sábado, 29 de dezembro de 2012

cupins emocionais


CUPINS EMOCIONAIS




Deixar para resolver os problemas "algum dia, quando as coisas melhorarem", é como deixar a casa à mercê de cupins: um dia, o teto irá cair sobre sua cabeça e isso o deixará tão atordoado que você será obrigado a tomar uma providência drástica. 

Nosso corpo vive e armazena em suas células, toda a história de nossas angústias e desacertos emocionais. Portanto, é de se esperar que em algum momento de nossa "saudável" vida, ele comece a apresentar dessaranjos energéticos, por conta de toda desarmonia que foi se instalando, de mansinho, com a nossa complacente e silenciosa permissão. 

Quando não sintonizamos nossas necessidades emocionais, por falta de prática ou por medo de se deparar com feridas, nosso corpo inventa um jeito próprio de nos alertar de que algo não vai bem. 

Rosana, 38 anos, há alguns anos, vivia o fim de um relacionamento. Para não encarar o assunto de frente, trabalhava 18 horas por dia, em ritmo frenético. Suas refeições eram rápidas e de péssima qualidade. Comia em quinze minutos para poder ir à academia, ainda na hora do almoço. 

Durante o dia, a cabeça era um turbilhão que não parava de doer, os nervos, à flor da pele. À noite, só dormia com remédio. Como estava muito estressada, fumava "para relaxar". Porque estava infeliz e ansiosa, comia bolos e doces. Um belo dia, Rosana acordou com o rosto paralisado: "por que foi acontecer isso comigo, justamente agora"? , perguntava-se. 

O que Rosana demorou para descobrir é que um ano antes, seu corpo já havia dado sinais claros de alarme, como cansaço e irritação excessivos, insônia, enxaqueca, ansiedade, compulsão por comida e remédios para dormir, mas ela não conseguia "ouvir", porque estava ocupada demais tentando distrair a angústia da inevitável separação. 

Aí, os ‘cupins emocionais" apareceram e fizeram o trabalho. Foi preciso Rosana paralisar para perceber que tinha acelerado na direção errada.

Se você possui sintoma ou doença crônica, é hora de investigar o que não vai bem na alma. Com os florais, a energia da saúde pode circular novamente. Somente através do reconhecimento do que dói na alma é que temos oportunidade de harmonizar o corpo que dói, antes que ele desabe de vez.
http://www.portalvivabem.com.br/vivaBem/info.asp?artigo=81-23&materia=Artigos

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