quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

MUTIRÃO DE SERVIÇOS NO BAIRRO DA CONCEIÇÃO

No Centro de Pastoral da Igreja Católica do Bairro da Conceição em Itabuna, foi realizado em 09.11.19, um mutirão de serviços que ofereceu à população serviços de saúde, sociais, jurídicos, estéticos e de lazer.
O Grupo Se Toque esteve presente levando orientação sobre o câncer de mama, distribuiu material informativo e realizou encaminhamento de mulheres para a realização de mamaografia na Fundação Lourdes Lucas em Itajuípe.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Indícios de câncer de pele? Saiba quando manchas e pintas podem indicar a doença Fonte: Saúde - iG @ https://saude.ig.com.br/2019-12-13/indicios-de-cancer-de-pele-saiba-quando-manchas-e-pintas-podem-indicar-a-doenca.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos no País. A doença se desenvolve, principalmente, no rosto, pescoço e orelhas, que são as áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, mas pode surgir em outras regiões também.
"O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e pessoas de pele negra, com exceção daquelas já portadoras de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara e sensíveis à ação dos raios solares constituem o principal grupo de risco para o problema", destaca Auro Del Giglio, oncologista do HCor.

Atenção aos sinais

Saber reconhecer os sintomas do câncer é fundamental para procurar ajuda médica o quanto antes. De acordo com o INCA, manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram merecem atenção especial. Além disso, é importante observar se há feridas que não cicatrizam em até um mês. 
Giglio também explica que as pintas que merecem um olhar cuidadoso são aquelas que têm pigmentação irregular, bordas assimétricas e que mudam de características com o tempo, aumentando de tamanho, espessura ou cor. É válido ressaltar que qualquer lesão cutânea que apareça deve ser sempre avaliada por um médico o mais rápido possível.
É claro que somente um exame clínico ou uma biópsia podem dar o diagnóstico correto, mas é importante observar, ainda, se a pele apresenta alguma lesão de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente, além de uma pinta preta ou castanha que muda sua cor e textura.

Como prevenir o câncer de pele?

Antes de tudo, vale falar que o principal fator de risco para o surgimento da doença é a exposição solar associada diretamente com a radiação ultravioleta, que é considerada a principal causadora de alterações genéticas que, ao se acumularem, levam ao desenvolvimento de neoplasias (crescimento anormal e progressivo de tecido).
Por isso, uma medida relativamente simples é o uso de protetor solar no dia a dia. "Por mais leve que o sol possa parecer ao final da tarde ou no início da manhã, raios solares sempre trazem riscos à saúde cutânea. Tanto que, nos horários de pico solar, entre 10h e 15h, é recomendável evitar exposição solar, mesmo com uso de protetor", pontua o oncologista.
Segundo Andrea Oliveira,  cirurgiã plástica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e membro do Grupo Brasileiro de Melanoma, o uso de protetor solar é muito associado às atividades externas, principalmente ao lazer em praias e piscinas. No entanto, ele também deve ser utilizado nas atividades rotineiras.
Conforme explica a cirurgiã plástica, "a exposição solar diária, durante as atividades do dia a dia, como na locomoção a pé, no carro ou transporte coletivo, nas atividades de educação física e, especialmente, dos trabalhadores ao ar livre, é muito mais danosa à saúde da pele do que a exposição intencional."
De forma geral, Giglio diz que, além do protetor solar , é importante reduzir a exposição solar, em especial nos horários de pico de incidência solar, e usar roupas com fotoproteção, chapéus, óculos escuros e, sempre que possível, fazer a restrição da exposição à radiação UV adicional, sendo as câmaras de bronzeamento artificial a fonte mais comum. 
Os cuidados, no entanto, são válidos para o ano todo. "Os níveis de radiação ultravioleta em São Paulo, no inverno, são quase tão altos quanto os de Paris no verão", compara Rodrigo Munhoz, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Por isso, é importante incluir na rotina o uso de protetor em partes expostas, mas não esquecer das mãos, nuca, orelhas e nariz.
Por fim, caso você note alguma pinta, mancha ou lesão na pele, procure um dermatologista, que poderá avaliar e fazer o diagnóstico e, em caso positivo de câncer de pele , dar início ao tratamento o quanto antes. A detecção precoce é super importante. E o INCA dá a dica: as pessoas precisam conhecer o próprio corpo e estar atentas a quaisquer alterações em sua pele. 

CRISE NA SAÚDE EM ITABUNA

A cidade de Itabuna e as cidades circunvizinhas que enviam pacientes para tratamento na cidade estão enfrentando muitas dificuldades. Seja na área de obstetrícia e pediatria como também na área de oncologia.
Dois dos maiores prestadores de serviço estão enfrentando dificuldades financeiras e por isso estão diminuindo os serviços oferecidos.
Em relação à quimioterapia do SUS, o Grupo Se Toque tem ouvido relatos de pacientes que desde o mês de maio começaram a enfrentar interrupções do recebimento de medicação oral, postergação da data para realização de sessão de quimioterapia, dentre outros. Os pacientes de primeira vez para realização de consulta com oncologista para iniciar a quimioterapia passaram a integrar uma fila de espera que se iniciou em junho e se arrasta até os dias atuais. Há promessas de regularização em breve dessa situação.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

EVENTO SOBRE CÂNCER DE MAMA EM 01.11.19

A professora Fernanda Luiza Andrade de Azevedo convidou o Grupo Se Toque para  falar para alunos na UNIME. Muitos desses alunos do curso de Farmácia. Foi a oportunidade de abordar o papel do Grupo Se Toque além de apresentar depoimentos de pacientes.

CADA CORPO TEM UMA HISTÓRIA:Uma abordagem multidisciplinar na prevenção e cuidado com o câncer de mama

O Grupo Se Toque participou da mesa-redonda realizada dia 31.10.19, no Campus II da UNIME, com foco no outubro rosa.
Da mesa foram participantes a médica oncologista Célia Regina Ramos, a psicóloga Leonei Martins, o educador físico Lucas Borges, a assistente social Mírian Cabral que proferiram palestras e Sueli Dias representando o Grupo Se Toque que falou um pouco sobre o trabalho que é desenvolvido.

OUTUBRO ROSA NO NRSSUL

O Grupo Se Toque participou no Auditório do Núcleo Regional de Saúde Sul da programação relativa ao Outubro Rosa.

OUTUBRO ROSA NA ASS PE PAULO TONUCCI

A Associação Padro Paulo Tonucci convidou as mulheres assistidas na entidade para uma manhã de sensibilização sobre o câncer de mama. O Grupo Se Toque levou esua mensagem e, ao final, a sra. Raimunda Duarte fez a triagem e encaminhamento de mulheres para realização de mamografia na Fundação Lourdes Lucas.

Unidade de Saúde do Bairro Sarinha Alcântara no Outubro Rosa

A USF Antonio Menezes Filho organizou evento do Outubro Rosa para a comunidade e convidou o Grupo Se Toque para falar sobre o tema.
A voluntária Raimunda Sena e a paciente Mary estiveram presentes representando o Grupo e levando a mensagem alusiva ao tema.

OUTUBRO ROSA - GRUPO SE TOQUE NAS EMPRESAS

Atendendo convite da Assistente Social Thaise da EMBASA Empresa Baiana de Àguas e Saneamento, o Grupo Se Toque realizou abordagem sobre o tema para colaboradores da Instituição.

GRUPO SE TOQUE PARTICIPA DO SHT - SAÚDE HUMANIZADA PARA TODOS

Em 28.10.19 o Grupo Se Toque participou na Praça José Bastos da Campanha de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama. O evento foi organizado pela Enfermeira Oncologista Magda Batista de Carvalho, na praça José Bastos, centro de Itabuna, onde foram oferecidos diversos serviços de saúde de forma gratuita à população.
O Grupo Se Toque esclareceu dúvidas e orientou à população em relação às questões de saúde envolvendo as mamas.
Em 30.10.19, o Grupo Se Toque novamente participou do evento, fazendo a triagem e encaminhamento de mulheres para a realização de mamografia na Fundação Lourdes Lucas em Itajuípe. 

OUTUBRO ROSA LEVA O GRUPO SE TOQUE Á CASA DO BOLSA FAMÍLIA

O Grupo Se Toque foi convidado pela Coordenadora do Bolsa Família, Carol Suzart para falar sobre o câncer de mama para mulheres beneficiárias dos programas sociais.
O encontro rendeu uma produtiva rosa de conversa.

OUTUBRO ROSA - MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS

Uma prática já consolidada no Grupo Se Toque é a celebração de agradecimento do Outubro Rosa.
Realizada sempre na Igreja Santa Rita de Cássia no Bairro São Caetano em Itabuna, numa quinta-feira, já é esperada todos os anos pela comunidade.

GRUPO SE TOQUE REALIZA AÇÃO DO OUTUBRO ROSA NO CRAS JD GRAPIUNA

Atendendo convite da direção do Centro de Referência em Assistência Social, o Grupo Se Toque realizou ação para mulheres assistidas naquela Unidade. Com um público formado por jovens mães, muitas delas adolescentes, além de mulheres idosas que frequentam o espaço, o evento foi aberto pela Coordenadora Sra. Terezinha, e em seguida, houve uma sessão de alongamento, para, na sequencia ser feita a abordagem sobre o Outubro Rosa e o câncer de mama.

OUTUBRO ROSA NAS ESCOLAS

O Grupo Se Toque foi convidado pela direção da Escola Municipal Verdes Campos para realizar evento do Outubro Rosa para mães de alunos. Na oportunidade foram agregados também os convidados da Escola Rainha da Paz. Houve então uma roda de conversa que abordou osn principais temas e buscou esclarecer as dúvidas das participantes.

OUTUBRO ROSA - GRUPO SE TOQUE FAZ PALESTRA EM EMPRESAS

Durante o Outubro Rosa são muitos os convites que o Grupo Se Toque recebe.
A Empresa Rota Transportes, atarvés de seu departamento de recursos humanos, convidou o Grupo para abordar o tema para seus colaboradores.

CULTO ROSA TEM PARTICIPAÇÃO DO GRUPO SE TOQUE

Em 19.10.19,, ás 15 horas teve início o evento do Outubro Rosa, na Igreja Batista Manancial, no Bairro de Fátima em Itabuna, com a preletora Polyanna Barreto .  O Grupo Se Toque foi representado pela voluntária Marineide.

SE TOQUE - HAPPY HOUR, 15º BPM, VALORIZANDO A VIDA

Com o apoio do Ten Cel PM Ferreira Lopes, Comandante do 15º BPM, o Grupo Se Toque realizou uma ação de saúde do Movimento Outubro Rosa, que envolveu os participantes do Grupo e policiais do 15º Batalhão.
Serviços como alongamento, aferição de pressão arterial, aferição de glicemia capilar foram realizados. Tendo durante toda tarde música brasileira de alta qualidade executada pelo Sd Kléber. O evento foi encerrado com um coffe break de confraternização.

MULHERES QUE INSPIRAM

UNIDADE DE SAÚDE DO SÃO PEDRO

Em Itabuna, no bairro São Pedro, a Unidade de Saúde da Família Simão Fitterman, que conta com a presença de uma equipe multidisciplinar de residentes em saúde da Família da UESC, convidou o Grupo Se toque para as atividades do Outubro |Rosa. Com uma programação bastante eclética, que contou com a participação dos alunos do curso de música do Lar Fabiano de Cristo, Serviços com a equipe do CRAS intinerante. Estética com a Escola Profissionalizante Zélia Lessa, Palestra sobre câncer de colo de útero com a Dra, Jackeline. Palestra sobre saúde bucal com o cirurgião dentista Ygor Lemos. Oficina de fuxicos (artesanato). Participação do Grupo Desbravadores, ONG Sagrada Família, Equipe de saúde da Unidade, NASF, Tutores, Preceptores e Cpmunidade!

GRUPO SE TOQUE PARTICIPA DE EVENTO NA "NOVO TOQUE"

O Esmalte Novo Toque é uma empresa com grande percentual de mulheres em sua equipe. Assim no Outubro Rosa tivemos a oportunidade de realizar um RODA DE CONVERSA na Unidade.

RODA DE CONVERSA NA BASE COMUNITÁRIA DE SERVIÇOS DO BAIRRO MONTE CRISTO

As mulheres que fazem atividade física na BCS do Bairro Monte Cristo em Itabuna - Bahia, participaram de uma roda de conversa com a turma do Grupo Se Toque.

UNIDADE DE SAÚDE DO BAIRRO MANOEL LEÃO RECEBE O GRUPO SE TOQUE

No Outubro Rosa, a equipe do Grupo Se Toque esteve porconvite da  Unidade de Saúde da Família do Bairro Manoel Leão numa roda de conversa com as mulheres assistidas na localidade.

OUTUBRO ROSA LEVA O GRUPO SE TOQUE À 1a. Igreja Metodista Wesleyana de Itabuna

Atendendo convite da Sra. Wilma Fênix, o Grupo Se Toque esteve na 1a. Igreja Metodista Wesleyana de Itabuna quando foi realizada um grande bate-papo sobre o Outubro Rosa e o Câncer de Mama.
Além de traçar um panorama sobre o Câncer de mama, prevenção primária, foram esclarecidas dúvidas diversas.

OUTUBRO ROSA - GRUPO SE TOQUE NO CONJUNTO PENAL

As mulheres custodiadas no Conjunto Penal de Itabuna (CPI) receberam ações por ocasião da campanha Outubro Rosa de combate ao câncer de mama, promovida na unidade pela empresa Socializa. A campanha teve início na segunda-feira (14), com palestras do Grupo Se Toque, formado por voluntárias que acompanham mulheres que enfrentam a doença, bem como orientam sobre a prevenção.

Outubro Rosa - Manhã de Beleza e Auto Cuidado

Contando com parceiros voluntários, o Grupo Se Toque pode realizar uma manhã especial para pacientes de câncer de mama. Para tanto a AVON levou um camarim de maquiagem para deleite de todas, com produtos variados. A Escola profissionalizante de Itabuna colocou duas manicures acompanhadas da professora à disposição. Já o Instituto Medina ofereceu massagens e design de sobrancelhas para quem quisesse. Tudo com muito cuidado e carinho.

GRUPO SE TOQUE NA UNIDADE DE SAÚDE DO BAIRRO JORGE AMADO

Outubro Rosa amplia as ações do Grupo Se Toque. Atendendo convite da equipe de residência multidisciplinar em saúde da UESC, na pessoa de Catarina, a equipe de educação popular em saúde esteve naquela Unidade de Saúde e levou sua mensagem sobre o tema deste ano do Outubro Rosa, "Eu me importo", bem como abordou sinais de alerta, fatores de risco e prevenção primária para o câncer de mama. Além disso, foi a oportunidade de ouvir a comunidade. As mulheres assistidas no Posto estavam presentes e falaram de suas dificuldades, suas dúvidas, seus anseios.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

ITABUNA: Grupo Se Toque realiza ação de empoderamento da mulher

Um evento será realizado nessa sexta-feira, 11.10.19, dentro da programação do Outubro Rosa, o Grupo Se Toque tem mais uma oportunidade de chamar a atenção das mulheres sobre a importância do autocuidado como forma de busca do empoderamento feminino. Tornar-se mais forte, buscar seu espaço na sociedade não é tarefa fácil, principalmente para quem passa por um tratamento de câncer de mama, passando pelos principais efeitos colaterais do tratamento: queda de cabelos e de pelos do corpo, inchaço, náusea, enjoos, mudanças na aparência da mama, etc.

Nesse contexto, o autocuidado é uma importante ferramenta para enfrentar as alterações e sinais que o corpo expressa. Algumas ações estão focadas na motivação para que a mulher preste mais atenção em si mesma e busque se valorizar. Para isso será realizada na sede do Grupo Se Toque, à Rua Monsenhor Moisés, 181 - Pontalzinho, uma manhã especial para mulheres, na qual, parceiros voluntários, oferecerão gratuitamente serviços que ajudem a estima e o bem estar: massagem, exercícios de relaxamento, camarim de maquiagem, dentre outros serviços, visando o resgate da confiança e entusiasmo com a vida.

A ação tem o objetivo também de mostrar a todas as mulheres, de um modo geral, que exercer o autocuidado, à primeira vista, trata-se de uma tarefa básica mas, para muitas pessoas, esses pequenos gestos tornam-se um desafio, pois o cuidar dos que estão à sua volta, tomam seu tempo, esquecendo-se de si próprias, enfraquecendo assim sua autoestima.

Priorizar a si próprio e ter consciência de que o autocuidado diário é o caminho para o fortalecimento na busca de novos sonhos e projetos. Apenas quem se cuida é capaz de apoiar outro.

O nosso objetivo é proporcionar às mulheres, especialmente, àquelas que vivenciaram a experiência do diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Assim a sede do Grupo estará preparada para receber essas pessoas para uma manhã muito especial!

OUTUBRO ROSA NO CAPS ia em Itabuna

Em 04 de outubro de 2019, o Grupo Se Toque fez uma roda de conversa para mães de crianças assistidas pelo CAPS ia Centro de Atendimento Psicossocial da Infância e Adolescência 

OUTUBRO ROSA - GRUPO SE TOQUE

Em 03.10.19 o Grupo Se Toque fez sua ação de sensibilização sobre o movimento na Clínica Oncosul, onde foram distribuídos os lacinhos rosa.

CAFÉ COM AMOR - EDIÇÃO ESPECIAL OUTUBRO ROSA

Dia 02.10.19 o Grupo Se Toque realizou mais uma ação de acolhimento a pacientes e acompanhantes na Unidade de Quimioterapia do SUS em Itabuna.
Na abertura a mensagem sobre o Outubro Rosa .

ABERTURA SOLENE DO OUTUBRO ROSA EM ITABUNA

Os membros do Grupo Se Toque e representantes de diversos segmentos da sociedade de Itabuna participaram em  01.10.19 da Mesa Redonda “Outubro Rosa – caminhos para o diagnóstico precoce do câncer de mama” que traçou um panorama geral dos diversos aspectos que envolvem essa temática.
A Mesa contou com a participação dos médicos Dr. Antonio Mangabeira, Dra. Célia Regina Reis Ramos, Dr. Rafael Kalil, Dra. Célia Kalil, da psicóloga Dra. Leonei Martins. 

sábado, 27 de julho de 2019

Uma mulher morre a cada hora de câncer de colo de útero no Brasil

Aproximadamente uma mulher morre a cada 60 minutos de câncer de colo de útero no Brasil,  segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). São 16.370 mil novos casos e 8.079 mortes a cada ano. O câncer de colo de útero é o 3º mais comum entre mulheres no Brasil. Estima-se que para cada ano do biênio 2018/2019 haverá um risco de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres.
Diante deste cenário alarmante, é fundamental conhecer e prevenir a doença. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o câncer de colo do útero tem início com alterações na região cervical chamadas de neoplasia intraepitelial cervical (NIC).
Essa neoplasia no útero tem como característica um desenvolvimento lento, que sofre interferências da angiogênese do colo do útero (quando as células tumorais estimulam a formação dos novos vasos sanguíneos necessários para o fornecimento dos nutrientes essenciais para seu crescimento acelerado).
Tipos e tratamento
O câncer de colo do útero pode ser dos seguintes tipos: carcinoma de células escamosas, que representa 70 a 80% dos casos; adenocarcinoma, de células pequenas e o sarcoma uterino, que é um tumor formado a partir de músculos, gorduras e tecidos fibrosos. Esse tipo de câncer uterino geralmente é descoberto quando já está em um estágio avançado. A realização de exames preventivos, como o Papanicolau, aumenta as chances de um diagnóstico precoce e de cura. A colposcopia e a biópsia são exames que também podem ser realizados para o diagnóstico.
Para o tratamento do câncer de colo do útero podem ser realizados três tipos de procedimentos: cirurgia (tais como a criocirurgia, cirurgia a laser, conização, histerectomia, traquelectomia, extração pélvica ou dissecção dos linfonodos pélvicos), quimioterapia e radioterapia. A vacinação preventiva está disponível para a população pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos. O câncer de colo de útero tem quase 100% de prevenção com vacinação, diagnóstico e tratamento.

Um tipo de silicone para os seios sairá do mercado por ligação com câncer

Em um comunicado oficial, a Allergan anunciou que algumas versões de suas próteses de silicone para os seios estão sendo recolhidas voluntariamente no mundo todo. O anúncio veio logo depois de a FDA, a agência que regula remédios e dispositivos médicos nos Estados Unidos, trazer novos dados ligando esses implantes a um maior risco de linfoma anaplásico de grandes células, um tipo de câncer raro.
“Os implantes mamários e os expansores de tecido texturizados preenchidos com solução salina e silicone BIOCELL® não serão mais distribuídos ou vendidos em nenhum mercado onde estão atualmente disponíveis”, informou a empresa. Você pode conferir o comunicado completo e os nomes dos produtos no fim da reportagem.
Cabe ressaltar que esse não é o único tipo de silicone para as mamas disponível no Brasil (há modelos lisos ou à base de poliuretano, por exemplo), nem sequer o único texturizado – até o momento, outras marcas que oferecem esse produto seguem disponíveis no país.
“Foi uma surpresa. O uso dos implantes texturizados é comum no mundo todo”, afirma Níveo Steffen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Nós estamos atentos às evidências científicas que têm surgido, mas não podemos criar um ambiente de alarmismo exagerado”, pondera. Você vai entender agora o porquê.
O elo do silicone com o câncer
De acordo com o informe da FDA, desde setembro de 2018 foram contabilizados 573 episódios ao redor do globo de linfoma anaplásico de grandes células entre mulheres com silicone texturizado. Desses, 481 foram atribuídos às próteses da Allergan, embora os motivos por trás disso sejam desconhecidos.
Mas atenção: essa doença é rara. Para efeito de comparação, o Instituto Nacional do Câncer estima que, só no Brasil, teremos mais de 30 mil casos de tumor de mama em 2019.
Segundo Steffen, o risco de sofrer com esse subtipo de linfoma segue baixo mesmo entre as mulheres com silicone. Tanto que Jeff Shuren, um diretor da FDA, afirmou em comunicado: “Não recomendamos remover [a prótese com textura] em pacientes sem sintomas por causa dos potenciais riscos”. Ou seja, não há motivo para pânico (e sim para uma conversa com o médico, como falaremos abaixo).
E os outros silicones com textura para os seios? Como os dados consolidados pela agência regulatória americana apontaram uma concentração de casos da doença entre mulheres que colocaram o produto da Allergan, as outras marcas seguem liberadas, assim por dizer.
“Mas estamos atentos aos desdobramentos desse cenário”, garante Steffen.
O linfoma anaplásico de grandes células é um câncer de sangue que afeta os linfócitos (unidades do nosso sistema de defesa que normalmente atuam contra infecções e outras enfermidades). Ele pode atingir a pele e possui chances de cura consideráveis.
O que as mulheres devem fazer
Entre as que já puseram o silicone, vale a pena conversar com o médico responsável pela cirurgia para entender o seu caso, sanar eventuais dúvidas e delinear os próximos passos. Até porque nem toda mulher sabe qual tipo de implante realizou.
Já para as pessoas que cogitam o procedimento, deve-se considerar também que as próteses texturizadas têm suas vantagens. Entre elas, a de diminuir o risco de contratura capsular, uma reação do próprio corpo que torna as mamas endurecidas. Isso pode provocar dores e até deformações.
O jeito é ter um diálogo franco com os especialistas – e fugir de supostos profissionais que não entendem do letrado. “A cirurgia de silicone tem grande validade. Quando bem indicada, devolve a autoestima, inclusive de pacientes que precisaram retirar parte das mamas por causa de um câncer”, reitera Steffen.
Ou seja, não é o momento de crucificar esse procedimento.
O comunicado da Allergan
Allergan anuncia recolhimento voluntário das próteses mamárias e expansores de tecido texturizados BIOCELL®
São Paulo, 24 de julho de 2019 – A Allergan plc (NYSE: AGN) anunciou hoje o recolhimento voluntário, em nível mundial, das próteses mamárias texturizadas e expansores de tecido BIOCELL®. A Allergan está tomando esta providência como precaução após a notificação de informações de segurança recentemente atualizadas sobre a incidência incomum de linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante de mama (BIA-ALCL) fornecido pela FDA, agência regulatória americana.
Os implantes mamários e os expansores de tecido texturizados preenchidos com solução salina e silicone BIOCELL® não serão mais distribuídos ou vendidos em nenhum mercado onde estão atualmente disponíveis. A partir de agora, cirurgiões não devem mais utilizar as próteses e expansores de tecido mencionados e todos os produtos em estoque devem ser devolvidos à Allergan. A Allergan fornecerá todas as informações e orientação aos clientes sobre como devolver produtos não utilizados.
A segurança do paciente é uma prioridade para a Allergan. Aconselhamos os pacientes a falarem com seus médicos sobre os riscos e benefícios do seu tipo de implante, caso tenham alguma preocupação.
Importante ressaltar, o FDA e outras autoridades sanitárias não recomendam a remoção ou substituição de implantes mamários ou expansores de tecido texturizados BIOCELL® em pacientes assintomáticos.
No Brasil, o recolhimento voluntário será dos seguintes produtos:
Registro ANVISA
Produto
80143600096
Natrelle® Expansor Tissular
80143600100
Natrelle® Implante Mamário Texturizado
80143600102
Natrelle® Implante Mamário Duplo Lúmen
A Allergan está à disposição para esclarecer dúvidas de pacientes e médicos pelo telefone 0800 14 4077, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Dia do Amigo e Internacional da Amizade

Dia do Amigo e Internacional da Amizade é comemorado em 20 de julho. No entanto, no Brasil, existem várias datas que celebram a amizade.
O Dia do Amigo é oficialmente comemorado em 20 de julho, e o principal objetivo desta data é celebrar a amizade, um sentimento de fraternidade mútua partilhado entre as pessoas.
Normalmente, durante o Dia do Amigo é comum a troca de presentes e declarações de amizade.
A amizade ainda é celebrada em 18 de abril (Dia do Amigo) e o 30 de julho (Dia Internacional da Amizade).

Origem do Dia do Amigo

O Dia do Amigo e Dia Internacional da Amizade, em 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina. Desde 1999, se comemora esta data de forma oficial neste país, que é uma das celebrações mais festejadas pelo país vizinho.
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro (1924-2008), que considerou a chegada do homem à Lua como um símbolo de união entre todos os seres humanos.
A ideia surgiu com a chegada do Homem à Lua, pois este fato significava que juntos, os povos poderiam conseguir superar desafios quase impossíveis.
Através das campanhas de divulgação realizadas por Febbraro, aos poucos, o Dia do Amigo e Internacional da Amizade, passou a ser comemorado em outras partes do mundo, e hoje quase todos os países festejam esta data.

domingo, 14 de julho de 2019

João Arrieiro (A Tintura Mãe) - HIPERPLASIA PROSTÁTICA

Biofitos Tintura de Amora

Biofitos

Obesidade ultrapassa fumo como causadora de 4 tipos de câncer

Um estudo do Cancer Research UK revelou que a obesidade ultrapassa o tabagismo como principal responsável por cânceres de intestino, rim, fígado e ovário. Pesquisadores ingleses compararam dados de fumantes do Reino Unido, obesos ou não, e concluíram que anualmente a obesidade provoca 3.940 casos a mais de tumores nesses órgãos do que o ato exclusivo de fumar.
O endocrinologista Flávio Cadegiani explica que a relação entre o tabagismo e a obesidade para a incidência de tumores é complementar. “De forma simplificada, podemos dizer que, muitas vezes, o câncer que está sendo causado pelo tabagismo não consegue ser impedido por conta da obesidade, pois a condição aumenta a inflamação do corpo e inibe a proteção que contém as células cancerosas”, explica.
De acordo com as informações do Cancer Research, o tabagismo ainda representa a maior causa evitável de câncer no Reino Unido, mas os números relacionados a obesos só crescem. Em dados gerais, os indicadores mostram que fumar causa 54.300 casos de câncer por ano, em comparação aos 22.800 provocados pelo excesso de peso. Entretanto, os autores responsáveis acreditam que, com a queda nas taxas de tabagismo, fenômeno que vem ocorrendo no mundo todo, e as taxas alarmantes de obesidade, as causas em breve se inverterão.
Para Cadegiani, a obesidade ainda é vista com preconceito e, por isso, muitos pacientes não recebem o tratamento adequado. “A obesidade é um fator de risco para mais de 200 doenças, leva à redução da expectativa de vida em até 30 anos, a depender do grau de obesidade, e pode levar a condições incapacitantes. Além de doenças mentais, como a demência, e psiquiátricas”, alerta.
Atualmente, a obesidade é considerada um dos maiores problemas públicos de saúde, afetando mais de 670 milhões de pessoas mundialmente, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a doença já atinge 50% dos brasileiros e 15% das crianças, conforme apontam dados da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). “Nacionalmente, o grande problema é que deixamos de comer a comida tipicamente brasileira, como feijão, arroz e carne, e também o pão fresquinho da padaria, para comermos fast-food e comidas industrializadas e ultraprocessadas”, finaliza o médico. (Com informações da BBC)


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Estudo indica relação entre consumo de bebidas açucaradas e câncer

O consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos, está associado a um aumento do risco de câncer. A conclusão é de um estudo publicado nesta quarta-feira, 10, no British Medical Journal (BMJ). Embora seja bem conhecida a relação entre bebidas açucaradas e doenças como hipertensão e diabete, a ligação do consumo desse tipo de alimento com casos de câncer ainda é pouco medida. 
A pesquisa concluiu que um aumento de 100 ml (meio copo) por dia no consumo de bebidas açucaradas (incluindo nessa lista os sucos de fruta 100% naturais) foi associado a uma alta de 18% no risco de câncer em geral e a um aumento de 22% no risco de câncer de mama. Mesmo separadamente, o grupo das bebidas açucaradas (como os refrigerantes) e o grupo dos sucos de fruta também têm relação com a alta de casos de câncer. 
Para realizar a pesquisa, uma equipe de cientistas acompanhou, durante no máximo 9 anos, 101 mil adultos franceses saudáveis (21% homens e 79% mulheres) com idade média de 42 anos no momento da inclusão no estudo. Os participantes tinham de preencher relatórios com sua rotina alimentar - as tabelas incluíam bebidas açucaradas e bebidas adoçadas artificialmente. 
O surgimento de casos de câncer ao longo dos anos também era relatado pelos participantes e validado por profissionais. Durante o acompanhamento, 2.193 casos de câncer foram diagnosticados. Ao fim do acompanhamento, os pesquisadores fizeram a correlação entre o consumo diário de bebidas açucaradas e a doença. Fatores de risco para o aparecimento de câncer, como idade, histórico familiar, tabagismo e nível de atividade física, foram levados em consideração para a análise. 
A pesquisa não identificou relação entre o aparecimento de câncer e o consumo de bebidas adoçadas artificialmente (como os refrigerantes diet), mas os cientistas recomendam cautela ao interpretar essas estatísticas. Segundo os autores, houve baixo nível de consumo desse tipo de produto pelos participantes, o que pode comprometer a análise.
Pela metodologia da pesquisa, também não foi possível apontar relação de causa e efeito, ou seja, se o açúcar, em si, pode levar à aparição da doença e por quê. Mas os pesquisadores sugerem que o consumo elevado de bebidas açucaradas pode estar ligado à maior gordura armazenada em torno de órgãos vitais, como fígado e pâncreas, independentemente do peso corporal, e a marcadores inflamatórios - ambos os fatores ligados ao aumento do risco de câncer. 
Segundo os próprios autores, mais pesquisas são necessárias para confirmar o elo entre câncer e bebidas açucaradas. "Esses dados demonstram a relevância de recomendações nutricionais para limitar o consumo de bebidas açucaradas, incluindo os sucos de frutas 100%, e medidas como taxação e restrições a propagandas", indicaram os autores. 
Discussão
Segundo Mario Carra, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), está mais clara, até hoje, a relação entre a obesidade e o aparecimento de alguns tipos de tumores. "Preocupa mais a obesidade do que o consumo do açucarado em si", diz o endocrinologista. 
"As bebidas açucaradas, como são fáceis de ser ingeridas, acabam aumentando o peso das pessoas", explica. Segundo ele, porém, já há indícios de que o açúcar por si só pode ser "tóxico" para as células, aumentando os riscos de tumores. 
Para Carra, a população precisa estar atenta ao que consome. "O suco de fruta é água e frutose. Perdem-se todas as boas qualidades de uma fruta. Ganha-se mais comendo uma laranja do que tomando um copo de suco de laranja", explica. 
É necessário, porém, cuidado para não "demonizar" certos alimentos, segundo Carra. Também é preciso compreender que múltiplos fatores concorrem para um diagnóstico de câncer. "Não é o refrigerante que vai dar câncer. A pessoa tem de ser propensa e ter outros hábitos ruins, como não fazer exercício, ter vida desregrada, não ter hora para dormir e acordar, ter excesso de peso."
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde divulgou um acordo com a indústria de alimentos e de bebidas para reduzir os teores de açúcar de biscoitos, bolos, produtos lácteos, achocolatados e misturas para bolos. A meta é de retirar 144 mil toneladas do ingrediente nesses produtos até 2022. 
Dados do governo indicam que o brasileiro consome 50% a mais de açúcar do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em média, por dia, cada habitante ingere 80 gramas (ou 18 colheres de chá do produto). Um terço desse consumo é de açúcar presente nos alimentos industrializados. 

Aprovado projeto que institui o Julho Verde

O que houve?
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (2), o parecer favorável, com emenda, do senador Jorginho Mello (PL-SC) ao Projeto de Lei n° 400/19, de autoria do ex-deputado Dr. Sinval Malheiros (PODE-SP), que institui o mês de julho como Mês Nacional do Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

relator defendeu que a prevenção é a forma mais eficaz para combater a doença, além de ser mais barata para os cofres públicos. “Disponibilizar informações que esclareçam os sintomas, as formas de prevenção e a importância da busca prematura por tratamento, poderá trazer, além da efetiva redução da mortalidade e da incidência de sequelas graves decorrentes dos cânceres de cabeça e pescoço, uma maior eficiência das políticas públicas de saúde e, consequentemente, mais economia aos cofres públicos”, explicou.

A matéria foi aprovada com emenda que faz reparos quanto a constitucionalidade do projeto. “O art. 2º do projeto define atribuições aos órgãos do Poder Público, para que elaborem campanhas de disseminação de informações. Entendemos que o dispositivo é inconstitucional, por invadir competência privativa do Presidente da República (Constituição Federal, art. 84, VI, “a”). Portanto, oferecemos emenda para suprimi-lo”, finalizou.

E agora?

A proposta seguirá para análise do Plenário e, após a aprovação, seguirá para sanção presidencial.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

"A importância do atendimento Psicológico ao paciente e familiares

Cristiane Lang é Psicóloga, pós-graduada em Oncologia pelo Instituto Albert Einstein, SP.
O câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo. Engloba um conjunto de doenças – mais de 100 - que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, formando os tumores, que podem, ou não, espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, e, segundo o Inca – Instituto Nacional de Câncer, são estimados mais de 57.000 casos novos em 2016, representando um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres. Já nos homens, o maior índice é o de câncer de próstata, estimando-se 61.200 novos casos para o presente ano, com um risco de 61,82 casos a cada 100 mil homens. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama e o câncer de próstata são os mais incidentes em todas as regiões do país.
O câncer tornou-se uma questão de saúde pública. É comum as pessoas o associarem diretamente à morte, uma vez que a maioria dos portadores acaba passando por uma rotina pesada de tratamentos médicos. Atualmente, se a doença é diagnosticada no início, e também dependendo do local onde se encontra, as chances de remissão são altas, e nem sempre o paciente tem que se submeter a cirurgias, ou a radio e quimioterapias.
Lidar com o diagnóstico de câncer é uma das etapas mais difíceis até o paciente aceitar a condição. E a presença da família é fundamental para auxiliar aqueles que vivenciam esta trajetória. Diante deste contexto atuam os psicólogos com formação em Oncologia. Embora a especialização nessa área seja pouco conhecida no Brasil e há carência de profissionais com essa formação, é essencial para oferecer apoio e cuidados específicos ao paciente com câncer e seus familiares.
Isso porque, quando um membro da família é acometido da doença, este fato não atinge todos da mesma maneira, e o atendimento psicológico trata cada pessoa desta família do modo com que ela reage à situação. O cônjuge, por exemplo, pode expressar sua dor através da negação, os filhos, rebeldia, ou irritabilidade. Já o paciente muitas vezes esconde o que sente para não demandar mais preocupação a seus entes queridos. Mesmo com todos os membros da família sendo afetados pela doença de um deles, sofrendo com a tensão e fadiga no âmbito familiar, é necessário que sejam feitas adaptações no estilo de vida deles para que seja possível conviver com a nova realidade da doença.
É papel do psicólogo oncológico é atender todas as necessidades do paciente, desde as nutricionais; se necessita ou não de fisioterapia; encaminhar para o essencial acompanhamento odontológico durante o tratamento, além de fazer também a mediação destes profissionais com a equipe de enfermagem, médicos, sempre tentando minimizar o sofrimento e as angústias que o tratamento pode trazer.
Ele também deve estar presente em todas as fases da doença, desde o diagnóstico inicial, em caso de aparecimento de más notícias, mudanças no tratamento, duração do tratamento, e, em caso de óbito, no acompanhamento do luto desta família, onde poderá oferecer técnicas de enfrentamento, além do acolhimento necessário.
Com números tão elevados, e sendo uma doença que atinge não somente o paciente, mas sim todo seu universo, sua família, amigos, causando uma mudança radical em suas vidas, o atendimento psicológico especializado pode contribuir decisivamente para obtenção dos melhores resultados possíveis, tornando-se um aliado no enfrentamento desta doença tão cruel, mas que com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, pode ser encarado de uma maneira mais leve, e desta forma fortalecendo psicologicamente todos os envolvidos nesta luta.

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO

O Grupo Se Toque está oferecendo atendimento psicológico gratuito para pacientes e cuidadores em sua sede à Rua Monsenhor Moisés, 181 - Pontalzinho.

terça-feira, 18 de junho de 2019

GRUPO SE TOQUE - ESTÁGIO DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

O Grupo se Toque viveu mais uma experiência com alunos do curso de psicologia. Dessa vez uma equipe de 9 alunas do curso de psicologia da FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências vivenciou conosco a realidade do Grupo, seja através da participação nas reuniões de apoio e auto-ajuda, seja no acolhimento de pacientes e acompanhamentes na sala de espera da quimioterapia.
Acreditamos que a construção da identidade profissional do estagiário de Psicologia é enriquecida com a experiência de atuação em um grupo de apoio, com pacientes diagnosticados com câncer, em tratamento ou pós-tratamento. 
O estágio em questão, não foi a primeira experiência de nenhum dos participantes, nem mesmo de caráter clínico, ou seja, todos já haviam concluído outros estágios, além de estágios de atendimento clínico grupal e individual. 
Nas reuniões semanais, o perfil clínico dos pacientes é diversificado, pois parte da clientela assistida compõe-se de mulheres submetida à mastectomia, ao passo que outra parte finalizou o tratamento médico da doença há vários anos e freqüenta o serviço com o intuito de apoiar com sua vivência quem está começando o tratamento.
 Entre as modalidades de atuação colocadas em prática pelo Grupo Se Toque, encontra-se o grupo de apoio, implementado desde os anos iniciais do serviço, em que possuía um enfoque essencialmente educativo e informativo. Sempre houve também a atenção aos aspectos emocionais das pacientes. O grupo de apoio tem o objetivo de favorecer, a partir da interação e da troca de informações entre as participantes, a aquisição de insights capazes de contribuir para o desenvolvimento de recursos adaptativos latentes e para a adoção de estratégias de enfrentamento mais eficazes frente à doença e seu tratamento (Santos e cols., 2005).
Outra atividade de Psicologia no Se Toque é a de  se dedicar a atendimentos clínicos individuais e semanais através de profissionais voluntários. 
Durante o mês de maio/2019, os estagiários de psicologia foram convidados a participar com o Grupo Se Toque de uma ação social para o "Dia Mundial sem Tabaco". Ao longo do mês o tema foi estudado e discutido e foi contruído o projeto que culminou com a realização do evento que durou toda uma manhã, na praça José Bastos, centro de Itabuna e na qual , com a participação de outros parceiros, foi oferecido à população o atendimento a fumantes, com vistas à sua conscientização e orientação, e atendimento à população para conscientização de cada um sobre o papel de trabalhar com as crianças já a partir dos tres anos de idade, sobre os perigos do fumo. A intenção da conscientização de crianças é possibilitar a formação de uma base de conhecimentos que lhe permita resistir ao fascínio do primeiro cigarro - o que geralmente ocorre no fim da infância e ou começo da adolescência. 
O estágio foi concluído em 14.06.19, quando as alunas ofereceram ao Grupo Se Toque uma manhã de reflexão através de dinâmicas de Grupo, após o que houve uma confraternização junina.

DIA MUNDIAL SEM TABACO

Houve a participação das Drogarias Velanes que ofereceu o serviço de aferição de pressão arterial a todos que lá estiveram e teste de glicemia para 100 pessoas.

PARTICIPAÇÃO DE JOVENS EM CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O FUMO

DIA MUNDIAL CONTRA O FUMO - Grupo Se Toque realizou ação social em Itabuna.
Para o espaço público, foi criado um ambiente temático, que contou ainda com maquete desenvolvida por alunos do Clube de Ciências do Colégio Estadual Centro Integrado Oscar Marinho Falcão que apresentou de forma bastante didática e lúdica, os efeitos do fumo para o meio ambiente e o homem.  Esse Clube de Ciências é coordenado e orientado pela Professora Thereza Angélica Matos, tendo por protagonistas os/as estudantes do 6º ao 9º anos e Ensino Médio, nesse evento foram representados pelo professor Ismael, pela voluntária Brendha e os estudantes pesquisadores Thainá Gama e Gildevan Vieira. Esse projeto de Pesquisa é o PROTEGER O MEIO AMBIENTE DOS EFEITOS TABAGISTAS: UMA QUESTÃO DE SUSTENTABILIDADE.

"Um terço dos adolescentes experimenta cigarro antes dos 12 anos"

Gazeta do Povo
"Dois estudos —  um da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e outro da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) — mostra que um terço dos jovens brasileiros experimentam cigarro antes dos 12 anos: 30% dos jovens de 13 a 15 anos entrevistados para o levantamento já tinham experimentado tabaco."
"O alerta é importante neste Dia Mundial Sem Tabaco, data lembrada nesta quinta-feira (31), e  que tem como intenção alertar a população para os malefícios do fumo."
"Danos reais e imediatos
Se para os fumantes adultos os efeitos crônicos mais nocivos do cigarro vêm com o tempo de consumo, para os adolescentes o perigo é real e imediato.

“O cérebro ainda está em formação até o fim da adolescência, entre 18 e 20 anos de idade. Por isso quando estes adolescentes se expõem ao fumo ou qualquer outro tipo de droga isso pode ter uma influência ao longo de toda a vida”, alerta a médica Vanessa Rizelio, neurologista do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC).
Segundo ela, existem estudo que apontam que fumar neste período torna o indivíduo mais suscetível a desenvolver problemas de memória, dificuldade de atenção, depressão, ansiedade e transtornos de humor durante a fase adulta.

Riscos para todo o corpo
Além dos danos ao desenvolvimento cerebral, a pediatra Myrna Campagnoli, diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart,  enumera outros riscos do tabagismo precoce. “Todo organismo está em desenvolvimento. Em alguns casos vemos até mesmo o crescimento ser prejudicado pelo fumo, comprometendo a estatura final. Mas há também outros problemas, como o agravamento de bronquites e a antecipação do aparecimento de alguns tipos de câncer”, alerta.

Sobre o câncer, o médico Elias Cosmo de Araújo Júnior, oncologista clínico do Instituto de Hematologia e Oncologia (IHOC)/Grupo Oncoclínicas, alerta que esta exposição precoce pode inclusive mudar o perfil de ocorrência desta doença. “Sabemos que há tipos de câncer muito incidentes em pacientes com mais de 30 anos de hábito de fumo. Se esta pessoa começou a fumar aos 14, este câncer, que comumente aparece em torno dos 60 a 70 anos de idade, tem chances de surgir antes dos 50 anos”, explica.
"Outra grave consequência desta exposição é a própria dependência. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a maior parte dos fumantes se torna dependente até os 19 anos. E com a dependência, vêm todos os malefícios. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que em 2020 serão mais de 10 milhões de mortes em todo o mundo ligadas ao consumo das substâncias presentes no cigarro”, alerta o José Carlos Moura Jorge, médico do Hospital Marcelino Champagnat, apontando como principais as doenças cardiovasculares (como infarto, acidente vascular cerebral e trombose), as doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOCs) e, claro, o próprio câncer.

Mais vulneráveis
Um dos motivos que contribuem para esta vulnerabilidade seria a própria adolescência, conforme explica a psicóloga Graziela Sapienza, professora do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “A adolescência em si já é um fator, pois é uma época de mudanças hormonais e em que o adolescente precisa assumir novas demandas sociais. Muitas vezes ele não dá conta e acaba ficando mais vulnerável e também mais suscetível a experimentar”, justifica."
"O sentimento de invencibilidade traz também aos adolescentes um comportamento mais arriscado diante dos perigos. “Eles não conseguem enxergar com clareza os riscos, acham que os malefícios não se aplicam a eles ou que têm muito tempo pela frente para pensar nisto”, explica a psicóloga.

As (más) companhias
Além disso, a influência das companhias é fundamental neste processo. “Eles precisam se sentir parte do grupo, por isso se eles interagem com outros adolescentes que fumam a probabilidade de que fumem também é muito maior”, argumenta. E a influência nem sempre é restrita às amizades: muitas vezes o mau exemplo está dentro da própria casa.

Neste sentido, uma pesquisa coordenada por Moura Jorge e feita por estudantes da Escola de Medicina da PUCPR mostra esta influência. O estudo, realizado com 1.759 alunos do ensino fundamental das escolas públicas de Curitiba, apontou que 69% dos adolescentes que fumavam tinham um familiar tabagista e 88% tinham pelo menos um amigo fumante."
"Segundo a psicóloga, mais que o sentimento de pertencimento há outros fatores que contribuem para que este adolescente venha a experimentar e que se torne um dependente quando está rodeado de fumantes. “A facilidade de acesso é um deles”, aponta, falando sobre o fato de muitos pais que fumam manterem seus cigarros soltos pela casa.

Outro fator é a falta de “moral” para cobrar dos filhos. “Como os pais vão dizer para os filhos que o cigarro faz mal se eles mesmos fazem uso?”, alerta o cardiologista.

Mas há também muito desconhecimento envolvido. “Já vi casos em que os pais deram de presente para seus filhos narguilés, pois achavam que ele era inofensivo” conta a pediatra Myrna.

Nada inofensivos
Sobre estes produtos (como os narguilés), aliás, todos os médicos são unânimes em dizer que eles muitas vezes são a grande porta de entrada para o tabagismo e que, ao contrário do que se possa pensar, fazem tanto mal (ou até mais) que o cigarro tradicional."
"“Há ainda um grande mito de que os narguilés não fazem mal porque têm água, o que não é verdade. Eles, inclusive, não possuem filtro, o que faz com que a absorção das substâncias tóxicas seja ainda maior”, aponta a pediatra.
Ela alerta ainda que quando o assunto é tabaco, não há níveis seguros de consumo. Ou seja: qualquer quantidade pode causar danos irreversíveis e fatais.

Mais informação, menos fumantes
A saída, então, para diminuir o número de adolescentes fumantes, passa necessariamente pela informação, dizem categoricamente os especialistas. “Antes de mais nada, é preciso informar sobre o fumo e suas consequências, trazer informação para estes jovens”, diz a psicóloga, que afirma que o momento correto de começar a falar sobre o tema é até mesmo antes da adolescência.

“Não acho necessário falar antes de a criança perguntar, do nada, até para não despertar uma curiosidade desnecessariamente. Mas quando houver perguntas é importante conversar de uma forma aberta”, aconselha.
Sobre este trabalho de conscientização, aliás, o médico cardiologista defende que ele deve fazer parte não só da agenda das famílias, mas das instituições e do setor público como um todo. “É preciso haver uma mobilização das escolas e das entidades para levar a informação para os adolescentes, pois só ela é capaz de diminuir a incidência do tabagismo”, diz ele.

O médico cita como exemplo de ação concreta o levantamento que coordenou sobre o perfil dos jovens fumantes em Curitiba. “A pesquisa foi aplicada durante alguns anos nas escolas públicas e neste período foram feitas várias ações e campanhas de conscientização, que acreditamos terem sido capazes de diminuir a incidência entre os jovens. Em 2003, por exemplo, segundo os dados, o número de fumantes nesta amostra era de 20%, aproximadamente. Em 2006 caiu para 14% e quando fechamos a pesquisa, em 2010, já era de 5,6%. É uma vitória”, comemora.

Tratamento direcionado
E não basta oferecer a informação já existente, que atualmente foca no público fumante como um todo. Ela deve falar a língua dos jovens, dizem os médicos. “A comunicação deve ser orientada para estes jovens, pensada neles”, sugere Myrna.

Da mesma forma deve ser o tratamento, alerta Graziela, atentando para o fato de que ele pode ser muito mais difícil em adolescentes do que entre os adultos, de uma forma geral. “O tratamento se baseia numa abordagem cognitivo-comportamental, que vai analisar o nível de motivação e capacidade de envolvimento para poder abandonar o vício. Como na maior parte das vezes estes jovens não reconhecem ao menos que são dependentes, tudo fica mais complicado”, lamenta, dizendo ainda que em alguns casos, dependendo do grau de dependência, pode até mesmo ser necessário o uso de medicamentos para auxiliar.

Mesmo assim, ela orienta aos pais que invistam sempre na orientação e no relacionamento com os filhos. “É papel dos pais nesta fase, não podemos esquecer, orientar e deixar claros para os adolescentes os malefícios. É, ao meu ver, o mínimo e o máximo que podem fazer.”"
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/um-terco-adolescentes-experimenta-cigarro-antes-12-anos/ acesso em 18.06.19 às 14:04hs


AGRADECIMENTOS - PARCEIROS DO DIA MUNDIAL SEM TABACO

O Grupo Se Toque agradece a generosidade de cada um dos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização da ação social do Dia Mundial Sem Tabaco.


  • FTC - Falculdade de Tecnologia e Ciências.
  • Alunas do curso de psicologia da FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências: Cláudia, Débora, Evanoela, Ketelen, Lavínia, Paula, Rosângela,  Tailane e Valdinete.
  • Drogarias Velanes.
  • Grupo Origem do Clube de Ciências do Colégio estadual Centro Integrado Oscar Marinho Falcão - Profª Thereza Angélica Matos, professor Ismael, alunos, Brendha Lana, Thainá Gama e Gildevan Vieira.
  • Pastor Henrique da Igreja Adventista do 7º Dia.
  • Cantora Anacy Arcanjo.
  • Músico Zenon Moreira.
  •  

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO

O Grupo Se Toque realiza através de voluntários, atendimento psicológico gratuito para pacientes e familiares. Semanalmente em sua sede são realizados os cadastros e as consultas, bem como as sessões.

sábado, 8 de junho de 2019

MEDICAMENTO ANASTRAZOL - NOTA TÉCNICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE NOTA TÉCNICA Nº 958/2018-NJUD/SE/GAB/SE/MS
DOENÇA: CANCER DE MAMA METASTATICO
MEDICAMENTO: ANASTROZOL
1. DO OBJETO
1.1. O medicamento Anastrozol trata-se de um antineoplasico, indicado para o tratamento de câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa. Os benefícios do tratamento com anastrozol foram observados em pacientes com tumores com receptor hormonal positivo. Redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo anastrozol como tratamento adjuvante para câncer de mama inicial. Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa.
2. SOBRE AS DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS
2.1. Destaca-se a que o SUS disponibiliza as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas-DDT- para o tratamento do Carcinoma de Mama, no Ministério da Saúde, através da PORTARIA CONJUNTA Nº 04, DE 23 DE JANEIRO DE 2018, disponível no sítio: http://conitec.gov.br/images/Protocolos/DDT/DDT_CarcinomaMama_2018_site.pdf.

 2.2. As Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas - DDT são documentos baseados em evidência científica que visam nortear as melhores condutas na área da Oncologia. A principal diferença em relação aos PCDT é que, por conta do sistema diferenciado de financiamento dos procedimentos e tratamentos em oncologia, este documento não se restringe às tecnologias incorporadas no SUS, mas sim, ao que pode ser oferecido a este paciente, considerando o financiamento repassado aos centros de atenção e a autonomia destes na escolha da melhor opção para cada situação clínica.
3. SOBRE A ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUS 3.1. É importante esclarecer, que a assistência oncológica no SUS não se constitui em assistência farmacêutica, a que, no geral e equivocadamente, se costuma resumir o tratamento do câncer. Ela não se inclui no bloco da Assistência Farmacêutica, mas no bloco da Assistência à Saúde de Média e Alta Complexidade (MAC) e é ressarcida por meio de procedimentos específicos (cirúrgicos, radioterápicos, quimioterápicos e iodoterápicos). Para esse uso, eles são informados como procedimentos quimioterápicos no subsistema APAC (autorização de procedimentos de alta complexidade), do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS); devem ser fornecidos pelo estabelecimento de saúde credenciado no SUS e habilitado em Oncologia; e são ressarcidos conforme o código da APAC.

3.2. Para o tratamento do câncer é necessária a “assistência oncológica” (e não simplesmente a “assistência farmacêutica”), assistências estas que se incluem em diferentes pactuações e rubricas orçamentárias. Cabe exclusivamente ao corpo clínico do estabelecimento de saúde credenciado e habilitado à prerrogativa e a responsabilidade pela prescrição, conforme as condutas adotadas no hospital. Além do mais, os procedimentos que constam na tabela do SUS não se referem a medicamentos, mas, sim, a indicações terapêuticas de tipos e situações tumorais especificadas em cada procedimento descritos e independentes de esquema terapêutico utilizado, cabendo informar ainda que a responsabilidade pela padronização dos medicamentos é dos estabelecimentos habilitados em Oncologia e a prescrição, prerrogativa do médico assistente do doente, conforme conduta adotada naquela instituição. Ou seja, os estabelecimentos de saúde credenciados no SUS e habilitados em Oncologia são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que, livremente, padronizam, adquirem e prescrevem, não cabendo, de acordo com as normas de financiamento do SUS, a União e as Secretarias de Saúde arcarem com o custo administrativo de medicamentos oncológicos.

3.3. Assim, a partir do momento em que um hospital é habilitado para prestar assistência oncológica pelo SUS, a responsabilidade pelo fornecimento do medicamento antineoplásico é desse hospital, seja ele público ou privado, com ou sem fins lucrativos.

3.4. Na área de Oncologia, o SUS é estruturado para atender de uma forma integral e integrada os pacientes que necessitam de tratamento de neoplasia maligna. Atualmente, a Rede de Atenção Oncológica está formada por estabelecimentos de saúde habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). Os hospitais habilitados como UNACON ou CACON devem oferecer assistência especializada ao paciente com câncer, atuando no diagnóstico e tratamento. Essa assistência abrange sete modalidades integradas: diagnóstico, cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica), medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos.

3.5. O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não distribuem nem fornecem diretamente medicamentos contra o câncer, assim como a tabela de procedimentos quimioterápicos do SUS não refere medicamentos, mas sim, situações tumorais e indicações terapêuticas especificadas em cada procedimento descrito e independentes de esquema terapêutico utilizado (Conforme pode ser visto em http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp).

3.6. A alegação de que a "APAC não cobre os custos do tratamento" é sofismático, pois implica na aceitação da premissa inválida de que a APAC seria o único meio de custeio do tratamento oncológico no SUS. Não é assim na oncologia, como não o é nas demais especialidades médicas. Os pagamentos de ações de saúde no SUS ocorrem por "pacote", ou seja, os prestadores recebem um valor fixo para um dado atendimento (ex: consulta, exame, quimioterapia, internação, cirurgia, etc.). Não importa o valor dos insumos usados em cada caso, o valor sempre é o mesmo. Este ressarcimento é apenas a parte direta dos recursos públicos destinados à atenção à saúde. Os hospitais credenciados ao SUS dispõem de outras fontes de financiamento público para seu funcionamento: doações orçamentárias (hospitais públicos), convênios para custeio e investimento, doação de equipamentos, captação de recursos junto à sociedade (filantrópicos), renúncia fiscal (filantrópicos) e permissão para atendimento à saúde suplementar (filantrópico). Sob nenhuma circunstância ou justificativa nenhum medicamento, seja de uso oral ou parenteral, pode ser fornecido in totum a doentes ou parentes, menos ainda quando a sua finalidade é paliativa e a duração do seu uso não é planejada. A guarda e aplicação de quimioterápicos são procedimentos de risco, para os doentes e profissionais, razão por que exige pessoal qualificado e experiente, sob supervisão médica, ambiente adequadamente construído e mobiliado para tal (a Farmácia Hospitalar e a Central de Quimioterapia) e procedimentos especificamente estabelecidos por normas operacionais e de segurança. A Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004, da ANVISA, é uma dessas regulamentações.

 3.7. O adequado fornecimento de medicamentos  antineoplásicos deve ser feito diretamente pelo estabelecimento de saúde e por ciclo, dado que eles têm prazo de validade; são administrados ou tomados a intervalos regulares; exigem dispensação pós-avaliação médica periódica da resposta terapêutica, previamente à prescrição; podem ser suspensos por toxicidade ou progressão tumoral e requerem acondicionamento e guarda em ambiente de farmácia hospitalar, muitos deles exigindo condições específicas de temperatura, umidade e luminosidade, com risco de perda de sua ação terapêutica. Há de se atentar para isso, para que se evite um nítido desperdício de recursos públicos também pelo fornecimento de medicamentos a preços comerciais, mormente com indicação questionável, e ainda mais individualmente, sem duração de uso especificada, pois INEXISTE QUIMIOTERAPIA POR TEMPO INDEFINIDO OU INDETERMINADO EM ONCOLOGIA, DEVIDO TODA QUIMIOTERAPIA, DE QUALQUER FINALIDADE, TER INTERVALOS DE TEMPO E DURAÇÃO PREVIAMENTE PLANEJADOS, SEJA PELO ESTABELECIDO A PARTIR DO COMPORTAMENTO BIOLÓGICO DO TUMOR, SEJA PELO PROGNÓSTICO DO CASO.

3.8. Assim, cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos
pacientes na rede assistencial, definindo para que hospitais os pacientes, que precisam entrar no sistema público de saúde por meio da Rede de Atenção Básica, deverão ser encaminhados. Para acesso ao mapa relacionando todas as unidades credenciadas para o atendimento do câncer que integram a rede do SUS em cada estado, pode ser consultada na página: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/tratamento/ondetratarsus/.

4. SOBRE OS PROCEDIMENTOS DO SUS 4.1. Os seguintes procedimentos da tabela do SUS são disponíveis para a quimioterapia de adultos com câncer de mama: QUIMIOTERAPIA PALIATIVA – ADULTO: 03.04.02.013-3 - Quimioterapia do carcinoma de mama avançado (doença metastática ou recidivada) - 1ª Linha; 03.04.02.014-1 - Quimioterapia do carcinoma de mama avançado (doença metastática ou recidivada) - 2ª Linha; 03.04.02.041-9 - Poliquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo – 1ª linha; 03.04.02.042-7 - Monoquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo – 1ª linha; 03.04.02.034-6 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado (receptor positivo, doença metastática ou recidivada) – 1ª linha; 03.04.02.033-8 - Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado (receptor positivo, doença metastática ou recidivada) - 2ª linha; QUIMIOTERAPIA PRÉVIA (NEOADJUVANTE/CITORREDUTORA) – ADULTO: 03.04.04.002-9 - Quimioterapia do carcinoma de mama (prévia); 03.04.04.018-5 - Poliquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio III (prévia); 03.04.04.019-3 - Hormonioterapia prévia do carcinoma de mama em estádio III (prévia); QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE (PROFILÁTICA) – ADULTO: 03.04.05.013-0 - Quimioterapia do carcinoma de mama em estádio I clínico ou patológico; 03.04.05.026-1 - Poliquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio I (adjuvante); 03.04.05.029-6 - Monoquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio I (adjuvante); 03.04.05.004-0 - Hormonioterapia do carcinoma de mama receptor positivo em estádio I clínico ou patológico; 03.04.05.007- 5 - Quimioterapia do carcinoma de mama em estádio II clínico ou patológico; 03.04.05.027-0 - Poliquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio II (adjuvante); 03.04.05.030-0 - Monoquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio II (adjuvante); 03.04.05.012-1 - Hormonioterapia do carcinoma de mama receptor positivo em estádio II clínico ou patológico; 03.04.05.006-7 - Quimioterapia do carcinoma de mama em estádio III clínico ou patológico; 03.04.05.028-8 - Poliquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio III (adjuvante); 03.04.05.031-8 - Monoquimioterapia do carcinoma de mama HER-2 positivo em estádio III (adjuvante); 03.04.05.011-3 - Hormonioterapia do carcinoma de mama receptor positivo em estádio III clínico ou patológico.
Observação: A quimioterapia ou hormonioterapia paliativa do carcinoma de mama avançado - metastático ou recidivado – após o uso de duas linhas quimioterápicas ou de duas linhas hormonioterápicas, excluindo-se as quimioterapia e hormonioterapia adjuvantes, pode ser autorizada, na conformidade com estas Diretrizes, e, na falta de procedimento de quimioterapia ou de hormonioterapia com a linha correspondente, usar o procedimento de 2ª linha existente, em caso de solicitação de 3ª linha.

5. CONCLUSÃO: 5.1. É importante informar que para o paciente ter acesso ao tratamento oncológico pelo SUS, o mesmo deverá estar matriculado em estabelecimento de saúde habilitado pelo SUS na área de Alta Complexidade em Oncologia, na região onde reside e estar sendo acompanhado pela equipe médica, que prescreverá o tratamento conforme protocolos clínicos previamente padronizados. 5.2. Assim caso o Hospital que assiste o paciente não tenha incorporado o medicamento ANASTROZOL em seu estabelecimento, sugere-se ao autor que verifique junto ao médico prescritor, quanto à possibilidade de adequação do tratamento requerido às alternativas fornecidas pelo hospital, até que o Hospital faça a aquisição do medicamento solicitado. Uma vez que, a responsabilidade de incorporação e fornecimento é do Hospital Credenciado. 5.3. Entretanto, para o tratamento de diversos tipos de câncer, existe uma gama de medicamentos antineoplásicos (quimioterápicos) que são fornecidos pelos hospitais credenciados (CACON e UNACON).

6. Maria Bethânia Lopes de Morais, Farmacêutica Industrial pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS/ALFENAS, Especialista em Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências pelo Hospital Sírio Libânes. Pâmela Santiago Mariath Vidal, Farmacêutica pela Universidade Paulista - UNIP, Pós-graduada em Análises Clínicas e Assuntos Regulatórios. Daniela Rabelo Reis, Farmacêutica pela Universidade de Uberaba - UNIUB, Pós-graduada em Gestão Industrial Farmacêutica, Farmacologia Clínica e Farmácia Hospitalar/Clínica. Fábio Alves dos Santos, Farmacêutico Generealista pela União Educacional do Planalto Central - UNIPLAC, Especialista em Farmacologia Básica e Clínica e Gestão da Assistência Farmacêutica. Rayssa Almeida dos Santos, Farmacêutica Bioquímica pela Universidade Paulista - UNIP .

Documento assinado eletronicamente por Maria Bethânia Lopes de Morais, Consultor, em 22/03/2018, às 16:42, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017. Documento assinado eletronicamente por Daniela Rabelo Reis, Consultor, em 22/03/2018, às 17:00, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de 2017. A autencidade deste documento pode ser conferida no site hp://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php? acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3055751
e o código CRC 4BAED7A7.

Fonte: https://sei.saude.gov.br/sei/documento_consulta_externa.php?id_acesso_externo=26156&id_documento=3477670&infra_hash=d62b904a57cb7892650ad6c094ce8cbe acesso em 08.06.19 às 12:16hs