quinta-feira, 21 de julho de 2022

Medicamentos contra o câncer têm isenção de impostos

O governo federal sancionou nesta quarta-feira, dia 20, a isenção de impostos de importação de medicamentos usados no tratamentos contra o câncer.
 
A medida atende à proposta do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que havia aprovado o fim da taxação desses remédios, cuja alíquota era de 8%. Esses produtos figuram na lista de medicamentos em situação de desabastecimento no país.
 
Quais medicamentos tiveram isenção de impostos?
 
Entre os remédios que passaram a ter isenção de impostos estão os que contém o princípio ativo olaparibe, voltado aos tratamentos de cânceres de mama, ovário e próstata. Essa substância tem como fabricante a britânica AstraZeneca.
 
O benefício também abrange remédios à base de brometo de tiotrópio monoidratado e cloridrato de olodaterol – broncodilatador indicado para o combate à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e produzido pela alemã Boehringer.
 
Fonte: Panorama Farmacêutico in  oncoguia http://www.oncoguia.org.br/conteudo/medicamentos-contra-o-cancer-tem-isencao-de-impostos/15517/7/ acesso em 21.07.22 às17:24h


Julho Laranja: campanha promove cuidados com a saúde bucal por meio da Ortodontia preventiva na infância

 Você já ouviu falar em Julho Laranja? A campanha tem por objetivo difundir a Ortodontia preventiva para crianças a partir de 6 anos. Também ajuda a estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis na criança, como uma higiene bucal adequada, uma alimentação balanceada e nutritiva, além de boa noite de sono.

Idealizada em 2019 pela Odontopediatra e Ortodontista, Cibele Albergaria, inscrita no CRO-DF 2475, a campanha foi escolhida para o mês de julho, época que os brasileiros costumam buscar mais a Ortodontia Infantil, momento das férias escolares.

Albergaria explicou que o Julho Laranja se trata de uma campanha em saúde pública, tendo como meta a promoção da autoestima e bem-estar psicológico, essenciais à saúde integral das crianças e adolescentes.

Assim como os CROs de todo o Brasil, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) também endossa a importância da campanha educativa. O presidente do CFO, Juliano do Vale, defende a iniciativa e reforça a importância de estimular a saúde bucal na infância. “A ideia é despertar para a importância dos pais ou responsáveis levarem a criança à primeira consulta ortodôntica e mostrar que a prevenção e o hábito da higienização bucal podem ser facilitados”, destacou.

O Secretário-Geral do CFO e Ortodontista, Cláudio Miyake, explica porque é preciso fazer visitas periódicas ao Cirurgião-Dentista na mais tenra idade. “A campanha Julho laranja reforça a importância do diagnóstico precoce de possíveis fatores que poderão ocasionar futuros problemas ortodônticos como, por exemplo, a detecção de respiração da criança pela boca ou ainda uma deglutição atípica”.

Estudo conduzido por profissionais associados a USP-Bauru junto ao CROSP verificou o crescimento pela procura da primeira consulta ortodôntica desde o início da campanha. O tema chama a atenção para a importância das estratégias preventivas na promoção da saúde bucal, incluindo todos os tipos de doenças e condições.

Fonte: https://website.cfo.org.br/julho-laranja-campanha-promove-cuidados-com-a-saude-bucal-por-meio-da-ortodontia-preventiva-na-infancia/ acesso em 21.07.22 às 17:21h

Julho Amarelo: prevenção do Câncer Ósseo

 Julho é o mês destinado à conscientização sobre o câncer dos ossos e, principalmente, sobre a importância da realização do diagnóstico precoce para esse tipo de tumor. Este é o tema da campanha Julho Amarelo. O pediatra, o clínico, o ortopedista e o próprio oncologista desempenham papel fundamental neste primeiro momento, já que o câncer ósseo pode ter uma evolução rápida.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem diferentes tipos de câncer nos ossos, sendo que as metástases ósseas são os tumores ósseos mais frequentes, e o osteossarcoma ou sarcoma osteogênico o tumor primário ósseo mais  comum – entre pessoas de 10 a 30 anos, seguido de condrossarcoma, e o tumor de Ewing o terceiro tipo mais frequente, acometendo principalmente crianças, adolescentes e adultos jovens de até 30 anos.

Saiba mais sobre o Julho Verde

A American Cancer Society divulgou que os tumores ósseos são raros (exceto metástases) e que representam menos de 1% de todos os tipos de cânceres. O alerta no Julho Amarelo traz que, apesar desta proporção, é necessário redobrar a atenção. O momento do diagnóstico é fundamental para o tratamento.

“O prognóstico é  multifatorial e depende do tipo do tumor, sua  localização, o estágio do tumor, sua relação anatômica com estouras vizinhas, a idade do paciente acometido, bem como estado geral da sua saúde”, comenta Eder Babygton Alves, médico radioterapeuta do corpo clínico do Instituto Radion, de Curitiba (PR).

Avanços nas diversas formas de tratamento verificados nos últimos anos levaram a uma melhora significativa nos prognósticos. Pacientes com a doença localizada podem ter sobrevida entre 70 até 80%. Já entre os que apresentam o tumor na forma metastática, a sobrevida cai para 30%.  Estima-se que 20 a 25% da população evolua para metástase ao diagnóstico.

Estudos relatam que, em certos casos, a dor como sintoma inicial é discreta ou inexistente. Os sinais e sintomas iniciais do tumor podem inclueir: massa ou inchaço na área afetada, dor óssea (que pode piorar à noite), febre sem causa conhecida, perda de peso e cansaço sem motivo aparente. O diagnóstico pode depender, além do exame físico, de exames de imagem de baixa ou alta complexidade, como raio x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

A doença não está associada com estilo de vida ou ambiente, razão pela qual não pode ser prevenida de maneira eficaz, o que destaca ainda mais a importância do diagnostico precoce.

O tratamento para câncer nos ossos pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação de várias terapias para remover o tumor e destruir as células cancerígenas, caso seja possível. “A cirurgia desempenha papel muito importante na condução do tratamento desses pacientes, sendo que a quimioterapia e a radioterapia podem desempenhar papel auxiliar, ou mesmo exclusivo, em casos selecionados”, comenta o especialista.

* Com informações da assessoria de imprensa

Fonte: https://saudedebate.com.br/noticias/julho-amarelo-prevencao-do-cancer-nos-ossos/#:~:text=Julho%20%C3%A9%20o%20m%C3%AAs%20destinado,para%20esse%20tipo%20de%20tumor. acesso em 21.07.22 às 17:16h

30 de julho - Dia Internacional da Amizade

 A ONU (Organização das Nações Unidas), por sua vez, comemora o Dia Internacional da Amizade em 30 de Julho. A decisão foi proclamada durante a assembleia geral da organização em 2011, com o intuito de que a amizade entre povos, culturas e indivíduos possa inspirar esforços pela paz.

Fonte: https://exame.com/pop/dia-do-amigo-entenda-a-origem-da-data-comemorativa-de-20-de-julho/ acesso em 21.07.22 às 17:05h

O dia 30 de julho tem o selo de aprovação da ONU para apoiar a campanha de “Cultura de paz e não violência”. Há um documento assinado pelos países participantes, entre eles o Brasil, que reafirma a re... 

Leia mais em: https://claudia.abril.com.br/sua-vida/como-surgiu-o-dia-internacional-da-amizade/
acesso em 21.07.22 às 17:05h

quarta-feira, 20 de julho de 2022

No mês da prevenção do câncer de bexiga, conheça os sinais da doença

 Sangramento visível na urina; desconforto ao urinar, como dor e ardência; aumento da frequência ou urgência em urinar são sintomas para acender o alerta de um possível câncer de bexiga, órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo. Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra.

 
"Mesmo nos estágios iniciais, esse tipo de tumor já pode causar alguns sintomas. O principal sintoma da doença é o sangramento visível na urina, então é aquele paciente que vai chegar no consultório falando que viu sangue na urina, que a gente chama de hematúria. Outro indicativo é o desconforto a urinar. Alterações como urgência para urinar ou aumento da frequência urinária também são sintomas que a gente deve investigar", alerta o urologista Rafael Ribeiro Meduna, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo.
 
Nos casos mais avançados da doença, podem ocorrer sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar. Contudo, esses sintomas também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.
 
"É importante lembrar que esses sintomas não significam que você está com um tumor de bexiga. Existem outras doenças que são até um pouco mais frequentes que o câncer de bexiga, que também causam sintomas como o aumento da próstata benigno, uma infecção urinária, cálculos na bexiga e até a bexiga hiperativa".
 
Conscientização
 
Julho é marcado pela campanha de conscientização do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de bexiga. O mês é dedicado à campanha para que as pessoas, com ou sem histórico da doença na família, passe a buscar orientação e acompanhamento médico, além de realizar exames periódicos.
 
A queda no número de diagnósticos preocupam os especialistas. Isto porque, com a pandemia, muitos pacientes deixaram de realizar exames rotineiros. Para dimensionar o tamanho do dano causado pela pandemia no diagnóstico de novos casos de cânceres, a Sociedade Brasileira de Urologia (seção de São Paulo) realizou levantamento em parceria com instituições de saúde no Estado de São Paulo, responsáveis pelo atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Os resultados mostraram que a pandemia gerou uma redução média de 26% no número de novos casos, englobando os tumores de rim, próstata e bexiga, na comparação com diagnósticos feitos nos anos de 2019 e 2020.
 
O Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, observou uma queda de 52% nos casos de câncer de bexiga e 63% nos de rim. Já o Hospital AC Camargo Câncer Center, disse que a redução foi de 24% para os tumores da bexiga e 29% para os de rim. Os dados para o câncer de rim do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram redução no diagnóstico de novos casos de 35% –  foram computados 40 casos em 2019, contra 26 em 2020.
 
"Com toda a questão da pandemia, houve um grande medo da população, além da orientação das instituições de saúde para que houvesse o distanciamento social. Com isso, teve uma redução importante no número de consultas médicas, avaliações, exames e consequentemente houve uma diminuição nos diagnósticos", lamenta o médico.
 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o número de casos novos de câncer de bexiga, estimados em 2022 para o Brasil, é de 7.590 casos em homens e 3.050 em mulheres.
 
Fatores de risco
 
O principal fator de risco para desenvolver a doença é o cigarro, responsável por cerca de 50% dos casos. O risco está diretamente relacionado com a duração e intensidade do ato de fumar.
 
"O cigarro tem diversas substâncias químicas que são carcinogênicas, ou seja, induzem o aparecimento de um tumor e no caso específico da bexiga, depois que essas substâncias são inaladas, elas são absorvidas pelo pulmão e vão cair na corrente sanguínea e depois serão filtradas pelo rim. Vai produzir uma urina, como se estivesse contaminada com essas substâncias químicas e depois ela vai ser armazenada na bexiga, que é um reservatório da urina. Essas substâncias químicas vão passar horas ali na bexiga, causando uma agressão à superfície vesical, que vai propiciar um ambiente para poder desenvolver um tumor no paciente", explica Meduna.
 
Mesmo quem não fuma, mas convive com alguém que fuma, o chamado tabagismo passivo, também tem um risco aumentado de câncer de bexiga. Outros fatores associados, porém em menor grau, são a exposição ocupacional prolongada às substâncias químicas chamadas de aminas aromáticas que podem ser cancerígenas (principalmente em indústrias que processam tintas, corantes e derivados do petróleo) e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos.
 
A principal prevenção para o câncer de bexiga é não fumar. Já os trabalhadores, que estão em contato diário com produtos químicos, devem usar equipamentos de proteção individual para maior segurança durante o trabalho. Os hábitos saudáveis de vida, alimentação adequada, prática de exercícios físicos também são uma forma de prevenção.
 
Tratamentos
 
Além do exame físico e análise da história clínica, para realizar um diagnóstico mais preciso, o médico pode solicitar alguns exames de imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética).
 
O exame diagnóstico mais importante para avaliação do câncer vesical é a cistoscopia. Com esse exame, o médico consegue avaliar o interior da bexiga do paciente com uma câmera. O tratamento do câncer de bexiga é indicado de acordo com o grau da doença, profundidade da invasão do tumor na parede da bexiga e se invade outros órgãos.
 
No caso de tumores iniciais, o tratamento realizado é a ressecção transuretral da bexiga, conhecida como "raspagem da bexiga". Em alguns casos, pode-se associar a esse tratamento, a aplicação de drogas como BCG, quimioterápicos ou imunotera?picos dentro da bexiga.
 
"A onco BCG é uma imunoterapia que tem como objetivo criar, com o sistema imune, condições para diminuir a recorrência e a progressão do tumor. É importante lembrar que esse tratamento não está indicado para todo mundo, então vai depender muito do estágio da doença. Por isso que é importante, sempre que tiver esse diagnóstico, consultar especialistas para avaliar qual é o melhor tratamento para cada paciente", frisa o urologista.
 
Em tumores que invadem a musculatura da bexiga, com a cistectomia radical (retirada de toda a bexiga) é a forma mais adequada de tratamento, podendo ser precedido pela quimioterapia em algumas situações. Como tratamento alternativo à retirada total da bexiga, pode ser utilizado uma combinação de raspagem da bexiga, quimioterapia e radioterapia.
 
Em geral, esse tratamento alternativo é destinado a pacientes com muitos problemas de saúde que não tem condições para realizarem a retirada total da bexiga. No caso de tumores mais avançados com presença de metástases (invasão de outros órgãos), o tratamento mais adequado é a quimioterapia ou imunoterapia. "A recomendação continua valendo: o quanto antes se diagnosticar o problema, mais chances de cura o paciente terá", finaliza o especialista.
 
Fonte: Correio Braziliense in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/no-mes-da-prevencao-do-cancer-de-bexiga-conheca-os-sinais-da-doenca/15505/7/ acesso em 20.07.22 às 21:21h

Lei torna 11 de agosto o Dia Nacional de Prevenção do Câncer de Laringe

 O dia 11 de agosto tornou-se a data oficial de celebração do laringectomizado no Brasil. A Lei 14.415, de 2022, que institui a medida, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19). A norma teve origem no PL 2.115/2019, aprovado pelo Senado em 22 de junho.

 
A laringectomia é a remoção total ou parcial da laringe, provocada geralmente pelo câncer. O intuito da criação do Dia Nacional do Laringectomizado é promover ações que promovam a detecção precoce do câncer de laringe em pessoas de todo o território nacional.
 
A relatora do projeto que deu origem à lei, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), observa que a conscientização da sociedade é fundamental para que se providencie o tratamento médico com rapidez, reduzindo o número de mutilações e aumentando a sobrevida.
 
Fonte: Agência Senado in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/lei-torna-11-de-agosto-o-dia-nacional-de-prevencao-do-cancer-de-laringe/15514/7/ acesso em 20.07.22 às 21:16h

CBROHI dá início à campanha para combate à mucosite oral, o Julho Bordô

 Julho Bordô é uma iniciativa do Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva que tem o objetivo de alertar para cuidados com a mucosite oral em pacientes oncológicos. A Campanha gira em torno de conscientizá-los de que não precisam sofrer com a mucosite e sensibilizar as equipes médicas a respeito da importância do acompanhamento odontológico preventivo.

Mucosite oral e tratamento
A Mucosite oral é caracterizada pela inflamação da mucosa bucal que ocorre após utilização de agentes quimioterápicos e da radioterapia principalmente na região de cabeça e pescoço, e que pode ser agravada pela saúde bucal inadequada. Ela aparece normalmente no período de imunossupressão, que costuma acontecer alguns dias após o início da quimioterapia e/ou após as primeiras sessões de radioterapia.

Apesar de ser autolimitada, cicatrizando geralmente em duas a quatro semanas após o término ou interrupção do tratamento quimioterápico ou radioterápico, a mucosite oral causa dor e incômodo intensos, dificultando na alimentação diária. Além disso, ela pode evoluir e atingir todo o trato gastrointestinal, desde a cavidade oral até o ânus, com lesões atróficas e avermelhadas que podem se tornar úlceras hemorrágicas, aumentando os riscos para infecções secundárias. Todas essas complicações não só comprometem a qualidade de vida do paciente, como também podem interromper o tratamento oncológico.

O laser de baixa potência (laserterapia) traz benefícios clínicos e funcionais, sendo eficaz na prevenção e tratamento dessas complicações bucais, uma vez que apresenta ação anti-inflamatória, acelera o processo de cicatrização das úlceras e reduz o quadro doloroso.

Conscientização é essencial
A diretora acadêmica do CBROHI, Raquel Richelieu, destaca que a mucosite oral não é só uma ‘feridinha’, ela é debilitante e pode agravar a morbidade do paciente, além de deixar uma porta aberta para infecções e suspensão do tratamento oncológico.

Diante disso, entende-se a importância do paciente seguir as orientações dos profissionais de odontologia, com a concomitância multidisciplinar composta por dentista, tratamento oncológico, cuidados orais, remoções de foco e laserterapia.

Também é válido mencionar sobre a necessidade de capacitação dos cirurgiões-dentistas para o tratamento de pacientes oncológicos com mucosite oral: para atuar com a laserterapia, o cirurgião-dentista precisa ser capacitado, seu compromisso ético não pode ser deixado de lado! É preciso lutar constantemente para mostrar, tanto para os cirurgiões-dentistas quanto para a sociedade em geral, que a laserterapia é benéfica.

A campanha do Julho Bordô dialoga com o Julho Verde, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), e que também procura conscientizar e esclarecer sobre a prevenção e tratamento da doença.

Resultados da Campanha
O CBROHI buscou, em ações junto ao Ministério da Saúde, que fosse criado o código específico da laserterapia na tabela do Sistema Único de Saúde. A vitória veio em julho de 2020, com o registro do procedimento 03.07.03.007-5 – TRATAMENTO DE LESÕES DA MUCOSA BUCAL.

O tratamento também já consta no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar pela Resolução Normativa RN Nº 387. A aprovação dos procedimentos depende dos acordos comerciais que os hospitais possuem com as operadoras de saúde, no caso da rede privada. Dependendo do tipo de plano ou categoria, o pedido será liberado ou não pela operadora, mesmo com a inclusão do procedimento no ROL da ANS. “Quem pode negar o procedimento é a operadora. Quando não existe acordo comercial entre o hospital e a operadora para algum procedimento, o sistema do hospital pode dar a informação de ‘não coberto’, o que não significa negado”, explica a presidente do CBROHI, Julia Lamy.

Fonte: https://cbrohi.org.br/2022/07/cbrohi-da-inicio-a-campanha-para-combate-a-mucosite-oral-o-julho-bordo/ acesso em 20.07.2022 às 21:01h

“Julho Amarelo”: Mês de luta contra as hepatites virais

 A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Formas de contágio:

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Prevenção da hepatite A:

– a vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção;
– lavar as mãos com frequência, especialmente após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos;
– utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
– cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
– lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
– usar instalações sanitárias;
– no caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
– não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
– evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
– usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Prevenção da hepatite B:

a vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura; usar preservativo em todas as relações sexuais; não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.  A testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical.

Prevenção da hepatite C:

Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc); usar preservativo nas relações sexuais; não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas; toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

Prevenção da hepatite D:

A hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, portanto, a vacina contra a hepatite B, protege contra o tipo D, também.

Prevenção da hepatite E:

A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, tais como as medidas para prevenir a hepatite do tipo A.

Fontes:

Agência de Vigilância Sanitária da Paraíba

Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

Sociedade Portuguesa de Beneficência de Santos

https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/ aceso em 20.07.22 às 20:48hs


SBCCP lança “Julho Verde”: conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço.

 julho verde 2022

Câncer de cabeça e pescoço pode alcançar até 90% de cura. SBCCP alerta para a importância da detecção precoce

Julho é verde! Verde esperança, a cor da confiança de que é possível mudar, por exemplo, situações que podem ser desfavoráveis à saúde. A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) intensifica, no Julho Verde, suas ações de conscientização a respeito da importância da detecção precoce desse tipo de câncer, que pode alcançar até 90% de cura se tratado precocemente.

“O compromisso da nossa sociedade em busca de tratamentos cada vez mais eficazes no combate ao câncer e a todas as doenças que acometem a região da cabeça e pescoço é incansável, assim como as ações para orientar a população. A massificação, em âmbito nacional, por todos os órgãos do poder público das informações e orientações a respeito dos cuidados, tratamentos e detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço ajudará, em muito, a salvar vidas. A população precisa estar cada vez mais consciente de que as chances de cura do câncer são muito maiores para os casos diagnosticados precocemente”, informa o presidente da SBCCP, Dr. Marco Aurélio Kulcsar.

A SBCCP participou, em 2014, na cidade de Nova Iorque (EUA), da escolha do dia 27 de julho como a data de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Pouco tempo depois, instituiu no Brasil o Julho Verde e, neste ano, os especialistas têm um incentivo a mais para intensificar os alertas e orientações a respeito da doença, já que o mês de julho foi oficialmente instituído em todo o território brasileiro, pela Lei nº 14.328, de 20 de abril de 2022, como o Mês Nacional do Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

Orientações
O Presidente da SBCCP orienta que todos procurem atendimento médico ao perceberem sintomas e sentirem desconfortos na região do pescoço, boca ou face (confira abaixo os principais sinais).

“É de suma importância não descuidar da saúde e procurar uma unidade de atendimento médico sempre que perceber alterações que sugerem uma possível doença”, reforça Kulcsar.

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para este ano de 2022 é de que surjam 36.620 novos casos de câncer de cabeça e pescoço, incluídos nesse total os tumores de boca (cavidade oral), laringe e tireoide.

Ficando atento! Procurando um especialista na fase inicial da doença, as chances de obter sucesso no tratamento são grandes.

PREVENÇÃO

Procure manter uma alimentação saudável, pratique atividade física regularmente, mantenha sua higiene bucal em dia, evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, use protetor solar e abandone o fumo. Parar de fumar, inclusive, é a melhor maneira de evitar a maioria dos cânceres de boca, faringe e laringe.

Fique atento e vá ao médico regularmente.

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO

Para o câncer de cavidade oral (boca)

  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Exposição ao sol sem uso de protetor labial
  • Infecção por HPV (Papolomavírus Humano)

Para o câncer de tireoide

  • Dieta pobre em iodo
  • História de irradiação do pescoço
  • Radioterapia em baixas doses (principalmente na infância)
  • História familiar de câncer de tireoide
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Exposições hormonais
  • Poluentes ambientais

Para o câncer de laringe

  • Tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e produtos feitos por rolos)
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Excesso de gordura corporal
  • Exposição ocupacional de alguns elementos como pó de madeira, produtos químicos utilizados na metalurgia, petróleo, plásticos, indústrias têxteis e o amianto

Para o câncer de pele

  • Exposição prolongada ao sol (raios ultravioleta – UV), principalmente na infância e adolescência
  • Exposição ao sol sem uso de protetor solar
  • Exposição a câmeras de bronzeamento artificial
  • História familiar de câncer de pele

PRINCIPAIS SINTOMAS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

  • Aparecimento de nódulo no pescoço
  • Manchas brancas ou avermelhadas na boca
  • Ferida que não cicatriza em duas semanas
  • Dor de garganta que não melhora em 15 dias
  • Dificuldade ou dor para engolir
  • Alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias

Esses sinais também são causados ​​por outras condições clínicas. Portanto, é importante conversar com seu médico.

ESTIMATIVA PARA 2022

  • Boca (cavidade oral) = 15.190, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres
  • Laringe = 7.650, sendo 6.470 em homens e 1.180 em mulheres
  • Tireoide = 13.780, sendo 1.830 em homens e 11.950 em mulheres


TOTAL = 36.620 novos casos de câncer de cabeça e pescoço, sendo 19.480 em homens e 17.140 em mulheres.

PROBABILIDADE DE CURA

Para câncer de tireoide – 90% em jovens (Fonte: Oswaldo Cruz – Centro Especializado em Oncologia)  https://centrodeoncologia.org.br/tudo-sobre-cancer/cancer-de-tireoide/

Para câncer de boca (cavidade oral) – até 80% de cura. (Fonte: Fundação do Câncer – https://www.cancer.org.br/blog/cancer-de-boca-tem-ate-80-de-cura/)

Para câncer de laringe – acima de 80% nos casos iniciais, sendo que, em 70%, a laringe é inteiramente preservada. (Fonte: resultados cirúrgicos dos principais serviços de cirurgia de cabeça e pescoço do Brasil)

Para câncer de pele – carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC) são as formas mais comuns do câncer de pele e têm 90% de chance de cura se forem identificados rapidamente. O melanoma é mais agressivo e sua taxa de ocorrência émenor, porém, pode se espalhar para outros órgãos caso seja detectado tardiamente. (Fonte: SBD – https://www.sbd.org.br/fique-atento-aos-possiveis-sinais-do-cancer-de-pele/)

Fonte: https://amb.org.br/noticias/sbccp-lanca-julho-verde-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-cabeca-e-pescoco/ acesso em 20.07.22 às 20:38hs


segunda-feira, 18 de julho de 2022

Dia do amigo: entenda a origem da data comemorativa de 20 de julho

 O Dia do Amigo é comemorado em 20 de julho no Brasil - apesar de a data também ser lembrada em 30 de julho, Dia Internacional da Amizade, em algumas ocasiões. A data é comemorada oficialmente no calendário de alguns locais, como Belo Horizonte e a cidade e o Estado do Rio de Janeiro. 

"O Dia do Amigo foi instituído em Buenos Aires, na Argentina, e a partir daí foi gradualmente adotado em outras partes do mundo", informa a justificativa da lei nº 5.146, de 7 de janeiro de 2010, que institui o Dia do Amigo no Rio. "A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não comente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outra parte do universo",

A iniciativa deu certo e em 1979 o governo argentino criou oficialmente o Dia do Amigo, já que havia alguns anos que os restaurantes e bares ficavam lotados com amigos por conta da data. O fato também movimentava o comércio.

Nas décadas seguintes, a data foi abrangendo outros lugares. O Uruguai adotou o Dia do Amigo ainda nos anos 1970, Peru e México em 1980, e no Brasil a ideia chegou com mais força nos anos 1990.

Dia Internacional da Amizade

A Organização das Nações Unidas (ONU ), por sua vez, comemora o Dia Internacional da Amizade em 30 de julho. A data foi proclamada durante a assembleia geral da organização em 2011, com o intuito de que a amizade entre povos, países, culturas e indivíduos pode inspirar esforços pela paz e construir ligações mais fortes entre comunidades.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2021/07/20/interna_nacional,1168409/dia-do-amigo-entenda-a-origem-da-data-comemorativa-de-20-de-julho.shtml acesso em 18;07.22

sexta-feira, 8 de julho de 2022

CAR-T Cell: Butantan vai começar a testar tratamento inovador para poder ser incluído no SUS

 Pesquisadores brasileiros preparam-se para testar – a partir do primeiro semestre do ano que vem – uma nova alternativa para tratamento de um tipo de câncer no sangue, o linfoma não Hodgkin de células B

Trata-se de uma terapia com as chamadas CAR-T Cells – que são linfócitos (células de defesa) modificadas em laboratório para se tornarem capazes de identificar o tumor e atacá-lo com maior potência.

Pasternak: Sucessos da terapia gênica Tumores: Novas terapias aumentam sucesso no tratamento de câncer

A estratégia de tratamento em uso para esse estudo foi desenvolvida por especialistas do Instituto Butantan em parceria com o Hemocentro de Ribeirão Preto e alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O mesmo mecanismo desenvolvido por esses pesquisadores paulistas já foi utilizado por brasileiros, porém, através de ‘testes compassivos’, quando médicos – de maneira independente – decidem optar por uma terapia experimental ao se depararem com quadros em que as estratégias conhecidas de cuidado com o paciente estão esgotadas.

Agora, porém, a vontade dos centros de pesquisa é entender melhor o mecanismo das CAR-T Cells para tornar mais difundidas no país terapias com as mesmas .

– Quando realizamos um estudo clínico, pensamos além da saúde daquele único paciente participante, miramos adiante, para que aquela terapia seja melhor estudada e possa ser aplicada em escala, para mais pessoas – diz Gil Santis, um dos pesquisadores do estudo e médico do hemocentro de Ribeirão Preto.

A ideia é que a nova terapia entre em estudo no primeiro semestre do ano que vem. O teste engloba por volta de 30 pacientes com idades entre 18 e 70 anos. A pesquisa será bastante específica: terá foco em pacientes que tiveram retomada da doença após os tratamentos convencionais. Também participarão do estudo os pacientes que não preenchem os requisitos para o transplante de medula óssea.

– Nosso objetivo é oferecer esse tratamento a quem não tem esse recurso. Recebemos mensagens de pessoas desesperadas procurando por essa alternativa – afirma o pesquisador.

A duração da pesquisa será de um ano. Ao longo desse período, será avaliada a segurança do tratamento – isso é, se seus efeitos adversos podem ser tolerados pelos pacientes. Ainda será observada a resposta clínica do grupo de pesquisados, 30 e 90 dias após a infusão das células “turbinadas”. A ideia é observar também o impacto do tratamento na redução da doença e a sobrevida do paciente. Embora o estudo tenha previsão de apresentar resultados em 12 meses, os pacientes, por sua vez, serão acompanhados ao longo de 12 anos.

O Instituto Butantan informa que o custo do tratamento com as CAR-T Cells é bastante elevado – dada a complexidade de ‘preparo’ das células. A estimativa de cada tratamento, nos modelos atuais, é de R$ 500 mil. Uma produção em escala, porém, poderia baixar esse custo. A ideia da nova pesquisa clínica é incluir o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

O estudo está de mãos dadas com a criação de dois novos centros de terapia gênica, em São Paulo e Ribeirão Preto. As instalações, de acordo com o Butantan, incluem laboratórios de controle de qualidade, salas de produção de vírus e de armazenamento dos produtos a serem aplicados nos pacientes.

 

Fonte: O Globo Online in https://tjcc.com.br/noticias/car-t-cell-butantan-vai-comecar-a-testar-tratamento-inovador-para-poder-ser-incluido-no-sus/ acesso em 08.07.22 às 21;24hs