério da Saúde entre universitários de alguns cursos da área da saúde: em Brasília (DF) e São Paulo (SP), em 2011, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, de 60% a 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.

DIREITO A ACOMPANHANTE - ESTATUTO DO IDOSO

De acordo com o Art. 16, Capítulo IV, da Lei nº 10.741, de 1º de
outubro de 2003 (Estatuto do Idoso):

Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.
        Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pesquisa afirma que musculação ajuda pacientes com câncer

Há muito tempo foi reconhecido no campo da fisiologia do exercício que um programa de musculação bem planejado pode reduzir a perda de massa muscular que acompanha o envelhecimento.

Um estudo publicado este ano no Journals of Gerontology concluiu que esta modalidade física também pode ocasionar benefícios para pacientes, que sofrem de câncer de próstata e que são submetidos a Terapia de Privação de Andrógeno (TPA).

Esta terapia é um tratamento que suprime os níveis de testosterona (principal hormônio masculino), que embora tenha muitas funções importantes, também pode estimular o crescimento de células cancerígenas da próstata.

Segundo o Dr. Ira Sharlip, um respeitado professor de urologia da University of California SanFrancisco (UCSF), e que não possui nenhum relacionamento com o estudo, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum na população masculina nos Estados Unidos.

"Os pacientes com câncer de próstata metastático são direcionados para a terapia de privação de andrógeno, o que ocasiona neles ao longo do tratamento níveis pré-púberais de testosterona, ou seja, níveis encontrados em jovens antes da puberdade que são considerados fisiologicamente insignificantes (insuficientes) para um adulto”, afirmou o Dr. Sharlip.

A supressão da testosterona endógena que é resultado do tratamento TPA, ocasiona efeitos colaterais desconfortáveis aos pacientes, como por exemplo, a redução da massa muscular, da força e resulta em níveis mais elevados de fadiga e de gordura corporal. O recente estudo sugere uma possível forma de combater alguns desses efeitos.

A investigação, que foi conduzida pelos pesquisadores da University of Maryland, concluiu que os pacientes com câncer de próstata submetidos a TPA, e que aderiram a um programa de musculação, tiveram um aumento significativo do volume da massa muscular, da potência e da força. Além disso, os participantes apresentaram melhorias significativas no desempenho funcional relacionados ao cotidiano, na resistência muscular e na qualidade de vida.

Desse modo, os investigadores concluíram que a adesão a um programa de musculação aumentou a massa muscular dos pacientes, mesmo com níveis insignificantes de testosterona. Consequentemente, tal modalide física pode ser uma peça fundamental no combate aos efeitos adversos ligados a TPA em indivíduos com câncer de próstata.

Outros estudos também examinaram o papel da musculação em pacientes com câncer de próstata submetidos a TPA. No entanto, o estudo dos pesquisadores da University of Maryland foi o primeiro a relatar os aumentos da massa muscular total e de medições diretas da hipertrofia em pacientes com esse quadro clínico, que haviam sido submetidos a um programa de musculação.

"Nosso estudo foi o primeiro realizado somente em pacientes afro-americanos, mas nossas observações sobre os benefícios da prática da modalidade em pacientes com câncer de próstata submetidos à terapia de privação de andrógeno podem ser estendidas a outras etnias,” acrescentou o Dr. Ben Hurley, que é um dos principais investigadores do estudo.

Além disso, solicitei ao Dr. Hurley que comentasse sobre o fato de a hipertrofia muscular ocorrer nos participantes da investigação, apesar de os níveis da testosterona serem considerados insignificantes nesse contexto.

De acordo com ele, há uma concepção enraizada dentro da literatura da fisiologia do exercício, que a testosterona é necessária, que ela é um pré-requisito indispensável para o aumento da massa muscular, mas que no entanto, o seu estudo mostrou que não é esse o caso.

"O nosso estudo sugere que, mesmo quando as pessoas têm uma drástica redução no nível de testosterona, existe algum tipo de mecanismo compensatório dentro do organismo que não sabemos exatamente definí-lo, que passa a funcionar permitindo suprir tal perda, a fim de aumentar a massa muscular”, acrescentou o Dr. Hurley.

Assim sendo, compreende-se que as diversas hipóteses envolvendo os mecanismos fisiológicos específicos pelos quais a hipertrofia muscular ocorre em pacientes, apesar deles terem níveis de testosterona insignificantes, é um assunto de grande curiosidade dentro do meio científico.

Consequentemente, em conversa pelo telefone, eu perguntei ao Dr. Stefano Schiaffino, um especialista dentro da fisiologia muscular no Venetian Institute of Molecular Medicine, sobre a hipertrofia obtida pelos pacientes apesar deles terem níveis baixos de testosterona.

De acordo com ele, o efeito da prática da musculação pode aumentar a massa muscular nos praticantes através de mecanismos fisiológicos que são independentes dos níveis de testosterona. "A hipertrofia do músculo é controlada por uma variedade de vias de sinalização, algumas das quais foram recentemente descobertas e estão relacionadas com as proteínas morfogenéticas do osso (BMPs). Estas proteínas parecem ser responsáveis pela hipertrofia muscular induzida por mutações da miostatina”. Ele complementa, "Esta importante descoberta realizada pelo grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Marco Sandri no Venetian Institute of Molecular Medicine em Pádua será publicada em breve na revista Nature Genetics".

Embora os benefícios fisiológicos acarretados pela prática regular dos exercícios aeróbicos sejam mais do que reconhecidos há algum tempo, a importância da musculação tem sido ofuscada e não tem recebido o devido reconhecimento por muitos. Por outro lado, à medida que um número maior de pesquisadores passar a conduzir estudos que utilizem a musculação para tratar pacientes com outros quadros clínicos, os seus benefícios provavelmente ficarão ainda mais em evidência.

Fonte: PB Agora

Ruy é eleito presidente da Frente contra o Câncer

Na noite desta quarta-feira (21), na Câmara Federal, o deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB) foi eleito por unanimidade presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer. Os parlamentares também aprovaram o estatuto, a criação das coordenadorias regionais e a composição da Mesa Diretora.

-Foi uma reunião produtiva que marcou o início de uma jornada de muito trabalho em defesa de melhorias no tratamento público ofertado aos pacientes com câncer. Vamos instalar oficialmente a Frente Parlamentar na próxima semana e definir um cronograma de atividades no Parlamento e nos Ministérios, além de percorrer os estados para conhecer os problemas dos hospitais e buscar apoio junto às prefeituras e governos estaduais, antecipou Ruy.

O presidente disse que uma das principais ações é desburocratização das parcerias entre a União e os hospitais filantrópicos que realizam o tratamento do câncer. "A atual legislação impede o encaminhamento de recursos para reforma, ampliação e compra  de equipamentos. Enquanto isso milhares de pessoas aguardam por tratamento. Não tem justificativa. E para corrigir esse equívoco já apresentei emenda a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2014”, explicou.

Além do presidente Ruy Carneiro, foram eleitos a 1ª vice-presidente Margarida Salomão (PT-MG); a 2ª vice-presidente Keiko Ota (PSB-SP); o 3º vice-presidente deputado Alexandre Roso (PSB-RS); a 1ª secretária Flávia Morais (PDT-GO); o 2º secretário Geraldo Thadeu (PSD-MG); o 3º secretário Jorge Silva (PDT-ES) e o secretário-geral da Mesa Jaime Martins (PR-MG).

Fonte: PB Agora
  • Equipe Oncoguia
  • - Data da última atualização: 23/08/2013

Cardiologistas lançam campanha de alerta sobre riscos para fumantes passivos

 A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove, na próxima semana, em sua página na internet, campanha de alerta para os riscos do tabagismo, com ênfase no fumante passivo. Na quinta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo, a SBC divulgará, em sua página de Prevenção, uma série de ações voltadas para crianças e adolescentes, chamando a atenção para o problema.
O objetivo da campanha é ratificar o que a entidade vem fazendo para conscientizar as pessoas da importância de parar de fumar e dos riscos deste hábito para o fumante passivo, sobretudo crianças e adolescentes, disse hoje (23) à Agência Brasil o diretor  de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado. “Na casa em que os pais fumam, o risco de os filhos fumarem é maior”, alertou Machado.
Segundo o médico, há cerca de três anos, a revista científica New England mostrou que, em uma casa onde há um fumante, os demais moradores têm  31% a mais de risco de sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico, ou seja, um derrame isquêmico, do que uma pessoa que mora em um ambiente livre do tabaco.
Machado advertiu para o agravamento dos problemas gerados pelo fumo, levando em conta o fato de a população brasileira estar envelhecendo e com expectativa de vida maior. “Estima-se que, em 2050, teremos no Brasil perto de 100  milhões de pessoas com mais de 50 anos. Se não houver ações de prevenção de doenças e promoção de saúde agora, teremos uma população de idosos doentes. E não vai ter sistema de saúde – nem público, nem privado – que possa atender a essa demanda, nem se conseguirá pagar essa conta.”
De acordo com o médico, as medidas restritivas que vêm sendo impostas ao hábito de fumar fazem com que a indústria do tabaco volte seu marketing para as crianças e os adolescentes. Machado lembrou que, nos bares e padarias, em geral, os pontos de venda de cigarros ficam situados nos caixas, perto dos locais onde estão as balas e os chocolates, nuito procurados pelo público infantil. Por isso, as campanhas da SBC defendem que os cigarros fiquem escondidos e “não à vista das crianças”.
Pesquisa recente feita pela SBC na cidade de São Paulo com cerca de 3 mil alunos da rede pública de ensino, na faixa de 10 anos a 19 anos, mostrou que 10% deles fumam, influenciados pelo exemplo que têm em casa. “As pessoas, hoje, estão começando a fumar cada vez mais cedo, por causa da pressão da indústria do tabaco”, ressaltou Machado.
O cardiologista alertou que, se o cigarro representa riscos para o fumante passivo adulto, no caso de crianças, o perigo é maior. Por isso, pais e professores não podem fumar na frente das crianças, para as quais são modelo de comportamento. “Porque, senão, eles estão estimulando esse hábito.”
Quando alguém fuma, explicou o médico, inala mais de 4 mil substâncias, das quais as mais conhecidas são a nicotina e o monóxido de carbono. “Isso altera toda a parte imunológica da criança, diminui suas defesas, aumenta os riscos de pneumonia, bronquite, asma, de infecção, de maneira geral." Segundo Machado, o adulto que fuma em casa acaba expondo as crianças e os adolescentes a doenças.
Além de provocar problemas de saúde, o fumo pesa no bolso do consumidor. Machado destaca que uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia, durante dez anos, gasta R$ 9 mil nesse período, “sem perceber”, dinheiro que poderia ter outra destinação. “O fato de ela comprar cigarro vai pesar no bolso dela e, depois, para o governo e os planos de saúde, por causa das complicações lá na frente, como a doença pulmonar obstrutiva crônica. Isso sem contar o risco cardiovascular”, alertou.
Machado lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa, periodicamente, os principais fatores de risco de morte:  hipertensão, sedentarismo e tabagismo. “É um dado extremamente importante e preocupante.”
De acordo com cartilha distribuída pela SBC, os danos causados pelo tabagismo a pessoas que não fumam atingem crianças com menos de 5 anos, em 40% dos casos. A cartilha foi distribuída em locais públicos, como unidades básicas de saúde e escolas, no Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, e está disponível no portal da entidade.
Edição: Nádia Franco
Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Como lidar com a depressão no tratamento contra o câncer

Poucas coisas na vida são mais arrasadoras do que um diagnóstico de câncer.
Mas a tristeza natural pode dar lugar a um verdadeiro sabotador do tratamento: a depressão. Especialistas alertam que é preciso monitorar de perto o estado mental dos pacientes, pois os recém-diagnosticados estão mais vulneráveis à depressão clínica e é preciso que esse quadro clínico seja diagnosticado o quanto antes.

"Um estudo recente, feito pela Universidade de Pittsburgh e apresentado em um Congresso Americano de Oncologia revelou que a chance de sobrevida de quem não tinha depressão foi muito maior”, explica o oncologista Fernando Maluf, chefe do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Morais, da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A psicóloga Lívia Maria Silva, do Hospital do Câncer de Barretos, interior de São Paulo, explica que a depressão pode ser consequência em quem já tem um humor mais deprimido, que são aquelas pessoas naturalmente mais tristes.

"Quando essas pessoas recebem o diagnóstico do câncer o humor deprimido pode se transformar em depressão”, explica. "Uma coisa é a pessoa estar passando por alguma dificuldade, estar com humor deprimido, que é estar triste e desanimada, mas no outro dia tenta se animar. Outra coisa é a depressão, em que os sintomas não passam com facilidade”. Quando a tristeza, apatia e choro persistirem por mais de duas semanas, é necessário buscar ajuda médica.

Lívia ressalta que o atendimento psicológico é fundamental para o paciente obter melhoras. "Às vezes encaminhamos o deprimido para o psiquiatra, para que seja medicado, e o tratamento então é feito em conjunto com a psicologia”, explica.

Outro caso é a depressão naquelas pessoas que estavam vivendo um momento feliz, porém, quando recebem o diagnóstico, o mundo desaba. "Eles pensam que vão morrer. Quando a pessoa entra em contato com a fragilidade da vida, ela se deprime – e isso pode acontecer bruscamente”, explica a especialista. "Pessoas deprimidas têm recursos emocionais precários para lidar com o câncer. A tendência é que eles lidem com a doença de maneira ruim ou até mesmo abandonem o tratamento”.

Segundo Maluf, outro motivo que ainda está sendo investigado, é que a depressão pode gerar uma série de alterações em hormônios e proteínas, que poderia mexer na imunidade e defesas do organismo. "A depressão pode piorar o prognóstico do câncer, e está sendo pesquisado se a depressão pode até mesmo causar o câncer”, explica o oncologista.

Para o oncologista, é importante que o médico pare de prestar atenção somente no câncer, mas que observe mais o doente. "Melhorar a depressão significa melhorar a qualidade de vida”, diz Maluf. "Se a depressão for diagnosticada e controlada, o paciente se sentirá melhor, vai ter motivação e mais aderência ao tratamento contra o câncer. Além disso, o paciente sem depressão tem uma resposta imunológica melhor”.

Lívia conta que às vezes é o próprio paciente que percebe que está deprimido e procura ajuda. "Ele normalmente diz que não era assim antes de receber o diagnóstico do câncer”, explica.

Ajuda da família

A família exerce também um papel muito importante para a identificação da depressão ou no tratamento dela.

"Ela pode identificar que o paciente não consegue mais dormir, fica chorando pelos cantos, não tem vontade de fazer mais nada e procurar um especialista. Se toda vez que tocar no assunto o paciente chora, é preciso procurar ajuda”, explica.

"O papel da família é acolher a angústia do paciente. Em alguns momentos, a família deve ouvi-lo. Em outros, ela precisa ser mais dura, impor algumas coisas, como dizer que não é só tristeza, mas o paciente está melhorando”, conta a psicóloga, ressaltando que o mais importante é que a família não tentar dar conta disso sozinha. É necessário procurar ajuda profissional.

E em alguns casos quem precisa de ajuda é a própria família. "Eles podem não dar conta do sofrimento, não conseguir ver o paciente chorar e passar pelo tratamento. Para esses casos eu também recomendo a psicoterapia”, diz.

O oncologista confirma que a família e amigos são fundamentais. "Eles podem dar todo o suporte, podem acompanhar as consultas e os procedimentos, procurar os melhores serviços de excelência não só oncológicos, mas também psiquiátricos”, afirma.

Tratamento
Maluf explica que os medicamentos para depressão são importantes no tratamento.

"Os antidepressivos raramente interferem no tratamento contra o câncer. Somente alguns tipos podem interferir em alguns hormônios para o tratamento do câncer de mama”, explica o oncologista, ressaltando que é o médico quem vai avaliar e indicar o ideal.

Lívia recomenda sempre uma avaliação psicológica e sessões de terapia semanais. "A depressão pode ser revertida, então é importante procurar ajuda logo no início dos sintomas”, diz.

"O paciente começa a entender que as coisas vão mudar, que ele não é o câncer, mas que a doença é somente um processo. É importante que o paciente entenda que eles continuam desempenhando outros papeis na vida, como pai, mãe, filho ou profissional. A vida dele não gira somente em torno da doença”, encoraja.

Sinais de que a pessoa pode estar deprimida

Se um ou mais destes sinais persistirem por mais de duas semanas, é importante procurar ajuda:

- Mudança brusca do humor

- Apatia e desânimo

- Choro persistente

- Falta de motivação e perda de interesse

- Tristeza

- Insônia

- Angústia

Fonte: IG

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

9 dicas para ajudar a parar de fumar

Nove dicas para ajudar quem você ama a parar de fumar (sem ser chato!)

Encarar o tabagismo como uma doença e ter a abordagem certa são os primeiros passos

POR NATHALIE AYRES - PUBLICADO EM 28/05/2013



Quem não ama alguém que consome um cigarro atrás do outro não consegue imaginar a dimensão da vontade de fazer uma pessoa largar o fumo. Mas a dificuldade em abordar esse assunto é proporcional ao problema, afinal eles nunca querem deixar o hábito. E quando você insiste demais corre o risco de se tornar um... chato! O que pode acabar afastando o fumante ainda mais e levando a solução do problema por água abaixo. 

Existem formas e formas de começar a se abordar esse assunto com um fumante. E culpá-lo por não parar com o cigarro não é a melhor maneira! "É preciso primeiro entender que o tabagismo é uma doença e como tal precisa ser tratada", reforça Jaqueline Issa, cardiologista e coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). 

Como no alcoolismo, o apoio da família e dos amigos é fundamental. Muitas vezes, depende deles inclusive o sucesso ou o fracasso do processo. "O familiar pode ajudar não pressionando, nem cobrando; não boicotando; sendo empático, assertivo e afetuoso", resume a psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, do Vida Mental Serviços Médicos e especialista em dependência química. Se você faz parte do time que precisa de lições para saber como ajudar uma pessoa a largar o vício, siga as dicas dos nossos especialistas logo abaixo. 

Você pode ser rígido

No começo, o fumante nunca cogita largar o cigarro. E um dos argumentos mais comuns é o famoso: "oras, eu posso parar quando eu quiser". De acordo com Jaqueline Issa, cardiologista e coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor, nesse ponto as políticas públicas que impedem o fumo acabam sendo efetivas. "Com isso, ele acaba percebendo a necessidade de fumar em situações inconvenientes, precisando se locomover e às vezes até enfrentar chuva e frio para fumar", explica a médica. E os familiares podem se aproveitar dessa técnica, ao dizer que não querem que a pessoa fume na casa delas. Desculpas não faltam! Dá para alegar que não gostam do cheiro e querem evitar o fumo passivo e de terceira mão, causado por alguns resíduos do cigarro continuam no ambiente e também fazem mal à saúde. No fim, os argumentos não deixam de ser verdadeiros.

Mesmo sem essas proibições, deixar claro que você não gosta é importante. "Se a pessoa não gosta que fiquem lhe dizendo toda hora que pare de fumar, quem convive com o fumante pode expor isso colocando seus limites, mas sempre de forma empática", acredita o psiquiatra Hewdy Lobo Ribeiro, do ProMulher, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e diretor do Vida Mental Serviços Médicos. 
Não fique relembrando - Foto: Getty Images

Não precisa relembrar a todo instante

Muitas vezes ser sútil faz toda a diferença. "Você não precisa ficar falando toda hora 'está vendo?' para o fumante. Isso mais atrapalha e existem maneiras indiretas, como deixar uma matéria de revista sobre o tema aberta perto de onde ele passa... Não precisa cutucar toda hora, mas passar a mensagem em doses homeopáticas e com jeito", explica Jaqueline Issa. A especialista já percebeu em seu trabalho que o que faz o fumante mudar de ideia muitas vezes é um clique, e é impossível saber o que moverá cada um para isso. Por isso, ser insistente nem sempre adianta, se você não bater na tecla certa. 
Incentive - Foto: Getty Images

Motivar é preciso

Por se tratar de uma dependência, a dificuldade do fumante não é falta de força de vontade e sim não conseguir combater as mudanças orgânicas que o tabaco causou em seu organismo. Por isso que a motivação é sempre importante, para mostrar que o esforço contra as vontades do próprio corpo vale a pena. "O que vai mudar é a maneira de estimular a motivação da pessoa. Por exemplo, quando ele percebe que precisa parar de fumar, os familiares podem ajudar dando informações, de preferência novas, e se dispondo a ajudar e a facilitar o tratamento", reitera o psiquiatra Hewdy Lobo.

E mesmo no caso de um fumante que nem pensa em parar ainda, motivar também vale a pena. "Nessa fase é necessário verificar o que geraria dúvidas, o que faria o indivíduo pensar que seria mesmo melhor parar de fumar. Muitas vezes não são os prejuízos diretos do cigarro, mas as reclamações da família, ou algum problema que esteja mais em evidência, por exemplo, a dificuldade em manter a ereção na relação sexual", explica a psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, psicóloga do Vida Mental Serviços Médicos e especialista em dependência química.
Relações diferentes, abordagens diversas - Foto: Getty Images

A cada tipo de relação, uma abordagem diferente

Como existem diversas formas de se entrar nesse assunto o tipo de relacionamento que você tem com o fumante influencia. "Os filhos pequenos, por exemplo, convencem os pais muito mais do que os mais velhos. Tenho vários pacientes que vem falando que querem parar porque a criança em idade escolar pediu e está preocupado. Acho que os pais se sentem com mais responsabilidades com eles do que com os outros que já estão criados", acredita a cardiologista Jaqueline.

Para os casais, por exemplo, vale apontar os malefícios estéticos que o parceiro tem por causa do cigarro, como os dentes amarelados ou o cheiro e gosto de cigarro nos beijos. Funciona principalmente com os casais mais novos. Mas tudo com cuidado! "Pense em como você preferiria escutar uma crítica. É importante ser honesto, empático, assertivo, estar disposto a ouvir a opinião do próximo e a propor combinados. Vale sempre estar atento se o contexto é adequado, se não será humilhante para a pessoa, e prestar atenção à linguagem corporal e ao tom de voz", explica o psiquiatra Hewdy Lobo. 
O que não dizer - Foto: Getty Images

O que não se deve dizer

Existem diversas frases que são desmotivadoras, como dizer: "não tem jeito mesmo, ele nunca vai parar de fumar"; "sabia que ele ia recair"; "ele precisa ficar com um câncer para parar de fumar"; "eu não acredito mais nele"; entre diversas outras. E as atitudes também podem atrapalhar o processo. "Alguns comportamentos boicotam o propósito, como o familiar comprar cigarros para a pessoa que quer parar, ou dizer que ele pode fumar aos finais de semana, ou que ele pode fumar um cigarro por dia, ou tentar esconder o cigarro", explica a psicóloga Ana Carolina. 
Quando ele decide parar - Foto: Getty Images

Quando ele decide parar

Quando a decisão é tomada, o primeiro passo, de acordo com Jaqueline Issa, é procurar ajuda específica. "Dentro das especialidades, vários médicos podem ajudar cardiologistas, pneumologistas, psiquiatras... Vale entender se o médico tem experiência nisso. Normalmente nos grandes hospitais existem centros para isso. E é a maneira mais tranquila e rápida de parar", explica a cardiologista, que acredita que incentivar esse fumante a procurar esse tipo de tratamento é o mais importante.

Também é preciso ajudar a evitar situações em que o cigarro será lembrado. Evitar locais que tenham muita gente fumando ou não incentivar hábitos que eram ligados ao tabagismo é importante. "Seria um boicote, por exemplo, insistir em ir a um barzinho, que em geral tem muitas pessoas com cigarro, e ainda por cima, provavelmente o tabagista irá beber, o que muitas vezes dá vontade de fumar", explica o psiquiatra Hewdy Lobo. 
Elogie - Foto: Gettu Images

Preste atenção aos progressos

Perguntar ou não perguntar? Essa parte depende muito da personalidade do indivíduo. "Tenho pacientes que contam a todos a novidade. Alguns outros até me pedem sigilo quando começam a seguir o tratamento, até para não criarem expectativas", separa a cardiologista Jaqueline. No primeiro tipo de estilo pessoal, vale a pena perguntar sim como está indo o progresso dele no tratamento, sem mostrar cara feia quando ele disser que não está indo bem.

Mas para ambos os tipos de personalidade, sempre vale a pena reforçar as qualidades que estão sendo demonstradas com o abandono do cigarro. "Vale elogiar e mostrar satisfação pelas pequenas mudanças que a pessoa que está parando de fumar promove em sua vida, como jogar o cinzeiro fora, e as roupas estarem cheirosas. Reconheça as vitórias que quem está parando de fumar conquista", aconselha a psicóloga Ana Carolina. É uma forma de fazer um reforço sempre positivo sem estar cobrando. 
Abstinência causa brigas - Foto: Getty Images

Abstinência faz parte do jogo

Nessa fase nem tudo são flores... Aliás, o clima fica muito mais cinzento do que um jardim colorido. "Normalmente quem está parando de fumar enfrenta duas fases principais. A primeira, nos 3 primeiros meses, consiste em vencer a abstinência, o que pode ser aliado com medicamentos por exemplo. Já a segunda, que vai dos 3 aos 12 meses seguintes, ele começa a enfrentar as situações em que antes ele recorria ao cigarro", explica a Jaqueline.

No primeiro ato, é normal que o tabagista se torne uma pessoa mais difícil de lidar. "É comum sentir alguns sintomas da síndrome de abstinência, como ansiedade, irritabilidade, humor deprimido, inquietação, insônia, desconcentração, dor de cabeça, muita vontade de fumar, entre outros", enumera Hewdy Lobo. Mas ele mesmo avisa que depois de uma semana, isso tende a passar, portanto nada de desejar que seu fumante querido volte aos antigos hábitos. Muitas vezes, também é comum que o futuro ex-fumante se sinta mais deprimido. "A nicotina tem efeito antidepressivo e algumas pessoas não conseguem uma neuroadaptação a sua ausência, desenvolvendo o problema", explica a cardiologista. 
Recaídas acontecem

Não recaía no erro

"É sempre importante lembrar que a recaída faz parte do processo", salienta a cardiologista Jaqueline. E nessa hora, acusar só pode ser pior, pois até tira o incentivo de a pessoa continuar com o processo. É importante lembrar mais uma vez que o tabagismo é uma doença, e muitas vezes mais de uma tentativa é necessária para que dê certo. Muitas vezes, vale procurar se é necessária outra mudança na estratégia e reavaliar o processo como um todo.

Claro que se a família está incomodada com isso, deve demonstrá-lo, mas de forma sempre empática, sem humilhar o fumante. "É importante ajudar a pessoa a renovar seu compromisso em parar de fumar, levantar a autoestima dele mostrando que ele é capaz, que já teve algumas vitórias, afinal passar mesmo que um dia sem fumar já é uma conquista", ensina a psicóloga Ana Carolina. É um pouco parecido com a abordagem para incentivar a pessoa a querer parar de fumar, e por isso é importante não recair no erro da acusação. 

sábado, 17 de agosto de 2013

Dr. Laurindo Lopes profere palestra para o Grupo Se Toque

Em 17.08.13, no Auditório do Hospital Calixto Midlej , aconteceu a palestra mensal promovida pelo Grupo Se Toque. Veja as fotos:
O palestrante, o pneumologista Dr. Laurindo apresentou o tema e além disso respondeu com explicações detalhadas a todas as perguntas que lhe foram dirigidas pela platéia, inclusive fora do tema.
Dr. Laurindo chamou a atenção dos presentes para a importância da adoção de hábitos saudáveis de vida: atividade física, alimentação, etc.

Na oportunidade apresentou também, para reflexão dos participantes alguns números do Brasil: custos das grandes obras atuais, gastos com a saúde e prioridades de investimentos.


Na palestra houve a participação de pessoas vindas da cidade de Itajuípe - Ba.

Rodrigo faz a entrega do certificado ao palestrante.

Neide, voluntária do Grupo Se Toque entrega o presente ao palestrante.
Beto também trouxe um presente para Dr. Laurindo.




Ao final, os parabéns aos aniversariantes.
Aniversariantes de julho e agosto

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

4 amarrações de lenços by Flavia

4 amarrações de lenços by Flavia

Vídeo criado por paciente para mostrar opções para quem não quer usar peruca.

coragem e paciência

Sábado tem palestra do Grupo Se Toque

Em Itabuna - Bahia - O Grupo Se Toque promove:
Dia 17.08.13 às 10:00hs no Auditório do Hospital Calixto Midlej Filho
Dr. Laurindo Lopes da Silva Neto será o palestrante
Entrada franca!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cigarro está associado a 26% das mortes por todos os tipos de câncer

O câncer é uma doença que pode ser evitada, tratada e, principalmente, curada - quanto antes for feito o diagnóstico, maior a chance de cura.

Segundo uma pesquisa feita em abril deste ano, 1,7 milhão de casos de câncer serão detectados no Brasil até 2030 e mais de 1 milhão de mortes ocorrerão anualmente - por isso, é importante tomar alguns cuidados de prevenção, como alertaram o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e o oncologista Carlos Barrios no Bem Estar desta quarta-feira (14).

O primeiro alerta vai para o estilo de vida – fumar, por exemplo, é um dos principais fatores de risco e está associado a 26% das mortes por todos os tipos de câncer e a 84% das mortes por câncer de pulmão. No entanto, vale lembrar que além do câncer de pulmão, o cigarro também pode aumentar as chances de câncer bucal, laríngeo, faríngeo, esofágico, hepático, pancreático, gástrico, renal, vesical, do colo do útero, intestinal e de mama.

Fora largar o tabagismo, é importante ainda se preocupar com o excesso de peso já que a obesidade está relacionada ao câncer colorretal, renal, da vesícular biliar, de mama e endométrio.

Por isso, manter uma dieta rica em frutas, verduras e fibras e restrita em carnes vermelhas e processadas é um dos fatores essenciais na prevenção. Além disso, é importante manter uma rotina regular de atividade física para manter o peso saudável, fatores associados ao baixo risco de câncer.

Segundo os médicos, vale lembrar a importância de se proteger durante a relação sexual e evitar o compartilhamento de objetos cortantes, como alicates, barbeadores e pinças, hábitos que evitam os vírus HIV e da hepatite C, que podem levar ao câncer.

No caso das mulheres, inclusive, é preciso ter a preocupação com a realização de alguns exames, como a mamografia, que pode rastrear e evitar que o câncer de mama evolua para o óbito, e também com o Papanicolau, que reduz o risco de complicações porque diagnostica precocemente o câncer de útero. O cirurgião Fábio Atui lembra, no entanto, que exames de sangue oculto e colonoscopia também são importantes para evitar que problemas no intestino cheguem a quadros mais graves.

Alguns tratamentos também podem ajudar a prevenir cânceres e complicações causadas por eles, como mostrou a reportagem da Marina Araújo. Por exemplo, a radioterapia consegue impedir que a região do corpo próxima ao tumor seja afetada – segundo o radio-oncologista Robson Ferrigno, esse procedimento aumentou as chances de cura e diminuiu os efeitos colaterais. Porém, no caso da quimioterapia, técnica que utiliza drogas para atacar a célula tumoral, existem alguns efeitos colaterais, como a queda de cabelo, por exemplo.

A reportagem mostrou também a hormonioterapia, que impede que os hormônios cheguem e alimentem o tumor, fazendo com que ele morra "de fome” (veja no vídeo ao lado).

De acordo com o oncologista Fernando Maluf, esse tratamento consegue, em 90% dos casos, diminuir a doença de forma significativa e mantê-la controlada em muitos pacientes por anos. Por último, existe a imunoterapia, que aumenta a potência do sistema imunológico do paciente para que ele se defenda melhor contra o câncer.

No entanto, como lembrou o cirurgião Fábio Atui, existem tratamentos que podem prevenir o câncer, como o feito contra a bactéria H. pylori, associada ao câncer gástrico. Por isso, o remédio contra essa bactéria reduz muito o risco da doença nessas regiões do corpo, assim como o tratamento para hepatites, por exemplo.

Porém, no caso da hepatite B, há ainda a opção de vacina – as hepatites virais são as causas primárias do câncer hepático e, por isso, manter-se vacinado é uma maneira de se proteger.

O mesmo vale para o HPV, que causa câncer do colo do útero, de vagina, vulva, ânus e pênis – nesse caso, a vacina apresenta ótimos resultados de prevenção e, no Brasil, será ofertada gratuitamente para meninas.

Fonte: Globo.com/ Bem Estar
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