segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MAU HÁLITO

Mau hálito ou Halitose: conheça suas causas, tratamentos e consequências.

mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.
O nome Halitose, termo médico para designar o mau hálito deriva do latim Halitus que significa ar expirado.

Onde é originado e quais as causas principais

DE ACORDO COM OS ESTUDOS MAIS RECENTES, AS ORIGENS DO MAU HÁLITO PODEM SER:
  • ORIGEM BUCAL (de 90 a 95 % dos casos)*
  • ORIGEM EXTRA-BUCAL ( de 5 a 10 % dos casos)*
Observação: Como causas de origem extra-bucal, consideramos as causas de origem nas vias aéreas superiores e as de origem metabólica ou sistêmica, vindas de dentro do organismo.
*FONTES DOS ESTUDOS: 
1-) Quirynen et alCharacteristics of 2000 patients who visited a halitosis clinic, J Clin Periodontol, 2009.
2-) Tangerman A & Winkel E G,Extra-oral halitosis: an overview,  J. Breath Res, 2010.
As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite).
Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são oscáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como vimos acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos.
MAU HÁLITO NÃO VEM DO ESTÔMAGO, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, exceto em raros casos de Diverticulose esofágica  (especialmente o divertículo de Zencker - que é uma causa originada na transição entre o esôfago e a faringe) ou ainda devido a arrotos ou refluxo gastro-esofágico, porém nestes casos a alteração do hálito é momentânea e passageira e seu odor não é o característico cheiro de enxofre presente na halitose crônica e sim um odor caracteristicamente ácido. Em mais de 4.000 tratamentos de halitose realizadosnunca encontrei um único caso com causas originadas no estômago.

A crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da  Associação Brasileira da Halitose (ABHA - Pesquisa: o Mau hálito e o profissional da área de saúde) e de seus associados, vem sendo desmistificada.
saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianosestão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.
As doenças da gengiva bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal (dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros e câncer bucal) podem ser facilmente identificadas e tratadas (ou encaminhadas para tratamento) por um Cirurgião Dentista experiente.
Vamos detalhar a seguir um pouco mais sobre o que são a saburra lingual e os cáseos amigdalianos, 02 das causas mais frequentes do mau hálito:
Saburra Lingual

saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável.
Cáseos amigdalianos
Existem várias causas para o aumento da descamação de células, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco (www.ronco.net.br), ingestão freqüente de bebidas alcoólicas ou ainda, do uso de enxaguatório com álcool, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.
A diminuição da saliva ocorre principalmente pelo estresse excessivo e pelo uso de medicações que diminuem a produção de saliva como efeito colateral. Essa diminuição da quantidade de saliva favorece a formação da saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.
Como ocorre a formação dos odores na saburra lingual e nos cáseos amigdalianos:
Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis - CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.
Para se informar mais sobre estas importantes causas da halitose, acesse os sites com informações sobre a saburra lingual e sobre os caseos amigdalianos e conheça a relação que existe entre a formação, controle e tratamento de ambos.
Os textos das páginas deste site são de autoria do Dr. Maurício Duarte da Conceição, proprietário da Clínica Halitus, www.clinicahalitus.com.br, que atua há mais de 17 anos no tratamento da Halitose, com mais de 4.000 tratamentos pessoalmente realizados, tendo desenvolvido uma linha de produtos exclusivos para um Hálito fresco e agradável, que podem ser encontrados na loja virtual do site www.halitofresco.com.br.

IMPORTANTE: veja abaixo, na sessão de notícias, vários textos relacionados ao mau hálito, suas causas, consequências e correlações com inúmeros fatores. Se quiser sugerir algum tema, mande-nos sua sugestão.

Conheça as Novidades no Tratamento da Halitose, no menu Novidades deste site, onde você encontrá Produtos para a manutenção de um halito fresco e agradável, com eficácia conprovada cientificamente.
Caso exista interesse na reprodução parcial de algum conteúdo deste site, entre em contato ou coloque como fonte do texto reproduzido uma referência ou link ao site www.mauhalito.com.br.
Autor: Dr. Maurício Duarte da Conceição
http://www.mauhalito.com.br/
Sugestões e truques:
- evite doces e chicletes pois aumentam a produção de suco gástrico;
- aumentar o consumo de água;
- evitar longos períodos sem alimentar-se;
- diabéticos observar a dieta prescrita pelo nutricionista pois pode sofrer também com a halitose.
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sábado, 19 de dezembro de 2015

COMO ENFRENTAR SEUS MEDOS

Em algum momento da nossa vida nos deparamos com situações em que nos sentimos incapazes de enfrentar. São nessas oportunidades em que um acontecimento, ou uma percepção nos faz vacilar e muitas vezes até paralisar.
Medo de não ser compreendido, de viajar de avião, de ouvir um não, perder, de adoecer, de morrer.
Diante das situações de medo podemos buscar ajuda de um psiquiatra, um psicólogo, um amigo ou familiar. E em alguns casos simplesmente  desistir, recuar.
Mas há situações em que não podemos ficar paralisados, não podemos recuar...
Transcrevo abaixo um texto para reflexão

Sueli

Na grande arena da vida, os ponteiros da decisão apontam a hora de enfrentar os medos
“Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais” (Lc 12,7).
Tenha a coragem de enfrentar os seus medos - 1600x1200
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Dizem que, na Bíblia, a expressão “não tenhais medo” está escrita 365 vezes. Isso significa que para cada dia no ano temos de nos lembrar de que podemos vencer esse inimigo.
Mesmo que essa conta não seja exata, o certo é que, nesse duelo “medo x você”, Deus quer fazer de você um vencedor. O Senhor não vai lutar no seu lugar, mas, com certeza, lutará ao seu lado. Não sei se percebeu, mas você já está na arena da vida, a luta já vai começar. Resta saber quem vai vencer: você ou o seu medo.
Existem muitos tipos de medos: medo do passado, do presente, do futuro; medo de pessoas de dentro de casa e fora dela; medo de solidão, de multidão; medo de morrer, de viver; medo de homem, de mulher. Existem pessoas que têm medo de quem está vivo, outras de quem está morto.
Alguns com medo da traição, outros da paixão; outros com medo do perdão (dar ou receber); alguns com medo de falar, outros com medo de calar; alguns com medo do conhecido, outros, do desconhecido. Enfim, são muitos os tipos de temor e escrever uma lista de todos seria algo quase impossível.
Certa vez, ouvi padre Rufus Pereira dizer que o demônio é o “deus do medo” e que esse sentimento é como um louvor aos infernos: quanto mais uma pessoa o alimenta, tanto mais força tem o demônio de fazer mal a ela. Medo e fé são como água e óleo: não se misturam. Ou uma pessoa tem fé ou tem medo. Se o medo vencer, acabará asfixiando a fé.
O temor, na maioria das vezes, surge da nossa imaginação (como Santa Teresa dizia: “A imaginação é a louca da casa”); por isso, muitas vezes, o medo é como um manipulador, um “cara bom de papo” ou até um ilusionista, que faz você ver o que não existe, acreditar no que não é verdade e assustar-se com fantasmas que já foram sepultados, mas que ele insiste em dizer que estão vivos.
Na grande arena da vida, os ponteiros da decisão apontam a hora de enfrentar os seus medos, não de mãos vazias, mas com “as armas da fé” (cf. Rm 13,12). Não se esqueça também de que todo lutador tem sempre um técnico que lhe diz o que fazer. O seu é Jesus, Aquele que lhe diz: “Não tenhas medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino” (Lc 12,32).
Quem não tiver coragem de enfrentar os seus medos nunca descobrirá que é maior do que eles, não importa o nome que tenham; você não pode mais lutar de costas, essa é a posição do pânico, dos covardes e derrotados. Na luta entre o medo e você, creia que o cinturão da vitória é seu.

Padre Sóstenes Vieira
Comunidade Canção Nova
  http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/cura-interior/como-enfrentar-os-seus-medos/

PACIENTE EM TRATAMENTO DE CÂNCER PODE FAZER ATIVIDADE FÍSICA?

A prática frequente de atividades melhora o sono, o humor e aumenta o nível de energia, além de influenciar na saúde cardiorrespiratória (auxiliando na prevenção da doença cardíaca coronária, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e hipertensão), na saúde metabólica (controlando o diabetes e a obesidade), na saúde musculoesquelética e na prevenção do câncer e da depressão.

Diretora do Departamento de Fisioterapia, Ft. Celena Freire Friedrich, comenta o assunto e, mais especificamente, como devem ser conduzidas as atividades físicas na rotina de pacientes oncológicos.

Exercícios e prevenção

Estudos mostram que existe uma forte relação entre atividade física e o câncer e que a prática regular contribuiria para diminuir as chances de desenvolvimento de determinados tipos de câncer, especialmente decólon e mama. "Com a prática regular de atividade física acredita-se que sejam ativados o sistema imunológico, estimulando a produção de interleucina e células 'Natural Killer' e o sistema hormonal, principalmente o estrogênio. Além disso, associado a mudanças no hábito alimentar, promove a diminuição da adiposidade, pois é sabido que a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer", afirma a fisioterapeuta.

Pacientes oncológicos

De acordo com National Cancer Institute (NCI) a sensação de fadiga é experimentada por uma grande quantidade de pacientes oncológicos. Entre outras queixas relatam também a diminuição de força muscular e dor, o que exerce um grande impacto em sua qualidade de vida. Visando manter ou desenvolver o movimento livre para a sua função, a fisioterapia no A.C.Camargo Cancer Center realiza a terapia por meio de exercícios denominada cinesioterapia. "Seus efeitos baseiam-se na melhora, restauração e manutenção da força, da resistência à fadiga, da mobilidade e flexibilidade, do relaxamento e da coordenação motora, permitindo restaurar ou melhorar o desempenho funcional dos segmentos corporais comprometidos", comenta Ft. Celena Friedrich.

A fisioterapeuta lembra que a fadiga muitas vezes impede o paciente de iniciar ou mesmo de manter uma atividade física, mas se sabe que o exercício físico pode amenizar esse e outros sintomas. Como cada caso é um caso e o paciente oncológico pode apresentar algumas limitações às atividades físicas, principalmente as de maior intensidade, é importante que as avaliações sejam individuais, condizentes com a patologia e com suas necessidades, sempre buscando seu bem estar e orientadas por profissionais qualificados.

Pós-tratamento

Àqueles que já terminaram o tratamento do câncer a dica que vale é a geral: realizar atividade física sempre que possível, manter uma dieta adequada e balanceada, não esquecendo de relaxar e desfrutar de bons momentos de lazer. Segundo Fta. Celena, o repouso também é parte importante do dia. "O repouso completo é o principal meio fisiológico de restauração de nosso desempenho físico e mental. O tempo e a exposição à escuridão liberam a melatonina que é o hormônio do sono. O efeito da privação de descanso ocasiona prejuízos em nossa coordenação motora e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas", explica.

Se você se animou após ler todas essas dicas, consulte um educador físico e busque atividades que lhe deem prazer e entusiasmo, sempre seguindo também as orientações médicas.

Tenha disciplina e objetivos: estes são aspectos fundamentais para quem quer atingir bons resultados. Não se esqueça: o primeiro passo é o mais difícil, mas quando os resultados começam surgir muitas pessoas adquirem uma melhor conscientização corporal e disposição para realizar suas atividades diárias.

http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/artigos/esporte-e-vida-saiba-como-a-atividade-fisica-ajuda-no-tratamento-de-pacientes-com-cancer/18/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Instituto Nacional do Câncer emite alerta para tatuadores do Rio

O alerta foi dado pelo Instituto Nacional do Câncer aos tatuadores profissionais do Rio: é preciso tomar muito cuidado com tatuagens que cubram manchas e determinadas pintas no corpo. Os sinais podem ter potencial cancerígeno e, escondidos, correm o risco de evoluir sob a camada de tinta.

Segue a história

O aviso fez com que profissionais cariocas agendassem encontros com técnicos e médicos especializados para receber mais informações sobre o assunto, que será debatido em janeiro na Tattoo Week Rio. "Isso serve como um incentivo para buscarmos maiores informações diante de nossa responsabilidade como profissionais”, destaca a tatuadora Helyda Yama.

Fonte: O Globo
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/instituto-nacional-do-cancer-emite-alerta-para-tatuadores-do-rio/8697/7/

Luta contra o câncer: Por que mudar este termo?

Recentemente, a atriz Marília Pêra faleceu de câncer de pulmão e, poucos dias após, foi noticiado que o ex-dirigente de futebol do São Paulo, Juvenal Juvêncio, havia morrido de câncer de próstata. São doenças frequentes e, conforme apontam todas as estatísticas, assumirão uma posição epidemiológica ainda maior nos próximos anos.

O ponto que chama a atenção é que várias manchetes assinalaram que eles "perderam a luta contra o câncer”. Essa visão belicosa foi inaugurada há décadas quando se passou a remeter recursos importantes para prevenção, investigação e tratamento da doença.

O problema é que a adoção de uma linguagem de "perder” a guerra traz nas entrelinhas que poderia ter sido uma vitória se a pessoa tivesse lutado mais. É injusto. Grande parte dos pacientes que tem câncer encontram coragem onde nem imaginavam que existia. As batalhas passam a ser diárias, que vão desde acesso aos tratamentos mais adequados – nem todos disponíveis na rede pública – até controle dos sintomas da doença.

Mesmo que tenha encurtado o tempo de vida de muitas pessoas, o conceito de perder/ganhar simplifica muito a complexidade do que é viver com câncer. A doença não ganha da solidariedade, tampouco dos legados afetivos e exemplos que o paciente deixa. Neste sentido, existe compromisso dos que ficam em tentar melhorar o sistema para que as próximas batalhas sejam menos dolorosas.

A correlação entre desenvolvimento social e chances de cura é inequívoca. Para cada 100.000 pessoas temos 163 casos de câncer na América Latina, são 264 na Europa e 300 nos Estados Unidos. Por outro lado, temos 13 mortes para 22 casos na America Latina, para 30 casos na Europa e para 37 casos nos Estados Unidos, com nítida relação incidência/mortalidade inversa.

Temos que construir soluções responsáveis e investir de forma correta para que possamos mudar as estatísticas. Vamos seguir lutando para corrigir essas distorções, mas vamos parar de usar a expressão "perdeu a luta contra o câncer”. Não vamos dar ao câncer esse tipo de vitória.

Fonte: Zero Hora
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/luta-contra-o-cancer-por-que-mudar-este-termo/8713/7/

GRUPO SE TOQUE PARTICIPA DA REUNIÃO PLENÁRIA DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER DE ITABUNA

Reunião Plenária  Ordinária em 15/12/2015 às 14 horas  na Casa dos Conselhos que teve a seguinte pauta:
- balanço das atividades realizadas em 2015;
- leitura dos ofícios encaminhados para o Secretário de Assistência Social;
- Recolhimento das propostas por seguimento  da elaboração do plano  de ação;
- leitura, apreciação e aprovação  da dotação orçamentária que será reenviada ao atual Secretário SAS;
- informes.

Representou o Grupo Se Toque a conselheira Raimunda Sena.


Após a reunião houve a confraternização entre os participantes.

COMO FUNCIONA A QUIMIOTERAPIA?

quimioterapia, um dos alicerces no tratamento do câncer, consiste na utilização de medicamentos que atuam principalmente nas células malignas, com o objetivo de destruir ou inibir seu desenvolvimento. Tal modalidade terapêutica pode causar alguns efeitos colaterais no organismo, mas é fundamental para um tratamento oncológico mais eficaz.



Dr. José Augusto Rinck Jr. - CRM 94128
Médico Titular da Oncologia Clínica
Especialista em Cancerologia - RQE nº 23927
http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/infograficos/como-funciona-a-quimioterapia/183/?utm_source=Facebook&utm_medium=Clique&utm_campaign=Funcionar_Quimio

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

QUAL O SENTIDO DO NATAL?

Pergunta: "Qual é o verdadeiro sentido do Natal?"

Resposta: 
O verdadeiro significado do Natal é o amor. João 3:16-17 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." O verdadeiro significado do Natal é a celebração deste ato de amor incrível.

A verdadeira história do Natal é a história de Deus se tornando um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Por que Deus fez isso? Porque Ele nos ama! Por que o Natal foi necessário? Porque precisávamos de um Salvador! Por que Deus nos ama tanto? Porque Ele é o próprio amor (1 João 4:8). Por que celebramos o Natal a cada ano? Como gratidão pelo que Deus fez por nós, lembramo-nos do Seu nascimento através da troca de presentes, quando o adoramos e ao sermos especialmente conscientes dos pobres e dos menos afortunados.

O verdadeiro significado do Natal é o amor. Deus amou os Seus e forneceu uma maneira -- a única maneira -- para passarmos a eternidade em Sua presença. Ele deu o Seu único Filho para carregar em nosso lugar a punição por nossos pecados. Jesus pagou o preço por completo e, quando aceitamos esse dom gratuito do amor, somos livres da condenação. "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Romanos 5:8)

http://www.gotquestions.org/Portugues/Natal-verdadeiro-significado-sentido.html

O PODER DA MOTIVAÇÃO

O poder da motivação

Imagem motivacional
Para entender melhor o poder da motivação é importante compreender um princípio básico sobre o comportamento humano e os fatores motivacionais: a motivação é como um iceberg! Esta é uma premissa que norteia todo o conceito de motivação. Mas porque um iceberg? Justamente porque o grande bloco de gelo possui cerca de 80% de sua massa submersa na água, não sendo visível. A outra parte que fica exposta, bem menor, metaforicamente representa o meio em que vivemos e as pessoas com quem convivemos. Bem, creio que já deu para entender que comparando a motivação com o iceberg a parte mais representativa para estarmos motivados depende de nós. A parte que nos cabe para estarmos motivados é os oitenta por cento! As outras pessoas, a empresa, a chefia, a sociedade, a famíla e tudo que nos cerca tem menor influência em nossa motivação do que a capacidade de ação e reação de cada pessoa. Motivação tem a ver com querer fazer, com vontade, com interesse, com iniciativa e isso depende mais de você do que dos outros. Por isso é comum vermos pessoas em ambientes espetaculares e desmotivadas. Outros com tantas possibilidades de ser feliz, mas ainda assim desanimados. Criam uma expectativa maior no que está em volta e esquecem que o grande fator desencadeador da motivação está na própria pessoa. Ninguém será capaz de motivar alguém a aprender um idioma se ela não tiver interesse ou necessidade de aprender. Isto é um fato!

Sendo assim, o poder da motivação se reflete através de atitudes que temos diante da vida. Como cada um lida com as situações. Na verdade, o que interessa a cada pessoa. Costumo lembrar aos participantes das palestras que realizo sobre este tema, que todos temos duas escolhas a fazer todos os dias quando acordamos: "farei do dia de hoje um bom dia ou um mau dia?" Esta é uma decisão que tenho de tomar diariamente. Esta outra premissa - o poder de escolher seu destino - pode ser estendida para todos os aspectos de nossas vidas: "farei meu trabalho hoje com interesse e dedicação, ou sem vontade e de qualquer forma arriscando ser demitido por isso?"; "tratarei as pessoas com quem convivo com educação e carinho, sem nada esperar em troca ou agirei com indiferença, como se elas não existissem?"; "buscarei uma nova oportunidade na empresa em que trabalho ou até mesmo no mercado, ou continuarei fazendo o que não gosto apenas por que preciso?" Dê uma chance para você!Contudo, é importante ressaltar que toda escolha leva a conseqüências.

O resultado de cada escolha pode ser um risco ou uma oportunidade, pode-se ter perdas ou ganhos. Isso me faz lembrar da história sobre um general que colocava aos presos sentenciados à morte uma chance de escapar do pelotão de fuzilamento: a porta negra. Certa vez, um soldado intrigado com o fato de que todos os condenados ao se depararem com a decisão final de enfrentar o pelotão de fuzilamento, ou passar pela porta negra, escolhiam o fuzilamento, perguntou ao general: - senhor, porque ninguém escolhe passar pela porta negra? Afinal, o que há atrás dela? O general disse para que o soldado conferisse, ele mesmo, o que havia do outro lado. A grande surpresa: a saída do presídio. Ao que o general completou: - o ser humano prefere aquilo que conhece, mesmo que represente seu final, ao desconhecido, temendo o risco de algo que não saberá como enfrentar. E você, está preparado para assumir as responsabilidades de suas escolhas? Isso também tem a ver com motivação!

A pessoa que usa o poder da motivação não tem medo dos riscos, pois sabe que a capacidade de reverter as situações mais difíceis depende mais dela do que do meio - lembre-se do iceberg. O indivíduo que acredita no seu potencial motiva-se para superar as dificuldades. Um dos casos mais célebres é a história de Thomas Alva Edison. Considerado um dos maiores inventores da humanidade, enfrentou muitas vezes o descrédito da sociedade sobre seus inventos. Teve diversos fracassos, mas nem por isso desistiu. Sempre acreditou em sua capacidade, era uma pessoa motivada e transmitia isso para seus auxiliares e discípulos.Lembre-se que por mais forte que sejam as pressões externas elas representam apenas 20% da sua capacidade de estar motivado. Apoiar-se mais nos motivos externos certamente levará à frustração e desmotivação. Acredite mais em você! Busque seus sonhos! Traga sua motivação para fora! Desperte o interesse escondido que habita dentro de você! Seja mais feliz agindo com entusiasmo! As pessoas gostam de pessoas otimistas, alegres e motivadas, ou você conhece alguém que escolheu um derrotado e pessimista para viver junto? Abrace as oportunidades e, melhor ainda, crie as oportunidades! Quando se usa o poder da motivação é possível inventar as chances de ser feliz, assumindo os riscos e indo em direção a seus objetivos.


Fonte: Rogerio Martins é Psicólogo, Professor Universitário, Consultor e Palestrante sobre comportamento e motivação humana e Diretor da Persona Consultoria & Eventos. www.personaonline.com.br
Imagem: http://www.iqa.pt/data/images/17278879014cd3d99c21189.jpg

CUIDADOS DURANTE A RADIOTERAPIA


Quais são os cuidados necessários durante o tratamento? 
Os cuidados são voltados para a diminuição dos sintomas do paciente, como por exemplo, medicamentos para náusea, vômitos, diarreia, dor, etc. De uma forma geral, deve-se evitar a exposição solar do local irradiado durante e logo após o tratamento. Além disso, cuidados especiais com a pele podem ser tomados, como o uso de produtos à base de Aloe Vera ou Camomila, lembrando sempre que deve-se fazer a retirada do excesso destas substâncias antes de cada sessão de radioterapia. Manter o local limpo durante o tratamento é outra dica interessante.
Quais são os efeitos colaterais?
Os efeitos colaterais da radioterapia se relacionam aos órgãos que estão sendo tratados, uma vez que os efeitos da radiação são locais, ou seja, diferente da quimioterapia, que possui efeitos sistêmicos (corpo todo). De modo geral, a pele irradiada pode ficar avermelhada e coçar ou arder, podendo evoluir para bolhas e descamação. Dependendo da região tratada, podem surgir: dor, náusea, vômito, diarreia, falta de apetite, cansaço, ardência urinária, etc.
Como amenizar os efeitos colaterais?
Dicas gerais são: manter uma alimentação equilibrada durante o tratamento, bem como vigorosa hidratação; hábitos de vida saudáveis são sempre bem-vindos, como uma atividade física leve (a depender das condições clínicas do paciente). Além disso, existem medicações e produtos específicos que podem ser orientados pelo seu médico durante e após o tratamento, ressaltando a importância de se evitar a automedicação.

http://www.hcancerbarretos.com.br/index.php/paciente/opcoes-de-tratamento/radioterapia/47-paciente/opcoes-de-tratamento/radioterapia/47-radioterapia-mama

O QUE É RADIOTERAPIA?

O que é Radioterapia?
É um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir ou impedir que as células de um tumor aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação você não sentirá nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento dos tumores.


Quais são os benefícios da Radioterapia?
Metade dos pacientes com câncer são tratados com radiações. É cada vez maior o número de pessoas que ficam curadas com este tratamento. Quando não é possível obter a cura, a Radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. As aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes.

Como é feita a Radioterapia?

De acordo com a localização do tumor, a Radioterapia é feita de duas formas:
• Externamente, onde as radiações são feitas através de aparelhos que ficam afastados do paciente. É chamada Radioterapia Externa ou Teleterapia.

• Onde o material radioativo é aplicado por meio de aparelhos que ficam em contato com o organismo do paciente, chamada Radioterapia de Contatoou Braquiterapia.


Como é o tratamento Radioterapia Externa ou Teleterapia?

Este tratamento é feito em ambulatório. É planejado de acordo com a necessidade de cada paciente e segue quatro etapas principais:

1ª Etapa - Consulta Médica: Um médico radioterapeuta irá examiná-lo, fará uma série de perguntas para saber tudo o que tem ocorrido com você e pedirá alguns exames.
2ª Etapa - Reunião para Definição do Tratamento: No INCA, quando os exames estão prontos, é marcada uma reunião para estudo da sua doença. Diversos profissionais irão definir a forma e o tempo do tratamento.
3ª Etapa - Consulta para Programação do Tratamento: No INCA, para programar o tratamento é utilizado um aparelho chamado simulador. Através de radiografias, seu médico delimita a área a ser tratada, marcando a pele com uma tinta vermelha. A fim de que a radiação atinja somente a área a ser tratada, em alguns casos, um molde de gesso ou de plástico poderá ser feito, para ajudar a manter a pessoa na mesma posição durante a aplicação.
4ª Etapa - Aplicações: São feitas pelo tempo definido por seu médico. No INCA, você recebe um cartão contendo o nome do seu médico, o dia e a hora da aplicação, o local e o nome do aparelho onde será tratado. O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a localização do tumor, dos resultados dos seus exames e do seu estado de saúde. Durante a aplicação você ficará sozinho na sala onde estarão os aparelhos. Um técnico estará na sala de controle ao lado observando-o através de um vidro especial ou por meio de uma televisão.
Você ficará deitado sob o aparelho, que estará direcionado para o traçado sobre a pele, numa posição determinada pelo técnico. É possível que sejam usados protetores de chumbo entre o aparelho e certas partes de seu corpo, para proteger os tecidos e órgãos sadios.


Recomendações:
Como a pele da área a ser tratada ficará descoberta durante a radiação, procure usar uma roupa que facilite despir-se e vestir-se.
Não se mexa, para que a radiação não ultrapasse os limites da área que está sendo tratada.



Como é o tratamento Radioterapia de Contato ou Braquiterapia?
A Braquiterapia trata tumores da cabeça, do pescoço, das mamas, do útero, da tiróide e da próstata. As aplicações podem ser feitas em ambulatório, sendo que no caso de tumores ginecológicos, há necessidade de hospitalização de pelo menos três dias. Há casos em que é necessário receber primeiro a Radioterapia Externa e depois a Braquiterapia.



Quais são os possíveis efeitos da radioterapia e o que fazer quando eles acontecerem?
Cada pessoa reage de forma diferente à Radioterapia, sendo que a intensidade desses efeitos depende da dose do tratamento, da parte do corpo tratada, da extensão da área irradiada, do tipo de irradiação e do aparelho utilizado. Os efeitos indesejáveis mais freqüentes são o cansaço, a perda de apetite e as reações da pele. Geralmente aparecem na 3ª semana de aplicação e desaparecem poucas semanas depois de terminado o tratamento. Há casos, porém, que podem durar mais tempo.

• Cansaço ou fadiga
A tensão relacionada com a doença, as visitas diárias para receber o tratamento e os efeitos da radiação são fatores que contribuem para o cansaço. No entanto, esta sensação desaparece com o tempo. Algumas pessoas preferem se afastar do trabalho, outras trabalham menos horas enquanto recebem a radioterapia. Se você preferir continuar trabalhando, peça ao seu médico que programe um tratamento de acordo com o seu horário de trabalho.
• Perda de apetite e dificuldade para ingerir alimentos
Nestes casos, diminua a quantidade de comida e aumente o número de refeições. Procure comer coisas leves e variar a comida para melhorar o apetite. Fazer uma caminhada antes das refeições também ajuda. A nutricionista poderá ajudá-lo a manter o seu peso, seguindo uma dieta rica em proteínas e calorias. Em alguns casos, a saliva torna-se mais espessa e altera o sabor dos alimentos.
Reação da pele
Durante as aplicações, você deve ter bastante cuidado com a pele na área tratada. Ela poderá ficar vermelha, irritada, queimada ou bronzeada, tornando-se seca e escamosa. Pode também provocar coceiras. Normalmente, estas reações desaparecem algumas semanas após o término do tratamento. A pele de cada pessoa reage de maneira diferente. Portanto, é importante que você informe ao seu médico, durante as consultas de revisão, qualquer das seguintes situações:
• febre igual ou acima de 38°C;
• dores;
• assaduras e bolhas;
• secreção na pele.



Recomendações importantes:• Lave a área com água e sabão. Enxugue com uma toalha macia, sem esfregar.
• Não use cremes, loções, talcos, desodorantes, perfumes, medicações ou qualquer outra substância na área em tratamento.
• Só utilize algum tipo de curativo na pele (como gaze ou band-aid) com a orientação de seu médico.
• Não utilize sacos de água quente ou gelo, saunas, banhos quentes, lâmpadas solares ou qualquer outro material sobre a pele em tratamento.
• Proteja a pele da luz solar até um ano depois do fim do tratamento. Use protetor solar fator 15 ou proteja a pele com uma blusa ou camiseta.
• Dê preferência às roupas feitas de algodão. Não use tecidos sintéticos do tipo nylon, lycra, cotton ou tecidos mistos com muita fibra sintética.
• Evite usar roupas apertadas, soutiens, camisas com colarinhos, calças jeans, etc.



Saiba que
A radiação permanece no seu corpo apenas durante o tempo que você ficar no aparelho.
Você não precisa se afastar de crianças ou gestantes durante seu tratamento.
Você poderá abraçar, beijar ou manter relações sexuais, sem risco de expor outras pessoas à radiação.
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=115

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Escalda pés alivia dores, cansaço e ajuda a relaxar

escalda pés é ótimo para relaxar e desinchar os pés, além de proporcionar conforto para o corpo todo. Depois de um dia inteiro de trabalho ou de ficar horas em pé em um evento, o banho quente perfumado age imediatamente na dor.  A esteticista Monica Figueira ensina como preparar o spa. 

Para fazer o escalda pés em casa, você vai precisar: 
Bacia ou mini-ofurô 
Água quente 
Óleo essencial (óleo extraído da planta) de sua preferência ou saquinhos de chá 
Sal grosso, com ou sem essência 
Bolinhas de gude 
Pétalas de rosa 

Banhe seus pés por 20 minutos e pronto!! 

http://www.minhavida.com.br/bem-estar/videos/10160-escalda-pes-alivia-dores-cansaco-e-ajuda-a-relaxar

COMO MINIMIZAR OS EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA

Quimioterapia é o tipo de tratamento que combate o câncer por meio de drogas que inibem a multiplicação celular, característica principal dos tumores cancerígenos.

Devido a esse mecanismo de funcionamento, acaba afetando também células saudáveis que se reproduzem rapidamente, como as responsáveis pelo crescimento do cabelo, as de defesa do organismo e as que compõem o trato digestivo.

Por isso, os principais efeitos colaterais do tratamento quimioterápico estão relacionados à inibição do funcionamento normal dessas células, como:
  • Alopecia (queda de pelos do corpo, especialmente o cabelo);
  • Baixa na imunidade geral do corpo, facilitando a ocorrência de infecções oportunistas;
  • Neurotoxicidade, notada principalmente pelo formigamento nos pés ou nas mãos;
  • Alterações gastrointestinais como diarreia, náuseas, vômitos, obstipação, alteração do paladar, perda de apetite, boca seca, feridas na boca e dor e/ou dificuldade para engolir.
Isso não significa, porém, que todos os pacientes submetidos a esse tipo de tratamento sofrerão os mesmos efeitos, uma vez que eles estão diretamente relacionados não só à condição clínica de cada paciente, mas também aos medicamentos utilizados, entre outros fatores. Além disso, alguns desses sintomas podem ser minimizados com atitudes e procedimentos simples.

Veja como aliviar os efeitos da quimioterapia:

  • Evite comer fora de casa, principalmente alimentos crus, devido ao risco de contaminação;
  • Aumente a ingestão de líquidos para 2 a 3 litros por dia, para que haja a eliminação adequada dos resíduos tóxicos do tratamento;
  • A sensação de boca seca pode ser aliviada com o consumo de alimentos com mais molhos e caldos para ajudar na mastigação. Outra dica é incluir alimentos ácidos e cítricos, que estimulam a salivação;
  • No caso de feridas na boca, machucados e alta sensibilidade, é aconselhável evitar alimentos muito quentes ou muito frios e, nesse caso, cortar cítricos e ácidos;
  • Evite frituras, especialmente aquelas feitas com óleo reutilizado, que produz mais substâncias agressivas ao sistema digestivo;
  • Fracione as refeições em cinco ou seis porções diárias, de forma a diminuir a quantidade ingerida em cada uma delas, evitando a sensação de estômago cheio;
  • Ingira os alimentos devagar e mastigue-os bem;
  • Realize as refeições em locais arejados, evitando aqueles em que há cheiro de comida, pois podem provocar a sensação de náusea;
  • Descanse após as refeições, evitando esforço que prejudique a digestão;
  • Evite condimentos fortes;
  • Evite a exposição ao sol;
  • Os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados, evitando situações como a exposição a arranhões de animais domésticos, por exemplo.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, os efeitos colaterais são reversíveis e desaparecem após o fim do tratamento. Lembre-se sempre de consultar seu médico, profissional responsável por orientar sobre as melhores práticas para cada caso.
Fonte: 
http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/artigos/como-minimizar-os-efeitos-colaterais-da-quimioterapia/106/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A SAÚDE E OS SENTIMENTOS

A saúde e os sentimentosAs condições emocionais dos seres humanos, que são afetadas por aspectos como estresse, relações afetivas e atitude diante dos problemas, podem ter um papel fundamental no aparecimento e tratamento de doenças como o câncer

A influência das emoções na saúde humana, já apontada pelo grego Hipócrates no século IV a.C., recebe atenção cada vez maior na área médica. Na UNESP, várias pesquisas associam as condições emocionais dos pacientes ao aparecimento e tratamento das doenças. Uma das linhas de investigação destaca a relação do câncer entre mulheres com problemas como estresse, distúrbios familiares e conjugais. Outros trabalhos analisam como o sistema imunológico humano é afetado pelos sentimentos. As conclusões dos especialistas geralmente assinalam a importância da presença de psicólogos nos grupos voltados para o tratamento das moléstias.
Carmen Neme, docente da Faculdade de Ciências (FC), campus de Bauru, enfatiza que o câncer é determinado por complexas relações genéticas, psicológicas, imunológicas e ambientais. No entanto, a psicóloga adverte que um dos fatores mais significativos nesse processo é o chamado estresse crônico, provocado por um ritmo de vida desgastante e pequenas e freqüentes frustrações, responsáveis por uma elevada excitação emocional que, por sua vez, leva ao desequilíbrio psíquico e fisiológico. Ela se baseia em três estudos que promoveu sobre o tema, apresentados no II Congresso Brasileiro de Stress, em setembro, na cidade de São Paulo.
Num dos levantamentos, baseado em entrevistas com 40 mulheres com câncer de mama, útero e ovário, atendidas no Centro Regional de Oncologia, em Bauru, as pacientes associaram as crises emocionais com o aparecimento da doença. Segundo as entrevistas, 57,5% das participantes acreditavam ter adoecido devido a perdas na área afetiva, depressão, sentimento de culpa e estresse. Apenas 9% do grupo atribuiu o mal à hereditariedade. “Verificamos que 87,5% das pacientes relataram que, nos dez anos anteriores à doença, ocorreram eventos considerados importantes na área familiar, envolvendo perdas afetivas e financeiras”, afirma a docente.
Num outro estudo, baseado em entrevistas com 130 pacientes homens e mulheres com câncer, a docente identificou a família como o maior foco de problemas afetivos e emocionais. “Ouvimos reclamações como perda de filhos, alcoolismo, drogas, brigas e rompimentos com pais, irmãos ou sogros, além de separações traumáticas”, conta a docente. Segundo a psicóloga, devido ao acúmulo de funções na família e no trabalho, as mulheres são as que mais sofrem com o estresse crônico. “As pequenas e repetidas demandas diárias são potencialmente as mais patogênicas, já que não são facilmente eliminadas ou minimizadas, por causa do contexto social em que elas vivem”, explica.
Relações conjugais
A atitude das mulheres diante dos transtornos na área emotiva, principalmente dentro do casamento, também pode ser fundamental para o surgimento da doença. Essa foi a conclusão do mestrado da psicóloga Luciana Biem, realizado na Faculdade de Medicina, campus de Botucatu. Na pesquisa, foram entrevistadas 80 mulheres com e sem câncer, na faixa etária entre 45 e 65 anos. “As participantes de ambos os grupos relataram a presença de conflitos afetivo-conjugais geradores de estresse, mas encontramos diferenças estatisticamente significativas quanto à maneira de lidar com esses eventos”, comenta Luciana. “As mulheres com câncer de mama, por exemplo, atribuíram maior importância e intensidade aos conflitos conjugais.”
A pesquisadora procurou identificar os motivos que levaram ao casamento, verificar se tais expectativas foram ou não concretizadas e, ainda, o modo como as participantes enfrentavam crises na relação. “A maioria das mulheres sem câncer apontou o amor como motivo principal para a união, enquanto as mulheres com o mal citaram, predominantemente, a necessidade financeira e o medo da solidão”, relata Luciana. “Ambos os grupos disseram possuir expectativas positivas e romantizadas sobre o casamento, mas a maioria das entrevistadas sem câncer considerou que suas expectativas foram concretizadas na convivência com o parceiro.”
Embora a maioria das mulheres dos dois grupos tenha classificado sua relação conjugal como boa ou regular, aquelas que sofriam de câncer indicaram que costumavam enfrentar caladas as crises com os maridos, enquanto as que não tinham câncer disseram recorrer ao diálogo. “Os resultados apontam para a importância de se incluir informações sobre as variáveis psicossociais geradoras de estresse feminino nos programas psicoeducativos e preventivos do câncer de mama”, justifica a pesquisadora.
Influência imunológica
Paralelamente aos levantamentos baseados em entrevistas, há pesquisas que avaliam os efeitos das condições sentimentais sobre o organismo. O imunologista José Mauricio Sforcin, do Instituto de Biociências, campus de Botucatu, tem entre suas linhas de investigação a associação do estresse com o sistema de defesa do corpo. “Muitos trabalhos têm sugerido essa relação, nos últimos anos, principalmente a partir da descoberta da interligação dos sistemas imunológico, nervoso e endócrino”, comenta o docente.
Sforcin ressalta que indivíduos depressivos costumam apresentar baixa produção de citocina IL-3 – uma proteína que regula as respostas do sistema imunológico às ameaças ao organismo – e reduzido número de células de defesa, os linfócitos, que combatem infecções específicas. “A resposta imune celular é mais afetada durante o estresse, o que pode levar à progressão do câncer”, completa o imunologista.
Em seus estudos, o psicólogo Nelson Silva Filho, docente da Faculdade de
Ciências e Letras, campus de Assis, identificou fatores psicológicos associados às alterações da condição imunológica de indivíduos infectados pelo HIV, vírus causador da aids. A partir de análises feitas no Ambulatório Especial do Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem da FM/Botucatu, ele constatou que, entre 31 pacientes infectados – com ou sem os sintomas da doença –, 84% apresentavam algum grau de depressão crônica e 36%, propensão suicida.
“Esses pacientes também expressaram diminuição das células de defesa específicas contra o vírus, as CD4+ e CD8+, e aumento da carga viral no organismo”, afirma. O pesquisador também considera importante avaliar melhor os efeitos do vírus e dos medicamentos anti-retrovirais, tais como depressão, irritabilidade, alucinações e delírios. “Essas manifestações contribuem para dificultar o enfrentamento da doença e das situações vividas pelos pacientes, reforçando a necessidade de intervenções psicoterápicas”, argumenta.
A importância do psicólogo
O infectologista Domingos Alves Meira, responsável pelo Hospital-Dia da FM/Botucatu, que atende pacientes com aids no município, também acentua que doenças infecto-contagiosas como herpes e aids podem ter origem psicossomática. “Como há uma relação íntima entre o estresse e os sistemas imunológico e endócrino, os estados emocionais alterados se transformam em portas de entrada para essas doenças”, afirma.
Meira enfatiza que a introdução de um psicólogo na equipe multidisciplinar que coordena levou mais pacientes a seguir as recomendações médicas. “O índice de adesão ao tratamento chegou próximo a 90%”, afirma. A psicóloga Carmen lembra que, nos serviços de oncologia credenciados pelo SUS, já é obrigatória a inclusão de psicólogos nos grupos terapêuticos. “O objetivo é fazer com que aspectos emocionais causados pela doença ou pelo estresse crônico não prejudiquem a evolução do tratamento”, esclarece.
Para Carmen, o enfrentamento de doenças como o câncer não depende apenas das boas condições de assistência médica. A atitude psicológica – como confiança, determinação, coragem e até convicções religiosas – pode desempenhar um papel relevante. Em uma pesquisa com 24 pacientes com diagnóstico de câncer, ela verificou que 58% deles citaram a importância do apoio de amigos, familiares e da equipe de saúde para enfrentar a moléstia, 24% destacaram a fé e a religiosidade, e 18%, o valor da autoconfiança, das atividades de lazer e dos pensamentos positivos.
Concepção integrada
A mudança de ênfase na compreensão e enfrentamento das doenças é destacada pelo antropólogo Cláudio Bertolli, docente da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac), campus de Bauru. Autor dos livros História da Saúde Pública (2003), A gripe espanhola (2003) e História da tuberculose e dos tuberculosos (2001), Bertolli enfatiza que, durante séculos, a atividade médica foi dominada por uma concepção de caráter materialista, que encara a saúde e a doença como fenômenos biológicos, sem influência de fatores psíquicos.
No entanto, segundo o antropólogo, em função de processos como o surgimento da contracultura, na década de 1960, ganhou força uma tendência que existe desde a Antiguidade, a medicina psicossomática. Essa tendência, por sua vez, se dividiria em duas correntes: a cartesiana e a fenomenológica. Para a primeira, o ser humano é composto de dois elementos inseparáveis, o espírito – ou mente – e o corpo. “Essa corrente, que confere grande destaque à dimensão psicológica, argumenta que o espírito é hierarquicamente superior ao corpo, impondo-se a ele”, esclarece Bertolli. “Quando esse espírito fraqueja, ocorre a tendência ao desenvolvimento de patologias corporais.”
A corrente fenomenológica tem uma abordagem holística, vendo o ser humano como um todo, resultado da interação de três dimensões de vida: a biológica, a psicológica e a social, e nenhuma delas seria “superior” ou determinante das outras. “O grande desafio da medicina psicossomática, porém, é estabelecer relações causais claras entre a manifestação da saúde e da doença e fatores mais complexos, seja aqueles de ordem exclusivamente psicológica, seja os que integram corpo, mente e sociedade”, destaca Bertolli.
Pacientes com câncer de mama têm orientação psicológica
Mulheres com câncer de mama submetidas à cirurgia de retirada dos seios no Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina do campus da UNESP, em Botucatu, estão recebendo apoio multidisciplinar, inclusive o psicológico, no Serviço de Mastologia Laurival de Lucca. O grupo tem em média oito pacientes, que participam de encontros nos dias de acompanhamento médico.Coordenado pela psicóloga hospitalar Clarissa Ramos e pela assistente social Ana Maria Alves de Camargo, o trabalho visa possibilitar o reconhecimento mútuo entre as pacientes, com a expressão e o compartilhamento de sentimentos, decorrentes da experiência com a doença e o tratamento. As pacientes recebem também informações e orientação sobre questões previdenciárias e direitos sociais.
“Na identificação com outras mulheres que viveram e ou vivem a mesma situação, em diferentes fases do tratamento, as participantes são estimuladas a desenvolver estratégias de enfrentamento dos problemas”, acredita Clarissa. “Isso facilita a reintegração aos seus contextos sociais, ocupacionais e afetivos, que muitas vezes fica comprometida pelas condições emocionais e físicas dessas mulheres.”
Embora em funcionamento há apenas seis meses, segundo a especialista, o grupo tem mostrado resultados. “Já temos evidências de melhora das pacientes, como o maior grau de adesão aos procedimentos médicos e as suas próprias manifestações de que se sentem mais animadas para submeter-se à cirurgia, por exemplo”, explica.
Uma das participantes do grupo, a jornalista Gislaider Cruz, que há três anos soube da doença, aprova o trabalho. “Aqui recebi um apoio que nunca teria em casa”, afirma. Ela diz ter certeza da relação do seu câncer com problemas emocionais que enfrentou durante a vida, principalmente em decorrência da depressão e seus efeitos.

O significado das doenças, segundo Susan Sontag
Ao falecer de leucemia, em 2004, aos 71 anos, em Nova York, a ensaísta norte-americana Susan Sontag encerrava a sua própria batalha contra o câncer. Desde 1976, enfrentava a doença no seio, no útero e no sistema linfático, sempre argumentando que a responsabilidade por esse mal não deve ser transferida aos doentes ou a um Deus onipotente.
Para ela, a moléstia precisa ser vista como fato biológico, não como destino ou expiação de alguma culpa. Em seus livros, mostrou como a medicina, em suas relações com a sociedade, muitas vezes interpretou a enfermidade como uma punição. Segundo ela, isso já viria do século XVIII, quando o pregador e escritor puritano Cotton Mather dizia que a sífilis era um castigo que Deus reservava aos pecadores.
A ensaísta estudou como as moléstias foram romantizadas e demonizadas, principalmente nos livros A doença como metáfora (Graal, 1984) e A aids e suas metáforas (Companhia das Letras, 1989). No primeiro, estuda a tuberculose, vista por muitos como metáfora da paixão, e o câncer, analisado como resultado da repressão da sociedade contemporânea sobre o ser humano. Para Sontag, ambas são vistas socialmente como se fossem males provocados pelo próprio indivíduo, como uma forma, respectivamente, de purgar pecados ou
de reagir perante situações adversas.
No segundo livro, mostra que, enquanto o doente de câncer se pergunta “por que eu?”, voltando-se contra um ser superior, o portador de aids é levado, pelo contexto que relaciona o doente ao homossexualismo e ao consumo de drogas, a questionar as próprias “fraquezas”. Assim, o aidético seria estigmatizado e massacrado pelo argumento de que é culpado pela própria enfermidade de que é vítima.
Na sua avaliação, a doença não deveria ser vista como uma metáfora, pois isso a tornaria uma fonte de preconceitos. O grande desafio estaria em enfrentar as moléstias como problemas físicos, evitando assim que a pessoa se sinta responsável pelo mal que carrega, despertando em si mesma sentimentos de auto-rejeição e de punição merecida.
Oscar D’Ambrosio
Oscar D'Ambrosio
JULIO ZANELLA

Jornal UNESP :::
Outubro/2005 – Ano XIX – nº 205