segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Diagnóstico precoce do câncer de pulmão aumenta chances de cura para 90%

 O câncer de pulmão está diretamente ligado ao tabagismo em mais de 80% dos casos e é o mais letal dos tumores sólidos, responsável por mais de 30 mil mortes por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde/Inca. Conforme estudos internacionais, o diagnóstico em estágio avançado contribui para uma taxa de sobrevida em cinco anos abaixo de 15%, uma das menores entre os cânceres. Por outro lado, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente a sobrevida, que pode passar para mais de 90% em cinco anos.

“A luta contra o câncer de pulmão requer um time multidisciplinar e multiprofissional agindo de forma coordenada e com objetivos comuns. Alvo primordial dessa luta, o tabagismo é a maior causa de morte evitável no mundo, sendo que somente no Brasil mais de 150 mil óbitos ocorrem anualmente por doenças relacionadas ao uso do tabaco”, pontua o cirurgião torácico Ricardo Sales, coordenador do Setor de Medicina Respiratória do Hospital Cárdio Pulmonar (HCP). Este mês é dedicado à prevenção e rastreamento do câncer de pulmão, com o Agosto Branco.

Sales foi convidado para o comitê de rastreamento e detecção precoce da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC). Como explica o médico, esta é a única organização global dedicada ao estudo do câncer de pulmão e outras neoplasias malignas do tórax que conta com mais de 6.500 especialistas em câncer de pulmão, formando uma rede global para vencer os cânceres pulmonares e torácicos em todo o mundo.

Programa

No Hospital Cárdio Pulmonar, o cirurgião torácico é responsável pela implantação do Programa de Prevenção de Câncer de Pulmão, que busca auxiliar no combate ao tabagismo, câncer e doenças relacionadas ao fumo com uso da tomografia. O especialista cita, ainda, a atuação coordenada da nova iniciativa com o Programa de Cessação do Tabagismo, que, por meio de uma abordagem multidisciplinar, com pneumologista e psicóloga, trata o vício e a dependência do tabaco.

O processo de implementação do Programa de Prevenção de Câncer de Pulmão está sendo finalizado para ter início com a retomada do cotidiano pós-pandemia. Com isso, trará a possibilidade de completa investigação dos casos suspeitos, proporcionando maior segurança no acompanhamento, em grande parte feito com instrumentos de telemedicina aprovados pelo Conselho Federal de Medicina. “Esse será um diferencial para todo o nosso ecossistema de saúde”, destaca José Rocha, coordenador do Serviço de Radiologia do Hospital Cárdio Pulmonar.

O time de cirurgiões torácicos e radiologistas intervencionistas do Cárdio Pulmonar é treinado para alcançar o diagnóstico com punções guiadas pela tomografia do tórax. “Utilizando uma agulha especial através da pele, colhemos biópsias que auxiliam a conduta caso a caso”, cita André Trajano, cirurgião torácico que também participará do programa.

Tomografia

Como destaca Ricardo Sales, ao longo das últimas duas décadas ficou claro que é possível a redução da mortalidade pelo câncer de pulmão com a detecção precoce da doença por meio da tomografia computadorizada do tórax.

“Estudos iniciais do International Early Lung Cancer Action Program (I-ELCAP), na década de 90, demonstraram que é possível a detecção de mais nódulos pulmonares (lesões abaixo de 3cm de diâmetro) com a tomografia em comparação com a radiografia do tórax, e tais nódulos podem representar a possibilidade do achado do tumor de pulmão em sua fase inicial”, comenta.

Estudos subsequentes demonstraram claramente essa hipótese, evitando a morte mais de 30 a 60% de homens e mulheres, respectivamente, acompanhados com tomografias anualmente, como completa o cirurgião.

Marcel Albuquerque, coordenador do Serviço de Pneumologia do Hospital Cárdio Pulmonar, detalha que o programa vai seguir o modelo de prevenção integral do câncer de pulmão, que inclui a cessação do tabaco, ações educacionais e seleção de pessoas para realizar a tomografia do tórax de baixa dosagem (TCBD) e exames complementares.

“A detecção precoce permite o diagnóstico e remoção dos tumores por técnicas cirúrgicas pouco invasivas, como a videocirurgia e a robótica, possibilitando resultados melhores do que a técnica convencional, de forma aberta”, sinaliza o cirurgião Ricardo Sales.

Como aderir ao programa

Pacientes e familiares interessados em participar do programa podem responder diretamente o questionário no site www.cardiopulmonar.com.br ou entrar em contato pelo número (71) 3034-4595 para realizar o cadastro para atendimento. Acesse aqui o questionário.

Fonte: Hospital Cardio Pulmonar in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico-precoce-do-cancer-de-pulmao-aumenta-chances-de-cura-para-90/13853/7/ acesso em 31.08.20 às 21:30  hs

Agosto Branco: câncer de pulmão é o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e mulheres

 Agosto é o mês reservado para campanha e conscientização acerca do câncer de pulmão, o terceiro tipo de câncer mais frequente entre homens e o quinto mais comum entre as mulheres, a nível global. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum, com número estimado de novos casos neste ano de 30.200, sendo 17.760 entre homens e 12.440 mulheres. Por isso, faz-se necessário a disseminação de informações que mostrem a importância dessa doença.

O câncer de pulmão pode ser classificado em dois tipos, sendo estes: câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que se desenvolve a partir das células epiteliais e representa 85% do total de casos de tumores pulmonares; câncer de pulmão de pequenas células (CPPC), que tende a crescer e se disseminar mais rápido, representando 15% dos casos.

Diante desse cenário, a detecção precoce é um ponto chave para ampliar as chances de um tratamento efetivo. Para a oncologista Ana Caroline Gelatti, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica, "sintomas como tosse e rouquidão persistentes, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito e dificuldade de respirar, devem ser investigados". Ela ainda explica que "ainda que estes não signifiquem necessariamente o câncer de pulmão, é imprescindível ter uma orientação médica, para então, posteriormente, iniciar o processo de investigação, com exames clínicos adequados a cada caso".

Uma vez feito o diagnóstico inicia-se o tratamento, que, preferencialmente, deve ser personalizado. Além da quimioterapia e radioterapia, hoje o paciente pode contar com as terapias-alvo e a imunoterapia, que podem ser utilizados sozinhos ou combinados, de acordo com a avaliação médica, condição de saúde do paciente e o tipo de mutação do tumor.

A especialista conta ainda que "é importante falarmos de mutação, uma vez que o tabaco não é o único causador do câncer de pulmão, apesar de sua forte relação. Contudo, aqueles que nunca fumaram também podem vir a ter a doença e, por tanto, todos precisamos ficar atentos aos exames de rastreio". Desta forma, a conscientização torna-se uma grande aliada na prevenção.

Cabe pontuar que fumantes passivos também fazem parte dos casos diagnosticados, uma vez que inalam a fumaça de substâncias tóxicas produzida pelo tabaco. Além disso, a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, bronquite crônica, fatores genéticos e histórico familiar da doença também contribuem no desenvolvimento desse tipo de câncer.

Alerta 

Campanha #RespireAgosto, tem o objetivo de reforçar a importância de um diagnóstico rápido mas também alertar a população de que o câncer de pulmão ainda figura como uma das doenças mais presentes no Brasil e no mundo.

Fonte: Folha Vitória in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/agosto-branco-cancer-de-pulmao-e-o-segundo-tipo-de-tumor-mais-comum-entre-homens-e-mulheres/13823/7/acesso em 31.08.20 às 21:27hs

1º de setembro – Dia do Profissional de Educação Física!!!

Comemora-se em todo o Brasil o dia do profissional de educação física em 01 de setembro. A regulamentação da Profissão de Educação Física, bem como a criação do Conselho Federal e dos respectivos Conselhos Regionais de Educação Física aconteceram  no ano de 1998, com a promulgação da lei federal nº 9696 de 1º de setembro de 1998.

Contudo, a luta para a regulamentação da profissão é bem anterior, data de 1940, quando as Associaçãoes dos Professores de Educação Física, conhecidas como APEF’s, localizadas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, fundaram juntas no ano de 1946, a Federação Brasileira das Associações de Professores de Educação Física (FBAPEF). Desde então, debates em prol da regulamentação da profissão se tornaram constantes, embora somente em 1984 ações concretas para que isso ocorresse foram tomadas.

O profissional de educação física ultrapassou os limites da área de educação e esporte, passando a atuar também na área da saúde. Uma vez que, a necessidade da atividade física para se ter qualidade de vida, também contribuiu para o reconhecimento da classe. A profissão atualmente mobiliza milhares de profissionais que trabalham em diversas localidades, como: academias, escolas, condomínios, empresas, conselhos municipais, estaduais, etc.

O profissional de educação física além de promover e divulgar a boa saúde e a educação, desperta o interesse pelo autocuidado. É importante lembrar que para a prática de qualquer atividade física, deve-se passar por uma avaliação médica para ver se está apto ou não para a atividade escolhida, assim como também para afastar possíveis riscos a saúde e a necessidade de acompanhamento de um profissional da área de educação física qualificado e habilitado.

Parabenizamos os profissionais de educação física pelos 22 anos de profissão regulamentada e por levarem a população orientações sobre a importância da atividade física na promoção da saúde, da qualidade de vida e, principalmente, da cidadania. 

Informações obtidas através do site

https://www.orientarcentroeducacional.com.br/noticias/1o-de-setembro-dia-do-profissional-de-educacao-fisica.html acesso em 31.08.20 às 21:19hs

Atividade física para imunidade: quanto mais melhor?

 Entenda por que essa relação é tão complexa e o papel do Profissional de Educação Física nesse contexto

Em meio à pandemia de coronavírus, muito se fala em fortalecer o sistema imunológico, mas esse cuidado não deve encerrar junto com a quarentena. A boa notícia é que isso é possível e uma das formas é praticando a boa e velha atividade física. Mas a atividade pela atividade não basta. É preciso bem mais que isso: uma minuciosa avaliação e uma prescrição individualizada devem estar associadas a cuidados em toda a esfera da saúde humana: alimentação natural, saudável e balanceada, noites bem dormidas e saúde mental em dia - que impacta diretamente no bem-estar físico.

Pois é, não adianta cuidar de uma área da vida e negligenciar outras. Assim como é perigoso exagerar nas doses de exercício físico - aliás, esse hábito pode ser tão prejudicial à saúde quanto o sedentarismo. É o que aponta a pesquisa de doutorado do Thiago Guimarães [CREF 018202-G/RJ], cujo tema foi o excesso de exercício na modulação do sistema imunológico. Com o trabalho, Thiago conquistou o primeiro lugar no 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), em 2019.

Imerso na missão de medir a dose ideal de atividade física a ser prescrita, Thiago criou o Grupo de Pesquisa sobre Excesso de Exercícios (GPEEx) em 2015. Na época, desencorajado por muitos profissionais de diferentes áreas, chegou a ser acusado de desestimular a atividade física. Contrariando as críticas, o caminho foi o oposto.

“A proposta é integrar a teoria e a prática. Afinal, ‘não há nada mais prático do que uma boa teoria’. Somos um grupo de pesquisa, ensino, extensão e empreendedorismo sobre assuntos relacionados ao excesso de exercício e estresse”. Pesquisando a prática para formar teoria e levando teoria para aperfeiçoar a prática, Thiago tem uma certeza, quando se trata de Educação Física: “Estudar é o melhor investimento da vida!”. E é ele que vai te explicar tudo sobre a relação COVID-19, imunidade e atividade física na entrevista a seguir:

Revista Educação Física - Um estudo da Universidade Bath, na Inglaterra, relacionou a prática de atividade física a um aumento de “células T naive”. O que são essas células, como elas funcionam e qual sua relação com a atividade física?

Thiago Guimarães - No corpo humano temos diversas células constituintes do sistema imune. Os linfócitos T são uma dessas populações e, resumidamente, para que tenhamos uma resposta reparadora contra algum dano, nossas células T virgens (naives) precisam sofrer um processo de diferenciação para que se transformem em efetoras (células específicas para o problema). Isso quer dizer que a atividade física, dependendo do contexto (intensidade, duração, status energético, nível de estresse mental e qualidade do sono, por exemplo), pode tanto aumentar, como diminuir as células T virgens, e, sobretudo, direcionar o seu amadurecimento para um perfil de resposta celular (protetora contra vírus, por exemplo) ou extracelular (não protetora contra vírus, bactérias intracelulares e protozoários).

Ocorre que, para o pleno funcionamento do sistema imune, não podemos pensar “quanto mais linfócitos, melhor”. Na verdade, a relação é outra: quanto mais equilibradas nossas respostas celulares e extracelulares, melhor. O exercício físico é estímulo estressor, perturbador do equilíbrio. No geral, quando ausente ou em excesso, desvia a nossa resposta imune para um perfil extracelular.

Revista Educação Física - Além das já citadas, que outra consequência a atividade física traz, que estejam relacionadas ao equilíbrio imunológico?

Thiago Guimarães - O sistema imunológico, no senso comum, serve para a defesa do organismo. Porém, esse conceito limita a nossa compreensão sobre o assunto e a contextualização com as atividades físicas. O sistema imune é responsável pelo reconhecimento do que é próprio e não próprio do organismo. Sua função geral é reparar danos e preservar a homeostase (estado de equilíbrio).

Sendo assim, quando uma determinada atividade física é praticada com prazer, quando o corpo apresenta boa reserva energética, quando há equilíbrio fisiológico prévio à sua prática, muito provavelmente o estresse induzido pelo movimento será assimilado e os nossos sistemas nervoso, endócrino, cardiovascular, renal, digestório e respiratório serão estimulados ao ajuste da sintonia. O sistema imunológico parece funcionar como um verdadeiro maestro na regulação dessa sintonia e controle dos danos.

Revista Educação Física - Como a atividade física deve ser planejada para que o estresse gerado por ela seja bem assimilado, permitindo ao sistema imunológico promover essa sintonia no organismo?

Thiago Guimarães - Na minha pesquisa de doutorado, descobri que em casos de excesso de atividade física, a capacidade microbicida de células responsáveis pela fagocitose (proteção contra infecções) reduziu e a resposta imune foi desequilibrada. Houve imunossupressão celular, ou seja, as células estudadas ficaram mais vulneráveis (justamente o que menos desejamos no momento), paralelamente à redução da aptidão cardiorrespiratória.

Por outro lado, uma dose moderada de exercícios serviu como fator de proteção contra infecções. Embora o estudo tenha sido realizado com cobaias animais, podemos pensar em algumas lições. Destaco uma, o paradigma “sem dor, sem ganhos”, utilizado para defender a construção de músculos e performance. Há momentos sim, em que as pessoas podem e devem executar sessões severas de exercícios. Mas viver o tempo todo fora da zona de conforto não favorece o equilíbrio das respostas imunes e de todos os demais sistemas fisiológicos, sobretudo a longo prazo. Em algum momento será desenvolvido o esgotamento físico e mental, com prejuízos na performance e na saúde.

Revista Educação Física - Que aspectos o Profissional de Educação Física levará em conta para definir a medida e a intensidade de atividade para cada indivíduo, especialmente durante esse momento de isolamento?

Thiago Guimarães - É crucial o trabalho do Profissional de Educação Física. Ele irá avaliar, planejar, intervir de forma eficaz, reavaliar e se atualizar. Para a prescrição da atividade física ideal para um indivíduo, o primeiro passo é avaliar: conhecer suas restrições, nível prévio de condicionamento e objetivos. No caso de sedentários, por exemplo, há mais um motivo para não começar a seguir aleatoriamente qualquer programa das redes sociais, blogueiros fitness ou jornais. Deve-se fazer contato com um profissional de Educação Física e desconfiar se ele não realizar uma avaliação prévia. A progressão do nível do treinamento deve ser respeitada criteriosamente, sobretudo quando a pessoa apresentar limitações e fragilidades. Afinal, a mesma sessão leve para alguém assintomático pode ser uma sessão muito intensa para um iniciante.

Revista Educação Física - Entendemos até agora que a atividade física bem prescrita, orientada e desenvolvida é benéfica ao sistema imune. Para o grupo de risco para a COVID-19 (idosos e pessoas com doenças crônicas), esse efeito da atividade física é tão evidente quanto em pessoas jovens e saudáveis?

Thiago Guimarães - O pano de fundo para a maioria das enfermidades agudas são as doenças crônicas. Elas são desenvolvidas, sobretudo, por inatividade física, alimentação irregular, estresse mental crônico, sono ruim, consumo de drogas (tabaco, medicamentos, álcool) e poluição, por exemplo. O exercício físico regular controlado pode retardar o chamado inflammaging (processo natural de inflamação com o envelhecimento), reduzindo o risco de patologias associadas à inflamação crônica. Porém, repare a quantidade de fatores que também precisam ser controlados para o seu sucesso.

Revista Educação Física - Esses efeitos são progressivos? Em que ritmo as respostas no organismo são percebidas?

Thiago Guimarães - O exercício por si só não faz milagres e uma boa execução de movimento não é garantia de sucesso. Para potencializar seus benefícios e reduzir riscos, há algumas medidas que podem ser adotadas: ter uma alimentação balanceada, manter uma rotina de sono regular e cuidar da saúde mental - afinal, ansiedade, medo e preocupações gerais podem desencadear uma resposta de luta ou fuga “permanente”, desequilibrando completamente o sistema imune e tornando-o mais vulnerável.

Se todos esses fatores estiverem minimamente controlados, o exercício pode promover a imunidade agudamente, em poucas horas. Continuidade, adesão e equilíbrio são as chaves para o sucesso. Parece simples, mas, infelizmente, a maioria das pessoas no mundo anda na contramão. Para ilustrar, dois extremos na curva: de um lado, os dados epidemiológicos alarmantes de sedentarismo, obesidade e depressão; do outro lado, os exemplos corriqueiros de pessoas sobrecarregadas com a rotina de vida, cada vez mais consumindo pré-treinos (e outras drogas) para burlar o sinal natural de fadiga do corpo e treinar intensamente – vale lembrar que o Brasil é um dos maiores consumidores de suplementos alimentares no mundo. Equilibrar não é fácil.

Fonte: https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/4670 acesso em 31.08.20 às 21:09hs

sábado, 29 de agosto de 2020

Comemoração do Dia do Nutricionista

 O Dia do Nutricionista – 31 de agosto – é comemorado nessa data, em virtude da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas – ABN, que ocorreu no mesmo dia, no ano de 1949. Essa Associação foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionistas e atualmente, pela Associação Brasileira de Nutrição – ASBRAN. Desde essa data que o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas – CFN/CRN comemora o Dia do Nutricionista com diversas atividades nos Estados.

Um pouco da história da Nutrição no Brasil

Em 24 de outubro de 1939, foi criado o primeiro curso de Nutrição do Brasil, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, com duração de um ano, ministrado em tempo integral, dividido em quatro períodos. Em 1966, o período para a conclusão passou para três anos.

 Em 1972, o Ministério da Educação estabeleceu que tais cursos teriam a duração de quatro anos, divididos em oito semestres. A Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967, regulamentou a profissão do nutricionista. Em 20 de outubro de 1978, foi sancionada a Lei nº 6.583, que criou os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas com a finalidade de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional. A instalação dos Regionais foi feita a partir de 1980.

 A criação do primeiro Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, em 1972, impulsionou a criação dos cursos de Nutrição e o mercado de trabalho para os nutricionistas. Consequentemente, a profissão se expandiu dos hospitais e Serviços de Alimentação da Previdência Social (SAPS) para efetivamente assumir as escolas, os restaurantes de trabalhadores, docência, indústria, marketing, nutrição em esportes, saúde suplementar, núcleos de assistência à saúde da família. Esta ampliação de áreas se mantém até hoje.

A formação e o desenvolvimento das habilidades profissionais devem ser alvo de constante luta das instituições que representam os interesses da sociedade, para assegurar uma saúde de qualidade e universal.

Fonte: www.cfn.org.br in http://www.fsp.usp.br/crnutri/index.php/2016/09/01/comemoracao-do-dia-do-nutricionista/#:~:text=O%20Dia%20do%20Nutricionista%20%E2%80%93%2031,Associa%C3%A7%C3%A3o%20Brasileira%20de%20Nutri%C3%A7%C3%A3o%20%E2%80%93%20ASBRAN. acesso em 29.08.20 às 21:41hs

Dia Nacional de Combate ao Fumo

 O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Criado em 1986 pela Lei Federal 7.488, a data inaugura a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.

Fonte: https://www.inca.gov.br/campanhas/dia-nacional-de-combate-ao-fumo acesso em 29.08.20 às 21:13hs

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Agosto Branco: câncer de pulmão é o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e mulheres

 Agosto é o mês reservado para campanha e conscientização acerca do câncer de pulmão, o terceiro tipo de câncer mais frequente entre homens e o quinto mais comum entre as mulheres, a nível global. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum, com número estimado de novos casos neste ano de 30.200, sendo 17.760 entre homens e 12.440 mulheres. Por isso, faz-se necessário a disseminação de informações que mostrem a importância dessa doença.

O câncer de pulmão pode ser classificado em dois tipos, sendo estes: câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que se desenvolve a partir das células epiteliais e representa 85% do total de casos de tumores pulmonares; câncer de pulmão de pequenas células (CPPC), que tende a crescer e se disseminar mais rápido, representando 15% dos casos.

Diante desse cenário, a detecção precoce é um ponto chave para ampliar as chances de um tratamento efetivo. Para a oncologista Ana Caroline Gelatti, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica, "sintomas como tosse e rouquidão persistentes, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito e dificuldade de respirar, devem ser investigados". Ela ainda explica que "ainda que estes não signifiquem necessariamente o câncer de pulmão, é imprescindível ter uma orientação médica, para então, posteriormente, iniciar o processo de investigação, com exames clínicos adequados a cada caso".

Uma vez feito o diagnóstico inicia-se o tratamento, que, preferencialmente, deve ser personalizado. Além da quimioterapia e radioterapia, hoje o paciente pode contar com as terapias-alvo e a imunoterapia, que podem ser utilizados sozinhos ou combinados, de acordo com a avaliação médica, condição de saúde do paciente e o tipo de mutação do tumor.

A especialista conta ainda que "é importante falarmos de mutação, uma vez que o tabaco não é o único causador do câncer de pulmão, apesar de sua forte relação. Contudo, aqueles que nunca fumaram também podem vir a ter a doença e, por tanto, todos precisamos ficar atentos aos exames de rastreio". Desta forma, a conscientização torna-se uma grande aliada na prevenção.

Cabe pontuar que fumantes passivos também fazem parte dos casos diagnosticados, uma vez que inalam a fumaça de substâncias tóxicas produzida pelo tabaco. Além disso, a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, bronquite crônica, fatores genéticos e histórico familiar da doença também contribuem no desenvolvimento desse tipo de câncer.

Alerta 

Campanha #RespireAgosto, tem o objetivo de reforçar a importância de um diagnóstico rápido mas também alertar a população de que o câncer de pulmão ainda figura como uma das doenças mais presentes no Brasil e no mundo.

Fonte: Folha Vitória IN http://www.oncoguia.org.br/conteudo/agosto-branco-cancer-de-pulmao-e-o-segundo-tipo-de-tumor-mais-comum-entre-homens-e-mulheres/13823/7/ ACESSO EM 28.08.20 ÀS 10:44HS

PETIÇÃO PÚBLICA PEDE MANUTENÇÃO DE RECURSOS PARA O SUS

 Estamos vivendo um contexto de calamidade pública negligenciado e desconsiderado pelo governo federal. A Covid-19 já matou dezenas de milhares de pessoas no Brasil e continua gerando a maior crise sanitária da história do país. Em 2021, a regra do orçamento emergencial para enfrentamento à pandemia não existirá mais, ou seja, voltaremos ao sufocamento da Emenda Constitucional 95/2016, que congelou investimentos em saúde e demais áreas sociais até 2036. A petição “Você vai deixar o SUS perder mais R$ 35 bilhões em 2021?” é uma iniciativa do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Assine a petição

Isso significa dizer que o Sistema Único de Saúde (SUS) perderá R$ 35 bilhões em comparação aos recursos do Ministério da Saúde em 2020, de acordo com a Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento do CNS. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2021 da União, enviado ao Congresso Nacional, tem a proposta de retomada das regras da EC 95/2016, o que não podemos permitir, pois aprofundam o desfinanciamento progressivo do direito à saúde garantido na Constituição Federal de 1988.

A inoperância ou inércia federal desrespeita a Constituição de 1988, as resoluções e recomendações do CNS e o processo de planejamento ascendente do SUS, estabelecido pela Lei Complementar 141/2012. Isso está em desacordo com a Lei 8.142/90, que define a participação da comunidade na gestão SUS. É mais uma vez o enfraquecimento do pacto social de bem-estar e proteção social assinado na Constituição, com a naturalização da barbárie e sem ouvir o clamor do controle social do SUS.

Além disso, até 29 de julho de 2019, somente R$ 18,7 bilhões do orçamento para enfrentamento à pandemia (ou 47,8%) foram efetivamente usados pela Saúde em aplicações diretas e em transferências para estados e municípios. Ou seja, o governo não tem cumprido sua função de coordenação nacional diante do que estamos vivendo, relegando estados e municípios à própria sorte diante da emergência em saúde.

Assine a petição

Nesse grave contexto, o governo demorou na alocação adicional de recursos no orçamento do Ministério da Saúde, foi lento na execução das despesas federais, principalmente na modalidade de “aplicação direta”, para aquisição de testes, insumos, equipamentos de suporte avançado de vida, de EPIs e transferências financeiras para as unidades da federação, que objetivavam uma maior oferta, por exemplo, de leitos de cuidados intensivos. Foi moroso com o auxílio emergencial de R$ 600 por três meses e mais resistente ainda em prorrogar por mais dois meses o mesmo valor.

O CNS já demonstrou que houve perda de R$ 22,5 bilhões a partir de 2018, quando as novas regras de cálculo do piso da EC 95/2016 passaram a valer. Os efeitos negativos da EC 95/2016 estão presentes no gasto em Saúde por pessoa, que caiu de R$ 594,00 (em 2017) para R$ 583,00 (em 2019). O cálculo em porcentagem da receita corrente líquida também caiu de 15,77% para 13,54%, e só estamos no terceiro ano posterior à aprovação deste deletério dispositivo.

É grave a situação que se projeta para 2021 com a volta da regra da EC 95/2016, estabelecida pelo governo no PLDO 2021. Para o próximo ano, o SUS precisa lidar com o contexto de pós-pandemia sem uma vacina estabelecida e aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). E, mesmo diante desta inovação, o SUS precisará ter orçamento para a aquisição deste insumo e atenuar a demanda reprimida de 2020 decorrente do adiamento de cirurgias eletivas e exames de maior complexidade, bem como das consequências da interrupção do tratamento de doenças crônicas que estão sendo noticiadas. Não podemos permitir uma redução ainda maior no orçamento da Saúde. Assim, precisamos:

  1. Garantir que o PLDO 2021 contemple para o Ministério da Saúde um piso emergencial enquanto um orçamento mínimo no valor de R$ 168,7 bilhões (correspondente ao montante da Lei Orçamentária Anual [LOA] 2020 adicionados os créditos extraordinários e as variações anuais do IPCA, de 2,13%, e da população idosa, de 3,8%).
  2. Revogar a EC 95/2016 para implementar uma outra regra de controle das contas públicas que não fragilize as políticas sociais e traga prejuízos para a população, principalmente para a saúde pública.

Sem Saúde não há economia. O SUS garantiu o 2020 e merece mais em 2021!

FONTE:http://www.conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/1297-peticao-publica-voce-vai-deixar-o-sus-perder-mais-r-35-bilhoes-em-2021 ACESSO EM 28.08.20 ÀS 10:39HS

Dia Nacional do Voluntariado

 Ser voluntário é uma das funções mais difíceis para humanidade, principalmente pelo fato de ter de dedicar parte da vida a serviço dos necessitados. Portanto, o 28 de agosto é motivo de comemorações pelo fato de se tratar do Dia Nacional do Voluntariado.

A data foi instituída por meio da Lei nº 7.352, sancionada pelo então presidente da República, José Sarney. Já em 1995, a socióloga Ruth Cardoso fundou a Comunidade Solidária que, por meio do Programa Voluntários, fortaleceu as ações sociais no País, estimulando a criação de mais de 40 Centros de Voluntários nas principais cidades brasileiras.

O Grupo Se Toque é um grupo de apoio para pacientes de câncer que atua através de voluntários. Toda sua ação é realizada através de voluntários que doam seu tempo e seus saberes em prol de quem precisa de amparo.

A todos a nossa gratidão e reconhecimento!