quarta-feira, 31 de julho de 2013

Histórico familiar amplia chances de desenvolver câncer de próstata

Ligada ao sistema reprodutor masculino, a próstata é uma glândula localizada na base da bexiga, onde é constituído parte do líquido seminal. Os tumores na próstata podem se desenvolver de duas formas. Alguns crescem rapidamente e se espalham pelo corpo, podendo levar à morte. A maioria, porém, demora cerca de 15 anos para atingir um centímetro, e entre oito e dez anos para apresentar sintomas. "Muitos portadores de câncer de próstata não chegam a tomar conhecimento da doença, convivem com ela sem que haja prejuízos perceptíveis, chegando à morte por outros motivos”, explica o oncologista Amândio Soares.

Fatores podem favorecer o desenvolvimento do câncer de próstata, segundo o médico. O histórico familiar de câncer de próstata amplia as chances de o indivíduo desenvolver a doença. Sabe-se também que homens com problemas hormonais, que não produzem testosterona têm menos chances de desenvolver o câncer. "A testosterona não causa o aparecimento do câncer, mas promove o crescimento do tumor em homens já portadores da doença”, alerta Soares. Estudos apontam ainda que alimentação rica em gordura animal e pobre em verduras, vegetais e frutas, está relacionada a maiores chances de incidência do câncer de próstata.

Idade avançada, geralmente a partir dos 40 ou 50 anos, sedentarismo e excesso de peso também são fatores de risco. Por fim, a incidência desse tipo de câncer varia de acordo com a localização geográfica. "Alguns países apresentam maiores taxas de incidência que outros. Os países escandinavos, por exemplo, apresentam altíssimas taxas da doença, enquanto o Brasil apresenta média incidência”, completa o oncologista.

O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver cirurgia, radioterapia, uso de hormônios ou quimioterapia. A escolha do tratamento ideal é feita dependendo do estágio da doença e das características de cada paciente. Se o câncer de próstata é diagnosticado em estágios iniciais, a cirurgia é uma das opções terapêuticas, assim como a radioterapia e a braquiterapia.

Fonte: JM Online (oncoguia)

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