quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mostra reúne histórias de luta contra câncer

Não ter medo de compartilhar as suas experiências mais íntimas e de enfrentar o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo. Essa união de coragem e superação marca a exposição fotográfica ‘De Peito Aberto’, que já circulou por diversas cidades brasileiras e agora chega pela primeira vez ao Norte do país. A exposição estará em cartaz em Belém a partir de amanhã e segue em cartaz até 10 de março, na praça central do shopping Pátio Belém.

‘De Peito Aberto’ conta em 34 painéis a história de luta de dezenas de mulheres do Brasil, Estados Unidos e Europa, entre 18 e 70 anos, que enfrentaram ou enfrentam o câncer de mama. O projeto foi idealizado e é coordenado pela jornalista e escritora Vera Golik e pelo fotógrafo e sociólogo Hugo Lenzi, esposo de Vera. Surgiu depois de eles vivenciarem, em um curto espaço de tempo, três casos de câncer na família. "Em 2000, na mesma semana, soubemos que minha irmã Andrea e meu irmão Peter estavam com câncer. Minha mãe, Dagmar, também recebeu o diagnóstico de câncer alguns meses depois”, conta Vera.

Neste momento difícil os autores foram além de sua dores e começaram a pensar uma forma de sensibilizar e ajudar tantas outras pessoas que passam ou passariam pelo problema e viram na arte uma poderosa arma contra os estereótipos, apresentando o universo feminino sob uma perspectiva mais humana e sensível. Vera, que traz no currículo trabalhos em revistas que são referência em beleza feminina, como ‘Vogue’, ‘Elle’ e ‘Nova’, também viu no projeto uma forma de sensibilizar as mulheres a valorizar um outro tipo de beleza, mais real e bem longe do que ditam os padrões estéticos.

A mostra aporta em Belém sob a coordenação da médica Consuelo Oliveira e do publicitário e jornalista Ronaldo Penna. "Como integrante do Comitê Estadual da Atenção a Saúde da Mulher, a ideia é fortalecer as estratégias de enfrentamento tanto no Estado quanto no município, ganhar mais adeptos na luta pela prevenção e pelos direitos de quem recebe o diagnóstico e merece um tratamento digno”, diz Consuelo. 

Fonte: Diário do Pará 

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