domingo, 17 de junho de 2018

Câncer de mama: o impacto da dieta com pouca gordura no risco de morte

Pesquisadores americanos descobriram que uma dieta com menor ingestão de gorduras pode reduzir o risco de morte por câncer de mama. O estudo, publicado no JAMA Oncology, apontou que mulheres que ingerem mais frutas, legumes e grãos integrais e diminuem em 20% o nível de gorduras diária conseguem reduzir o risco de morte por câncer de mama em até 22%.

Enquanto pesquisas anteriores analisaram os efeitos da dieta pré-diagnóstico, o novo estudo foi capaz de analisar como ela impacta no câncer depois do diagnóstico. "O que vemos é um efeito notável. Mostramos que, aparentemente, a intervenção dietética após o diagnóstico de câncer de mama foi mais importante do que a intervenção dietética realizadas antes”, disse Rowan Chlebowski, um dos autores do estudo, a revista Time.

Os resultados da pesquisa indicam que o tratamento do câncer deve incluir dietas como parte do programa terapêutico para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.

A melhor dieta para o câncer

A equipe do Centro Médico Nacional da Cidade da Esperança, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 48.000 mulheres diagnosticadas com câncer. As informações foram coletadas através da Iniciativa de Saúde da Mulher, que trabalha com quarenta centros americanos para realizar estudos a nível nacional.

Para observarem os efeitos da dieta em mulheres com câncer, os cientistas criaram dois grupos. No primeiro, houve indicação de dieta com redução de 20% do consumo diário de gordura e maior ingestão de frutas, legumes e grãos integrais. No segundo, elas não receberam instruções, mas foram educadas sobre boa nutrição e dietas saudáveis. Durante 8,5 anos seguintes, os pesquisadores acompanharam a dieta e rastrearam o número de cânceres diagnosticados e as causas de morte das mulheres envolvidas no estudo ao longo desse período.

A equipe descobriu que entre as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, as do grupo de dieta com baixo teor de gordura diminuíram o risco de morte pela doença em 22%, em comparação com as mulheres no grupo de dieta regular. O grupo também apresentou redução de 24% o risco de morte por outros tipos de câncer e 38% menos risco de óbito por doença cardíaca.

Outra evidência importante da pesquisa indica que as mulheres que mantiveram a dieta por períodos mais longos apresentaram chances maiores de sobreviver ao câncer de mama; esta tendência foi apoiada pelo fato de que o benefício pareceu diminuir com o término do estudo.

Dieta como tratamento do câncer

Segundo Chlebowski, considerando o número de pessoas envolvidas no estudo, a inclusão de dietas como parte dos programas de tratamento de doenças deve ganhar apoio. O pesquisador ainda mencionou que outras pesquisas – especialmente as que observam os microrganismos vivendo dentro do corpo e como eles são afetados pelo que comemos – apoiam a possibilidade de que os alimentos afetam a biologia, assim como a vulnerabilidade e a resposta às doenças.

Por enquanto, a equipe de pesquisa continua investigando os processos que ligam a dieta a uma melhor sobrevida do câncer  para encontrar a melhor forma de transformá-la em tratamentos que aumentem as chances de sobrevivência a doenças como câncer.
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-mama-o-impacto-da-dieta-com-pouca-gordura-no-risco-de-morte/11867/7/ acesso em 17.06.18 às 16hs

Técnica evita queda de cabelo de pacientes com câncer

A apresentadora Ana Furtado, que enfrenta um câncer de mama em estágio inicial, anunciou em suas redes sociais que está fazendo crioterapia. O tratamento, ainda pouco conhecido, diminui as chances do cabelo cair durante a quimioterapia. O processo consiste em usar uma touca gelada, que resfria o couro cabelo em até -20ºC e contrai os vasos sanguíneos, impedindo que as substâncias da quimioterapia atinjam os bulbos capilares.

O procedimento é novo, só foi aprovado nos Estados Unidos em 2016 e chegou ao Brasil no ano seguinte. Por aqui. a técnica não tem cobertura pelos planos de saúde e cada sessão custa em torno de R$300.

Embora o tratamento seja eficaz, ele não garante 100% a queda dos fios. Isso depende da medicação e da resposta de cada paciente. Os oncologistas recomendam que durante o tratamento os pacientes não lavem os cabelos todos os dias e use apenas com shampoo infantil. Processos químicos também devem ser suspensos nesse período.

O indicado é utilizar a touca em todas as sessões de quimioterapia. Ela deve ser colocada cerca de 30 minutos antes, permanecer durante a quimio e ser retirada somente cerca de 90 minutos após a sessão terminar.

A crioterapia pode ser aplicada em pacientes diagnosticados com a maioria dos tipos de câncer, com exceção dos casos de pacientes com câncer hematológico, como a leucemia e o linfoma. A técnica não possui efeitos colaterais graves e costuma ser bem tolerada pela maioria dos pacientes em tratamento. O que pode ocorrer são sintomas como sensação de frio, dores de cabeça e tontura.

Pesquisas realizadas em vários países da Europa, onde a técnicas já é utilizada há mais tempo, mostram que a redução da taxa de alopecia variou de 49% até 100% em mais de 2 mil pacientes avaliadas.

Fonte: Catraca Livre
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tecnica-evita-queda-de-cabelo-de-pacientes-com-cancer/11914/7/ acesso em 17.06.18 às 15:30hs

Homens sofrem calados quando esposa recebe diagnóstico

Desde 2012, o psicólogo Leonardo Yoshimochi, 34 anos, acompanha mulheres em tratamento de câncer de mama no Rema (Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mulheres Mastectomizadas) – e, entre as atividades, conversa com os maridos delas. "Muitas vezes, eles me procuravam para dizer sobre a dificuldade que sentiam no acompanhamento e na vivência que estavam tendo em relação à esposa.”

Fez desse seu tema de mestrado e constatou que os homens sofrem, sim. E poucas vezes se abrem – seja com a esposa, seja com a família, seja com um profissional da área da saúde. No início, "o chão vai embora” e há uma "desestabilização muito grande”. Conforme o tratamento evolui, eles se reestruturam. Confira, a seguir, a entrevista.

*

Quantos homens participaram do estudo?

Dez. 

Como foi a seleção deles?

Fiz uma divulgação verbal nos grupos das mulheres [que são atendidas no REMA]. Com respeito ao tratamento delas, fiz um termo de consentimento para os dois. Passava primeiro por elas e, diante da necessidade delas, da abertura que elas poderiam dar, elas entrariam em contato com os maridos. 

Quais são os principais sentimentos desses homens quando recebem a notícia de que a esposa está com câncer?

O primeiro – e praticamente unânime – é que eles dizem que o chão vai embora. Eles sentem uma desestabilização muito grande no momento da notícia. A partir daí, com o tratamento que é indicado à esposa, começam, ao longo do tempo, a estruturar melhor a situação. É até iniciar o tratamento – a partir do momento que ela começa a fazer ou quimioterapia ou radioterapia ou mesmo cirurgia.
  
O medo da perda, no início, é imenso. À medida que o tratamento começa, eles passam a ter um pouco mais de esperança em relação à melhora dela. Não é um medo que vai totalmente embora.

O medo delas interfere no medo deles?

Interfere. Na relação, o primeiro recurso deles é a tentativa do diálogo. Quando percebem que elas precisam de ajuda, eles as procuram. Só que alguns não se sentiram à vontade quando foram negados [na primeira tentativa de conversa]. Tem que ter disponibilidade para entrar em contato com tudo isso. 

Mas a maior parte insistiu ao longo do tempo e respeitou a rejeição quando tentou conversar com elas. Outros abandonaram – ele queria falar com ela, ela não quis e ele desistiu. Eles achavam que era algo mais particular em relação a eles.

Qual é a maior dificuldade dos maridos nesse processo?

A maior dificuldade é essa aproximação. Tudo o que acontece a partir do diagnóstico vai funcionar diante da história que eles têm cosigo mesmos. As dificuldades que eles tinham se potencializam. Como também as virtudes se potencializam. Quando buscam ajuda com a esposa, a maior dificuldade deles é encontrar esse timing de a mulher dar abertura para cuidar dela, e eles poderem cuidar.

Eles tinham que ajudar no cuidado com a casa – da comida, da limpeza. Além disso, tinha o serviço, o trabalho deles. Eles ficavam sobrecarregados, principalmente quando os filhos não ajudavam. Quando os filhos entraram no auxílio para ajudar o pai a cuidar da mãe, tanto no apoio emocional quanto no cuidado com a casa, ajudou-os significativamente a permanecer no trabalho e a cuidar delas.

O que fazer para reduzir o medo e o desconforto?

No sentido direto da relação, seria tratamento psicológico para os dois. A conclusão que a gente chega é que ele não se cuida, na justificativa de cuidar da esposa.

Eles sentiram nas entrevistas que tinham necessidade de cuidado para eles. No primeiro momento, eles não queriam de maneira alguma voltar o cuidar para eles. Eles tinham que cuidar delas. Como elas estavam correndo risco, na visão deles, eles tinham que cuidar delas. À medida que foi aliviando ao longo do tempo, eles melhoraram. E acharam que não precisavam de tratamento. Alguns tiveram problemas, especialmente relacionados à depressão e à ansiedade.

O tratamento traz mudanças significativas para a vida do casal?

Sim, principalmente a imagem corporal que a mulher tem de si e que o marido tem dela. É comum elas sentirem medo de como vão ser vistas, não só pelo marido, mas também pela sociedade. 

Elas vivem um certo dilema em como dividir essa dor, expor o seio. Muitas vezes, os maridos conseguem se aproximar bem do corpo da mulher. E, muitas vezes, isso demora um tempo porque ou eles ou elas têm aflição da cirurgia.

Então, a vida sexual tem mudanças?

Tem, também pelo tratamento – porque a quimioterapia pode trazer secura vaginal. Em todo o contexto, cada situaçãozinha se torna aparentemente um impedimento se elas não conseguem enfrentar. Eles e elas acabam tendo cada vez mais justificativas para não se aproximarem tanto. 

O que fazer para que esse impacto seja minimizado?

A primeira atitude é o marido ou a família se aproximar dos profissionais que estão tratando a esposa. Eles vão poder se munir um pouco mais de informações. Isso para o tratamento dela. Mas, diante do que eles sofrem, buscar tratamento para eles – um tratamento psicológico.

Com quem os homens costumam se abrir sobre a doença da esposa?

Com ninguém. Geralmente, eles têm receio de falar com filhos. Eles pedem para falar com os filhos, mas no sentido prático, do dia a dia. Não falam que não estão dando conta de cuidar. Eles falam: "Ela está triste hoje”. E os filhos que vão levá-la ao shopping, para passear. Mas eles nunca colocam questões particulares para os filhos e a mulher.

Que traumas podem ser produzidos nessa situação?

É cuidar mesmo quando não está bem. Não é que a situação tenha que estar sempre bem. É que ela possa ter auxílio de profissionais ou de cuidadores para eles entenderem o que está acontecendo. Mas quando não é muito bem vivido e há dificuldade de buscar cuidado, a negação de se aproximar por causa do corpo ou de ter um diálogo se torna traumática. Acaba sendo a justificativa que as pessoas usam, por anos, por não terem conseguido cuidar da esposa. E o trauma perdura na vida. 

Um recurso que eles têm muito é o do humor, o que nem sempre é bom para a mulher. Tentam fazer piadas para quebrar um pouco a situação de sofrimento ou negativa. É muito claro que têm essa alternativa porque eles também não suportam a dor que fica permanecendo no clima familiar.

O que mais o impressionou durante o estudo?

Eu não esperava que eles conseguissem se emocionar, falar que eles sofrem mesmo, que eles têm medo da perda, verbalizar que eles não querem que a mulher morra.

O que você diria a quem está passando por isso?

Diante do sentimento de desespero e, depois, quando começa a aparecer a esperança, eu espero que as pessoas consigam perseverar. Insistir nas relações de intimidade e familiares – lutar para isso acontecer. Seja na relação com o marido, seja na relação com o médico. Não desistir em pequenas situações, mesmo que elas pareçam grandes. 

*

Tem dúvidas?

O PAP (Programa Nacional de Apoio ao Paciente com Câncer), do Instituto Oncoguia, conta com atendimento especializado e personalizado focado prioritariamente no esclarecimento de dúvidas relacionadas a qualidade de vida e direitos dos pacientes.

Você pode ligar gratuitamente para o telefone 0800 773 1666, de segunda a sexta, das 10h às 17h, de um telefone fixo. Se preferir, é possível preencher cadastro no site, que a equipe entrará em contato em até 48 horas.

Por QSocial
Crédito: Jozsef Szoke/FreeImages.com
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/homens-sofrem-calados-quando-esposa-recebe-diagnostico/9433/8/ acesso em 17.06.18 às 15:24 hs

É comum a imunidade cair durante o tratamento oncológico?

Alguns sintomas do tratamento quimioterápico são conhecidos pela maioria das pessoas porque são visíveis, como a queda de cabelo, mal-estar, cansaço e perda de peso. Entretanto, um dos efeitos “invisíveis” que mais atingem os pacientes e podem até mesmo atrapalhar o tratamento é a queda da imunidade, à qual damos o nome de neutropenia. Essa condição afeta 34% dos pacientes com câncer de mama e mais de 50% dos pacientes com linfoma.
A quimioterapia tem como função eliminar as células cancerígenas do organismo. Entretanto, ela também pode atingir as células sadias, inclusive as da medula óssea. Quando isso ocorre, há queda na produção de elementos do sangue, diminuindo os níveis de glóbulos brancos (soldados da linha de frente do nosso organismo na defesa contra infecções). O paciente adoece entre três e sete dias após o ciclo da químio. Muitas vezes é necessário interromper o tratamento para tratar a infecção e depois retornar ao tratamento.
Esse cenário pode ser muito danoso para o paciente porque, além de prejudicar a saúde, pode também atingir o seu emocional. “Ao começar a quimioterapia, o paciente já sabe quantas sessões precisará fazer e, com isso, imagina quando acabará. No momento em que se instala um quadro de neutropenia e precisamos adiar algumas sessões, pode ser bem difícil para o paciente aceitar”, afirma o professor associado de Hematologia do departamento de Clínica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Angelo Maiolino.
Ainda segundo Maiolino, a neutropenia é perigosa por não apresentar sintomas nítidos. O oncologista normalmente descobre a doença apenas quando solicita um exame de sangue de rotina. O paciente com a doença apresenta contagem de leucócitos inferior a 500 neutrófilos/mm3. Nessa condição, para alguns pacientes até uma infecção comum (gripes e resfriados) pode se tornar grave (com desenvolvimento de pneumonia, por exemplo).
É importante ficar atento a alguns indícios, como febre elevada, calafrios ou transpiração, tosse ou dificuldade para respirar, diarreia, ardor ao urinar etc.
No dia a dia, o paciente em químio pode evitar a contaminação seguindo alguns cuidados simples, como lavar as mãos com frequência, evitar áreas de construção ou reforma, onde podem haver muitos fungos no ar, usar máscara ao sair de casa, evitar comer fora de casa e ficar longe de multidões. Se o paciente tiver conhecimento de que sua contagem de neutrófilos está abaixo de 500/mm3, é recomendável não ter relação sexual.
Existem formas de tratar o problema. “Atualmente, alguns medicamentos administrados em hospitais também estimulam a produção de glóbulos e são aplicados numa única injeção por ciclo de quimioterapia”, complementa Maiolino.
Fonte: https://www.vencerocancer.org.br/dia-a-dia-do-paciente/efeitos-colaterais/e-comum-a-imunidade-cair-durante-o-tratamento-oncologico/ acesso em 17.06.18 às 14:55hs

Alimentos que aumentam a imunidade contra herpes

Os alimentos que aumentam a imunidade contra herpes são frutas e legumes, como mamão, beterraba, manga, damasco, maçã, pera, figo, abacate e tomate, pois são fortes antioxidantes e ajudam na produção das células do sistema imune, ajudando no combate do vírus da doença. Outros alimentos que aumentam a imunidade contra herpes são:
  • Sardinha, salmão, atum e linhaça - ricos em ômega 3, importante na regulação das células do sistema imune;
  • Iogurte e leite fermentado - pois tem probióticos que aumentam a atividade e a produção de células de defesa do organismo.
Além desses alimentos, também é importante consumir peixes, leite, carnes, queijos, soja e ovos, pois são alimentos ricos no aminoácido lisina, que diminui a replicação do vírus da herpes.
Outro cuidado a ser tomado é, durante as crises, evitar alimentos como castanhas, nozes, avelã, gergelim, amêndoas, amendoim, milho, coco, uva, aveia, trigo ou suco de laranja, pois são ricos no aminoácido arginina, que aumenta a replicação do vírus.
Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/ acesso em 17.06.18 às 14:48hs

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Alternativas à Reconstrução Mamária

Algumas mulheres optam por não fazer a reconstrução após a mastectomia. Elas simplesmente decidem que não querem fazer mais nenhuma cirurgia além das necessárias para tratar a doença, ou desejam simplesmente voltar as suas atividades normais o mais rápido possível. Algumas mulheres se sentem mais confortáveis com a aparência após a cirurgia. Os custos também podem ser um problema, especialmente para àquelas que não tem plano de saúde. 

Para outras mulheres, a reconstrução mamária pode ser difícil, ou mesmo não possível, devido a outros problemas de saúde, como obesidade, anorexia ou problemas circulatórios

As mulheres que não fazem a reconstrução mamária têm basicamente duas opções: usar uma prótese ou simplesmente não usar nada.

Prótese Mamária

A prótese mamária é uma forma de mama que pode ser usada dentro de um sutiã ou presa ao corpo, simulando a aparência e a sensação de uma mama natural. Essa é uma opção para as mulheres que decidiram não fazer uma cirurgia de reconstrução, mas querem manter o mesmo aspecto sob suas roupas.

A maioria das próteses são feitas de materiais que imitam o movimento, a sensação e o peso do tecido natural. Uma forma e peso adequados fornece o equilíbrio que o corpo precisa para a postura correta e sustenta o sutiã. 
Escolhendo o Sutiã

O sutiã certo para você pode muito bem ser aquele que você sempre usou. As vezes um ajuste pode ser necessário. Dependendo da sensibilidade durante a cicatrização, um extensor de sutiã pode ajudar, pois aumenta a circunferência, evitando assim que ele aperte a mama. 

Se você decidir usar uma prótese embutida no sutiã, vai precisar fazer uma adaptação na peça. Também existem sutiãs próprios para mulheres mastectomizadas para serem usados com próteses. Converse com seu médico para decidir a melhor opção de sutiã para seu caso.

Sem as Mamas

Algumas mulheres que não fazem a reconstrução mamária decidem não usar nada. Ou usam uma prótese apenas para sair na rua. Algumas pessoas não se adaptam com as próteses, enquanto outras realmente não sentem essa necessidade.

Para a maioria das mulheres, a retirada das mamas não afeta em nada sua vida. Mas se você teve apenas uma mama removida, pode ter alguns problemas com equilíbrio, postura ou até mesmo dor nas costas. Este é um dos motivos pelos quais algumas acabam optando pela prótese - para equilibrar o peso. Converse com seu médico sobre suas opções se você acha que isso pode ser um problema para você.

Se você até gosta da ideia de não usar nada, mas está preocupada com a reação das pessoas, experimente. Tente sair sem prótese algumas vezes. Você perceberá que muitas pessoas não notam a diferença. Mas se ainda você se sentir insegura ou desconfortável, pode optar por usar a prótese.

Se você optar por não usar nada, considere usar roupas que possam ajudá-la a se sentir mais à vontade. Evite usar roupas justas ou que evidenciem essa região do seu corpo! Cachecóis e lenços também podem ajudar no começo.

Algumas mulheres até gostam de não ter mama, mas acabam ficando desconfortáveis com a ausência dos mamilos. Algumas empresas agora fabricam próteses de mamilo, que são feitas de silicone ou outros materiais e se parecem com mamilos reais. 

Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alternativas-a-reconstrucao-mamaria-/1401/265/ acesso em 14.06.18 às 11:04hs

Preparando-se para a Cirurgia de Reconstrução Mamária

O cirurgião pode ajudá-la a saber o que esperar da cirurgia de reconstrução mamária. Você deve ter expectativas realistas de como vai se sentir após a cirurgia e entender os benefícios e riscos do tipo de reconstrução que irá fazer. 

O que Esperar

A reconstrução mamária pode fazer a mulher se sentir melhor e renovar a sua autoconfiança, mas é importante saber que a mama reconstruída não será idêntica ou substituirá a mama natural. Se o tecido da barriga, ombro ou nádegas for usado, essas áreas também aparecerão diferentes após a cirurgia. 

O cirurgião deve explicar detalhes de sua cirurgia, incluindo:

  • Medicamentos (anestesia) que serão usados.
  • Onde a cirurgia será realizada.
  • O que esperar após a cirurgia.
  • Esquema de acompanhamento.
  • Custos.

Preparando-se para a Cirurgia

O mastologista e o cirurgião plástico devem lhe dar instruções claras sobre como se preparar para a cirurgia, que provavelmente incluirão:

  • Ajuda para parar de fumar, se for fumante.
  • Instruções para tomar ou evitar certas vitaminas, medicamentos e suplementos dietéticos ou à base de plantas por um período de tempo antes da cirurgia.
  • Diretrizes sobre o que comer e beber antes da cirurgia.

Realização da Cirurgia

A reconstrução mamária pode eventualmente significar realizar mais de uma cirurgia. A primeira recria as condições para a nova mama e pode ser feita no momento da mastectomia ou num momento posterior. Esse procedimento é realizado no hospital.

Se forem necessários procedimentos de acompanhamento, como o preenchimento com expansores ou a criação do mamilo e aréola, também podem ser feitos no hospital ou em ambulatório. Esta decisão depende do procedimento a ser realizado e da preferência do cirurgião. 

Tipos de Anestesia

O primeiro estágio da reconstrução é quase sempre feito com anestesia geral. 

Os procedimentos de acompanhamento geralmente são realizados com anestesia local. Algumas vezes pode ser administrado um sedativo para a paciente se sentir mais relaxada.

Possíveis Riscos

Certos riscos acompanham qualquer tipo de cirurgia, e a reconstrução mamária pode representar determinados problemas para algumas mulheres. O cirurgião discutirá os possíveis riscos da cirurgia de reconstrução com você. Certifique-se de perguntar tudo o que você não entender.
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/preparandose-para-a-cirurgia-de-reconstrucao-mamaria/1409/265/ acesso em 14.06.18 às 10:50hs

QUIMIOTERAPIA - NÃO É UM SÓ REMÉDIO!

A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
Atualmente, quimioterápicos mais ativos e menos tóxicos encontram-se disponíveis para uso na prática clínica. Os avanços verificados nas últimas décadas, na área da quimioterapia antineoplásica, têm facilitado consideravelmente a aplicação de outros tipos de tratamento de câncer e permitido maior número de curas.
Toxicidade dos quimioterápicos
Os quimioterápicos não atuam exclusivamente sobre as células tumorais. As estruturas normais que se renovam constantemente, como a medula óssea, os pêlos e a mucosa do tubo digestivo, são também atingidas pela ação dos quimioterápicos. No entanto, como as células normais apresentam um tempo de recuperação previsível, ao contrário das células anaplásicas, é possível que a quimioterapia seja aplicada repetidamente, desde que observado o intervalo de tempo necessário para a recuperação da medula óssea e da mucosa do tubo digestivo. Por este motivo, a quimioterapia é aplicada em ciclos periódicos.

Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos quimioterápicos dependem do tempo de exposição e da concentração plasmática da droga. A toxicidade é variável para os diversos tecidos e depende da droga utilizada. Nem todos os quimioterápicos ocasionam efeitos indesejáveis tais como mielode-pressão, alopecia e alterações gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarréia).

Fonte:http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=101 acesso em 10.06.18 às 10:06hs

segunda-feira, 4 de junho de 2018

QUIMIOTERAPIA - CATETERES

Os cateteres venosos centrais (CVC) também denominados dispositivos de acesso venoso central são usados para a administração de medicamentos, nutrientes ou líquidos diretamente na corrente sanguínea. Também podem ser usados para a coleta de sangue para realização de exames.

Existem diferentes tipos de CVC. Os dois tipos mais comuns são o port-a-cath e o cateter venoso central de inserção periférica (PICC). 

Quando usar um Cateter Venoso Central


A maioria dos medicamentos quimioterápicos é administrada diretamente na corrente sanguínea. Entretanto, a punção repetida de agulhas nas veias dos braços ou mãos pode provocar desgaste e cicatrizes nas mesmas, além de com o tempo dificultar a obtenção do acesso intravenoso e, às vezes, sendo necessárias várias tentativas até se conseguir o acesso.

Para evitar esse desconforto, citamos algumas vantagens para o uso de um cateter:

  • Administração de vários medicamentos simultaneamente.
  • Administração de quimioterapia de infusão contínua (24 horas ou mais).
  • Administração de alimentação parenteral.
  • Administração frequentes de tratamentos.
  • Administração de tratamento em casa.
  • Administração de tratamentos de longo prazo.
  • Evita punções frequentes.
  • Conforto e mobilidade.
  • Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios frequentes de flebites, trombose venosa e necrose por extravasamento do medicamento.

Muitos pacientes discutem com seus médicos sobre as opções de inserir um cateter venoso central antes de iniciar o tratamento quimioterápico. Outros percebem durante o tratamento que precisam de um cateter porque suas veias não aguentarão todo o tratamento programado.

O tipo de cateter venoso central a ser implantado varia de paciente para paciente dependendo de alguns fatores como:

  • Tempo de duração do tratamento.
  • Tempo de infusão de cada dose de medicamento.
  • Quantos medicamentos são administrados em cada ciclo.
  • Preferências individuais do paciente.
  • Preferências do médico.
  • Cuidados necessários para manutenção do cateter.
  • Custo.
  • Outros problemas clínicos, por exemplo problemas de coagulação ou linfedema.

Cateter Venoso Central

O cateter venoso central (CVC) é um cateter maior e mais longo que é colocado em uma grande veia no tórax ou na parte superior do braço, permanecendo no local durante todo o tempo do tratamento. Alguns tipos de cateteres podem permanecer no local semanas, meses ou até anos.

Antes de decidir pela colocação de um cateter, converse com seu médico sobre o tipo que ele recomenda para o seu caso.

Alguns tipos de cateteres podem restringir determinadas atividades, e a sua segurança deve ser levada em consideração. Cada tipo de cateter tem seus cuidados específicos e possíveis problemas e complicações.

Port-a-cath

O port é um tipo de cateter venoso central totalmente implantado. Consiste de um pequeno reservatório de plástico ou metal com um cateter inserido numa grande veia, que são colocados sob a pele do tórax ou braço durante um procedimento cirúrgico .
O port pode permanecer no local por muitos anos. Não requer nenhum cuidado especial quando não há agulha. Quando a área ao redor estiver cicatrizada, o paciente pode tomar banho normalmente e até mesmo nadar.

Quando não estiver em uso para quimioterapia, precisará ser heparinizá-lo (ou salinizá-lo) uma vez por mês.

Cateter Venoso Central de Inserção Periférica

O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é um cateter especial para infusão intravenosa, colocado em uma das veias perto da dobra do cotovelo ou na parte superior do braço.
O PICC pode permanecer no local por muitas semanas ou meses. Entretanto o PICC e o curativo não podem ser molhados, é preciso ser coberto ao tomar banho.

O cateter e a pele ao redor do mesmo precisarão de cuidados regulares.

Cateter de Linha Mediana


O cateter de linha mediana é muito semelhante ao cateter PICC, mas de menor comprimento, sendo  introduzido até chegar a uma veia grande na  parte superior do braço. Nenhuma cirurgia é necessária para sua colocação. Mas, é necessário heparinizá-lo (ou salinizá-lo) uma vez por mês.

Cateter Venosos Central Tunelado


É um tipo de cateter venoso central com vários tubos separados, denominados lúmens. O cateter é colocado sob a pele, mas as aberturas para os lumens saem da pele do tórax conforme imagem abaixo. Este cateter pode permanecer no local por alguns anos. O cateter externo e a pele ao redor precisarão de cuidados especiais regulares.
Problemas relacionados a inserção do Cateter

  • O paciente pode sentir dor quando o cateter é inserido ou no local onde está colocado sob a pele.
  • A agulha ou o cateter colocado no vaso sanguíneo pode causar danos no mesmo, provocando hematomas ou hemorragia no local da punção ou infecção.
  • Serão realizados exames antes da inserção do cateter para garantir ausência de coágulos sanguíneos. Mesmo quando coagula normalmente, o sangue pode extravasar e provocar hematomas, pressão sobre outros vasos sanguíneos ou órgãos. Na maioria dos casos, a hemorragia é pequena e se autolimita.
  • Às vezes, pode ocorrer um pneumotórax durante a colocação do cateter na região do tórax ou pescoço. Isso acontece quando um pulmão é perfurado e o ar é externo se aloja no tórax. Entretanto, a colocação do cateter guiada por ultrassom ou fluoroscopia diminui esse risco.
  • Os batimentos cardíacos podem sofrer alterações com a colocação do cateter. Esse efeito é apenas temporário e o ritmo normal retorna quando o cateter é reposicionado.
  • Em casos raros, o cateter atinge uma artéria em vez de uma veia. Se isso acontecer, o cateter será retirado. Se não houver outras complicações, a artéria geralmente cicatriza sozinha.
  • Se desenvolver uma área de infecção na região da pele onde foi inserida o cateter, siga todas as instruções sobre como cuidar da pele ao redor do cateter durante a cicatrização.

Conversando com seu Médico


Você receberá instruções sobre os potenciais problemas que deverá comunicar imediatamente a seu médico, como:

  • Dor, vermelhidão, vazamento, ou calor local.
  • Hemorragia.
  • Problemas respiratórios ou falta de ar.
  • Problemas cardíacos.
  • Tontura.
  • Febre.

Possíveis Riscos


  • Infecção. A infecção na pele pode começar onde o cateter ou o port entra no corpo, mas infecções importantes na corrente sanguínea também podem ocorrer. A chance de ocorrer uma infecção pode ser evitada se você ou qualquer pessoa que manuseia o cateter sempre lavar as mãos antes de manuseá-lo, seja para trocar o curativo ou verificar a pele ao redor do mesmo, além de técnicas de limpeza cuidadosa e estéril ao usar o cateter. Entre em contato com seu médico, imediatamente, se notar qualquer alteração na aparência da pele ao redor do cateter. Informe também se você tiver febre ou arrepios. Estes podem ser sinais de uma infecção no sangue.
  • O cateter pode se deslocar, mover-se ou se torcer dentro da veia. Se isso acontecer, pode ser necessário reposicioná-lo ou removê-lo.
  • Qualquer tipo de cateter pode entupir em função de sangue coagulado. Você pode minimizar esse risco lavando-o cuidadosamente. O cateter também pode ser desbloqueado pela injeção de determinados medicamentos, mas, às vezes, pode ser necessário removê-lo ou substituí-lo.
  • Alguns tipos de cateteres podem se mover ou serem puxados para fora se não estiverem bem presos na pele. Se o cateter for puxado ou estiver saindo de sua pele, entre em contato, imediatamente, com seu médico.
  • Alguns cateteres precisam ser fixados quando não estão em uso e as tampas devem ser apertadas firmemente para evitar que entre ar.
  • Às vezes, um coágulo de sangue pode se formar ao redor do cateter, provocando inchaço no braço, ombro, pescoço ou cabeça. Entre em contato, imediatamente, com seu médico se você perceber qualquer inchaço. O coágulo pode ser tratado com anticoagulantes, mas em alguns casos, o cateter deverá ser removido.

Cuidados Especiais com o Cateter

Alguns cuidados devem ser tomados para manter o cateter em segurança e higienizado:

  • Lave sempre as mãos antes de mexer em seu cateter.
  • Mantenha sempre o curativo seco para prevenir infecções. Ao tomar banho, cubra o local com material à prova d'água.
  • Mantenha o tubo coberto em seu corpo para evitar que prenda em alguma coisa. Não dobre nem prenda o cateter.
  • Saiba o que você precisa e mantenha suprimentos suficientes à mão para cuidar do seu cateter. Certifique-se sempre de ter kits de troca de curativos extras para o caso do curativo molhar ou sair do lugar.

Fonte: American Cancer Society (11/02/2016) IN http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cateteres-venosos-centrais/246/593/ acesso em 04.06.18 às 19:06hs

domingo, 3 de junho de 2018

O TRABALHO DO GRUPO SE TOQUE

A atuação do Grupo Se Toque na cidade de Itabuna, Bahia, é voltada para atender pacientes, familiares e acompanhantes que veem à cidade em busca do tratamento do câncer.
A informação, a orientação é na maioria das vezes a primeira necessidade das pessoas.
Além disso há o acolhimento, a troca de afeto, o oferecimento do ombro amigo diante de uma situação nova e inesperada. É a oportunidade que as voluntárias dispõem para dizer ao paciente, "calma", "eu também já vivi essa situação e superei, você também pode conseguir".
É o encontro de pessoas que partilham experiências, desafios, numa relação de confiança, de fortalecimento diante dos desafios que a vida oferece.
Dizer a quem acabou de receber um diagnóstico, que essa pessoa não está sozinha, e mostrar a ela outras pessoas que também passaram pela mesma situação, é uma forma de encorajamento.
Proporcionar ao paciente e a seus familiares um espaço de diálogo onde se possa falar abertamente sobre as dúvidas, medos, sonhos e dificuldades, sem o receio de assustar a quem ouve, é a proposta do Grupo de Apoio.
A base desse trabalho é a empatia, o respeito ao outro e o sigilo.
Venha fazer parte!