quarta-feira, 31 de julho de 2013

II Simpósio Internacional de Câncer de Cabeça e Pescoço

Evento nos dias 02 e 03 de agosto terá presença dos principais especialistas nacionais e internacionais, bem como a elaboração de um consenso multidisciplinar sobre o tratamento das diversas manifestações da doença.
Os avanços no tratamento multidisciplinar do câncer de cabeça e pescoço serão a tônica do II Simpósio Internacional sobre a doença, coordenado pelo chefe do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fernando Cotait Maluf, e pelo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, José Roberto Vasconcelos Podestá. O evento, nos dias 02 e 03 de agosto, vai reunir mais de 30 especialistas do Brasil e do mundo para discutir novas estratégias de tratamento da doença.
"Tivemos importantes avanços nos últimos anos no que se refere aos resultados preliminares de drogas promissoras para câncer de cabeça e pescoço e tireoide, melhor entendimento da biologia molecular desses tumores, dados mais consistentes de drogas inteligentes e não quimioterápicas na doença localizada e avançada, como os anticorpos monoclonais, além do desenvolvimento de cirurgias menos agressivas como opção terapêutica”, cometa o Dr. Fernando Maluf.
O papel do HPV (Papilomas Vírus Humano, que apesar de ser um fator de risco nos tumores de orofaringe, está relacionado a um prognóstico melhor e necessita, geralmente, de tratamentos menos intensivos e tóxicos, também será tema de discussão.
Além dos convidados nacionais, especialistas de outros países também estarão presentes: o belga Jan Vermorken, uma das maiores autoridades mundiais em drogas novas para câncer de cabeça e pescoço avançado; Jatin Shah, Professor de Cirurgia na Weil Medical College of Cornell University e o mais renomado cirurgião de cabeça e pescoço do mundo pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center de NY; David M. Brizel, radioterapeuta e Professor do Departamento Oncologia da Duke University Cancer Institute; e Raúl Eduardo Giglio, médico do Departamento de Oncologia Clinica e Chefe da Seção de Oncologia clínica de Câncer de Cabeça e Pescoço do Instituto de Oncología Ángel H. Roffo da University of Buenos Aires.
No total, são esperados 500 médicos participantes nos dois dias de evento, que conta com o apoio da Merck Serono, divisão de produtos biotecnológicos da alemã Merck.

Discussões
O primeiro dia do encontro vai destacar os novos métodos de imagem com o PET scan, para detectar doença de menor volume que não tenha sido visualizada pela tomografia e ressonância, a fim de melhorar o planejamento do tratamento; os novos métodos de imagem, também com o PET scan, para delinear se após um tratamento com preservação de órgão é necessário algum tratamento adicional; a incidência do HPV e como ele influencia no desenvolvimento do câncer de cavidade oral e orofaringe; e os novos protocolos de preservação de órgão que evitem a cirurgia mutilante e tenham a capacidade de curar os pacientes.
No dia seguinte, o foco será no papel da conjunção de modalidades medicamentosas - como a quimioterapia e os anticorpos monoclonais; e os resultados preliminares de novos agentes para o tratamento da doença avançada que atacam pontos específicos do tumor.
O câncer de cabeça e pescoço atinge, em geral, pessoas acima dos 50 anos. Os sintomas de apresentação variam de acordo com o local do tumor primário. As queixas mais comuns são úlceras mucosas de difícil cicatrização, dor ou dificuldade para deglutir, rouquidão e nodulações no pescoço. O diagnóstico mais comum é na cavidade oral (corresponde a um terço do total dos casos); em seguida, vêm os tumores de laringe e orofaringe.

Consenso
À exemplo de 2012, neste ano também será realizado um consenso multidisplinar sobre o câncer de cabeça e pescoço com mais de 30 médicos, a ser coordenado pelo Dr. Fernando Maluf, Dr. Jatin Shah, Dr. Davis Brizel e Dr. Jan Vermorken sobre os seguintes temas:
  • Quais exames devem ser solicitados quando o paciente apresenta o diagnóstico do câncer de cabeça e pescoço?
  • Qual deve ser o tratamento para os tumores precoces de laringe?
  • Qual deve ser o tratamento para os tumores localmente avançados de laringe, hipofaringe, orofaringe e cavidade oral?
"O objetivo é que o documento com recomendações para o tratamento multidisciplinar da doença em fase precoce e avançada seja uma medida aplicável para profissionais do meio de saúde utilizarem no dia a dia do combate ao câncer”, avalia Maluf.
O II Simpósio de Câncer de Cabeça e Pescoço será realizado Hilton São Paulo Morumbi Hotel. Para mais informações, acesse: http://www.rvmais.com.br/simposiocabecaepescoco/index.php

II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço
Data: 02 e 03 de agosto de 2013
Horários: Sexta-feira, das 8h às 18h / sábado, das 8h às 12h
Local: Hilton São Paulo Morumbi Hotel
End.: Avenida das Nações Unidas, 12901 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Perfis dos convidados internacionais
Jan Vermorken (BÉLGICA)
• Editor-chefe da revista Annals of Oncology, professor de Oncologia e chefe do Departamento de Oncologia Médica do Hospital Universitário da Universidade de Antuérpia (Bélgica). Recebeu o prêmio ESMO (European Society for Medical Oncology) em 2007.    
Jatin Shah (EUA)
• Professor de Cirurgia na Weil Medical College of Cornell University e chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço. Líder da equipe de Gestão de Doenças da Cabeça e Pescoço e detentor do Elliott President W. Strong em Cabeça e Pescoço da Oncologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York.    
David M. Brizel (EUA)
•  Professor do Departamento Oncologia da Duke University Cancer Institute, Durham, NC (EUA). Professor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Duke University Cancer Institute, Durham, NC (EUA).
Raúl Eduardo Giglio (Argentina)
•  Médico do Departamento de Oncologia Clinica e Chefe da Seção de Oncologia clinica de Câncer de Cabeça e Pescoço do Instituto de Oncología Ángel H. Roffo da University of Buenos Aires. Fellow em Oncologia Clínica no Hospital Privado de Oncología
Informações sobre câncer de cabeça e pescoço
O termo ‘câncer de cabeça e pescoço’ refere-se às várias neoplasias localizadas no trato aerodigestivo superior que inclui regiões como cavidade oral, nasofaringe, orofaringe, hipofaringe e laringe. Os tumores são muito diferentes em cada região afetada, assim como seus prognósticos. Os diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço encontram-se na sétima posição no ranking de cânceres mais frequentes no mundo, com cerca de 650 mil novos casos por ano. O câncer de laringe é o mais comum entre os tumores de cabeça e pescoço e apresenta cerca de 150 mil novos casos por ano no mundo. O de cavidade oral cerca de 250 mil novos casos. No Brasil, as estimativas para 2012, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são de 6 mil novos casos de câncer de laringe e aproximadamente 13 mil novos casos para câncer de cavidade oral.
A Merck
A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.
Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. Em 2012, a receita total cresceu 8,7% para €11,2 bilhões, e as vendas aumentaram 8,4% para €10,741 bilhões, refletindo crescimento orgânico de 4,5% em relação a 2011.
A Merck atua no Brasil desde 1923 - há 90 anos - e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.
A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição e Genéricos – eProdutos de Consumo (Consumer HealthCare). Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.
A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir tanto com a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – como proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidade.
Fonte: WN&P Comunicação
in www.oncoguia.org.br

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