sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Bafo de onça...E agora?

Você chega numa festa,achando que vai beijar aquele gato e quando ele chega perto...Xiiiii! Você sente aquele cheirinho ruim da boca e o famoso mau hálito (halitose) estraga o grande momento.
Há várias causas para a halitose, mas em mais de 90% dos casos, a origem é na cavidade bucal. Mas se você sofre de halitose, não fique triste. Cuidados diários de higiene e algumas mudanças na alimentação podem resolver de vez esse problema, motivo de zoação e vergonha em qualquer idade.
Escovação correta
A higiene bucal inadequada é uma das principais causas da halitose, segundo o dentista Fernando D’Oliveira Matozinhos. Ela causa acúmulo de tártaro (restos de alimentos calcificados) e placas bacterianas, provocando sangramentos e inflamações na gengiva e na área periodontal (entorno dos dentes) e saburra lingual. Restaurações desadaptadas e grandes cáries, que acumulam alimentos, também causam mau hálito.
Para prevenir o mau hálito, recomenda uma boa higiene bucal, com escovação correta, limpeza da língua, uso do fio dental e de enxaguatório bucal sem álcool, bem como a visita freqüente ao dentista.
Ao contrário do que muitos pensam, problemas no estômago não costumam interferir no hálito. Essa crença se origina do fato de que o jejum prolongado pode causar halitose. Contudo o gastroenterologista João Soares ressalta que algumas doenças do trato digestivo estão associadas ao mau hálito, como a doença do refluxo, divertículos no esôfago, megaesôfago, gastroparesia e estenose pilórica.
A baixa produção de saliva, estresse, problemas nas vias aéreas e nas amígdalas e prisão de ventre acentuada também podem causar halitose.
Alimentação saudável
Todo mundo sabe que alguns alimentos causam mau hálito, como o alho, a cebola, a pimenta, rabanete, picles, repolho, couve, brócolis, bem como alimentos gordurosos, como queijo amarelo.
Contudo, a nutricionista Cristiane Almeida alerta sobre duas atitudes que estão diretamente relacionadas à halitose: beber menos de um litro de água por dia (baixa ingestão hídrica) e ficar mais de três horas sem comer (jejum prolongado).
Para ela é importante uma dieta saudável, ingerir pequenas refeições a cada três horas e beber bastante água. Alimentos fibrosos e crus, como a maçã, a pêra e o pepino, estimulam a mastigação e podem ajudar na limpeza dos dentes.
Consultoria:
Fernando D’Oliveira Matozinhos
João Soares (IPEC/Fiocruz)
Cristiane Almeida (IPEC/Fiocruz)
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1365&sid=8 acesso em 10/01/17 às18:25hs

Nenhum comentário:

Postar um comentário