segunda-feira, 25 de março de 2013

Apesar do esforço, praticar exercícios é fundamental no combate à depressão

De 2009 em diante, medo, tristeza e, principalmente, muita dor seguiram a servidora pública aposentada Darlene Barbosa, 51 anos. Vítima de dor crônica, ela enfrentou algumas hérnias há três anos, e as dores que sentia ficaram mais intensas quando, em setembro de 2011, ela descobriu que tinha neuralgia do trigêmeo, uma inflamação dos nervos da cabeça que provoca dor fulminante. De tão forte, o quadro é associado a casos de suicídio desde que foi descoberto por médicos. "Eu não dormia. Quando dormia, dormia pouco. Depois, acordava cansada, porque sentia dor. É uma situação muito delicada, muito sofrida", lembra.

Do primeiro dia da dor até se considerar curada, em janeiro deste ano, Darlene fez questão de continuar se exercitando. "Assim como beber água e me alimentar, o exercício é fundamental. Tenho essa rotina desde a infância”, conta. Nem sempre, entretanto, ela conseguiu ir à academia participar da aula de hidroginástica. Por causa da dor e dos medicamentos, a aposentada não conseguia andar, comer ou beber água. "Cheguei aos 48kg, sendo que o meu normal são 53kg. Era uma depressão profunda". Assim que saiu da cadeira de rodas, contudo, voltou à malhação.

Fonte: Correio Braziliense 

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