quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

SONHOS DE ANO NOVO DO GRUPO SE TOQUE

Coragem para enfrentar desafios.

Fé para superar o sofrimento.

Ternura para conviver com as diferenças.

Entusiasmo para levantar a cada manhã.

Paciência para ver, ouvir e julgar.

E amor, muito amor para nos fortalecer!

Sueli Dias

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

1. Reduz o risco e controla doenças crônicas (diabetes, hipertensão, obesidade, dislipidemia) e outras enfermidades.

2. Mantém músculos e ossos saudáveis.

3. Melhora o equilíbrio e a flexibilidade.

4. Previne a depressão.

5. Melhora o humor e a sensação de bem-estar.

Fonte: Jornal CASSI ano XVI nr. 82

A cirurgia que é nova esperança contra o câncer de pâncreas, um dos mais letais

A cada dia, mais de 1,2 mil pessoas em todo mundo são diagnosticadas com câncer de pâncreas, que tem uma das taxas de sobrevivência mais baixas deste tipo de doença. Mas, agora, uma nova técnica pode representar um grande avanço para os pacientes.
O câncer de pâncreas é um dos mais agressivos. Segundo a Sociedade Americana do Câncer, na melhor das hipóteses, a taxa de sobrevivência em cinco anos é de 14%, enquanto no pior dos prognósticos, é de apenas 1%.
Agora, o Hospital Vall d'Hebron de Barcelona, na Espanha, está testando um método pioneiro que pode melhorar essa situação. Chama-se radiofrequência, um procedimento com o qual três pessoas já foram operadas com sucesso.
Estes pacientes tinham um tipo específico de tumor, um adenocarcinoma de pâncreas localmente avançado, inoperável com as técnicas tradicionais e cujo tratamento é a quimioterapia paliativa.
Por isso, a radiofrequência poderia ser uma alternativa eficaz à quimioterapia na hora de tratar o câncer de pâncreas de pior prognóstico.
Uma técnica inovadora
A técnica consiste em introduzir uma agulha que permite aplicar temperaturas de até 80ºC diretamente na zona tumoral. A alta temperatura queima as células.
A agulha também conta com um sistema de refrigeração. "Neste tipo de intervenção, é usado um sistema que permite introduzir fluidos que chegam a zonas como o duodeno, para evitar que se aqueçam em excesso", explica a cirurgiã Elizabeth Pando, do Hospital Vall d'Hebron.
As operações foram realizadas como parte de uma pesquisa liderada pelo Centro Médico Acadêmico da Holanda.
O procedimento já é usado para outros tipos de câncer, como de fígado, rins e pulmão, mas nunca havia sido aplicado ao pâncreas. "O estudo rompe essa barreira", diz Pando.
Avaliava-se, até agora, que a radiofrequência não podia ser usada contra o câncer de pâncreas. O risco seria muito alto dada a localização do tumor, rodeado por artérias e veias maiores.
Se os bons resultados forem confirmados, a partir de 2020 ou 2012, o procedimento pode vir a se tornar uma opção para os pacientes que não podem passar por cirurgia.
'Tinha seis meses de vida'
Estima-se que cerca de 40% dos casos de câncer no pâncreas sejam diagnosticados já em estado avançado. Os pacientes sobrevivem, em média, oito meses após o diagnóstico.
Após o diagnóstico, só 20% destes tumores podem ser operados. Para 80% dos casos, a única opção até agora era a quimioterapia.
Uma das pacientes operadas com a radiofrequência na Espanha é María José del Valle, que esteve junto com os médicos na semana passada em uma apresentação dos resultados das primeiras intervenções.
A paciente é médica e estava em sua casa com amigos quando se deu conta de que seu braço estava amarelo. Após exames, foi diagnosticada com câncer de pâncreas.
Foi oferecido a ela participar do estudo clínico. Aos jornalistas, disse que assinou o termo em que aceitava ser incluída na pesquisa "sem lê-lo". Passou por dois meses de quimioterapia antes de se submeter à nova intervenção cirúrgica.
"Sabia que a taxa de sobrevivência era baixa. Tinham me dado seis meses de vida." Agora, ela diz que seu estado de saúde é "fenomenal".
Até o momento, a técnica só foi usada em pacientes estáveis após alguns meses de quimioterapia. Os médicos pedem cautela, mas estão otimistas.
"Se for provado que é uma terapia eficaz contra o adenocarcinoma de pâncreas localmente avançado, teremos enfim uma técnica que permite um melhor prognóstico para esse tumor tão maligno", conclui o médico Ramón Charco.
fonte: BBC BRASIL in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-cirurgia-que-e-nova-esperanca-contra-o-cancer-de-pancreas-um-dos-mais-letais/12454/7/ acesso em 26.12.18 às 14:01hs

DICAS PARA DEIXAR O SEDENTARISMO

1. Opte por uma atividade que goste, pois o exercício deve ser algo prazeroso.

2. Respeite seus limites e comece devagar.

3. Escolha um horário do dia em que esteja mais animado.

4. Alimentação é fundamental. Consulte um especialista para verificar quais alimentos se enquadram melhor ao seu treino.

5. A avaliação médica é importante para que o profissional de educação física possa montar um treino seguro e realizar a análise completa com percentual de gordura, peso magro e a prescrição dos exercícios de acordo com os objetivos e necessidades.

Fonte: Jornal Cassi, ano XVI nr. 82 pg10

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Significado do Natal

O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Jesus Cristo.Esta celebração acontece há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro.
Natal se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. Por exemplo, a expressão "cidade natal" indica a cidade onde um determinado indivíduo nasceu. A palavra "natal" significa "do nascimento".

História do Natal

De acordo com a história do Natal descrita na Bíblia, nos evangelhos de Mateus e Lucas, Jesus nasceu em Belém, em um estábulo.
Um dos textos mais conhecidos sobre o Natal se encontra na Bíblia, em Lucas 2:1-14:
Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano. Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se.
Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho.
Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados.
Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura".
De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
"Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens
aos quais ele concede
o seu favor".
FONTE: https://www.significados.com.br/natal/ acesso em 19.12.18 às 10:24 hs

Por que a pesquisa clínica faz toda a diferença no combate ao câncer

Todo tratamento, inclusive contra o câncer, surge de uma dúvida de como melhorar a saúde dos pacientes. Estudos iniciais em células e modelos animais ocorrem na bancada do laboratório a fim de testar compostos — que ainda não podem sequer ser chamados de remédios. Somente os “medicamentos” mais promissores seguem para avaliação em seres humanos. Assim, nenhum composto pode ir direto do laboratório para a farmácia. Afinal, não sabemos se são realmente seguros e eficazes em seres humanos doentes.
A pesquisa clínica forma essa ponte entre o laboratório e os pacientes, testando se compostos promissores são seguros e melhores do que os atualmente disponíveis. É um momento em que seres humanos voluntários – sadios ou doentes – aceitam embarcar numa experiência altamente controlada. Em oncologia, a pesquisa clínica é capaz de avaliar se uma potencial medicação é menos tóxica que as convencionais, se aumenta as chances de cura ou se ao menos aumenta o tempo e a qualidade de vida do paciente.
Nessas experiências – chamadas estudos clínicos ou clinical trials – a maior preocupação é proteger a pessoa que se voluntariou a participar do trabalho. O estudo clínico deve seguir princípios universais que garantem a segurança dos pacientes e evitam que abusos do passado voltem a acontecer. São as boas práticas clínicas.
O cuidado com o paciente envolve não só os pesquisadores – enfermeiros, farmacêuticos, médicos… – mas também um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), que zela pela segurança dos pacientes. Este comitê deve ser absolutamente isento de pressões ou interesses e é formado por cientistas e também membros da comunidade. Antes mesmo do início do estudo, o CEP avalia se todas as medidas para garantir a segurança do paciente estão sendo tomadas. Ele funciona como um fórum plural que discute em detalhes cada estudo, unindo o conhecimento dos cientistas à visão da sociedade.
Com a ajuda do CEP, podemos lidar com a grande dúvida sobre o uso de placebo. Caso não exista qualquer tratamento comprovadamente eficaz para uma doença, é seguro e ético utilizar placebo como comparação. Se o tratamento novo for melhor do que o placebo, então teremos avançado no tratamento da doença. Parece simples, mas somente com o auxílio do CEP teremos certeza de que há base cientifica e ética sólidas para conduzir um estudo com placebo.
A pesquisa clínica funciona como uma peneira, escolhendo medicações e rejeitando “compostos”. Nesta longa trajetória – que pode durar mais de cinco anos – a maioria dos compostos acaba sendo rejeitada. Em oncologia, estima-se que mais de 70% das moléculas “promissoras” falham e não se tornam remédios. Mesmo assim, muitas informações úteis podem ser colhidas destas quase medicações que auxiliarão o desenvolvimento de futuras e melhores moléculas.
Todo este esforço de pesquisadores, farmacêuticos e comitês se apoia num elemento-chave: o voluntário de pesquisa clínica. Em oncologia, ele é um paciente com câncer que aceita embarcar num estudo após ter sido extensamente informado dos riscos e benefícios. Os pacientes de pesquisa sabem que não há garantias de benefícios para si – já que o suposto medicamento ainda não teve sua eficácia comprovada – mas aceitam participar. Eles são parceiros excepcionais, que entenderam que a pesquisa clínica é o caminho para avançar o tratamento de futuros pacientes.
Outros pacientes entram num estudo por que parece haver uma chance – às vezes pequena – de ter um benefício clínico com estudo. Todas essas dúvidas são discutidas com o voluntário, que tem plena autonomia de perguntar, questionar e até mesmo desistir de participar da pesquisa, seja qual for o momento, sem que haja qualquer prejuízo ao seu tratamento.
Os pacientes são acompanhados de perto por uma equipe multiprofissional a fim de garantir sua segurança e a coleta fidedigna dos dados. Nesse sentido, os voluntários são agentes ativos e indispensáveis para o desfecho adequado do estudo.
As fases da pesquisa clínica
Como falamos, os estudos em seres humanos começam apenas depois de um estágio pré-clínico, realizado em culturas de células e em animais (estes também tratados com todo o cuidado conforme convenções mundiais e sob orientação do CEP). A fase clínica propriamente dita pode ser dividida em três etapas.
Fase 1: Algumas dezenas de pacientes voluntários participam da primeira experiência em que o composto é testado em humanos. O principal objetivo é averiguar a segurança do composto e definir a dose recomendada para futuros testes em humanos. Avaliam-se os tipos e frequência de efeitos colaterais, que não podem sobrepor um limite pré-definido aceitável.
Esses pacientes devem ter uma boa saúde apesar do câncer, já que precisam tolerar efeitos colaterais algumas vezes desconhecidos e potencialmente graves. Assim, é muito comum um paciente não ser aceito, pois a função do fígado ou rim não está boa e aumentaria os riscos de problemas. São estudos muito delicados e os pacientes são monitorados de perto para garantir a segurança.
Algumas vezes pode acontecer de um tipo de doença mostrar-se mais sensível ao composto, apontando um caminho a ser explorado. Em oncologia sempre convidamos pacientes oncológicos, pois já poderiam se beneficiar com resultados esperados da medicação testada, mas em outras situações onde o risco de efeito colateral é muito menor (dermatologia, cardiologia…) voluntários sadios podem participar.
Fase 2: O estudo passa a envolver algumas centenas de pacientes. Agora é o momento de testar a dose recomendada e analisar se a doença responde ou não a ela. Se na fase 1 houve alguma doença que se mostrou mais sensível, o estudo pode testar a medicação especificamente nessa circunstância. É aqui que o “candidato a remédio” precisa provar a que veio e, não à toa, a maioria das drogas na oncologia falha nessa etapa.
Fase 3: Nesta fase, são recrutadas centenas ou até milhares de pacientes. O medicamento em potencial deve se mostrar superior a fármacos já existentes — por exemplo, uma imunoterapia mais efetiva ou menos tóxica do que a quimioterapia normalmente prescrita.
Na fase 3, usamos algumas ferramentas estatísticas para saber se o novo composto é realmente melhor. Uma delas é sortear os pacientes entre dois grupos: um que usará o composto e outro que receberá o remédio convencional ou o placebo. Este sorteio permite separar os pacientes em dois grupos completamente iguais com uma única diferença: usar ou não o composto. Assim conseguimos saber se o novo composto é realmente melhor.
Um detalhe fundamental para evitar vieses é o segredo ou cegamento. Os pacientes e médicos não sabem qual droga estão usando. Nem mesmo os profissionais que administram o tratamento. Tudo isso para evitar vieses capazes de impactar no resultado. São esses grandes estudos de fase 3 que permitem um “composto promissor” se tornar um medicamento e receber a aprovação de agências regulatórias, como a Anvisa no Brasil, FDA nos Estados Unidos e EMA na União Europeia.
Conhecimento, inovação e acesso
No A.C.Camargo Cancer Center, temos a oportunidade de participar e de coordenar diversas pesquisas clínicas, sejam elas voltadas a pacientes adultos ou pediátricos. Estamos investigando nesse momento os resultados da imunoterapia em vários tipos de câncer. Em paralelo, também desenvolvemos e conduzimos estudos com as chamadas terapias-alvo em tumores que vão de câncer de mama a leucemia.
Outro ramo importante é a medicina personalizada, onde buscamos escolher o tratamento certo para cada paciente com o auxílio de biologia molecular e desenvolvendo biomarcadores – bandeiras moleculares que podem sinalizar se um paciente deve usar esse ou aquele medicamento. Falamos aqui de moléculas encontradas no sangue que nos ajudam a entender se e quanto ele vem reagindo à terapia. Tais estudos nos colocam cada vez mais no caminho de uma oncologia de precisão.
A pesquisa clínica também nos remete ao desafio do acesso a tratamentos melhores. Embora ela não deva ser vista como uma simples via de acesso ao paciente, algumas pessoas podem se beneficiar de participar de um estudo ou mesmo ter a oportunidade de tomada de decisão com mais uma opção terapêutica oferecida. E não só pela chance de receber uma medicação superior, mas também por toda a infraestrutura dos centros de pesquisa, bem como pelo acolhimento e suporte da equipe multiprofissional responsável pela coleta de dados e monitoramento dos pacientes.
Felizmente, vivenciamos uma evolução constante na pesquisa clínica feita no Brasil. Já possuímos material humano e hospitalar de qualidade para desenvolver estudos e, com a aprovação de novas legislações, teremos um sistema ainda mais dinâmico e efetivo. Tudo isso sem perder de vista o ponto mais importante dessa história: os direitos e a proteção do paciente.
* Dr. João Paulo Nogueira Lima é oncologista clínico e coordenador de Pesquisa Clínica do A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo
Fonte: Saúde é Vital
in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/por-que-a-pesquisa-clinica-faz-toda-a-diferenca-no-combate-ao-cancer/12448/7/ acesso em 19.12.18 às 10:10hs

MIELOFIBROSE - Associação busca pacientes de câncer raro que afeta a produção do sangue

Cansaço excessivo e progressivo, anemia, emagrecimento, perda de apetite, dor óssea e aumento de baço e fígado estão entre os sintomas da mielofibrose, câncer raro causado por uma mutação nas células-tronco que prejudica a produção das células sanguíneas.
Com a fabricação de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas afetada, fica comprometido o combate a bactérias e vírus, o transporte de oxigênio e o controle de hemorragias, respectivas funções dessas células.
Com estimativa de incidência entre 0,5 e 1,33 caso por 100.000 habitantes/ano, a doença pode ser silenciosa. Cerca de um terço (32%) dos diagnósticos levaram mais de dois anos, segundo uma pesquisa da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) com os 76 pacientes com mielofibrose cadastrados na organização. Além disso, 67% passaram por mais de duas especialidades médicas para chegar a um resultado conclusivo.
O número de quimioterapias para o tratamento vem crescendo e teve um salto de 175% no Brasil entre 2008 e 2016. No entanto, a doença segue desconhecida, e, por isso, a Abrale realiza a campanha Procura-se para orientar a população e profissionais de saúde a respeito da mielofibrose. O objetivo é que os pacientes tenham a possibilidade de tratá-la e ter uma sobrevida com qualidade. Para mais informações, acesse o site da Abrale.
Fonte: Folha de S.Paulo IN http://www.oncoguia.org.br/conteudo/associacao-busca-pacientes-de-cancer-raro-que-afeta-a-producao-do-sangue/12447/7/ acesso em 19.12.18 às 10:07hs

Fisioterapia auxilia no pós-operatório e tratamento do câncer de próstata

O câncer de próstata é um tipo de tumor que pode se desenvolver lentamente ou de forma mais acelerada atingindo outros órgãos. Esta doença aparece normalmente em homens com idade acima dos 40 anos. As pesquisas mostram que ainda após o tratamento existem possibilidades de o paciente sentir algumas sequelas deixadas pelo tumor, como a incontinência urinária e a disfunção erétil.
Mesmo que o diagnóstico e o tratamento tenham sido realizados por um médico especialista no caso, deve-se lembrar que o trabalho do fisioterapeuta pode reverter as consequências causadas pela doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, 20% dos pacientes diagnosticados estão em uma fase avançada da doença, sem contar a taxa de mortalidade de 25%. Portanto, o tratamento mais indicado é a prostatectomia radical, trata-se de uma cirurgia da próstata.
No entanto, mesmo sendo o melhor método no combate a esse tipo de tumor, a prostatectomia pode contribuir para o surgimento de futuras sequelas, como, por exemplo, a incontinência urinária e fecal, sendo a mais comum entre muitas outras. Conforme estudos realizados, essas reações aparecem de 5% a 60% dos casos.
Essas sequelas incidem de modo expressivo no dia a dia do paciente podendo gerar incômodos, levando-o a se distanciar do convívio social. Pode ser aconselhado procurar imediatamente ajuda médica ao perceber os sintomas.
Entenda de que forma a fisioterapia pode ajudar
A fisioterapia é uma forte aliada para esse tipo de tratamento pós-operatório. A prática tem como objetivo reativar a musculatura do assoalho pélvico que, por sua vez, implica na perda da urina e das fezes por ficar mais frágil após a operação cirúrgica. Pode ser feito através de exercícios exclusivos e recursos apropriados, assim como a eletroestimulação, uma técnica que faz o uso de correntes elétricas com baixa intensidade para estimular os músculos.
Pode-se considerar que quanto mais prematuro o tratamento, a recuperação será mais rápida e os agravos sociais causados devido à alteração serão menores. O tempo estimado do tratamento pode levar de 2 a 3 meses e tem os resultados mais assertivos, principalmente se o paciente for fiel nos exercícios em casa.
Portanto, o trabalho de fortalecimento global muscular deve acontecer independentemente de o paciente estar curado, mas a autorização da clínica é precisa. Dessa forma, vale ressaltar que um tratamento de boa qualidade inicia já na prevenção e todo o acompanhamento periódico do paciente, quebrando os tabus e mitos relacionados à doença.
Se na sua família ou até mesmo algum amigo perceber os sintomas, o ideal é procurar orientações médicas o mais rápido possível, pois o quanto antes for diagnosticado a doença, as chances de cura também serão maiores.
A Clínica SM Care é especializada em fisioterapia e conta com diversos serviços de reabilitação e prevenção de lesões. A empresa conta com equipe de profissionais habilitados em diferentes técnicas e especialidades terapêuticas. Ao precisar de serviços de fisioterapia na Vila Olímpia, a clínica SM Care conta com atendimento de alta qualidade, por esse motivo é a mais indicada.
Fonte: Terra in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fisioterapia-auxilia-no-posoperatorio-e-tratamento-do-cancer-de-prostata/12450/7/ acesso em 19.12.18 às 09:50hs

GRUPO SE TOQUE AGRADECE

No ano de 2018 o Grupo Se Toque realizou diversas atividades dentro do seu objetivo de apoiar pacientes de câncer e seus familiares, além das ações de conscientização sobre prevenção, sinais de alerta e fatores de risco.
Para que fosse possível essas ações acontecerem tudo foi realizado através de voluntários e contou com a participação de pessoas generosas que doaram material. A todas elas o nosso agradecimento. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Cuidados paliativos: 70% poderiam ser tratados em casa

Cada vez que escrevo sobre cuidados paliativos, fico com a sensação de que imediatamente as pessoas associam esse tipo de abordagem terapêutica a um paciente em seu leito de morte. No entanto, eles abrangem tudo o que pode ser oferecido à pessoa que tenha uma doença fora de possibilidade de cura, com o objetivo de melhorar a qualidade da sua existência – que pode se estender por muito tempo. “Na verdade, o cuidado paliativo é o bom cuidado a que todos deveriam ter direito. Esse é um assunto para todos”, resumiu a médica colombiana Tania Pastrana, presidente da Associação Latino-Americana de Cuidados Paliativos. Uma das autoras do “Atlas de Cuidados Paliativos da América Latina”, publicado em 2012, atualmente é pesquisadora da Universidade de RWTH Aachen, na Alemanha, onde faz pós-doutorado no departamento de medicina paliativa.
“Estamos falando do controle de sintomas como dor, náusea, vômito, até medo. A comunicação com a família do doente é igualmente importante. Estudos mostram que, quando a família recebe informações corretas, sua confiança aumenta e ela lida melhor com a situação, aumentando também o número de dias da vida do paciente”, afirma a doutora. Ela explica que 70% poderiam receber esses cuidados em casa: “o hospital é para uma crise, uma situação aguda. Um número menor de idas ao hospital diminui os custos da saúde e, ao mesmo tempo, melhora a qualidade de vida do paciente”.
Isso poderia acontecer se, nos postos de saúde, os médicos generalistas já se encarregassem dessa abordagem – o chamado primeiro nível de cuidados paliativos. O segundo nível ficaria para especialistas que lidam com doenças graves, de pediatras a oncologistas. Os paliativistas se encarregariam do terceiro nível, isto é, de casos mais complexos. “Na verdade, todos os profissionais cujo trabalho tem relação com a saúde deveriam ter formação em cuidados paliativos: além de alunos de medicina e enfermagem, também os de psicologia e serviço social, por exemplo”, diz a médica Tania Pastrana. Entretanto, no Brasil, apenas 14% dos cursos de medicina oferecem a disciplina, que não é sequer obrigatória na maioria.
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), na América Latina, que tem uma população de 615 milhões, 75% das mortes são causadas por doenças crônicas, ou seja, as pessoas não morrem subitamente e muitas convivem com a dor e o desconforto. Dos 3,5 milhões de mortes por ano, 60% dos indivíduos se beneficiariam se tivessem acesso a cuidados paliativos. Há cerca de 1.100 centros que oferecem esse serviço, 50% ligados a hospitais – quando o ideal é que estivesse na atenção primária de saúde. No Brasil, há apenas 170 serviços de cuidados paliativos, menos de 1 para cada milhão de habitantes, o que deve ser interpretado como sofrimento severo associado às enfermidades.
A especialista cita bons exemplos como o do Panamá, que tem investido em atenção primária; e da Argentina e Colômbia, que ampliaram o acesso aos medicamentos. Na sua opinião, evitar que o paciente sinta sofra deveria ser uma prioridade: “esse é um problema de saúde pública e todo médico deveria dominar o tema. O risco de dependência é pequeno e pode ser controlado”. Aliás, o acesso global a remédios para o alívio da dor é o retrato da desigualdade: países como Estados Unidos e Canadá dispõem de um volume imenso de recursos, enquanto a escassez é quase absoluta em outras regiões do planeta.
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2018/12/11/cuidados-paliativos-70-poderiam-ser-tratados-em-casa.ghtml acesso em 11.12.18 às 14:26hs

Verão reacende alerta sobre o câncer de pele

Apesar de o câncer de pele não melanoma ser o tipo mais comum da doença no Brasil – corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no País –, as secretarias de Saúde do Grande ABC não possuem informações detalhadas em relação ao tema, como, por exemplo, o número de pacientes dianosticados nos últimos dois anos com o problema.
Apenas duas cidades contam com indicadores sobre a enfermidade. Em Santo André, foram realizados 10 mil atendimentos que resultaram em 200 diagnósticos de câncer de pele durante força-tarefa no CHM (Centro Hospitalar Municipal) neste ano – os pacientes foram encaminhados para procedimentos e tratamento. Já em São Bernardo, até novembro, apenas um paciente com câncer de pele tipo melanoma (o mais grave) foi acompanhado pela rede de Saúde – no ano passado não houve nenhum caso. As demais prefeituras não responderam até o fechamento desta edição.
Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é de 165,5 mil novos casos de câncer de pele não melanoma neste ano no Brasil e 6.260 melanoma, o tipo mais agressivo. De acordo com o DataSus, banco de dados do Ministério da Saúde, a região registrou, em 2016 (último ano disponível), 29 mortes por neoplasia maligna de pele. Desde 2014, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) promove o Dezembro Laranja, mês em que se inicia o verão – dia 21 –, dedicado ao combate da doença.
“É importante que as pessoas se conscientizem da necessidade da prevenção e passem periodicamente por avaliação dermatológica. A maioria dos casos de câncer de pele identificados em fase inicial é curável”, explicou a professora de Dermatologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Cristina Laczynski.
De acordo com o Inca, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas, e mais comum em pessoas a partir dos 40 anos. O tipo não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas – apresenta-se como manchas, que coçam, ardem, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas também podem ser indicativas da doença.
O dermatologista e pesquisador do setor de pós-graduação da FMABC, Paulo Ricardo Criado, explicou que a regra mundialmente utilizada para identificar quando uma pinta pode se tornar lesão maligna do tipo melanoma é a regra do ‘ABCDE’, que leva em consideração assimetria, bordas, coloração, diâmetro e evolução. “De maneira geral, pintas normais são de uma cor só, homogêneas, medem menos de seis milímetros de diâmetro, têm forma ovalada, com bordas lineares e regulares. Toda pinta que não tiver alguma dessas características deve ser investigada.”
O especialista destacou que a proteção solar é importante medida na prevenção da doença. “O guarda-sol e o filtro solar com mínimo de 30 FPS (Fator de Proteção Solar) são meios preventivos importantes e complementares. Outras ações que contribuem para a proteção adequada são o uso de óculos de sol e de chapéu de aba larga – melhores que bonés, pois protegem o rosto e também a nuca e as orelhas. Vale a pena utilizar roupas com fotoproteção”, detalhou. Entre 10h e 16h, o médico recomenda que não haja exposição ao sol.
Casal identifica problema em mutirão
A avaliação dermatológica é indicada para que a pessoa saiba se aquela pinta que tem em determinada área do corpo é sinal ou indicativo de doença.
O dermatologista e pesquisador do setor de pós-graduação da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Paulo Ricardo Criado, frisou que todo câncer de pele é uma doença, no entanto, pinta benigna não é um câncer. “As pintas são manchas benignas formadas a partir da proliferação de melanócitos (células produtoras de melanina – o pigmento da pele), que se agrupam em determinadas áreas do corpo de forma aleatória”, explicou.
No dia 1º de dezembro, em mutirão promovido pela FMABC em Santo André, 145 pessoas foram atendidas e 20 delas identificadas com câncer de pele e encaminhados para o Instituto da Pele da faculdade. O casal de aposentados Sergio Roberto Neri, 66 anos, e Maria Lucia Costa Neri, 64, estava entre os pacientes atendidos. O marido já retirou diversos sinais em outras ocasiões, cujos resultados de biópsias foram benignos. A esposa, no entanto, pela primeira vez precisou se submeter à extração da pinta. Ambos aguardam resultado dos exames para o próximo mês.
Apesar de já ter casos de câncer de pele na família, o aposentado reconhece que não toma os devidos cuidados. “Acabo não usando protetor solar. Moro em Santo André há mais de um ano, mas antes morava no Litoral, era ainda mais difícil fugir do sol”, justificou. Já com os filhos – que já são adultos – Neri faz vigilância. “Não quero que tenham que passar pelo mesmo que eu, então estou sempre falando para se cuidarem”, pontuou
Pessoas com pintas devem fazer acompanhamento frequente
Pintas, sardas ou sinais surgem por dois fatores: herança genética e excesso de sol. Uma grande exposição aos raios solares pode causar câncer de pele. Por isso, além de fazer uso diário de filtro solar, quem tem muitos sinais na pele precisa visitar o dermatologista de uma a duas vezes ao ano para fazer um rastreamento e avaliar o tamanho e aspecto dessas pintas. O exame é simples e feito em consultório. Em casos suspeitos, o médico pode colher material para biópsia.
O dermatologista e especialista em câncer de pele, José Jabur da Cunha, da Alta Casa Clínica Médica, na capital paulista, explicou que algumas pessoas são mais suscetíveis ao câncer de pele que outras. Um dos fatores que fazem diferença é a cor da pele. “Indivíduos com predisposição genética e aqueles com a pele, os cabelos e os olhos muito claros acabam desenvolvendo mais pintas no decorrer da vida por tolerarem pouco a exposição solar. Com isso, têm mais risco de adquirir câncer de pele”, apontou.
A doença não é exclusividade das peles mais claras; negros também correm risco, alertou o especialista. Em indivíduos de pele negra, o melanoma aparece mais frequentemente nos pés e nas mãos. “Muitas vezes é uma mancha escura ou preta que aparece nos dedos ou na região palmar e plantar e vai crescendo com o passar dos anos”, detalhou.
Fonte: Doário do Grande ABC
in http://www.oncoguia.org.br/conteudo/verao-reacende-alerta-sobre-o-cancer-de-pele-/12429/7/acesso em 11.12.18 às 14.04hs

15 DICAS PARA CONTROLAR A ANSIEDADE

ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito frequentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar a controlar a ansiedade. Veja algumas delas:

1. Pratique atividades físicas

A forma mais comum de controlar a ansiedade é a prática de exercícios. Praticar atividades físicas ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. Essa alternativa costuma funcionar dependendo da disposição da pessoa, uma vez que nem todo mundo gosta de praticar exercícios.
Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, já pode ajudar a lidar com a ansiedade. O momento da caminhada, além de ser um exercício para o corpo, também pode ser aproveitado para trabalhar a mente, sob a forma da meditação ativa. Quando você anda, pensa. A caminhada de meia hora é um movimento repetitivo e você acaba pensando nos pontos geradores de ansiedade que precisa trabalhar.

2. Reduza seu estresse diário

Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário e existem diversas formas de fazer isso. Para as que ficam estressadas com mais facilidade recomendo sessões de acupuntura regulares, além de meditação. Muitos pacientes com ansiedade se beneficiam também de tratamentos alternativos como a homeopatia e o uso de florais de Bach.
ioga oferece ao praticante a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação. Tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse. Além da ioga, outra alternativa de controle da ansiedade são as massagens. Se tiverem uma abordagem mais oriental, buscando o equilíbrio emocional, melhor.

3. Experimente controlar a respiração

Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor.

4. Evite pensamentos negativos

Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.
Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente os negativos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, devesse substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável. Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um aspecto importante, pois os pensamentos e as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonômicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório.

5. Invista em alimentos com triptofano

Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio.
Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas, mas apenas com a orientação de um médico especialista.

6. Tome um chá

A maioria dos chás possui substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila e a valeriana.

7. Mantenha foco de atenção no presente

Quando sua mente está dedicada integralmente ao momento atual você tem total capacidade de análise, julgamento e ação, portanto esta é uma boa forma de controlar a ansiedade. Quando a mente passeia aleatoriamente entre passado e futuro sem direcionamento para um planejamento você pode se perde nas ideias e a ansiedade pode iniciar ou piorar.

8. Seja mais organizado

Quem vive na bagunça gasta tempo para achar o que precisa, acumula coisas sem utilidade, dificultando o bem-estar e acaba por criar sentimentos de ansiedade. Trabalhar, estudar e viver em ambiente minimamente organizado ajuda no equilíbrio emocional e controle da ansiedade. Além disso, pessoas com uma organização maior do seu tempo conseguem aproveitá-lo melhor, o que reduz muitos fatores causadores de ansiedade.

9. Esteja com quem você ama

Conviver com pessoas queridas da família, amigos e conhecimentos que se tenha afinidade faz toda diferença na qualidade de vida. A companhia de quem amamos é especial para nosso emocional. Quem está bem vive mais relaxado e menos ansioso.

10. Dedique tempo para se cuidar

Reservar algum tempo do dia para você e ser capaz de ouvir suas reais necessidades pode contribuir diretamente para o controle da ansiedade. Saber olhar para si, atender e contribuir para sua meta de vida é uma ação de grande poder para sua vida. Seja capaz de dedicar um pouco de tempo e energia a você mesmo.

11. Cuide dos pensamentos para sorrir mais

Atenção ao que você pensa, pois isso terá impacto direto no seu humor. Avalie suas ideias. Ponha um ponto final em ?filmes mentais? de assuntos negativos sem resolução. Seja capaz de se planejar, programar e ser forte, sem precisar montar um cenário terrível em sua mente. Com pensamentos mais leves, você perceberá o mundo de outra forma e isso lhe ajudará a sorrir mais. O riso, o sorriso faz bem para a cura emocional, relaxa e diminui a ansiedade.

12. Confie mais em si mesmo

Você é (ou deveria ser), sem dúvida alguma, a sua melhora companhia. Não há ninguém que estará ao lado mais tempo que você mesmo, por isso, invista nessa bela ?parceria? com você mesmo. Seja fiel a você. Confie mais e isso lhe dará forças para lidar com a ansiedade do dia a dia.

13. Desenvolva congruência

Quem pensa de um jeito, age de outro e diz ainda outra coisa terá, com toda certeza, ansiedade. Buscar equilíbrio entre o que se quer e o que faz pode contribuir para a harmonia do seu dia. O que está por trás das suas ações? Quais suas reais intenções ao agir? Você atende as suas reais necessidades? Pense com carinho nestas perguntas e tende observar quais atitudes podem ajuda-lo.

14. Fortaleça o autoconhecimento

Quem se conhece bem, sabe respeitar seus limites, consegue dizer não e é capaz de se proteger tem menos ansiedade que outras pessoas que estão ainda aprendendo a se conhecer. Quem tem total aceitação de si mesmo pode pensar, dizer e agir sem culpa com total alinhamento das suas necessidades.

15. Cuide bem do seu momento antes de dormir

Evite ações que levam a agitação, preocupação e desgaste. Nem sempre podemos prever o que pode acontecer pouco antes de dormir, mas aquilo que depende de nós devemos fazer bem feito. Procure conversar assuntos mais sérios fora do horário de ir para cama. Ponha um freio mental em pensamentos de tomada de decisão em momentos de relaxamento. Mudar a vida dentro da cabeça na hora de ir dormir só gera ansiedade e perda de sono.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/4327-15-dicas-para-controlar-a-ansiedade acesso em 11.12.18 às 13:58hs


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Conheça técnica capaz de amenizar desespero em momentos de sofrimento

"O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo, o mundo espera de nós. Um pouco mais de paciência. Será que é tempo que me falta para perceber, será que temos esse tempo pra perder e quem quer saber? A vida é tão rara, tão rara".
"Tenho medo de amor e não saber amar... tenho medo do medo que dá". (Lenine)
Esses trechos de música ressoam como um convite a apresentar o mindfulness em um tempo de humanos acusados de desumanizados, acelerados, preocupados, estressados e cada vez mais adoecidos física e mentalmente.
Em um mundo carregado de estressores de A a Z, a humanidade caminha com acidentes, agressões, abandonos, banalização do trabalho, carência de afeto e cuidado, danos, escassez... Há todo um alfabeto de desafios à saúde psicológica da sociedade.
Precisamos de mais tempo interno que nos possibilite atitudes mais conscientes e pacíficas conosco e com os outros para assim termos uma sociedade mais saudável e menos violenta. Precisamos de um tempo que não nos damos, de um mínimo de tempo necessário e é por isso que o mindfulness está tão em alta.
O que diferencia os seres humanos dos demais seres é a nossa consciência, ou seja, a percepção e separação entre o mundo interno e o mundo externo. Mas o que é mais relevante ainda à nossa humanização plena é a possibilidade de agir conscientemente, e não reativamente. Para agir consciente precisamos ser capazes de reconhecer nossos próprios pensamentos e sentimentos. A partir daí, regular e escolher comportamentos que nos represente de forma consciente, pela própria vontade e decisão, e não de forma reativa, no automático, gerado pelo medo ou pela incerteza.
meditação mindfulness traz a proposta de uma prática constante da Atenção Plena, consciente.
Vários estudos científicos têm comprovado múltiplos e relevantes benefícios especialmente para a saúde mental. Exemplos disso são a redução dos sintomas de depressão (1), a redução da ansiedade (2), diminuição de abuso de substâncias psicoativas (3) e redução da compulsão alimentar (4). Ou seja, as práticas de mindfulness causaram um impacto positivo nas medidas objetivas de humor e cognição, percepção e planejamento (5).

Princípios do mindfulness

Essa estratégia tem origens na tradição budista oriental e baseia-se em dois princípios fundamentais:
1.a consciência e atenção ao momento presente;2.a aceitação sem julgamentos ou críticas aos seus estados emocionais no presente.
mindfulness é, portanto, o processo de aprendizagem para treinar a mente em focar no momento presente, reconhecendo-se. Esse treinamento permite ao praticante que ele reconheça seu processo de pensar, de sentir e agir. Permite que a pessoa de fato adquira consciência, perceba e lide com seu estado atual.
Quem pratica mindfulness passa a reconhecer com mais habilidade e naturalidade as tendências automáticas da mente em trazer memórias ou criar cenários futuros ensinando o praticante a reconhecer essas tendências como um observador dessas tendências e voltar e estar no agora.
A pessoa começa a lidar com essas tendências da mente circular entre o passado e futuro de forma muito mais consciente sempre reforçando a experiência do agora, respirando e generosamente focando no momento presente.
Dessa forma, o mindfulness surge como estratégia fundamental para que, quando os pensamentos surjam, a pessoa treine o que chamamos de "curiosidade gentil". Isso consiste simplesmente em ter uma atitude de aprendiz curioso consigo ao reconhecer e compreender os próprios pensamentos a sentimentos.

Estar consigo mesmo

A meditação é uma estratégia de criar espaço interno para reconhecer os próprios pensamentos e estar consigo mesmo de uma forma diferente.
Essa forma foi perdida há muito tempo, e muitas vezes foi vivida na infância, quando tínhamos tempo para estar conosco mesmo. Aquela forma que tínhamos de dialogar com uma atitude de curiosidade gentil conosco mesmo, que enquanto brincávamos, falávamos sozinhos conosco mesmo. De certo modo, tínhamos uma inteligência e criávamos um continente mais amplo para os problemas do mundo que já começavam a nos atravessar. Para alguns de nós que tiveram infâncias "adultizadas", esse espaço de ser foi sequer experimentado.
Com o mindfulness, cria-se um tempo para estar consigo mesmo de modo a reconhecer as próprias experiências emocionais sem tentar fugir delas a qualquer custo ou de qualquer jeito. Atitudes impensadas e reações automáticas geram mais conflitos internos e interpessoais.
Costumamos notar que dialogar sobre um fato desagradável acaba com alguém querendo achar culpados ou modificá-lo, quando a solução do problema não está em nossas mãos. A decisão torna o fato com sofrimento ainda maior do que ele realmente representa. Tornamos o que era uma sombra, um monstro.
Assim, podemos experimentar não fugir do desagradável, mas criar um espaço de auto-respeito para se escutar, se reservar o direito de parar por alguns minutos e me retirar para estar comigo mesmo, escutar minha própria voz e perguntar: "como estou me sentindo agora?". Talvez eu reconheça que estou triste, estou assustada, estou preocupada sobre o futuro, sobre o que acontecerá a mim mesma e às pessoas que amo. E, de novo, respiro profundamente e presto atenção a mim mesma agora, nesse momento em que observo meus pensamentos e sentimentos. O praticante constante do mindfulness será capaz de experimentar uma perturbação muito menor do que experimentaria antes de realizar a prática da meditação.
mindfulness é a oportunidade de estar consigo de uma maneira mais generosa e compreensiva, tentando evitar pensamentos de preocupação que me levem para um futuro incerto.

Programas de mindfulness

Geralmente, os programas mais consistentes de mindfulness consistem em encontros duas vezes por semana, com duração de 8 semanas, em que as técnicas e princípios são praticados, mas existem outros programas mais curtos.
O treinamento mindfulness é um processo constante que permite que a pessoa adote estratégias para reconhecer as ditas experiências primárias de conforto e desconforto que surgem no corpo. Por exemplo, é possível reconhecer essas sensações com certos estímulos: prazer ao comer um doce, dores no corpo ao estar por exemplo muito tempo encurvado.
A ideia é criar crescente consciência e reconhecimento do que se está vivenciando. Ao invés de ignorar o desconforto, o sujeito passa a atuar sempre usando a respiração e os princípios de diálogo interno que são a base da filosofia mindfulness. Isso previne elaborações perturbadoras ou ruminações negativas que geram sofrimento muito maior que o fato primário desconfortável.
mindfulness também ensina o participante a reconhecer as experiências positivas de modo a maximizá-las, potencializá-las e fortalecê-las. Assim, o participante valoriza os momentos de bem-estar e busca vivê-los com a importância que possuem. Esses momentos podem ser pequenos, como sentir o cheiro do café, perceber uma fragrância agradável, um sabor especial... Isso cria estados de bem-estar a partir de experiências singelas do cotidiano e aumenta o senso de qualidade de vida das pessoas.
mindfulness nos ajuda a lidar conosco mesmo no sentido de termos congruência. Isso não significa não ter dor, nem negar o desagradável, mas lidar com os fatos de uma forma mais integradora. O sofrimento ainda existe, mas para muitos que praticam essa técnica, ele é vivenciado com menor nível de desespero. Finalizo esse artigo com um trecho de Ivan Lins: "Desesperar jamais. Aprendemos muito nesses anos. Afinal de contas não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo. Nada de correr da raia, Nada de morrer na praia... Nada de esquecer no balanço de perdas e danos, já tivemos muitos desenganos, já tivemos muito que chorar, mas agora, acho que chegou a hora de fazer valer o dito popular: Desesperar jamais".
  • 1. Coffman, Dimidjian e Baer, 2006, Hoffman, Sawyer, Witt, Oh, 2010, Ma Teasdale, 2004, Piet Hougaard, 2011
  • 2. Hoffman et al., 2010
  • Roemer, Salters-Pedneault, Orsillo, 2006
  • 3. Bowen et al., 2006
  • 4. Tapper et al., 2009
  • 5. Chambers, Lo, Allen, 2008, Chiesa, Calatti e Serretti, 2011, Fiocco Mallya, 2015
Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/34173-conheca-tecnica-capaz-de-amenizar-desespero-em-momentos-de-sofrimento acesso em 06.12.18 às 22:16hs

Cirurgia Robótica no Brasil – Uma tecnologia ao alcance de todos? Confira a entrevista com o Dr. Nilo Jorge Leão

O Brasil conta hoje com mais de 30 robôs para  realização de cirurgia robótica em atividade em nosso país.  Essas “ferramentas tecnológicas” , conhecidos como Da Vinci (Intuitive/Stratner), foram desenvolvidos para realização de cirurgias complexas, . A maioria dos consoles tipo Da Vinci encontram-se na cidade de São Paulo e Salvador ainda segue aguardando a chegada desse avanço. Cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Minas Gerais, Barretos, Fortaleza, Belém e Recife, já contam também com o apoio dessa tecnologia que é utilizada principalmente na luta contra o câncer.

Como funciona a cirurgia robótica?

A cirurgia Laparoscópica auxiliada pela tecnologia robótica é a forma mais moderna de abordagem cirúrgica minimamente invasiva, onde o cirurgião fica sentado confortavelmente em um console, há alguns centímetros da maca onde o paciente encontra-se posicionado, controlando a plataforma robótica que encontra-se acoplada ao paciente.
O robô é um aparelho, que pesa pouco mais de 500 Kg, possui 4 braços articulados, com movimentos altamente precisos e que permite magnificação de imagem e visão 3D ao cirurgião que exerce o seu controle, o que facilita muito a identificação de estruturas nobres e otimiza os resultados cirúrgicos.
Literalmente falando, a impressão que dá é que colocamos a cabeça dentro do paciente, enxergando todas as estruturas nobres de maneira precisa, amplificada e tridimensional.

Cirurgia robótica na urologia

A urologia é a especialidade que mais utiliza essa tecnologia no Brasil, principalmente para o tratamento do câncer de próstata, um órgão que fica “escondido” na pelve, num espaço limitado e de difícil acesso. Contudo, o uso do robô vem sendo estendido a cada dia para diversas áreas, como ginecologia, coloproctologia, cirurgia torácica e cirurgia de cabeça e pescoço. Nos Estados Unidos por exemplo, a Ginecologia é a especialidade que lidera o número de cirurgias Robóticas, seguido pela urologia.
Antigamente, quando no período da formação acadêmica, os cirurgiões aprendiam o jargão que “grandes cirurgiões, grandes incisões”. Esse conceito caiu por terra com o avanço da cirurgia minimamente invasiva, onde grandes cirurgias são realizadas através de incisões cada vez menores. Desta forma, a cirurgia robótica permite uma recuperação mais rápida e se associa a menores taxas de sangramento. Além disso, por eliminar o tremor essencial, próprio de todos os seres humanos, ela é uma modalidade cirúrgica mais precisa e prolonga a vida útil dos cirurgiões.

O custo da cirurgia robótica

O principal problema da cirurgia robótica é o elevado custo necessário para adquirir essa tecnologia. O investimento inicial é estimado em 3 milhões de dólares, o que inclui a compra da máquina, o preparo estrutural de uma sala cirúrgica para receber o robô, e o treinamento de alguns profissionais que serão fundamentais para o funcionamento adequado da plataforma robótica.
Apesar do seu custo de aquisição elevado, por reduzir tempo de internação e otimizar resultados cirúrgicos, a cirurgia Robótica pode também representar redução de gastos significantes. Isso acontece, devido ao menor tempo de internação hospitalar e menor uso de analgésicos no pós operatório. Um dos motivos pelos quais é hoje a modalidade Cirúrgica de escolha para tratamento do câncer de próstata, rim e útero nos Estados Unidos, onde já existem mais de 3 mil plataformas em funcionamento.
Quem está habilitado para operar o robô?
Hoje no Brasil, a empresa responsável pela comercialização do robô Da Vinci – Intuitive/Stratner- exige uma certificação para a prática da cirurgia robótica. É uma espécie de carteira de habilitação para operar a máquina. O cirurgião passa por um período de testes em simuladores e acaba realizando o seu “teste final”em um modelo animal em cidades como Houston (EUA) e Bogotá (COL), quando é avaliado e liberado para operar com auxílio do robô. Existem programas de treinamento cirúrgico conhecidos como fellowships com foco em especialização em cirurgia robótica, a maioria com duração mínima de 1 ano. Contudo, no Brasil ainda existem poucos programas de treinamento formal em cirurgia robótica, sendo o fellowship do Hospital AC Camargo (SP) o único até o momento onde o urologista além de participar de mais de 200 cirurgias robóticas já sai com sua habilitação internacional para a prática da mesma. Isso acaba por tornar a prática dessa modalidade cirúrgica ainda muito restrita a alguns cirurgiões, motivo pelo qual é importante ficar atento se o seu urologista encontra-se habilitado para esta prática.

Cirurgia robótica no Brasil

No Brasil, o primeiro robô Da Vinci chegou em 2008, e desde então, apesar de lentamente, vem conquistando cada vez mais território, ocupando todas as regiões, já que Belém do Pará adquiriu sua primeira plataforma recentemente.
Em Salvador, uma das maiores capitais do país, nenhuma rede hospitalar adquiriu formalmente essa tecnologia, apesar dos inúmeros boatos sobre possíveis compras. Hoje, o paciente soteropolitano ainda precisa viajar para outras cidades para ser operado com o auxílio da tecnologia robótica.  Eu, pessoalmente, acompanho os meus pacientes e realizo minhas cirurgias robóticas em Hospitais de referência em São Paulo, onde fiz boa parte da minha formação médica e urológica. O paciente em geral chega à São Paulo na véspera da cirurgia, fica internado por 24 a 36 horas após o procedimento, sendo liberado para regressar  à Salvador  3 a 4  dias após  o procedimento cirúrgico.  Apesar de ser uma boa alternativa, a viagem feita pelo paciente baiano aumenta os custos do tratamento e desloca o paciente do conforto do seu lar e proximidade dos familiares num momento onde o paciente encontra-se fragilizado, mesmo que por um breve período.
O fato é que já passou da hora de Salvador acompanhar os avanços tecnológicos da medicina internacional. Não faz sentido algum outras cidades do norte e nordeste possuírem a plataforma robótica e Salvador não. Acredito que em breve, teremos novidades por aqui.
Para maiores esclarecimentos, agende sua consulta com um de nossos Urologistas.
Uroclínica da Bahia
Fone: (71) 2626 3030 ou pelo Whatsapp: 71 99184 2858
Fonte: http://uroclinicadabahia.com/cirurgia-robotica/ acesso em 06.12.18 às 21;42hs

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Campanha Dezembro Laranja: confira dicas para se proteger do sol e evitar o câncer de pele

 "Torrar" o couro cabeludo, as orelhas ou o dorso dos pés não é motivo de orgulho para ninguém, contudo, a maioria das pessoas já passou por essa situação. De acordo com um estudo apresentado no British Association of Dermatologists’ Annual Conference em 2017, ao aplicar filtro solar no rosto, as pessoas deixam, em média, 10% da pele desprotegida. Além do incômodo causado pelas queimaduras, isso ainda pode acelerar o envelhecimento e, pior, causar um câncer de pele. 
Conforme a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer de pele, que deve atingir 165.580 novos casos de câncer de pele não melanoma entre 2018 e 2019, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para frear esses números, a entidade promove, desde 2014, o Dezembro Laranja, que faz o alerta para essa doença. Neste ano, o mote da campanha é “Se exponha, mas não se queime”. 
ara aderir à campanha e fugir de todos os transtornos do excesso de sol, confira algumas dicas sobre o uso de filtro solar em algumas das áreas mais esquecidas do corpo: 

Orelhas e nuca 

Merecem um cuidado especial, especialmente nos homens ou em pessoas com cabelo mais curto, ralo ou claro, alerta Pedro Dantas, Coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD. 

Pálpebras 

Segundo o estudo britânico, essa foi uma das áreas mais negligenciadas pelas pessoas.  
— A região da pálpebra inferior é uma das que mais apresenta câncer de pele. As pessoas têm receio de passar filtro por que vai arder. Nesses casos, para quem tem mais sensibilidade ao produto, recomendamos o uso de óculos escuros contínuo — sugere Dantas. 

Couro cabeludo 

Também é uma área bastante suscetível às queimaduras, portanto merece cuidado especial. Dantas indica uso de filtros em spray – pode ser o para o corpo – ou então produtos específicos para a região, como xampus e cremes sem enxágue. 
— Ou então, recomendamos uso de bonés ou chapéus — diz o médico. 

Boca e lábios 

Também é uma parte da face que precisa ser lembrada para evitar manchas e rugas precoces, conhecidas como "código de barras". No entorno da boca, deve-se aplicar o filtro, enquanto nos lábios, pode-se usar hidratantes labiais ou batons com FPS, indica a dermatologista Claudia Marçal. 

Mãos e pés 

Áreas bastante expostas e também negligenciadas são as mãos e os pés. As mãos, especialmente, sofrem bastante com o aparecimento de rugas e manchas, que pode ser retardado com o uso da fotoproteção. Os pés também merecem atenção especial, inclusive na hora de reaplicar o filtro. 

Não esqueça! 

  • Procure um produto que melhor se adapte ao seu tipo de pele: creme, gel, spray. Na dúvida, peça orientação de um dermatologista. 
  • Fuja do sol entre 10h e 16h. É nesse período que há a combinação os raios ultravioleta A (UVA) e B (UVB), que além das queimaduras, provocam câncer de pele, afirma Claudia. 
  • Além de filtro, chapéu, boné, óculos escuros, roupas com fotoproteção e sombra são sempre bons aliados na hora de prevenir o câncer e evitar queimaduras, lembra Dantas. 
  • Não deixe para aplicar o filtro na praia ou na piscina. Dantas destaca que os produtos levam, em média, 15 minutos para entrar em ação, portanto, o ideal é passá-lo antes da exposição. 

O filtro 

Fique atento ao FPS, que é o fator de proteção contra os raios UVB, mas não esqueça de ver o PPD do produto, que é o fator de proteção contra os raios UVA, que são os maiores responsáveis pelo câncer de pele, manchas e envelhecimento. Segundo Dantas, o PPD recomendado deve ser de um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 30 precisa ter PPD de 10. 
A SBD recomenda que, antes da exposição, a pessoa passe o filtro e o reaplique em seguida. 
— Consideramos mais prático e, dessa forma, cobrimos o que faltou — explica o médico. 
Também pode-se seguir as seguintes medidas: uma colher de chá para a cabeça, uma colher de chá para cada braço, duas colheres de chá para tronco (frente e costas) e mais duas colheres de chá para cada perna.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2018/12/campanha-dezembro-laranja-confira-dicas-para-se-proteger-do-sol-e-evitar-o-cancer-de-pele-cjpabnzmx0ix001rxu0ari67b.html acesso em 05.12.18 às 10:36hs