terça-feira, 4 de abril de 2017

ALIMENTOS E MEDICAMENTOS: RISCOS E BENEFÍCIOS

Para o perfeito funcionamento do corpo precisamos dos alimentos. Já os medicamentos servem para prevenir, curar ou aliviar sintoma de alguma doença. É preciso estar atento com a interação entre esses dois elementos.
As interações medicamentosas são um evento clínico em que os efeitos de um medicamento são alterados pela presença de outro medicamento, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental externo.  Ou seja, quando apenas é administrado um fármaco ele produz um determinado efeito esperado. Porém, quando o fármaco é associado a outro, ou alimentos e substâncias como tabaco, drogas, etc., ocorrem um efeito diferente do esperado, caracterizado como interação. Não significa que todos os remédios tenham alteração com todos os alimentos, em todas as pessoas. Vários fatores podem interferir como: tipo da medicação, idade, sexo, estado clínico do paciente. É preciso estar atento à alimentação que é ingerida.
O medicamento pode ter sua eficiência comprometida se ingerido na presença de alimentos no estômago; os antiácidos, os antibióticos, os antidepressivos merecem atenção para uma melhor absorção pelo organismo.
O álcool e a cafeína são dois grandes "vilões" na opinião dos especialistas. Os farmacêuticos alertam que chás, refrigerantes, bebidas energéticas e até chocolates podem conter cafeína.
Em relação ao álcool, a recomendação é só usar analgésico depois de no mínimo 6 horas para não produzir efeito tóxico.
Há alguns medicamentos que podem ser tomados próximos às refeições para evitar o desconforto gástrico.
A ingestão de leite com medicamentos merece atenção; sais de ferro, laxante e antibióticos não devem ser ingeridos com leite pois reduz a absorção.
Medicamentos anticoagulantes como a Varfarina (usado para infarto, trombose ou embolismo pulmonar)  não devem ser ingeridos junto com alimentos ricos em vitamina K.
O ideal é tirar as dúvidas com o médico que prescreveu o medicamento.  

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