quarta-feira, 30 de maio de 2018

Dia Mundial Sem Tabaco: Cigarro mata 3 milhões por doença cardiovascular a cada ano, diz OMS

O tabaco mata 3 milhões de pessoas todos os anos só por doença cardiovascular, alerta a Organização Mundial de Saúde em relatório divulgado nesta quarta-feira (30), véspera do Dia Mundial Sem Tabaco. As doenças cardiovasculares incluem uma série de condições associadas à circulação do sangue e não só aquelas que afetam diretamente o coração - eventos como o Acidente Vascular Cerebral (o derrame) estão nesse grupo.
"Neste Dia Mundial Sem Tabaco, a OMS está chamando a atenção para o fato de que o tabaco não causa apenas câncer, mas literalmente quebra corações." - Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
A OMS lembra também que o uso do tabaco diminuiu significativamente desde os anos 2000, principalmente após a adoção de leis antifumo (no Brasil, a lei foi aprovada em 2011): 27% da população mundial fumava em 2000, número que caiu para 20% 2016.
Essa queda deve ser analisada com cuidado, diz a entidade, porque há vários fatores a serem considerados quando se sai do panorama global: um deles é que o número de fumantes cresce em países de baixa renda.
Outro ponto é que o número de tabagistas permanece igual, apesar das menores taxas de prevalência: eram 1,1 bilhão de fumantes em 2000, quantidade que se mantém nos dias atuais. A OMS explica esse dado pelo crescimento populacional.
Relatório da OMS também aponta que o tabaco contribui para muitas mortes -- 7 milhões anuais por variadas causas -- sendo o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, os "assassinos do mundo", como comentou o diretor-geral da OMS:
"A maioria das pessoas sabe que o uso do tabaco causa câncer e doenças pulmonares, mas muitos ainda não sabem que o tabaco também provoca doenças cardíacas e derrames - os principais assassinos do mundo" -- Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O alerta da OMS destaca que as evidências apontam para uma séria falta de conhecimento dos múltiplos riscos à saúde associados ao tabaco -- a maioria das pessoas lembra apenas o câncer de pulmão.
Na China, mais de 60% da população não sabe que fumar pode causar infartos, de acordo com a Global Adult Tobacco Survey. Na Índia e na Indonésia, mais da metade dos adultos não sabe que fumar pode causar AVC.

Metas de redução

Países-membros da OMS têm o compromisso de redução de 30% do consumo de tabaco até 2025 em pessoas com 15 anos ou mais. A entidade diz, contudo, que apenas um em cada oito membros atingirá a meta de redução de 30% até 2025.
A entidade faz um alerta, com bases nos dados globais de redução. "Se a tendência continuar na trajetória atual, o mundo só alcançará uma redução de 22% até 2025", diz o relatório.

Crianças fumantes e gênero

Em todo o mundo, 24 milhões de crianças entre 13 e 15 anos fumam cigarros (17 milhões de meninos e 7 milhões de meninas), diz a OMS.
Ainda, cerca de 4% das crianças de 13 a 15 anos (13 milhões) usam produtos de tabaco sem fumaça (como o cigarro eletrônico e narguilé).
A OMS também mostra uma queda entre o uso do cigarro entre todos os gêneros. Em 2000, 43% dos homens fumavam tabaco; contra 34% em 2015, diz a OMS.
Em relação às mulheres, 11% fumavam em 2000, comparado a 6% em 2015.
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/dia-mundial-sem-tabaco-cigarro-mata-3-milhoes-por-doenca-cardiovascular-a-cada-ano-diz-oms.ghtml acesso em 30.05.18

31 de Maio - DIA MUNDIAL SEM TABACO

Dia Mundial Sem Tabaco: 900 mil fumantes passivos morrem por ano
Mais de 7 milhões de pessoas morrem todo o ano em decorrência do tabaco, conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pior do que esse total é o número de fumantes passivos que também morrem: 900 mil. Para conter esses índices, a OMS chama a atenção da população, todo dia 31 de maio, para o Dia Mundial sem Tabaco. Na campanha deste ano, o foco da entidade são as doenças cardiovasculares provocadas pelo tabaco. Conforme a chefe do serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento, Carisi Polanczyk, quem fuma tem risco entre 25% a 30% maior de morrer de doenças cardíacas.  
— Do ponto de vista cardiovascular, está bem documentado que o cigarro acelera a inflamação dos vasos, levando à aterosclerose. O sangue também fica mais grosso, levando a eventos embólicos e à trombose. Também há um efeito deletério nos níveis de colesterol — enumera a médica. 
De acordo com Roberto Sacilotto, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), essa aterosclerose não se limita às coronárias. Ao fumar, pode-se afetar as carótidas e também causar o estreitamento das artérias das pernas. 
— Isso provoca a claudicação intermitente, que é quando o indivíduo caminha 100 metros e precisa parar em função de dores na panturrilha. Quando ele para, melhora. Ao retomar a caminhada, a dor volta — explica Sacilotto. 
Fora isso, as substâncias presentes no cigarro ainda têm um efeito de envelhecimento precoce dos vasos. Pessoas que começaram a fumar aos 15 anos, por exemplo, aos 30, terão vasos de indivíduos 15 ou 20 anos mais velhos, explica Carisi. 
Além dos problemas relacionados ao coração, o tabaco está relacionado a uma infinidade de doenças pulmonares, como enfisema, e cânceres, como de pulmão, boca, língua e estômago. 

Fumantes passivos 

Para Carisi, além da importância de aumentar o número de ex-fumantes, é preciso conscientizar as pessoas para que não iniciem esse mau hábito, especialmente os jovens. 
A medida teria reflexo tanto na saúde dos fumantes em si quanto na dos chamados fumantes passivos, aqueles que inalam as substâncias tóxicas em função da convivência com tabagistas, no trabalho ou em casa. 
— As pessoas com exposição continuada são as que mais desenvolvem problemas — diz a cardiologista. 
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2018/05/dia-mundial-sem-tabaco-900-mil-fumantes-passivos-morrem-por-ano-cjht3y047096701paly2b9qke.html acesso em 30.05.18 em 20:58 hs

quarta-feira, 23 de maio de 2018

GRUPO SE TOQUE PEDE APOIO PARA SEU BANCO DE EMPRÉSTIMO DE PERUCAS

Nem toda mulher está preparada para assumir sua careca durante a quimioterapia.
Da necessidade de oferecer à paciente uma peruca por empréstimo foi que surgiu o Banco de Empréstimo de Perucas.
O estoque foi formado a partir de doações da comunidade.
Mas ainda é pequeno.
Precisamos ampliar a variedade de perucas!
Por isso apelamos para aqueles que possuem em casa uma peruca e que não precisa usá-la para que nos faça uma doação!
Venha conhecer nosso espaço!
Rua Monsenhor Moisés, 181 - Pontalzinho - Itabuna-Ba.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Saiba quais vacinas o paciente oncológico não pode tomar

Quando uma pessoa é diagnosticada com câncer, a prioridade é o tratamento da doença e durante esse período o paciente pode ter dúvidas sobre o que pode e o que não pode fazer. Tomar ou não uma vacina é uma delas.
As chamadas vacinas atenuadas (contra sarampo, rubéola, varicela, febre amarela, herpes zoster, poliomielite, rotavírus e BCG) devem ser evitadas. “Como o paciente com câncer é um paciente no qual o sistema imunológico está “fraco”, devido a presença do câncer que debilita as energias do organismo, o uso de vacinas atenuadas pode implicar em risco de desenvolvimento de doença. Assim, toda vacina atenuada não deve ser aplicada em pacientes com câncer”, explica o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer.
Já as vacinas feitas de micorganismos mortos, toxinas de microrganismos ou proteínas (hepatite A, hepatite B, HPV, alguns subtipos de influenza, pneumonia) podem ser tomadas desde que o paciente não esteja fazendo quimioterapia. Se ele estiver em tratamento quimioterápico, não poderá toma-las. “É preciso lembrar que pacientes em quimioterapia a imunidade pode ficar muito baixa, suscetíveis a infecções fatais por microrganismos que vivem em nosso próprio corpo, incapazes de formar uma reposta ou memória imunológicas. Por isso, em pacientes fazendo quimioterapia, não devemos aplicar qualquer vacina”, enfatiza o oncologista.
Quando há aumento de casos de doenças como a febre amarela, o paciente oncológico deve se proteger não indo às áreas de risco e usando repelente. É extremamente importante que ele sempre esclareça suas dúvidas com o médico responsável pelo seu tratamento.
A seguir, você lê a entrevista completa do oncologista Fernando Maluf.
– Quais vacinas o paciente em tratamento de câncer pode tomar?
As vacinas são preparados biológicos que tem por função estimular no hospedeiro imunidade adquirida contra certo agente causador de alguma doença específica. O princípio por trás da vacina é o de expor o indivíduo a uma substância que se assemelha a um microrganismo causador de certa doença.
Essa exposição é feita com inoculação de formas enfraquecidas ou mortas do micróbio, das suas toxinas ou de uma das suas proteínas de superfície. O contato do sistema imunológico com essas substâncias estimula a formação de resposta imunológica de longo prazo, protegendo o indivíduo da enfermidade real caso entre em contato com o agente causador de uma doença específica.
As vacinas fabricadas com formas enfraquecidas ou atenuadas do agente etiológico de certa patologia têm o potencial de causar a doença a qual foram designadas a proteger, se o organismo no qual forem inoculadas também estiver enfraquecido. Ou seja, se o sistema imunológico do receptor da vacina não estiver forte o suficiente para formar uma resposta e memória imunológicas há o risco de desenvolver a doença a qual deveriam proteger. Dessa forma, como o paciente com câncer é um paciente no qual o sistema imunológico está “fraco”, devido a presença do câncer que debilita as energias do organismo, o uso de vacinas atenuadas pode implicar em risco de desenvolvimento de doença. Assim, toda vacina atenuada não deve ser aplicada em pacientes com câncer.
As vacinas atenuadas são: sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, herpes zoster, poliomielite oral (Sabin), rotavírus e BCG. Essas vacinas não devem ser usadas em pacientes com câncer. É preciso lembrar que pacientes em quimioterapia a imunidade pode ficar muito baixa, suscetíveis a infecções fatais por microrganismos que vivem em nosso próprio corpo, incapazes de formar uma reposta ou memória imunológicas. Por isso, em pacientes fazendo quimioterapia, não devemos aplicar qualquer vacina. Tanto o risco de desenvolvimento de doença quanto o fato da vacina não provocar resposta e memoria imunológicas são argumentos para a proscrição de vacinas durante quimioterapia.
As vacinas que podem ser usadas em pacientes com câncer, mas que não estejam em quimioterapia ou qualquer terapia imunossupressora, são as feitas com microrganismos mortos ou toxinas de microrganismos ou proteínas de sua composição: vacinas pertussis de células inteiras ou a acelular; vacinas inativada poliomielite; tétano; difteria; alguns subtipos de influenza; hepatite A; hepatite B; HPV; pneumococo e meningococo.
– Por que ele não pode tomar a vacina contra a febre amarela? Se o paciente morar em área de risco, ele não pode tomar mesmo assim?
A vacina de febre amarela é feita a partir de vírus vivo atenuado. Em pessoas com imunidade comprometida, como é o caso de pacientes com câncer, o uso dessas vacinas pode acarretar no aparecimento de febre amarela vacinal, ou seja, causada pela cepa de vírus que constitui a vacina. Assim, seu uso é proscrito nesses pacientes mesmo em áreas de risco. A chance de se desenvolver a doença por meio do vírus da própria vacina acaba sendo maior do que o risco do contágio ambiental.
– Se o paciente oncológico sofrer um ferimento e necessitar tomar, por exemplo, a vacina antitetânica, ele pode?
A vacina antitetânica é feita a partir de da toxina liberada pela bactéria que causa o tétano. Assim, o paciente com câncer que se acidentou e necessita de aplicação da vacina antitetânica poderá fazê-lo. Não devemos usar a vacina contra o tétano em casos de reação alérgica grave (por exemplo, anafilaxia) após uma dose anterior ou a um componente de vacina; ou se o paciente apresentar uma condição chamada encefalopatia (por exemplo, coma, diminuição do nível de consciência ou convulsões prolongadas) não atribuível a outra causa identificável dentro de sete dias após a administração de uma dose anterior da vacina. Se o paciente com câncer estiver muito debilitado em consequência da doença, também não é recomendável a aplicação da vacina contra o tétano nesses pacientes.
– E a vacina contra o H1N1, é recomendada?
A vacina contra a infecção do H1N1 é feita a partir de vírus mortos e pode ser usada em pessoas com câncer. Inclusive, estudos da literatura médica mostram que pacientes com câncer hematológico boa capacidade de gerar resposta imunológica satisfatória contra o vírus do H1N1 quando comparados aos que não receberam vacina.
– É importante que os parentes do paciente oncológico estejam com a carteira de vacinação em dia?
Sim. Existe um conceito chamado de imunização de rebanho que nos mostra que em uma dada população, se alcançarmos um número certo de pessoas imunes a certa doença, toda a população estará protegida. Nesse conceito, o número de pessoas vacinadas é inferior ao número total de indivíduos da população. Portanto, se conseguirmos vacinar o maior número possível de pessoas em uma certa população, maiores nossas chances de tornar toda aquela população imune, mesmo que nem todos os indivíduos tenham recebido a vacina. Assim, se as pessoas próximas a um paciente com câncer estiverem vacinadas e imunes a certa doença, a chance dessa mesma doença acometer o paciente é muito pequena.
Devemos lembrar que os parentes de pacientes em quimioterapia, ao tomarem vacinas de microrganismos atenuados, podem transmitir esse agente etiológico atenuado para outras pessoas. Devem, dessa forma, evitar contato com a pessoa em quimioterapia pelo risco de a contaminarem com o microrganismo atenuado da vacina. O contato pode representar um risco de doença real para quem faz quimioterapia.
Fonte: https://www.vencerocancer.org.br/cancer/noticias/saiba-quais-vacinas-o-paciente-oncologico-nao-pode-tomar/ acesso em 22.05.18 às 22:07hs

quarta-feira, 2 de maio de 2018

GRUPO SE TOQUE É PARA VOCÊ!

Somos um grupo de apoio:

  •  Apoio para pacientes em tratamento de câncer. 
  • Apoio para familiares do paciente.

Somos um grupo de voluntários. Pessoas que decidem colocar seus dons à disposição do outro.
Venha fazer parte!