sexta-feira, 21 de março de 2014

O EGO X EU VERDADEIRO



Fonte: Comunidade Oncoplastia

Câncer de Mama Equipe Multidisciplinar

Haverá muitas pessoas cuidando de você durante seu tratamento de câncer. Você terá o apoio de médicos e enfermeiras e, em alguns casos, também de outros profissionais da saúde que poderão lhe ajudar a lidar com o seu câncer de mama, como por exemplo: psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais, todos eles treinados para ajudar mulheres a lidar com o câncer de mama. A seguir, uma lista dos membros de sua equipe de cuidados médicos de câncer, com a descrição da função de cada um deles:

Anestesiologista: 

é um médico que faz a anestesia (por meio de drogas ou gases) para fazer você dormir e prevenir ou aliviar as dores durante ou após a cirurgia.

Assistente social: 

ajudará a você e sua família a lidar com uma gama de problemas práticos, tais como finanças, cuidado das crianças, situação familiar e relacionamentos, direitos do paciente com câncer, transporte e problemas com os cuidados de saúde. É provável que o assistente social tenha treinamento especial em problemas relacionados ao câncer e possa aconselhar, responder perguntas sobre o tratamento e participar de grupos de apoio aos pacientes de câncer.

Cirurgião: 

médico que realiza cirurgias. Você vai consultar o seu cirurgião antes e depois de realizar uma cirurgia conservadora, biópsia ou qualquer outro procedimento cirúrgico. O cirurgião removerá tumores e, se necessário, tecidos circundantes. Seu cirurgião trabalhará junto com os outros membros de sua equipe médica. Ele fará um relatório cirúrgico, ao seu médico pessoal e ao oncologista e rádio-oncologista, que ajudará a determinar o seu plano de tratamento futuro.

Cirurgião plástico ou especialista em cirurgia reconstrutiva:

é um médico que realiza operações para reconstruir partes do corpo afetadas por lesões, doenças ou tratamentos de câncer. Você poderá consultar-se com ele antes e depois da cirurgia de câncer de mama. Seu cirurgião plástico poderá fazer procedimentos de reconstrução de mama durante ou após uma mastectomia.

Clínico geral, médico pessoal ou médico de cabeceira: 

pode ser um médico clínico ou ter uma especialização em ginecologia, medicina interna ou prática familiar. Usualmente é o médico que lhe examinou quando você teve sintomas de câncer de mama, se os teve. Este médico conversará com você sobre seu câncer de mama e estará envolvido no seu cuidado. Seu clínico geral fornecerá detalhes do histórico médico aos outros membros de sua equipe. Ele também lhe recomendará especialistas em cuidados de câncer de mama.

Enfermagem: 

vários enfermeiros diferentes podem cuidar de pacientes com câncer de mama. Ele pode monitorar a sua condição, prover tratamento, conversar sobre os efeitos colaterais e ajudar você a se adaptar aos efeitos do câncer de mama. É um profissional que compartilha muitas tarefas com os médicos, tais como registrar seu histórico médico, conduzir exames físicos e até redigir prescrições (com a supervisão do médico). Um enfermeiro oncológico tem amplos conhecimentos sobre cuidados de câncer e pode trabalhar em várias áreas.

Fisioterapeuta: 

especialista treinado em saúde que vai lhe ajudar a recuperar a força e movimentos após a cirurgia. Ensinará exercícios e outras formas de fortalecer seu corpo. Poderá utilizar massagem ou calor para restaurar e manter a força, funcionamento e flexibilidade do corpo.

Nutricionista: 

profissional que presta atendimento em relação à prescrição, planejamento, análise e supervisão das dietas alimentares. Durante o tratamento de câncer, podem mudar seus gostos alimentares, seu paladar e sua aceitação a determinadas comidas; inclusive, seu apetite pode ser alterado. O nutricionista poderá lhe ajudar neste momento.

Oncologista: 

é um médico especialista em cuidados e tratamentos de câncer. Ele ajudará você a fazer as escolhas relativas ao seu tratamento e poderá estar em contato com outros membros de sua equipe médica, para ter certeza de que você está recebendo o melhor tratamento possível. Seu oncologista fará o acompanhamento com você durante o tratamento.

Patologista: 

médico que foi treinado para diagnosticar doenças examinando tecidos e amostras de fluidos. Determinará a classificação (tipo de célula), ajudará a determinar o estágio (extensão) do câncer e fará um relatório de patologia para que você e seu médico decidam entre as opções de tratamento.

Psicólogo ou psico-oncologista: 

profissional que fornece acompanhamento psicológico a você, seus familiares, cuidadores e equipe que o acompanha. Sua função é prepará-la para enfrentar melhor o processo da doença, tanto do ponto de vista físico quanto emocional, dando condições para que você lide melhor com processos depressivos, angústias,relacionamento social, medos; enfim, sentimentos comuns em pessoas que são acometidas pelo câncer de mama. Também atua junto aos profissionais da área e visa prepará-los para lidar melhor com os processos de adoecimento e de morte.

Radiologista: 

médico que tem treinamento especial no uso de raios-x, mamografia, ultrassonografia e outros procedimentos de imagem. É também treinado no diagnóstico do câncer de mama e de outras doenças. Seu radiologista faz um relatório para seu oncologista, médico, rádio-oncologista ou cirurgião e descreve o que descobriu. As imagens de radiologia e o resultado podem auxiliar no diagnóstico, na localização de tumores durante a cirurgia e tratamento radiológico, além de ajudar a esclarecer e determinar a extensão de seu câncer de mama.

Rádio-oncologista: 

médico que trata câncer com radiação (raios-x de alta potência). Ele decidirá que tipo e quanta radiação você deverá receber após a cirurgia conservadora ou mastectomia, ou como controlar o câncer de mama em estágio avançado. Este membro de sua equipe médica lhe assistirá com frequência durante e após o tratamento.

Radioterapeuta: 

técnico treinado que trabalha com o rádio-oncologista (veja acima). Ele posiciona seu corpo durante o tratamento e lhe aplica a radioterapia.

Terapeuta ocupacional: 

o profissional mais indicado para intervir nas questões ligadas à saúde, educação e vida social. Atua quando uma pessoa está passando por uma limitação, seja ela definitiva ou temporária, que pode afetar sua saúde e suas relações sociais. Ele vai ajudá-la a resgatar suas tarefas do cotidiano, bem como a pensar novos projetos e novas atividades a partir de sua doença.

Técnico em radiologia: 

profissional de saúde treinado para auxiliar o radiologista. É quem posiciona seu corpo na posição correta durante os exames de raios-x e mamografias, para, em seguida, revelar e verificar a qualidade das imagens. As imagens feitas pelo técnico em radiologia são, então, enviadas ao radiologista para serem interpretadas.
http://www.batalhadoras.org.br/artigo/8/equipe-multidisciplinar

Sugestão livro: Ansiedade: Como enfrentar o mal do século Augusto Cury

Livro
Ansiedade: Como enfrentar o mal do século
Augusto Cury

Sinopse: Você sofre por antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas? Tem dores de cabeça ou muscular? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você respondeu “sim” a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Considerada pelo psiquiatra Augusto Cury como o novo mal do século, suplantando a depressão, ela acomete grande parte da população mundial. Neste livro, você entenderá como funciona a mente humana para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emoção de maneira eficaz e resgatar sua qualidade de vida.

Ministro da Saúde promete alterar Portaria 1.253/2013

17/03/2014
O Ministro da Saúde Arthur Chioro garantiu em reunião com as integrantes das bancadas femininas da Câmara e do Senado nesta quarta-feira (12) a alteração da Portaria 1.253/2013, que restringe o acesso de mulheres de 40 a 49 anos ao exame de mamografia bilateral de rastreamento de câncer de mama na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o ministro, a portaria será alterada para que o exame passe a ser oferecido também a mulheres na faixa etária de 40 a 49 anos.

A Portaria em questão restringe o repasse de verbas da União aos municípios para o exame de mamografia de rastreamento, indicada para diagnóstico precoce em mulheres assintomáticas, privilegiando apenas a faixa etária de mulheres de 50 a 69 anos para a realização deste exame. O texto contraria a Lei 11.664/2008, que determina a garantia de acesso a diagnóstico e tratamento para mulheres a partir dos 40 anos de idade na rede pública de saúde.

A Portaria 1.253/2013 gerou protestos e ações em prol de sua revogação. Desde que foi anunciada, em novembro de 2013, a Femama articulou requerimento para a Câmara e o Ministério da Saúde com questionamentos sobre a norma, ajudou a redigir dois Projetos de Decreto Legislativo para sustar a validade da Portaria e ainda obteve o agendamento de uma audiência pública sobre o tema marcada para o dia 25 de março, além de informar a sociedade civil sobre a gravidade da norma.

?O ministro Chioro foi sensível às nossas ponderações e, desta forma, mulheres entre 40 e 49 anos também terão prioridade na realização do exame que previne o câncer de mama?, disse a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), coordenadora da bancada feminina da Câmara.

O atraso na realização de exames de diagnóstico câncer na rede SUS foi outra questão discutida com o ministro e os secretários de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, e de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que participaram da reunião. As parlamentares alertaram para o sofrimento e os riscos que a demora e a burocracia representam para os pacientes, já que o atraso no diagnóstico retarda em muito o início do tratamento. Mudanças são necessárias para que também seja cumprida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a Lei 12.732/2012, que determina o começo do tratamento dos pacientes em no máximo 60 dias após o diagnóstico.

segunda-feira, 17 de março de 2014

ATIVIDADE DO DIA DA MULHER NO BAIRRO NOVA MANGABINHA EM ITABUNA EM 14.03.14

Sexta-feira, pela manhã, no Galpão da Comunidade do Bairro Nova Mangabinha em Itabuna, foi realizada uma série de atividades para marcar o Dia Internacional da Mulher.
O evento organizado pelos alunos do curso de Enfermagem do 9º semestre da UNIME contou com a participação de diversos parceiros: equipe da Unidade Básica de Saúde do bairro da Mangabinha, profissionais do BIBOCAS Cabelereiros, um professor de educação física, Grupo Se Toque e outros atores sociais.
Assim, com foco na mulher foram oferecidos serviços de saúde como aferição da pressão arterial e exame do nível de glicemia no sangue, entre outros. Sob orientação profissional houve atividade física para estimular o público a se movimentar.
Como o público convidado - moradores do bairro Nova Mangabinha e Bananeira foi focado na mulher, havia também a presença de muitas crianças e todos foram contemplados com os serviços de corte de cabelo e manicure.
O Grupo Se Toque ministrou palestre sobre o câncer de mama.
O evento foi finalizado com o sorteio de brindes e ao oferecimento de lanche a todos.

unime
Equipe da UNIME de enfermagem


Serviço de corte de cabelo realizado por profissionais do BIBOCAS


Decoração da Sobrancelhas


erviço de manicure

Professor de educação física realizando alongamento



Palestra sobre câncer de mama



Sueli Dias convidou o público a cantar












Teste de glicemia


Aferição da pressão arterial


Abordagem sobre a violência contra a mulher




Mingau, sucos, café, chás oferecidos ao público

Biscoitos, pães e frutas disponíveis à comunidade.

quarta-feira, 12 de março de 2014

AMADOS SOMOS

Deus nos ama mesmo quando estamos na lama...
Nunca estamos sós!
Ele nunca desiste de nós!

REUNIÃO SEMANAL DO GRUPO SE TOQUE - 14/03/2014

PAUTA:

- Acolhida;
- Mensgaem do Dia;
- Acompanhamento de Pacientes;
- Reunião do Conselho Municipal de Saúde;
- Avaliação das atividades do dia da Mulher;
- Vitórias alcançadas;

Dia: 14.03 - sexta-feira às 10:00hs na Clínica Oncosul em Itabuna-Ba
Aberto à participação de qualquer pessoa.

terça-feira, 11 de março de 2014

Cerca de R$ 5,5 bilhões deixaram de ser investidos na saúde em 2013

25/02/2014
Nesta manhã, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou estudo sobre gastos do Ministério da Saúde em 2013. De acordo com o órgão, o Ministério da Saúde, quinto entre os que têm maior fatia do orçamento, deixou de investir cerca de R$ 5,5 bilhões no ano passado. Em treze anos, entre 2000 e 2013, o Ministério da Saúde deixou de empenhar R$ 47 bilhões dos cerca de R$ 80 bilhões de dotação autorizada.

Já podemos observar em 2014 o mesmo padrão de redução de investimentos. O valor do orçamento destinado à saúde anunciado para este ano em janeiro era de R$ 106 bilhões. Em fevereiro, o valor previsto para o setor já diminuiu para R$ 82 bilhões e ainda deve sofrer novos cortes.

"Neste mesmo cenário em que investimentos carimbados para a saúde são reduzidos e não chegam ao destino original, demandas públicas necessárias para o combate ao câncer de mama no Brasil, como a incorporação de novos tratamentos no sistema público, a implementação de programas de rastreamento mamográfico organizado populacional e o fornecimento de próteses e expansões mamárias para cirurgias de reconstrução, enfrentam como principal obstáculo a restrição orçamentária federal. Isso sem entrar no mérito da crise geral que se abate sobre o sistema público de saúde nacional, com problemas históricos de filas para obtenção de atendimento, falta de leitos em hospitais, entre outros", declara Dra. Maira Caleffi, mastologista presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). Os recursos que deixaram de ser investidos no setor fazem grande falta para que políticas que garantam o acesso integral da população aos tratamentos que deveriam lhe ser assegurados sejam de fato implementadas.

Em 2013, a Femama já alertava para a necessidade de aumento de investimentos na saúde e defendeu o Projeto de Lei Popular 321/13, mobilizado pelo Movimento Saúde +10, que previa valor significativamente maior que o aprovado em janeiro pelo Congresso Nacional para que fosse possível resolver questões prioritárias do SUS.

Nos últimos meses, o Ministério da Saúde se afastou dos movimentos sociais que reivindicam melhorias para a saúde, não oportunizando dispositivos eficientes de controle e participatividade, havendo muitas demandas do próprio Conselho Nacional de Saúde e de secretarias municipais não atendidas.

Declaração de Repúdio ao Esclarecimento do Ministério da Saúde sobre a Portaria nº 1.253

18/02/2014
A Federação Brasileira de Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) repudia a nota do Ministério da Saúde a respeito da Portaria 1.253/13, publicada no dia 14 de fevereiro de 2014. O Ministério acusa entidades do setor, entre as quais a Femama, de disseminar informações incorretas a respeito da Portaria. Mesmo diante da ausência de resposta para o Requerimento de Esclarecimento sobre a portaria enviado pelo Deputado Federal Luiz Henrique Mandetta em parceria com a Femama ao Ministério da Saúde, em dezembro de 2013, a Femama ateve-se ao texto normativo para emitir seu posicionamento e toda a comunicação em relação à nova norma lançada.

Desde 29 de abril de 2008, a Lei Federal nº 11.664 institui ações que asseguram a prevenção, a detecção e o tratamento dos cânceres de mama e de colo de útero, no sistema público de saúde, garantindo a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade. No dia 12 de novembro de 2013, no entanto, o Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma portaria que contradiz esta lei. A norma alterou a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais no SUS, priorizando a realização do procedimento "Mamografia Bilateral de Rastreamento" para mulheres entre 50 e 69 anos.

Em nenhum momento a Femama anunciou que mulheres de 40 a 49 anos seriam proibidas de realizar o exame gratuitamente pelo SUS, mas a instituição alertou, e segue alertando, para as consequências reais dessa alteração normativa. Ao priorizar o procedimento apenas para mulheres de 50 a 69 anos, o Ministério da Saúde dificulta o acesso a este exame com o objetivo de rastreamento para mulheres da faixa etária antecessora, ou seja, restringe o acesso ao diagnóstico precoce de mulheres que não estão na faixa prioritária.

Pacientes com idade inferior a 50 anos com suspeita de câncer, decorrente de exame clínico de apalpação ou com casos de histórico familiar da doença, também terão garantido o direito de realizar a mamografia no sistema público, porém com a finalidade de confirmação de diagnóstico. A falta de estímulo para detecção de câncer de mama em mulheres entre 40 e 49 anos sem suspeitas da doença acabará por limitar a possibilidade de milhares de mulheres detectarem o câncer de mama em estágio inicial, o que facilitaria o tratamento. Assim, o rastreamento populacional para a faixa dos 40 a 49 anos, que já está garantido pela Lei Federal nº 11.664, será prejudicado pela Portaria. Esta é a informação contida no texto normativo e é esse o ponto que a Femama combate.

A grande questão em jogo é: quando o exame de toque detecta um nódulo, ele normalmente já está com um tamanho grande, e em muitos casos, em estágio avançado. O exame clínico das mamas anualmente é sim muito importante, mas para a garantia do diagnóstico precoce é necessária a realização conjunta da mamografia para mulheres a partir de 40 anos. Isso porque muitos exames clínicos, realizados por profissionais de saúde, podem deixar passar nódulos ainda muito pequenos e imperceptíveis pelo toque, em resultados falso negativos que comprometem o potencial de cura da paciente. A mamografia é o método mais eficiente para detecção do câncer de mama justamente por localizar lesões que ainda não são perceptíveis pelo toque, e, consequentemente, com maiores chances de cura.


Sobre a eficácia da mamografia 

Um estudo canadense muito divulgado recentemente, o Canadian National Breast Screening Study, indicou que a mamografia em mulheres entre 40 e 49 anos não é significativamente mais eficaz que o exame clínico de toque na redução da mortalidade por câncer de mama. Precisamos, porém, observar as ressalvas feitas pelos próprios pesquisadores. Os autores do estudo alertam para o fato de que os resultados não podem ser generalizados para a realidade de todos os países, uma vez que devem ser consideradas as condições de acesso a tratamentos eficientes na redução da mortalidade a partir do diagnóstico. O estudo aponta entre seus resultados o aumento de detecção de tumores com tamanho superior a 2cm e já em estado de comprometimento dos linfonodos ou ínguas da axila nos diagnósticos em que a mamografia não é utilizada. Nestes casos, o tratamento é mais complexo e as chances de cura são reduzidas em relação a tumores dectados em estágio anterior, apenas aparentes na mamografia. O Dr. José Luiz Barbosa Bevilacqua, membro do Conselho Científico da Femama, declarou em matéria para a Folha de São Paulo que é preciso considerar que, entre as mulheres que desenvolveram câncer, tiveram chances maiores de sobrevida aquelas que fizeram mamografia. O estudo indica que, ao longo dos 25 anos de pesquisa, 8% a mais das mulheres canadenses que tiveram o câncer de mama detectado através da mamografia permaneciam vivas em relação às que utilizaram apenas o exame clínico para diagnóstico entre 40 e 49 anos. Como seriam esses resultados no Brasil, considerando toda a cadeia de acesso e continuidade do tratamento em todos os estágios da doença, se postergarmos em 10 anos o início do rastreamento populacional do câncer de mama e passarmos a registrar a incidência da doença em estágios mais avançados?

Se nos faltam estudos mais adequados e completos no Brasil que se comparem ao realizado no Canadá, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) enfatiza a necessidade de se realizar rastreamento para todas as mulheres entre 40 e 69 anos e adverte que o Brasil ainda não conseguiu diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama, como fizeram os canadenses.

O próprio Ministério da Saúde indica países desenvolvidos no estabelecimento de parâmetros para definir a faixa prioritária dos 50 aos 69 anos para o exame de rastreamento. Precisamos de estudos contundentes, que reflitam a realidade brasileira, como nossos pormenores socioculturais e nossos níveis educacionais, para determinar com maior precisão o impacto de se retirar a prioridade da faixa dos 40 aos 49 anos para o exame de rastreamento populacional de câncer de mama.


Sobre incidência de câncer de mama em mulheres de 40 a 49 anos

A American Cancer Society publica a cada dois anos relatórios para fornecer análises detalhadas das tendências de câncer de mama e apresentar informações sobre os fatores de risco conhecidos para a doença, os fatores que influenciam a sobrevida, os mais recentes dados sobre a prevenção, detecção precoce, tratamento e pesquisa em andamento. A instituição recomenda em seu último relatório, publicado em outubro de 2013, que para descobrir o câncer de mama em estágio inicial, as mulheres a partir dos 40 anos façam mamografia e exame clínico da mama anualmente, e que as mulheres mais jovens façam exame clínico das mamas periodicamente, de preferência, pelo menos a cada 3 anos.

Dados do Atlas da Mortalidade por Câncer revelam que, em 2011, considerando a faixa etária entre 40 e 49 anos, 8.844 mulheres morreram de câncer de mama no Brasil. Isso equivale a um percentual de 10,7% em relação a todas as mortes de mulheres por câncer naquele ano.


Considerando esse quadro é que reforçamos nosso papel de membros da sociedade civil em defesa dos direitos dos pacientes. Não podemos admitir o retrocesso em direitos já adquiridos. Isso prejudica a eficácia de políticas públicas que buscam melhorar a assistência à saúde da população, especialmente aquela que não é capaz de custear serviços privados de saúde. A publicação de fevereiro de 2014 busca intimidar instituições que lutam por uma condição mais justa e humana em serviços de assistência à saúde, não sendo esse o comportamento ético e respeitoso que esperamos das instituições representativas da sociedade civil.

Há cerca de sete anos estimulando ações para defesa da saúde da mulher, a Femama busca reduzir os índices de mortalidade e impactos do câncer de mama no Brasil. Presente na maioria dos estados brasileiros, a Federação atua na articulação de uma agenda nacional para influenciar a formulação de políticas que garantem assistência e acolhimento à mulher brasileira. Não concordamos com quaisquer ações que limitam ou geram insegurança para os cerca de um milhão de cidadãos representados pela Femama e de todas as pacientes de câncer no Brasil, reafirmando o nosso compromisso de lutar por políticas mais inclusivas e eficientes, bem como o acesso ao diagnóstico e a detecção precoce do câncer, o que pode salvar milhares de vidas. Essa é uma luta para salvar vidas.

Maira Caleffi
Médica Mastologista e Presidente Voluntária da Federação Brasileira de Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – FEMAMA
 

vem aí palestra mensal do Grupo Se Toque

Ainda nesse mês teremos palestra! Aguardem !

Ministério da Saúde com apoio da FSP USP, apresenta novo guia alimentar e consulta a população

O Ministério da Saúde abriu consulta pública nesta segunda-feira (10) para receber comentários e sugestões que aprimorem o novo Guia Alimentar para a População Brasileira.  O documento em consulta revisa guia anterior publicado em 2006. O novo guia traz orientações e recomendações que facilitarão a prevenção tanto da desnutrição, em forte declínio no país, quanto de doenças em ascensão, como a obesidade, diabetes e outras doenças crônicas relacionadas à alimentação. O Guia pode ser acessado no portal do Ministério (www.saude.gov.br/consultapublica) e contribuições podem ser enviadas até o dia 07 de maio de 2014.

Baseado nas mais recentes evidências científicas, mas elaborado em uma linguagem que procura ser acessível ao grande público, o novo guia se dirige tanto às pessoas e às famílias diretamente quanto aos profissionais de saúde e educadores que cuidam de nossa população. 

O Guia traz três recomendações básicas: basear a alimentação em alimentos in natura e minimamente processados, utilizar com moderação óleos, gorduras, sal e açúcar ao preparar os alimentos e limitar produtos prontos para o consumo.  Importantes novidades em relação à versão anterior incluem a distinção entre alimentos e produtos alimentícios e a distinção entre produtos usados para preparar alimentos e convertê-los em preparações culinárias e produtos usados para substituir alimentos e preparações culinárias. 

"O Novo Guia Alimentar se preocupa com a qualidade dos alimentos que são recomendados para o consumo. Por isso, a regra de ouro é preferir alimentos e preparações culinárias a produtos alimentícios prontos para o consumo”, destaca a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime. 

Cozinhar o seu próprio alimento sempre que possível, fazendo do ato de cozinhar um momento familiar é uma orientação do novo guia. Outra é: se precisar comer fora de casa, opte por restaurantes que servem comida, como os restaurantes ‘por quilo’ e evite as redes de fast food.

  "Precisamos resgatar e valorizar a culinária, planejar as nossas refeições, trocar receitas com amigos e envolver a família na preparação das refeições. Isso pode até implicar dedicação de mais tempo, mas o ganho em saúde (e na convivência com os seres queridos) é significativo, além de poder trazer economia ao orçamento da familiar, já que, no Brasil, a alimentação preparada na hora ainda é mais barata do que a baseada em produtos prontos para consumo”, reforça Patrícia.

O novo guia também orienta a repensar a melhor maneira de comer. A ideia é desfrutar o que se está comendo, sem se envolver em outra atividade (como ver televisão ou falar ao celular), e, sempre que possível, em companhia.  Outras sugestões práticas importantes são evitar beliscar entre as refeições e fazer a alimentação diária em horários semelhantes e em locais limpos, tranquilos e confortáveis, longe de ambientes estressantes.

Outras características importantes do Guia são adotar como ponto de partida para suas recomendações padrões de alimentação que são efetivamente praticados pela população brasileira e considerar o impacto das escolhas alimentares sobre o ambiente e a cultura.

O processo da construção do novo Guia incluiu a realização de duas oficinas realizadas em 2011 e 2013 na Faculdade de Saúde Pública com pesquisadores, profissionais de diversos setores e organizações não governamentais. 

Confira os Dez Passos da Alimentação Saudável 
  • Fazer de alimentos a base da alimentação
  • Usar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação
  • Limitar o uso de produtos prontos para consumo
  • Comer com regularidade e com atenção e em ambientes apropriados
  • Comer em companhia
  • Fazer compras de alimentos em locais que ofertem variedades de alimentos frescos e evitar aqueles que só vendem produtos prontos para consumo
  • Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
  • Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
  • Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora e evitar redes de fast food
  • Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais

Fonte: Assessoria de imprensa NUPENS/USP

ALIMENTOS QUE PREVINEM O CÂNCER

Entre os alimentos funcionais que auxiliam na prevenção do câncer estão os flavonóides (encontrados, por exemplo, nas frutas vermelhas e chá verde), licopeno (tomate, molho de tomate, goiaba e melancia), betacaroteno (cenoura e abóbora), luteína e zeaxantina (espinafre e couve), vitamina C (frutas cítricas como laranja, acerola e abacaxi), isoflavonas (soja e feijão), alicina (alho) e ômega 3 (sardinha, atum, salmão, chia e linhaça).

De acordo com o hospital, a oficina contará com a participação da nutricionista oncológica Ana Cantelli, que irá preparar receitas com alimentos que protegem o sistema de reparo do DNA contra tumores.

— São alimentos ou ingredientes que proporcionam um benefício à saúde além dos nutrientes tradicionais que eles contêm.
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/aula-gratuita-de-culinaria-ensina-montar-cardapio-que-previne-cancer-/5172/7/

sábado, 8 de março de 2014

08 de março 2014 em Itabuna-Bahia

Como todos os anos o Grupo Se Toque realizou atividades para marcar o dia internacional da mulher em Itabuna. Montou um estande na Clínica Oncosul onde distribuiu materiais informativos e flores às pacientes em tratamento de câncer.
A data para o Grupo é um momento também de análise da situação da mulher frente aos desafios que encontra para lutar contra o câncer. Apesar dos avanços da medicina, apesar das políticas públicas de saúde ainda são muitas as dificuldades que a paciente carente enfrenta para fazer um tratamento, geralmente demorado e que muitas vezes esbarra nas dificuldades econômicas. O paciente de menor poder financeiro, geralmente mora longe, muitas vezes em locais de difícil acesso e já se depara - debilitada - com essa dificuldade de locomoção para ir ao laboratório fazer exame de sangue, ao serviço de quimioterapia, ao serviço de radioterapia, etc. Em algumas fases do tratamento enfrenta a falta de apetite e o desafio de alimentar-se adequadamente com poucos recursos. Quando se encontra muito debilitada, recebe orientação do profissional de nutrição para que use suplementos alimentares: mais uma despesa que pesa em seu apertado orçamento. E ainda hoje existem mulheres que são abandonadas por seus companheiros que amedrontados com o peso da doença - "câncer" abandonam o lar. Nessas situações só a fé em Deus é capaz de sustentar a pessoa diante de tantos desafios. Assim, pedimos a todos que ao encontrarem um paciente de câncer em seu caminho, sejam solidários! Um gesto concreto pode mudar o curso da história.
O amor tudo pode!

terça-feira, 4 de março de 2014

DIA INTERNACIONAL DA MULHER EM ITABUNA


Quase que todos os dias um grupo de ciclistas se reúne na Beira-Rio, região central de Itabuna, para a prática do ciclismo. O “Pedal Bom” reúne em torno de 200 pessoas. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o grupo vai promover o passeio ciclístico “Elas no Pedal”. A concentração começará às 15h, na Alameda da Juventude (Beira-Rio), em frente ao Módulo Center.

DIARRÉIA DURANTE TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

A diarreia durante o tratamento pode acontecer por diversas causas - intoxicação medicamentosa, desnutrição, morte das células do intestino, infecção intestinal e até falta de uma proteína chamada albumina no sangue. O nutricionista Nivaldo Pinho recomenda comer fibras solúveis, presentes em frutas como maçã, pêra, banana maçã e goiaba sem casca, já que elas estimulam a produção de células intestinais e melhoram a imunidade do intestino.  
Outra medida muito importante para vencer a diarreia é a hidratação. "O paciente deve tomar chás, sucos coados sem açúcar e bastante água", aconselha Vitor Rosa, que também pede que seus pacientes evitem alimentos gordurosos, leite e derivados, fibras insolúveis (presentes em grãos integrais, cascas, sementes e cereais) e outros alimentos que possam soltar o intestino.  

http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/14652-10-dicas-de-nutricao-para-pacientes-em-tratamento-do-cancer/8