sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A comida que rejuvenesce e cura - conheça os benefícios da alimentação crudívera

Porto Alegre--(DINO - 09 mar, 2017) - Peeling, botox, ácido hialurônico, 

cauterização capilar, dieta; esses são alguns dos inúmeros recursos 

utilizados pelas mulheres - e até  mesmo pelos homens - para tornar a 

aparência mais jovial. Porém, o que a maioria das pessoas desconhece 

é o fato de que somos naturalmente programados para  promover a 

renovação do corpo sem precisarmos de recursos artificiais. De fato, 

nosso  organismo trabalha incessantemente para que as células se 

 reproduzam de maneira  saudável desde que haja oxigenação e 

equilíbrio do Ph alcalino atuando no núcleo da vida celular.

Quando isso não acontece, o organismo se torna intoxicado e acaba desencadeando deformidades na pele, unhas, cabelos, músculos,
tecidos ósseos e adiposos. O resultado é uma expressão pesada, 
bolsas embaixo dos olhos, pálpebras caídas, papada,
ressecamento de pele, rugas, linha de expressão, retenção
de líquido, sobrepeso, unhas e cabelos quebradiços e mau
hálito. Isso é sinal de que o corpo está intoxicado e um dos
 principais fatores é a alimentação.
Não é novidade para ninguém que os alimentos processados 
são verdadeiros venenos para a saúde, beleza e o 
prolongamento da juventude, mas pouco se propaga sobre 
a perda nutricional da alimentação cozida, frita, assada
ou grelhada que diminui em até 80? os compostos vitamínicos
do que comemos, deixando apenas resíduos tóxicos no
organismo - leia-se: "lixo"; ao passo em que a alimentação
crudivera, isto é, crua, mantém 100? das enzimas do insumo
para suplementação, energia, tonificação, combate aos 
radicais livres e oxigenação celular, portanto, os ingredientes
vivos são um vetor que desempenham um importante papel
para o metabolismo.
Outro agente nocivo à saúde, tanto quanto os produtos processados, o sódio e o açúcar, são as carnes e os lactos de todos os tipos que vêm carregados de produtos químicos e enzimas capazes de entupir os vasos sanguíneos e se manter putrefatos durante longos períodos no estômago; o que acelera os radicais livres e a inflamação celular. Sendo assim, cada vez mais, nutrólogos e nutricionistas recomendam a alimentação funcional como papel preventivo e de tratamento ao envelhecimento precoce e doenças crônicas.
Nas academias e redes sociais, a onda natural são os energéticos e barrinhas de cereais pré e pós treino, como os "Smoothies" ? aqueles shakes deliciosos de frutas, grãos, cereais, legumes e verduras que valem por 5 anos de botox. Quanto mais ingredientes naturais e menos lactose, mais efeito rejuvenescedor possui.
Esqueça o estereótipo natureba magricela, não se engane quem pensa em perda de massa muscular, dá para manter e até aumentar a musculatura com uma dieta totalmente natural bem planeada e balanceada; isto porque a proteína está em todos os lugares: nos vegetais, nas oleaginosas como castanhas e nos grãos. Um exemplo disso é que a lista dos "crudis" famosos e de corpos esculturais só aumenta, como a tenista número 1 do mundo e halterofilista norte-americana Selena Williams e diversos outros atletas: o jogador de defesa do Chicago Bears, David Carter; o fisiculturista Robert Cheeke; a maratonista Fiona Oakes e o atual homem mais forte do mundo, Patrik Baboumian ? competidor de força.
"O que acontece é que, quando passamos a consumir alimentos vivos, o corpo para de gastar energia na eliminação de toxinas e as células passam a receber integralmente tudo aquilo que precisam para ficarem nutridas, bonitas e viçosas; isto acaba refletindo em questão de 21 dias na estética, no campo emocional e comportamental. A pessoa se torna mais alegre, feliz e cheia de energia, uma vez que o organismo não está mais inflamado e passa a funcionar adequadamente o processo de regeneração celular.", diz a naturopata e chef crudivegana Márcia Unfer, acostumada a preparar cocktails para eventos totalmente crus consultorias e palestras sobre alimentação viva.
O mais impressionante é que, além de possuírem aparência e aromas maravilhosos, que deixam os convidados de "boca aberta" ao descobrirem do que se trata, os cardápios de alimentação viva são infinitos e envolvem docinhos, massas, quitutes, pastas, pãezinhos, sopas, saladas e toda uma variedade de pratos criativos, deliciosos e fáceis de preparar.
Ao invés de gastar rios de dinheiro em estética, whey protein e produtos tóxicos e sintéticos para mascarar problemas decorrentes de uma má alimentação, experimente ao menos um ou dois dias na semana, mudar o padrão de cozinhar o seu alimento para "cruzinhar" - a arte de germinar e praticar a alimentação viva, esta que promete ser a fonte da juventude.
Website: http://fratino.com.br
in https://economia.estadao.com.br/noticias/releases-ae,a-comida-que-rejuvenesce-e-cura-conheca-os-beneficios-da-alimentacao-crudivera,70001693646 acesso em 30.11.18 às 08:55hs

suco da luz do sol - Profª Ana Branco

Coloque 2 maçãs  picadas sem sementes no liquidificador. Bata com a ajuda de um pepino como socador para auxiliar a extrair o líquido que mora dentro dos vegetais. Acrescente um punhado de  grãos germinados, folhas verdes comestíveis: couve, chicórea, hortelâ, o legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida. E se delicie com a força da energia vital!
Como germinar grãos: 

  1. Colocamos de uma a três colheres de sopa de grãos num vidro e cobrimos com água limpa.
  2. Deixamos de molho por uma noite (8 horas).
  3. Cobrimos o vidro com um pedaço de filó e prendemos com um elástico. Despejamos a água e enxaguamos bem sob a torneira.
  4. Colocamos o vidro inclinado num escorredor num lugar sombreado e fresco
  5. Enxagüamos pela manhã e à noite. Nos dias quentes é preciso lavar mais vezes
Os grãos iniciam sua germinação em períodos variáveis. Em geral estão com a sua potência máxima logo que sinalizam o processo do nascimento, quando ficam prontos para serem consumidos.
Sugestões de sementes:
Todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros: girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, centeio, gergelim, grão de bico, amendoim, lentilha, nozes, castanha do Pará, amêndoas, ervilha, feno-grego, etc.

Fonte: "Você sabe se alimentar?"; Dr. Soleil, Ed. Paulus
Quer Saber mais ? Veja o link
Águas Coloridas
Fonte : http://anabranco.usuarios.rdc.puc-rio.br/portugues/biochip_suco.html acesso em 30.11.18 às 08:44hs
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ALIMENTAÇÃO VIVA - Profª Ana Branco da PUC RJ -

A Convivência com o Biochip
Grupo Aberto de Estudo, Pesquisa e Desenho com Modelos Vivos
LILD –Laboratorio de Investigação em Living Design
Departamento de Artes e Design Puc Rio
Organizadora: Ana Branco    anabranc@rdc.puc-rio.br



Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação das informações presentes  nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos. A pesquisa Biochip encontra ressonância e analogia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra. Na agricultura convencional, quando uma lagarta come uma planta, ataca-se a lagarta para se defender a planta. Na prática ecológica, ao invés de se agir diretamente na planta, o que é trabalhado é a Terra, o ecossistema, a base onde a planta busca seus nutrientes. Quando o solo também está vivo, a planta pode buscar seus nutrientes com um mínimo de esforço, absorvendo nutrientes, já decompostos pelo metabolismo da Terra.
Para recuperar a vida de um solo ácido, é necessário alcalinizá-lo. Isso é feito com o plantio de sementes e hidratação para que haja biogênese  (geração de vida) e  revitalização.
A diversidade das sementes não somente colabora com a alcalinização como amplia as possibilidades de trocas.
Da mesma maneira, nosso corpo pode ser considerado um latifúndio, alcalinizado e reconectado através da revitalização e da recepção  de informações que se ampliam diante da biodiversidade da vida, quando ingerimos alimentos vivos.
As sementes, hortaliças e frutos crus, como são encontrados na natureza, são concentrados vivos de informações armazenadas - “biochip”.
Reconhecendo que essas informações podem ser decodificadas a partir do contato direto com os modelos vivos e que as cores geradas pela vida da Terra recuperam no nosso corpo informações matrísticas, isto é,  relacionadas diretamente com a nossa origem enquanto mamíferos , foi organizada a proposta do Biochip que busca uma revitalização da relação humana   com a natureza viva .
Aos participantes da pesquisa  são propostas experiências estéticas com esses modelos, a partir de investigações relacionadas com a forma, cor e sabor, que culminam na produção e ingestão de desenhos vivos.
Os materiais para o Desenho de Investigação podem ser rabanetes, cenouras, beterrabas, brócolis, quiabos, couve, tomates, etc . Os  alimentos vivos,  considerados como pigmentos para as composições,  são coletados em hortas de cultivo orgânico  onde acontecem as atividades do Biochip.
Cada participante recebe a indicação inicial de buscar as cores atraentes ao olhar, aromas e sabores interessantes ao paladar.
A hortaliça recém-colhida está no máximo de sua vitalidade: as cores, sabores e informações são, ainda, originais.
Durante a colheita e o processamento, o participante tem seus sensores corporais ativados pelo contato com a terra e pelo ecossistema gerado por esse novo ambiente. Com isso, o organismo humano vai se preparando para receber o alimento.
Cada participante, a partir do contato com a terra , com os modelos vivos e com os processos de coleta, lavagem e investigação das possibilidades formais que cada modelo desperta, organiza  composições individuais com a matéria viva sobre suportes planos.
Durante o Desenho de Investigação, o participante segue os vestígios das modificações geradas pela ação do corte, do tempo, do desencadear do processo de germinação, da mudança de temperatura, fermentação, desidratação, entre outras técnicas.
É importante que, ao desenhar, sejam examinadas com atenção as maneiras como a cor e o sabor podem ser modificados pela forma e as surpresas geradas durante o processo.
A soma dos desenhos individuais compõem um desenho maior, coletivo, sob a forma de mandala.  Este é um desenho que aponta para o centro, usado como instrumento para evidenciar uma ordenação existente porém ainda desconhecida, tendo efeito reorganizador, tanto individual como coletivamente.
Os processos e as descobertas são comentados, os sabores experimentados, as surpresas, as soluções geradas pelo corte e as novidades são incorporadas. Os participantes, então, oferecem seus desenhos e estes são saboreados.
A investigação através do desenho com modelos vivos proporciona uma experiência não somente para o nosso próprio universo afetivo visual ,  como também para o nosso próprio universo afetivo saboroso, impresso culturalmente tanto em nossos olhos como em nossa  boca., conforme nos ensina H.Maturana.
Reconhece-se a relação entre saber e sabor, palavras que têm a mesma origem.
A revitalização das sementes é um aprendizado básico fundamental de recuperação do humano, substituindo-se um caminho de desconexão que carrega metáforas de guerra, ataque, defesa e amortecimento por uma atitude que prioriza a geração de vida como meio de aquisição de conhecimento.
Propomos que as sementes sejam revitalizadas para que seu potencial seja expandido e a espécie humana recorde que o processo criativo é natural no ser vivo.
Para promover a dinâmica desejada a essa aprendizagem foi construído os Laboratórios Itinerantes de Pesquisa do Aprendizado com Modelos Vivos 1 e 2Constituidos por estruturas auto-tensionada de bambu e tecido, sem fundações, com um mínimo de obstáculos entre o interior e o exterior com a intenção de promover a liberdade e a permeabilidade com  o entorno.
Quando instalada, a estrutura sinaliza no ambiente a presença de grupos em atividade, além de circunscrever o espaço da ação, enfatizando o resultado do desenho coletivo. A organicidade e a leveza do material com o qual a estrutura foi construída indicam a atitude necessária para a  atividade, liberando comportamentos e expectativas. Os apoios e assentos estimulam uma postura leve e movimentação ativa do corpo, além de apontarem para a dinâmica da conexão do homem com a terra.
Esses Laboratórios foram projetados para poder ser instalado em diferentes locais, que possuem saberes e sabores característicos, incorporando as variações do novo ambiente.
O sistema construtivo utilizado baseou-se na metodologia de auto-construção e dá continuidade a uma linha de outros objetos em experimentação no campus da PUC Rio.
O Laboratório Itinerante possibilita que a escola vá até onde o conhecimento se encontra, sublinhando e legitimando o saber local e lembrando que a informação existe além das fronteiras formais de aquisição de conhecimento.


Biochip faz parte das atividades desenvolvidas no LILD –Laboratório de Investigação em Living Design do  Departamento. de Artes e Design da PUC-Rio.
Nesse espaço são estimuladas metodologias e técnicas envolvidas no processamento com materiais vivos, aqueles que são encontrados na natureza, prontos para o uso, tais como bambu, argilas e sementes .
A proposta do Biochip é conseqüência das observações e estudos feitos durante as aulas da disciplina Convivências Multidisciplinares do Departamento. de Artes e Design e de experimentos com a comunidade na Bio-Oficina sem vestígios, no LILD. Nesses grupos são discutidas questões de fôrma e forma, como a variação da forma determina a alteração do sabor, a recuperação de informações através do contato direto com materiais capazes de estabelecer “pontes orgânicas”, questões de rompimento da informação a partir da perda da água molecular, desnaturação e eternização da forma e suas conseqüências no indivíduo e na sociedade.
As idéias expostas se orientaram em conhecimentos gerados por estudiosos como: Norman EmersomLyall Watson, Rupert SheldrakeAnn WigmoreNise da Silveira, Humberto MaturanaLutzembergerNasser, entre outros.


Bibliografia


Cousens, Gabriel, M.D.
A Dieta do Arco-Íris
Ed. Record - RJ, 1986
MooneyPat Roy
O Escândalo das Sementes
Nobel - SP, 1986

Wigmore, Ann
Be your own Doctor
Avery Publishing Group
Wayne - NJ, 1984

Conscious Eating
North Atlantic Books, 2000
NakayamaAkira
Os Brotos
Ed. Gaia – SP, 1984

The Hippocrates Dietr
Avery Publishing Group
Wayne - NJ, 1984

Foundation for Inner Peace
Um Curso em Milagres
Tiburon, CA - EUA, 1983
NasserYoussef N.
Princípios de uma Agricultura Ecológica
in "Agricultura Ecológica e a Máfia dos
Agrotóxicos no Brasil"

The Wheatgrass Book
Avery Publishing Group
Wayne - NJ, 1985

Gelineau, Claude
La Germinación en la Alimentación
Ed, Integral - Barcelona - Espanha, 1980
Neri, Valeria C.deCarvalho
Acrilamida em Alimentos:Formação Endógena e Riscos à Saúde PPGVS / INCQS / FIOCRUZ / 2004


The Healing Power Within
Avery Publishing Group
Wayne - NJ, 1983
Jensen, Bernard, Dr.
Semillas y Germinados
Ed. Yug - México, 1986
Pinheiro, Sebastião/ Luz, Dioclécio
Fundação Juquira - Candiru, 1998

The Sprouting Book
Avery Publishing Group
Wayne - NJ, 1986

Guide to Better Bowel Care
Avery, Penguim Putnam Inc.1999


Ritchie, Carlson I A.
Comida e Civilização
Assírio e Alvim - Lisboa, 1981


Tompkins, Peter
A Vida Secreta das Plantas
Expressão e Cultura - RJ, 1986

Kulvinskas, Viktoras P.
Nutrition Evaluation of Sprouts and Grasses 21st Century Publications - FairfieldIowa - EUA, 1983
SoleilDr.
Você Sabe se Alimentar
Ed Paulus – SP, 1992

Varela, Francisco
Ética y Acción
Dolmen Ediciones - Chile, 1996

Survival into the 21st Century
Omangod Press - Woodstock Valley - EUA, 1975


Você sabe se desintoxicar
Ed. Paulus – SP, 1992


Un Puente para Dos Mirada
Dolmen Ediciones - Chile, 1997

Maturana, H. R.
A Árvore do Conhecimento
Ed. Psy II - SP, 1995

SteimerRudolf
Fundamentos de Agricultura Biodinâmica
Ed. Antroposófica - 1993
Lévi-Strauss, Claude
O Cru e o Cozido
Ed. Brasiliense - SP, 1991
El Sentido de lo Humano
Dolmen Ediciones - Chile, 1995

Grant, Doris
A Combinação dos Alimentos
Ground Ed. - SP, 1992
Informações Básicas sobre as monoculturas de árvores e as industrias de papel Via Campesina RGSulhttp://www.sof.org.br/marcha/paginas/
De Máquinas a Seres Vivos
Autopoiese - A Organização do Vivo
Ed. Artes Médicas - Porto Alegre, 1997




Amor y Juego
Fundamentos Olvidados de lo Humano
Ed. Instituto de Terapia Cognitiva - Chile, 1994

Meyerowitz, Steve
Sprouts – The Miracle Food
The Sprout House - 1997

Fonte: http://anabranco.usuarios.rdc.puc-rio.br/arquivos/biochip-texto.htm acesso em 30.11.18 às 08:15hs

NÃO CONFUNDA O QUE VOCÊ MERECE COM O QUE VOCÊ ACEITA - MATHEUS JACOB


Não é o outro quem determina o que você merece. Também não é o outro quem determina o que você aceita. É, na verdade, você. Sempre você. Nós não podemos então confundir as duas coisas. Aceitar é o ponto máximo até o qual devemos ir. É o limite onde dizemos: aqui termina. Merecer, porém, é o ponto do qual devemos partir. O mínimo possível. É o limite onde dizemos: aqui começa. Muitas vezes, é claro, estes dois conceitos se misturam. Tornam-se linhas tênues em nossas vidas. Afinal, tanto a tolerância quanto a preservação são fundamentais para a nossa existência. Só não podemos confundi-las. Não podemos, principalmente, deixar que os outros nos confundam. As duas são necessárias, porém em equilíbrio. Afinal, aceitar é (em alguns casos) a virtude do perdão. Merecer é sempre a virtude da sobrevivência.

Fonte: https://www.facebook.com/homemquesente/photos/a.257913847703187/783265381834695/?type=1&theater acesso em 30.11.18 às 05:41hs

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Homens temem mais impotência sexual do que câncer, aponta pesquisa

No mês de novembro, com a campanha do novembro azul, os homens são alertados sobre os perigos do câncer. Essa é uma das doenças mais temidas pela população, pois pensar nela é ter em mente cirurgias, tratamentos caros, quimioterapia e um sofrimento desgastante. Porém, existe algo que preocupa ainda mais o sexo masculino no Brasil: a impotência sexual. 

Sim, a disfunção foi apontada como a segunda doença mais temível dos homens do país, ganhando do câncer e perdendo só para as doenças cardiovasculares e o infarto. Foi isso que indicou uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com a farmacêutica Bayer. "É um medo existencial, ancestral, em que esse órgão representa o seu poder, e a disfunção erétil demonstra o medo que todo homem tem da perda desse poder", comentou Diogo Mendes, urologista do Hospital Santa Luzia. 
Segundo a análise, o medo da impotência é maior do que o medo de doenças, como câncer de próstata, diabetes e câncer de pulmão. Mesmo com o assunto sendo considerado um tabu por muitos, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem da disfunção erétil, sendo uma condição que atinge, em algum grau, cerca de 50% dos brasileiros acima dos 40 anos. 

José*, 53 anos, é um dos homens que faz parte desse dado. Ele começou a observar os efeitos da disfunção aos 48: "Quando vi que estava sendo mais constante eu 'brochar'  usando o linguajar popular  parecia que era o fim do mundo. Fiquei muito abalado, desanimado e pensando muito na vida, achando que estava velho demais e nunca mais ia ter as relações sexuais que eu tinha", contou.
Mas o servidor público ouviu os conselhos da mulher e procurou atendimento médico. Os resultados foram imediatos: assim que saiu da clínica de urologia, ele disse que se viu como outra pessoa. "Claro que são procedimentos que podem levar um tempo para funcionar, mas só de ouvir o doutor me acalmando, dizendo que isso era normal e que dava para tratar, eu fiquei bem mais confiante."

Medo desnecessário

De acordo com o especialista do Hospital Santa Luzia, Diogo Mendes, esse temor não precisa ser tão grande. "Existem vários tratamentos: consulta e exames de imagem e bioquímicos, a psicoterapia para os casos emocionais, a medicação oral para ereção, a medicação injetável no pênis e até mesmo uma prótese peniana para os casos em que não respondem a tratamento algum."

A disfunção pode acontecer em qualquer fase da vida do homem, porque, além de ela ser causada pelo envelhecimento natural, pode ser resultado de problemas emocionais, obesidade, excesso de álcool e outras drogas. O melhor a ser feito, tanto para quem sofre para quem não quer sofrer algum problema na saúde sexual é manter consultas regulares com o urologista: "Pelo menos uma vez ao ano, no mês do seu aniversário, para que nunca se esqueça desse compromisso consigo mesmo", afirma Diogo.

Francisco Ferreira, 61, segue esse conselho. O taxista marca consultas regulares e diz não ter medo de ser afetado por alguma doença ou realizar exames, nem o tão temido 'toque'. "É muito importante estar ir às clínicas para evitar algum problema assim que ele começar. Eu não tenho medo de ir ao médico, de fazer exame de próstata nem nada disso. Faço todo ano", conta.

Segundo Eurico Aparecido Lopes, urologista do Hospital Brasília, Francisco é exceção. O especialista diz que os homens ainda têm um distanciamento muito grande dos médicos, o que prejudica a qualidade de vida em diferentes aspectos. "Até quando o homem vai a uma consulta, na maioria das vezes, é porque a mulher ou a companheira marca para ele. Essa distância do homem com a saúde é muito prejudicial e provoca efeitos claros, como a expectativa de vida feminina ser sete anos maior do que a masculina."

Dados do DF

Os brasilienses ganharam destaque no levantamento se mostrando os que mais convertem preocupação em atendimento especializado:
  • Enquanto 51% dos brasileiros consulta regularmente o urologista para opiniões médicas, 73% dos moradores da capital fazem o mesmo. Isso mostra uma tendência nacional em tratar de doenças como a disfunção erétil com informações obtidas na internet ou por meio da automedicação recomendada por amigos ou por farmácias.
Ainda sobre saúde e sexualidade, outro dado apontado foi surpreendente: 
  • Mais da metade dos homens do Brasil assumiu ter traído a companheira. Mas quando foram isolados só os resultados do DF, a população masculina da capital foi mais exemplar, com 73% dos entrevistados afirmando nunca ter cometido nenhuma infidelidade.
 Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/11/26/interna_cidadesdf,721210/homens-temem-mais-impotencia-sexual-do-que-cancer-aponta-pesquisa.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push acesso em 27.11.18 às 07:16hs

27 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer

 dia 27 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer. A data foi criada em 1988, com o intuito de ampliar o conhecimento da população sobre as formas de prevenção e de tratamento da doença.

O câncer é a segunda causa de mortes no mundo por doenças, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. No Brasil, estima-se a ocorrência de 600 mil novos casos este ano, atingindo todas as idades, raças e gêneros. Em muitos desses casos, a morte por câncer pode ser evitada com a adoção de medidas preventivas e hábitos de vida mais saudáveis. Para conscientizar a população sobre as formas de prevenção e a importância de um diagnóstico precoce, o dia 27 de novembro é lembrado desde 1988 como o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
Segundo a oncologista Virgínia Altoé Sessa, mesmo que a prevenção não seja possível para todos os tipos de câncer, há fatores de risco que estão na origem de diferentes tipos de tumores e, tomando os cuidados necessários, as chances de desenvolver a doença reduzem. Praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável, não fumar, não abusar do álcool e usar filtro solar são as principais dicas.
Além disso, para que o diagnóstico ocorra precocemente, é preciso haver conscientização sobre os cuidados que devem ocorrer com o corpo, com a realização de exames preventivos e atenção a diferentes sinais e sintomas. “Infelizmente, a grande maioria das mortes por câncer ocorre em virtude do diagnóstico tardio da doença. Quando identificado precocemente, o câncer pode responder melhor a um tratamento eficaz. Isso resulta em maior probabilidade de cura”, destaca Virgínia.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), excluindo o câncer de pele (não-melanoma), para 2018, os tipos de câncer mais incidentes em homens serão próstata (31,7%), pulmão (8,7%), intestino (8,1%), estômago (6,3%) e cavidade oral (5,2%). Nas mulheres, os cânceres de mama (29,5%), intestino (9,4%), colo do útero (8,1%), pulmão (6,2%) e tireoide (4,0%) figurarão entre os principais.
Dentre os mais incidentes em homens e mulheres, a maior parte pode ser prevenida. Em homens, por exemplo, o câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente por meio de dois procedimentos: o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal, recomendados a partir dos 50 anos ou 40 anos para quem apresenta fatores de risco.
Já para as mulheres, a prevenção primária é baseada principalmente na realização regular da mamografia entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Quando houver indicação médica, em caso de mamas densas, por exemplo, o exame deve ser complementado pela ultrassonografia e, se possível, realizado anualmente.
CélulasSegundo a médica, além dos fatores ambientais, que incluem aspectos do meio em que vivemos e nossos hábitos de vida, entre as causas do câncer estão os fatores genéticos, que não podem ser evitados. Mas, com os avanços da medicina molecular, podem ser rastreados e, quando identificados, proverão o diagnóstico precoce da doença, aumentando mais uma vez a chance de cura. Ela explica que a doença é caracterizada pela multiplicação de células de maneira incontrolável e desordenada, por uma espécie de erro do nosso organismo.
“Nosso corpo está em constante multiplicação celular e, em algum momento, pode ocorrer um erro e nossos genes de reparo não conseguirem corrigi-lo”, detalha Virgínia. Em alguns casos, as células que se multiplicam desordenadamente invadem outros órgãos, situação denominada metástase.
Considerando todos os seus subtipos, são mais de 100 doenças conhecidas como câncer. O combate à doença é realizado por meio de várias modalidades de tratamento. A principal é a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.
“Nos últimos dez anos, houve grande evolução no tratamento do câncer, com novas e modernas medicações, que aumentaram as chances de cura. Hoje, já é possível curar, por exemplo, um melanoma com metástase, graças e esses avanços da medicina, como a imunoterapia, por exemplo”, conclui Virgínia.
 Dicas de prevenção contra o câncer:
→ Não fume;
→ Tenha uma alimentação saudável, evitando alimentos gordurosos, salgados, embutidos e enlatados. Insira, sempre que possível, vegetais em sua dieta;
→ Realize pelo menos 30 minutos diários de atividade física, pelo menos 5 dias na semana;
→ Controle seu peso;
→ Faça exames ginecológicos preventivos;
→ Realize o exame clínico das mamas. Após os 50 anos, complemente o exame clínico com a mamografia. Em mulheres com fatores de risco, a mamografia pode ser feita a partir dos 40 anos;
→ Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
→ Após os 50 anos, homens e mulheres devem realizar o exame de sangue oculto nas fezes para identificar possíveis problemas no intestino ou, se possível, colonoscopia;
→ Homens devem realizar, após os 50 anos, exames de sangue PSA e toque retal;
→ Não se exponha ao sol sem proteção no período entre 10h e 16h;

→ Escove os dentes e a língua diariamente.
Fonte: http://eshoje.com.br/dia-nacional-de-combate-ao-cancer-prevencao-e-vida-saudavel-evitam-mortes-pela-doenca/ acesso em 27.11.18 às 07:35 hs

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

QUEM CUIDA DO CUIDADOR? EVITANDO O DESGASTE FÍSICO E EMOCIONAL DOS CUIDADORES DE PACIENTES

Em alguns casos se torna necessário que o paciente com câncer tenha o acompanhamento constante de um cuidador. Sua função normalmente envolve levar, buscar ou acompanhar durante as consultas médicas; auxiliar no pós-operatório e ou em questões do dia a dia – como lavar roupa, cozinhar, tomar banho e se trocar. Esse trabalho pode ser feito por um profissional, mas muitas vezes, por falta de recursos ou ainda por opção, os próprios familiares acabam assumindo esse papel.
A questão é que seguidamente os cuidadores, em especial os não profissionais, acabam por deixar a própria saúde e bem-estar de lado. Uma pesquisa da farmacêutica Merck, por exemplo, apontou que, das pessoas que cuidam de um familiar que está lutando contra alguma doença, 53% declararam se sentir cansados na maior parte do tempo e 46% contaram não ter uma brecha na agenda para marcar ou comparecer às próprias consultas médicas.
Além disso, 61% assumiram que precisam de atendimento em decorrência de sua saúde mental e dois a cada cinco cuidadores admitiram colocar o bem-estar do paciente acima do seu. É importante ressaltar que essas informações não demonstram que os cuidadores fazem o trabalho de má vontade. Pelo contrário: dos respondentes da pesquisa, 68% afirmaram que zelar pela pessoa amada ajuda a apreciar mais a vida, enquanto 57% citaram que, embora seja desafiadora, essa função traz recompensas.
Nesse cenário, é preciso entender melhor os impactos que a doença e a função de cuidador causa nos familiares e o que eles podem fazer para se manterem saudáveis e bem durante esse período.
O impacto da doença
Os cuidadores familiares são impactados emocionalmente pela doença e sentimentos de tristeza, raiva, culpa, medo e a necessidade de controle são relatados com frequência. Uma pesquisa da Pfizercom cuidadores e pacientes de câncer de mama metastático, por exemplo, demonstra que os familiares são mais atingidos pela descoberta da doença do que as próprias pacientes.
E no meio desse impacto emocional, eles precisam encontrar forças para poderem cuidar dos entes queridos. Uma vez que, como demonstra a mesma pesquisa, apesar de abalados, os familiares representam a principal fonte de apoio emocional das pacientes, sendo citados por quase 90% das entrevistadas.
Junto a isso existe um impacto no estilo e qualidade de vida de familiares e pacientes. É comum que seja necessário adaptar horários para poder ajudar as pacientes durante e após o tratamento, o que inclui mudanças no trabalho (com adaptação de horários ou necessidade de abandoná-lo), diminuição de renda e aumento dos gastos.
Além disso, os momentos de lazer e convívio são deixados de lado. Viajar e sair para passear, por exemplo, são as principais atividades que deixam de fazer parte da vida dos familiares, seguido de beber socialmente com os amigos.
Os cuidados com o cuidador
Nesse contexto, o estresse, a sobrecarga e a culpa acabam se desenvolvendo no cuidador não profissional. Isso, somado aos dados expostos acima que evidenciam que os cuidadores algumas vezes negligenciam a própria saúde, pode se tornar um inconveniente maior ainda, uma vez que pode levar a uma situação de desgaste físico e emocional extremo – que vai exigir que o cuidador se afaste de suas funções para ter que lidar com a sua própria saúde.
Nesse sentido, é essencial que o cuidador tome algumas medidas para evitar chegar nesse estágio. Elas devem ser tomadas em pelo menos três frentes: necessidade de ajuda, saúde física e mental.
Necessidade de ajuda
É essencial que o cuidador conte com a ajuda de outras pessoas, como família, amigos, profissionais ou vizinhos. É recomendado que sejam definidos dias e horários em que ele poderá ter uma folga para poder cuidar de suas próprias questões ou ter um tempo livre. Isso não deve eventual, precisa fazer parte da rotina.
Saúde física
O cuidador deve adotar também uma rotina de hábitos saudáveis, como cuidar da alimentação – fazendo pelo menos três refeições balanceadas por dia; dormir de 6 a 8 horas contínuas por noite; praticar exercícios físicos pelo menos duas vezes na semana; adotar o hábito de fazer alongamentos e pequenos exercícios diariamente; e descansar sempre que possível. Também é preciso que o cuidador siga indo ao médico e esteja atento aos sinais e mudanças que seu próprio corpo pode estar transmitindo.
Saúde mental
O impacto de ter um ente querido que esteja enfrentando um câncer já é grande, quando há a necessidade de se envolver nos cuidados diários e, consequentemente, acompanhar o desenvolvimento da doença e tratamento, essa questão se torna ainda mais delicada. Por esse motivo, é preciso que o cuidador busque algum tipo de suporte emocional seja através do acompanhamento individual de um psicólogo ou grupos de apoio de familiares – muitas ONGs associadas à FEMAMA disponibilizam esse tipo de atendimento gratuitamente.
Além disso, é preciso que o cuidador encontre um tempo para praticar algum hobby e sair com os amigos. É importante também que nesses momentos evite-se que a conversa gire em torno do paciente, é preciso que a cabeça seja arejada com amenidades e outros assuntos.
Fonte: https://www.femama.org.br/2018/br/noticia/quem-cuida-do-cuidador-evitando-o-desgaste-fisico-e-emocional-dos-cuidadores-de-pacientes acesso em 26.11.18 às 18:03 hs

COMO CADA UM ENCARA O TRATAMENTO DO CÂNCER

Interessante fazer esse retrospecto agora. O momento do diagnóstico para algumas pessoas é um momento em que há desespero, para outros, raiva, revolta e alguns dizem sentir indiferença.
Para mim foi um grande choque pelo medo que sentia da doença. Me senti num beco sem saída, ou melhor sabia que teria que enfrentar mas, estava sentindo muito medo do tratamento. Porque na verdade meu grande pavor não era exatamente o diagnóstico de câncer mas, a sensação de estar lutando contra um inimigo muito maior que eu.
Se as informações que você tem sobre o assunto são mais corretas, ótimo! Mas, se são fruto de experiências negativas, preconceitos, então estamos diante de um fermento a mais para o sofrer. E vamos tentar raciocinar! Nem todo mundo é racional! Quem é mais emotivo, mais sensível, nesses momentos de situações difíceis e inesperadas fica em desvantagem. É aí que se faz necessário o apoio profissional de um psicólogo, de amigos, familiares, de pessoas que possam te dar algum amparo, alguma segurança.
Mas nem sempre a gente encontra pessoas assim. Se ao nosso redor estão pessoas que se apavoram, pronto; você ou fica mais desestabilizado ou reage e tira forças do vazio, para poder sustentar os que estão ao seu redor.
Mas é claro que existem pessoas que reagem muito bem e passam essa prieira fase com uma certa calma.
É que cada pessoa reage de forma diferente.
 Mas analisando friamente, para muitos de nós, um diagnóstico e tratamento de câncer implica em muitas mudanças: eu precisei me afastar do trabalho, e eu gostava demais do meu ambiente profissional. Senti muita falta. A minha rotina passou a ser exames, clínicas, consultórios, nada dos locais que eu frequentava antes. Veio a cirurgia, depois a quimioterapia e a mudança no corpo, na aparência. Algumas pessoas se arrumam, se enfeitam,se produzem. Outras não se animam para tal. Mas a mudança na aparência é inegável. E é preciso aceitar! São aprendizados!
O estado emocional ajuda ou atrapalha. Os pensamentos, as atitudes podem contribuir  para a recuperação, ou não! E não podemos esquecer que nesse momento outros fatores interferem, inclusive o financeiro. As despesas aumentam e é preciso ter foco: pensar no que é essencial para aquele momento. Nesse contexto ter uma fé é muito importante. Nos fortalece e faz seguir com mais leveza nesse desafio.
É preciso afastar-se de problemas menores. notícias desnecessárias, pensamentos negativos e programas ruins. Há que se buscar uma diversão, uma alegria, uma doçura em meio as amarguras.
É um grande desafio nessa fase buscar e achar a serenidade. Poupar o corpo para que possa se fortalecer para ajudar no caminho da cura.
Para mim foi a época de resgate de alegrias antigas, de atividades de outrora esquecidas e que eram muito agradáveis. Afastar-se de pessoas negativas é muito importante, afinal precisamos do bem, da paz...
Quando tudo terminou, mal pude acreditar! Foram tantos dias diferentes, que já não poderia ser a mesma pessoa de antes. Tinha aprendido muitas lições sobre o que realmente era importante, urgente e prioritário. Tudo novo. Foi como se uma nova vida estivesse começando.
É hora de correr para o abraço! Obrigada vida!

Sueli Dias

As emoções como causa de adoecimento

Viver com saúde depende de como o indivíduo lida com o seu corpo (a alimentação, a prática de exercícios, o espaço adequado para o lazer, para o trabalho e para o repouso), com sua mente (suas emoções) e com o meio ambiente.
O corpo adoece quando perde o poder de se adaptar ao meio externo, quando as agressões do dia a dia superam seus mecanismos de defesa, levando ao desequilíbrio. Dentro do pensamento chinês e da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a doença é uma manifestação de desequilíbrio das energias Yin e Yang do corpo, e a Acupuntura seria uma forma de recuperar a harmonia perdida.
Esse desequilíbrio pode ser causado por vários fatores. As causas de doença então são didaticamente classificadas em três grupos: as doenças de origem externa (fatores climáticos), as doenças de origem interna, causadas pelas emoções excessivas ou persistentes, e um terceiro grupo de doenças chamadas nem internas nem externas, que inclui os traumatismos, os maus hábitos de vida, distúrbios da dieta, entre outros.
Vamos tratar aqui dos fatores internos de adoecimento. Os fatores internos são talvez os mais importantes segundo a MTC. Também são conhecidos como fatores emocionais, pois se referem aos efeitos nocivos das emoções excessivas sobre os órgãos.
As emoções em si não são causadoras de doenças, pois são inerentes à natureza humana. É normal que as pessoas sintam uma variedade de emoções em diferentes circunstâncias, como também é normal que cada pessoa desenvolva mecanismos de defesa e compensação para reagir a essas emoções. Porém , quando as emoções são prolongadas, intensas, reprimidas ou não admitidas, afetam o equilíbrio interno do indivíduo, levando a uma alteração do fluxo de energia, gerando doenças. A doença não surge de uma hora para outra; é fruto de uma sucessão de experiências estressantes acompanhadas por uma fragilidade do mecanismo de proteção.
Lourdes Soares - Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ em 1986 ⦁ Especialização em Acupuntura Médica concluída no Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro – IARJ em 2002 ⦁ Título de Especialista em Acupuntura conferido pela AMB e pelo CMBA em 2008 ⦁ Prática clínica em acupuntura em consultório desde 2003 ⦁ Atende em: Rua do Rosário 151/904 - Centro - Rio de Janeiro; Tels: 25085613 / 39014342
Fonte: https://pebmed.com.br/as-emocoes-como-causa-de-adoecimento/ acesso em 26.11.18