sábado, 23 de fevereiro de 2019

MARÇO LILÁS - CAMPANHA DE COMBATE AO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Março Lilás | Conscientização e combate ao câncer de Colo do Útero

O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer, Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização periódica deste exame.
É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada.
Estimativas de novos casos: 16.370 (2018 - INCA)
PREVENÇÃO
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados) e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, hábitos também associados ao maior risco de desenvolvimento deste tipo de câncer.
Vacinação contra o HPV
O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos de idade. A partir de 2017, o Ministério da Saúde estendeu esta vacina para meninas de 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
A vacinação, em conjunto com o exame preventivo (Papanicolaou), se complementam como ações de prevenção deste câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.
DETECÇÃO PRECOCE
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. Conforme a evolução da doença, aparecem sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor.
Exame Preventivo
O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolaou) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite reduzir a mortalidade pela doença.
O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada.
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame; evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.
Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.
Como é feito o exame:
• para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
• o profissional faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
• a seguir, o profissional promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
• as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.
Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade. Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.
O que fazer após o exame?
A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.
Resultado
Se o seu exame acusou:
• Negativo para câncer: se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
• Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a seis meses;
• Lesão de alto grau : o médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia;
• Amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.
Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o Papanicolaou indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada. Siga corretamente o tratamento indicado pelo médico. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde.
SINTOMAS
É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
TRATAMENTO
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão a cirurgia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos.
Conteúdo via INCA IN http://www.ligacontraocancer.com.br/a-liga/novidades/184/marco-lilas-conscientizacao-e-combate-ao-cancer-de-colo-do-utero acesso em 23.02.19 às 10:28hs

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O que pode ser dor no corpo todo

A dor no corpo todo geralmente está associada à dificuldade para dormir, ao cansaço excessivo e ao estresse e, por isso, melhora em 2 ou 3 dias, especialmente quando se descansa e evita participar em atividades muito estressantes.
No entanto, este tipo de dor também pode ser um sinal de problemas como gripes, fibromialgia ou anemia, por exemplo, e, nesses casos pode ser acompanhada de outros sinais como febre, dor de cabeça ou tosse.
Assim, sempre que a dor no corpo se mantiver por mais de 3 dias ou é muito intensa, impedindo a realização das atividades diárias, é importante ir ao clínico geral para tentar identificar a causa correta e iniciar o tratamento adequado.

1. Estresse e ansiedade

Quando se está com estresse ou ansiedade por muito tempo, o sistema imune fica mais enfraquecido e, por isso, o corpo tem maior dificuldade para controlar pequenas infecções e inflamações causadas por vírus e bactérias que estão em contato constante com o corpo.
Embora nestes casos, geralmente, não surjam sintomas muito evidentes de infecção, como a febre, é comum sentir o corpo mais dolorido, especialmente no final do dia.
  • O que fazer: é importante tentar aliviar o estresse durante o dia participando em atividades relaxantes como meditação, yoga ou até mesmo descansando, para reduzir os níveis de estresse e fortalecer o sistema imune. 

2. Dificuldade para dormir

Dormir menos de 6 horas por noite pode ter um efeito bastante negativo em todo o corpo, pois as células não têm tempo suficiente para se regenerar e, por isso, o organismo não possui a energia necessária para funcionar corretamente. Quando isso acontece, é comum que se comece a sentir um mal-estar geral que vai se agravando e produzindo dor por todo o corpo.
Outros sinais que podem aparecer associados incluem vontade para dormir durante o dia, falta de memória e dificuldade para manter a concentração, mesmo quando conversando com outra pessoa.
  • O que fazer: deve-se estimular o relaxamento antes de dormir, fazendo meditação, bebendo bebidas quentes ou ouvindo músicas relaxantes, por exemplo. 

3. Gripe ou resfriado

A dor no corpo todo é um sintoma muito típico de gripe que, geralmente, surge primeiro antes de outros sintomas como garganta inflamada, febre e coriza, por exemplo. Embora seja mais frequente no inverno, a gripe e o resfriado também podem surgir no verão e, nesses casos, a dor no corpo é mais intensa devido à desidratação do organismo.
  • O que fazer: é importante ficar de repouso em casa, beber pelo menos 1,5 litros de água por dia e evitar mudanças bruscas de temperatura. Além disso, para aliviar os sintomas pode-se utilizar remédios receitados pelo médico, como o Paracetamol ou o Ibuprofeno, por exemplo. 

4. Falta de vitamina D

A vitamina D é muito importante para o corpo, pois garante a correta absorção e utilização do cálcio no organismo, que é um mineral essencial para o funcionamento da maior parte dos órgãos, como os rins, o coração e, até, os músculos.
Assim, pessoas com baixos níveis de vitamina D podem apresentar alterações no funcionamento de vários órgãos e dos músculos, o que acaba produzindo dor em várias partes do corpo, sem uma causa aparente.
  • O que fazer: é aconselhado fazer um exame de sangue para confirmar os níveis de vitamina D e, caso estejam diminuídos, deve-se aumentar a ingestão de peixes, assim como a exposição solar em horário saudável. 

5. Anemia

A anemia surge quando os glóbulos vermelhos não estão funcionando corretamente e, por isso, a diferentes partes do corpo não recebem o oxigênio necessário para funcionar. Assim, é comum que além de uma sensação de cansaço extremo, também surja dor por todo o corpo.
Outros sintomas comuns da anemia incluem palidez, formigamento nos pés e mãos e dor abdominal, por exemplo.
  • O que fazer: deve-se consultar um clínico geral para fazer um exame de sangue e avaliar a quantidade de hemoglobina no sangue. Caso esteja diminuída, é importante identificar o tipo de anemia para iniciar o tratamento adequado, no entanto, é comum que o tratamento comece com a ingestão de suplementos de ferro, já que a anemia por falta de ferro é a mais comum. 

6. Fibromialgia

A fibromialgia é caracterizada pela presença de dores em alguns pontos específicos do corpo, que dá uma impressão de que se tem dor no corpo todo. Estas dores costumam ser piores durante a manhã e atingem, especialmente, as mulheres.
  • O que fazer: deve-se consultar um médico reumatologista caso exista suspeita de fibromialgia, para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que normalmente é feito com remédios e exercícios orientados por um fisioterapeuta. 

7. Apendicite

Embora seja mais rara, a apendicite também pode causar dor pelo corpo todo, acompanhada pela sensação de mal-estar geral, sem que surja o sintoma clássico da dor intensa localizada do lado inferior direito do abdômen. Nestes casos, também pode surgir palidez, diminuição do apetite, febre baixa persistente e prisão de ventre. Confira os principais sintomas de apendicite e faça o nosso teste online.
  • O que fazer: para confirmar a presença de apendicite deve-se deitar de barriga para cima e pressionar sobre o local do apêndice, retirando rapidamente a pressão sobre o local. Caso a dor fique mais intensa quando se retira a mão, pode indicar a presença de apendicite e, por isso, é aconselhado ir no hospital para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que normalmente é feito com cirurgia.

Quando a dor no corpo pode ser grave

Na maior parte dos casos, a dor no corpo todo não é grave e melhora em cerca de 2 a 3 dias, no entanto, também pode ser sinal de um problema mais sério. Isso é mais comum quando a dor é acompanhada de outros sintomas como:
  • Febre persistente por mais de 3 dias;
  • Dor muito intensa que dificulta os movimentos;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Desmaio;
  • Suores noturnos;
  • Perda de peso sem razão aparente;
  • Dificuldade para respirar.
Se surgir um ou mais destes sintomas é recomendado ir ao hospital para tentar identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. Caso se esteja tomando algum remédio, é importante levar a caixa ou o nome do medicamento para informar o médico, já que, em alguns casos, a dor no corpo também pode ser um efeito colateral da medicação.
Fonte: 

7. Apendicite

Embora seja mais rara, a apendicite também pode causar dor pelo corpo todo, acompanhada pela sensação de mal-estar geral, sem que surja o sintoma clássico da dor intensa localizada do lado inferior direito do abdômen. Nestes casos, também pode surgir palidez, diminuição do apetite, febre baixa persistente e prisão de ventre. Confira os principais sintomas de apendicite e faça o nosso teste online.
  • O que fazer: para confirmar a presença de apendicite deve-se deitar de barriga para cima e pressionar sobre o local do apêndice, retirando rapidamente a pressão sobre o local. Caso a dor fique mais intensa quando se retira a mão, pode indicar a presença de apendicite e, por isso, é aconselhado ir no hospital para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que normalmente é feito com cirurgia.

Quando a dor no corpo pode ser grave

Na maior parte dos casos, a dor no corpo todo não é grave e melhora em cerca de 2 a 3 dias, no entanto, também pode ser sinal de um problema mais sério. Isso é mais comum quando a dor é acompanhada de outros sintomas como:
  • Febre persistente por mais de 3 dias;
  • Dor muito intensa que dificulta os movimentos;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Desmaio;
  • Suores noturnos;
  • Perda de peso sem razão aparente;
  • Dificuldade para respirar.
Se surgir um ou mais destes sintomas é recomendado ir ao hospital para tentar identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. Caso se esteja tomando algum remédio, é importante levar a caixa ou o nome do medicamento para informar o médico, já que, em alguns casos, a dor no corpo também pode ser um efeito colateral da medicação.
Fonte: https://www.tuasaude.com/dor-no-corpo-todo/ acesso em 21.02.19 às 11:47hs

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Quando realizar exames para detecção de câncer no intestino?

Em 2018, a American Cancer Society estabeleceu novas diretrizes para o rastreamento e prevenção do câncer colorretal (intestino).
Atualmente recomenda-se que as pessoas iniciem seu programa de rastreamento regular aos 45 anos. Isso pode ser feito por testes que busquem por sinais indiretos de câncer nas fezes (exames nas fezes) ou por exames que olhem dentro do cólon e do reto.
O screening (rastreamento) para o câncer de intestino deve ser feito até os 75 anos. Para aqueles com idade entre 76 e 85 anos, a decisão de se realizar os exames preventivos deve basear-se nas preferências individuais, expectativa de vida, condições de saúde do paciente, bem como no histórico do screening feito até então. Considera-se 85 anos a idade em que se deve encerrar o rastreamento preventivo.
Exames para rastreamento do câncer colorretal
Para um bom rastreamento do câncer colorretal, existem duas variações com diferentes tipos de exames, são eles:
Exames de Fezes:
1. FIT (Teste Imunoquímico) - Anual
2. Sangue oculto das fezes - Anual
3. MT-sDNA (DNA Fecal) - a cada 3 anos
Exames Visuais (Estruturais):
1. Colonoscopia - a cada 5 anos
2. Colonografia Virtual por Tomografia Computadorizada - a cada 5 anos
Caso o paciente opte por outros testes que não a colonoscopia, havendo alterações em algum dos exames, o paciente deve realizar colonoscopia.
Indivíduos com maior risco de ter câncer colorretal
Os principais fatores de risco para o câncer de colorretal são:
Histórico individual de câncer colorretal ou pólipos intestinais
Histórico familial de câncer colorretal
Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais
Histórico familial de câncer colorretal hereditário e síndromes polipóides
Histórico de radiação (radioterapia) no abdómen ou pelve.

Estes indivíduos devem iniciar seu rastreamento e prevenção antes dos 45 anos, mais frequentemente, de forma individualizada.
Fonte: Minha Vida in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/quando-realizar-exames-para-deteccao-de-cancer-no-intestino/12565/7/ acesso em 18.01.19 às 21:36hs

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Mais peso, mais câncer!

Embora a obesidade tenha sido apontada pela ciência como um dos principais fatores de
risco para o surgimento do câncer, a maioria das pessoas ainda desconhece o fato. O
excesso de peso é facilmente apontado como uma das causas do infarto e da diabete,
mas quase ninguém o relaciona com o desenvolvimento de tumores. Entre a população,
ainda prevalece a concepção de que a doença tem causas genéticas, o que é verdade em
vários casos, emocionais, o que é uma bobagem total, ou que, no máximo, está vinculada
a hábitos como o tabagismo ou o alcoolismo, o que também é verdadeiro. Porém, o total
de casos relacionados ao estilo de vida é bastante superior ao daqueles originados em
erros genéticos. A adoção de hábitos saudáveis — incluem-se aqui uma dieta equilibrada e
a prática de exercícios físicos — reduziria a incidência da enfermidade em cerca de 40%.
Por isso, um levantamento recente publicado na revista científica The Lancet ganha importân-
cia ao trazer à tona números preocupantes associando o câncer à obesidade, chamando a
atenção de médicos e pacientes para o tema. Coordenado por médicos da Associação Ameri-
cana do Câncer, o trabalho coletou dados de pacientes de 25 estados americanos, o que
representava 67% da população. Foram analisados mais de 14 milhões de casos de 30
tipos da doença surgidos entre 1995 e 2014 em pessoas com idades entre 25 e 84 anos.
Doze dos tumores estudados estão comprovadamente associados ao acúmulo de gordura:
colorretal, esofágico, bexiga, gástrico, renal, hepático, mieloma múltiplo, pancreático,
de tireóide, uterino, de mama e ovário. Os dados revelaram que em seis deles (mieloma
múltiplo, corretal, uterino, bexiga, rim e pancreático) houve aumento de casos entre os
participantes de 25 a 49  anos, particularmente entre os obesos.



JOVENS ALVOS
Pior, a pesquisa revelou que o crescimento é maior entre os mais jovens, faixa etária na
qual o  índice de obesidade atinge cerca de 20% da população naquele país. Um exemplo
é o que foi registrado com tumor de pâncreas. Entre 40 e 84 anos, a média anual de
crescimento é de igual ou menos de 1%. Entre 35 e 39, a elevação média é de 1,3%.
Entre 30 e 34 anos, é de 2,5%.
Entre 25 e 29 anos o índice de crescimento de casos registrado foi de 4,3%. O aumento
expressivo entre os mais jovens chamou a atenção dos pesquisadores porque, até
recentemente, o câncer de pâncreas era considerado raro em indivíduos com menos de
30 anos. A maioria dos  casos surgia depois dos 60 anos. No Brasil, segundo estimativas
do Instituto Nacional do Câncer, dos 19 tipos mais incidentes em 2018, nove estavam
associados à obesidade.
As conclusões deixaram os estudiosos preocupados. “Esse crescimento recente de tumores
 vinculados ao excesso de peso entre jovens adultos pode interromper e até fazer retroceder
 o progresso que fizemos nas últimas décadas para reduzir a mortalidade pela doença”,
disse à ISTOÉ a epidemiologista Hyuna Sung, a líder do trabalho. “As pessoas devem estar
mais atentas ao vínculo entre as duas enfermidades. Nossos resultados são um aviso dos
danos que a ignorância sobre isso pode trazer”, completou o médico Ahmedin Jemal, da
Sociedade Americana de Câncer.

Fonte: IstoÉ in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mais-peso-mais-cancer/12561/7/
acesso em 17.02.2019 às 21:16hs

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Pacientes em estágios iniciais de melanoma têm nova alternativa de tratamento

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso de pembrolizumabe (Keytruda), terapia anti-PD1 da MSD, como tratamento adjuvante – terapia realizada como complemento ao tratamento inicial/principal – de pacientes com melanoma (o tipo mais agressivo de câncer de pele), em estágio III (quando o tratamento indicado é a cirurgia), independente da expressão do biomarcador PD-L1 nas células do tumor.

A decisão foi baseada nos resultados do estudo KEYNOTE-054, publicado no New England Journal of Medicine, que demonstrou que o tratamento com pembrolizumabe reduziu o risco de o melanoma voltar ou morte em 43% quando comparado com placebo. A taxa de sobrevida livre de recidiva – quando a doença não volta a aparecer - após um ano de tratamento foi de 75,4% no grupo que utilizou pembrolizumabe (95% CI, 71,3-78,9) em comparação a 61% que utilizou placebo.

“O estudo mostra que a imunoterapia poderá ser usada também por pacientes que já tiveram melanoma removido cirurgicamente, não apresentam outros sinais da doença, mas que apresentam risco de que a patologia volte. Até então, não havia alternativas satisfatórias para pessoas com esse perfil”, explica o Dr. João Duprat, Diretor do Departamento de Câncer de Pele do Hospital A.C Camargo.

O médico ressalta ainda que, inicialmente, pembrolizumabe era indicado somente para tratamento do melanoma em estágio avançado ou metastático e que o estudo KEYNOTE-054 traz uma mudança de paradigma, pois, é direcionado aos pacientes que estão em estágio III, ou seja, no estágio em que a doença ainda não se espalhou para outras partes do corpo, porém correm o risco de que isso aconteça.

“A aprovação de pembrolizumabe tem grande valor para os pacientes com melanoma com acometimento linfonodal, uma vez que as chances de redução do risco de o tumor voltar são grandes, em torno de 43%. Atualmente, o tratamento padrão disponível, oferece redução de 15%, porém, por ser muito tóxico, muitas vezes os médicos não o utilizam. Com pembrolizumabe, o perfil de toxicidade é relativamente baixo e a maioria dos pacientes não apresenta efeitos colaterais”, explica  o Dr. Antonio Carlos Buzaid, Diretor Médico Geral do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do  centro de oncologia do Hospital Albert Einstein.

O tratamento adjuvante com imunoterapia ocorre pelo período de um ano, após a retirada cirúrgica do tumor.

“Pembrolizumabe, utilizado como tratamento adjuvante, é o novo padrão ouro e será oferecido à maioria dos pacientes com melanoma com metástase linfonodal”, conclui Buzaid.

O melanoma é caracterizado pelo crescimento descontrolado de células que compõem a pele. A incidência deste tipo de câncer tem aumentado nas últimas quatro décadas - aproximadamente 300.000 novos casos foram diagnosticados em todo o mundo em 2018. O Brasil registra anualmente cerca de 6.260 novos casos da doença e aproximadamente 1.794 óbitos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O melanoma é mais comum entre jovens adultos, mas, às vezes, pode ser diagnosticado em crianças e adolescentes.

Pembrolizumabe está sendo avaliado para mais de 30 tipos de tumores em 790 estudos clínicos. No Brasil, o medicamento está sendo pesquisado em mais de 29 ensaios clínicos, com cerca de 232 instituições envolvidas e mais de 500 pacientes em tratamento.

Sobre o estudo KEYNOTE-054
O EORTC 1325/KEYNOTE-054 é um estudo de Fase 3 (ClinicalTrials.gov, NCT02362594), randomizado, duplo cego, controlado com placebo, que investiga o uso de pembrolizumabe como terapia adjuvante em pacientes com melanoma avançado em estágio III.
O estudo EORTC/KEYNOTE-054 foi realizado com 1.019 pacientes, em colaboração com a Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento de Câncer, (EROTC, na sigla em inglês). Os principais desfechos primários foram sobrevida livre de recidiva na população de intenção de tratamento e no subgrupo de pacientes com câncer positivo para o ligante do PD-1 (PD-L1). Os principais desfechos secundários incluem sobrevida livre de metástases e sobrevida global. Com uma mediana de acompanhamento de 15 meses a taxa de 12 meses de sobrevida livre de recidiva foi de 75,4% (95% CI, 71,3-78,9) no grupo que utilizou pembrolizumabe e de 61% (95% CI, 56,5-65,1) no grupo placebo. A sobrevida livre de recidiva foi significativamente prolongada, resultando em risco reduzido de recidiva ou morte de 43% com pembrolizumabe (HR = 0,57; 98,4% CI, 0,43-0,74; p <0 0="" 12="" 18="" 46="" 47="" 53="" 57="" 62="" 66="" 71="" 72="" 77="" 95="" a="" al="" ao="" aos="" as="" basal="" benef="" br="" braf="" cento="" ci="" cio="" com="" compara="" comparado="" consistente="" corporal="" da="" de="" demonstrado="" diferen="" disso="" doen="" e="" em="" envolvimento="" est="" express="" foi="" foram="" gio="" grupo="" ic95="" incluindo="" indeterminada="" influenciaram="" livre="" longa="" m="" mais="" massa="" meses="" morte="" n="" naqueles="" ndice="" negativos="" nesses="" no="" nodal.="" o="" observado="" ou="" outros="" p="" pacientes="" para="" pd-l1.="" pd-l1="" pembrolizumabe="" placebo.="" por="" positivos="" recidiva="" reduzido="" respectivamente.="" resultando="" risco="" semelhante="" sexo="" significativamente="" sobrevida="" status="" subgrupos="" taxa="" taxas="" tratamento.="" tumor="" tumores="">  
Fonte: Assessoria de Imprensa Ketchum  in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/pacientes-em-estagios-iniciais-de-melanoma-tem-nova-alternativa-de-tratamento/12548/7/ acesso em 12.02.19 às 21:36hs

domingo, 3 de fevereiro de 2019

DIA MUNDIAL DO CÂNCER - 04.02

É uma data para comemorar?
Talvez...
Os avanços da medicina trazem esperanças de dias melhores.
Entretanto os benefícios oferecidos para diagnóstico e tratamento do câncer não estão disponíveis para uma parte da população. São pacientes que não possuem planos de saúde, pessoas que moram em cidades onde o acesso aos serviços médicos é precário.
Há pessoas que conseguem fazer um diagnóstico precoce e realizar o tratamento oncológico com brevidade. São as que possuem mais chance de ficar bem e retomar a sua vida. Outras pessoas demoram tanto em conseguir chegar ao diagnóstico que, muitas vezes, só irão fazer um tratamento paliativo. É como se houvesse uma seleção onde alguns são direcionados para o calvário...
Convém lembrar que o paciente de câncer precisa não só da medicina, mas de atenção familiar, de um suporte econômico financeiro que lhe permita desfrutar de uma alimentação adequada, de cuidados de higiene, de transporte e de muito afeto.
É preciso pois uma estrutura para ajudar cada paciente na busca da cura.
Os tratamentos disponíveis encontram-se em cidades polos e para esses locais são deslocados esses pacientes; alguns saem na madrugada de suas casas e a elas retornam à noite transportados nem sempre em condições adequadas, após terem passado por quimioterapia ou radioterapia. Nessas oportunidades nem sempre alimentam-se como deveriam e podem passar longos períodos do dia na espera por seu atendimento. Há pessoas que moram tão longe do local do tratamento que precisam residir temporariamente na cidade onde faz os procedimentos. Quando conseguem uma vaga numa casa de apoio estruturada suportam melhor a saudade de seu lar. Mas geralmente esses espaços mais humanizados nem sempre possuem leitos suficientes para atender a todos que precisam e, então esse pode também ser um entrave a um bom resultado.
Mas há sempre uma esperança de que o sistema público de saúde receba mais recursos, seja bem administrado e que o acesso seja igualitário.
Para as pessoas saudáveis, a campanha do dia Mundial do Câncer, quer chamar a atenção para um maior conhecimento dos sinais de alerta e fatores de risco, bem como uma maior atenção com o próprio corpo. Através de uma maior atenção poder perceber qualquer alteração. Para as autoridades, a campanha busca sensibilizar para a necessidade de garantia de que os exames para diagnóstico do câncer possam ser feitos em num máximo 30 dias, após solicitação médica. Essa intenção está em estudo no Senado através do Projeto de Lei nr. 143, de 2018.
Enfim se faz necessário o empenho de todos para mudarmos a realidade que temos!

Sueli Dias
Grupo Se Toque



sábado, 2 de fevereiro de 2019

Mudança de hábitos alimentares é chave para prevenção de câncer, mas ainda é desafio para maioria dos brasileiros

Manter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar atividade física e, em alguns casos, fazer exames preventivos são orientações simples para prevenir o câncer, mas difíceis de seguir. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), realizada em 2017, metade das pessoas ouvidas não faz exercício físico e uma em cada quatro não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.
O levantamento mostrou, ainda, que as pessoas sabem da importância dessas medidas, mas resistem ou têm dificuldade de mudar seu estilo de vida. “Os cuidados necessários já são conhecidos pela população, mas o medo ainda não é suficiente para a mudança de hábito. Por isso, é extremamente importante investir em prevenção e campanhas de conscientização”, afirma a Dra. Renata Gangussú, oncologista membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
A dificuldade de entender qual o impacto real de uma alimentação com muito açúcar ou alimentos processados também pode ser um dos motivos para postergar mudanças de hábitos. Mas qual é então a real relação entre uma alimentação com muito açúcar e câncer? “Ainda que não exista uma relação direta entre o consumo de açúcar e o desenvolvimento do câncer. O consumo em excesso pode acarretar em outras doenças crônicas, como o diabetes além de contribuir para quadro de sobrepeso e obesidade”, afirma a nutricionista membro da SBOC Georgia de Oliveira.
“Todas as células, sadias ou cancerígenas, precisam de glicose (açúcar) para sobreviver. Mas não há um processo seletivo para que as moléculas de glicose sejam mais aproveitadas pelas células cancerígenas. Há casos específicos de cânceres com características hipermetabólicas. Isso significa que   estes tumores têm um consumo ‘exagerado’ de energia, levando o indivíduo a um estado de perda nutricional maior”, explica.
Mas uma dieta rica em açúcar pode favorecer o câncer de outras formas. As mais recentes pesquisas do Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e o Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que dietas baseadas em “fast food”, alimentos processados e com alto de teor de sódio e açúcar estão aumentando em todo mundo, levando ao aumento global de sobrepeso e obesidade e, consequentemente, a mais casos de cânceres relacionados à obesidade.
“Há mais de 13 tipos de câncer associados à obesidade. O diabetes tipo 2, que normalmente é desencadeada em dietas ricas em açúcar de rápida absorção, também eleva o risco de câncer. No caso da doença na mama, há um aumento de quase 20% na incidência em mulheres que têm diabetes”, destaca Cangussú.
Segundo a OMS, a quantidade de açúcar (sacarose), para um indivíduo saudável, deve ser o mínimo possível, limitando-se a 25g/dia, o que representa aproximadamente 5% das necessidades calóricas de um indivíduo. É um desafio que precisa ir além dos esforços individuais para ser superado. Por isso,
o Ministério da Saúde vem tomando medidas que vão além da conscientização ao assinar acordos com a indústria para a redução de açúcar e sódio nos produtos industrializados.
Sobre a SBOC - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,4 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. Desde novembro de 2017, é presidida pelo médico oncologista Sergio D. Simon, eleito para o biênio 2017/2019.

Fonte: Jornal Dia Dia in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mudanca-de-habitos-alimentares-e-chave-para-prevencao-de-cancer-mas-ainda-e-desafio-para-maioria-dos-brasileiros/12514/7/ acesso em 02.02.19 às 22:02hs


União Internacional para o Controle do Câncer convoca para mobilização pelo controle da doença

Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial do Câncer (World Cancer Day) é lembrado todo ano em 4 de fevereiro. A data é uma campanha de utilidade pública que busca evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da conscientização e da educação sobre a doença, além da pressão sobre governos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle do câncer. 
O INCA é membro da UICC e tem como missão criar e repercutir ações de conscientização e mobilização sobre o câncer que sejam replicadas em todo o País. Por isso, na segunda-feira, dia 4, o INCA promove apresentação de estudo e debate com o tema sobrevivência ao câncer. Baseado numa abordagem qualitativa,  o estudo Compreendendo a sobrevivência ao câncer na América Latina: os casos do Brasil, buscou compreender experiências e identificar necessidades de sobreviventes de quatro tipos de câncer: mama, colo do útero, próstata e leucemia linfoblástica aguda (LLA). O objetivo do estudo é subsidiar a formulação de políticas públicas para os pacientes após o término do tratamento. 
Em seguida, haverá o debate Eu Sou e Eu Vou – tema definido pela UICC para o Dia Mundial do Câncer 2019. Falarão sobre sobrevivência ao câncer o coordenador de Assistência do INCA, Gélcio Mendes; a psicóloga Mônica Marchese, do Serviço de Psicologia do HC I; a enfermeira Carmen Lúcia de Paula, do Ambulatório de Sexualidade do HC II; o pesquisador Antonio Tadeu Cheriff, da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA; a pesquisadora Kátia Lerner, do Laboratório de Comunicação e Saúde da Fiocruz; e Leide Jane Gonçalves, sobrevivente de câncer. O debate será moderado pelo jornalista Rodolfo Schneider, da rádio Band News FM. 
O evento será realizado no auditório Moacyr Santos Silva, no prédio-sede do INCA, a partir das 10h, e será transmitido ao vivo pelo portal do INCA.
slogan Eu sou e eu vou é um apelo ao compromisso pessoal e que se traduz no poder que uma ação individual, tomada no presente, tem de impactar o futuro. 
Cada um tem o poder de reduzir o impacto do câncer na sua vida, na vida das pessoas à sua volta e no mundo. 
É hora de firmar um compromisso pessoal pela redução de mortes pelo câncer. Você é parte desta história! 

Fonte: https://www.inca.gov.br/noticias/uniao-internacional-para-o-controle-do-cancer-convoca-para-mobilizacao-pelo-controle-da acesso em 02.02.19 às 17:33hs

INCA apresenta estudo com o tema sobrevivência ao câncer no Dia Mundial do Câncer

No Dia Mundial do Câncer, próxima segunda-feira, o INCA promove apresentação de estudo e debate com o tema sobrevivência ao câncer. O aumento da sobrevivência após o tratamento do câncer, embora não seja igual para todos os tipos, vem sendo melhor observado nas últimas três décadas. Baseado numa abordagem qualitativa,  o estudo Compreendendo a sobrevivência ao câncer na América Latina: os casos do Brasil, buscou compreender experiências e identificar necessidades de sobreviventes de quatro tipos de câncer: mama, colo do útero, próstata e leucemia linfoblástica aguda (LLA). O objetivo do estudo é subsidiar a formulação de políticas públicas para os pacientes após o término do tratamento. 
Os resultados do estudo, que foi coordenado pelo INCA e contou com a parceria da Universidade de Miami, do Instituto de Saúde Pública do México da Universidade Federal do Ceará, serão apresentados pela chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA, Liz Almeida, e pelo pesquisador Rildo Pereira da Silva.
Em seguida, haverá o debate Eu Sou e Eu Vou – tema definido pela União Internacional para o Controle do Câncer para o Dia Mundial do Câncer 2019. Falarão sobre sobrevivência ao câncer o coordenador de Assistência do INCA, Gélcio Mendes; a psicóloga Mônica Marchese, do Serviço de Psicologia do HC I; a enfermeira Carmen Lúcia de Paula, do Ambulatório de Sexualidade do HC II; o pesquisador Antonio Tadeu Cheriff, da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA; a pesquisadora Kátia Lerner, do Laboratório de Comunicação e Saúde da Fiocruz; e Leide Jane Gonçalves, sobrevivente de câncer. O debate será moderado pelo jornalista Rodolfo Schneider, da rádio Band News FM. 
O evento será realizado no auditório Moacyr Santos Silva, no prédio-sede do INCA, a partir das 10h, e será transmitido ao vivo pelo portal do INCA.
 
Fonte: https://www.inca.gov.br/noticias/inca-apresenta-estudo-com-o-tema-sobrevivencia-ao-cancer-no-dia-mundial-do-cancer acesso em 02.02.19 às 17:25hs